SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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Resultados da Pesquisa

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    Seleção de progênies de café visando resistência à ferrugem do cafeeiro
    (2003) Matiello, José Braz; Almeida, Saulo Roque de; Silva, M. B. da; Ferreira, Roque de A.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O programa de melhoramento genético do cafeeiro visando a obtenção de cultivares com resistência à ferrugem alaranjada do cafeeiro iniciado na década de 1970 pelo então IBC, tem tido continuidade por técnicos do MAPA/Funprocafé. Este programa conta com uma rede de ensaios instalados nas principais regiões cafeeiras dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia, visando a seleção de cultivares de café arábica resistentes à ferrugem. Os ensaios de comportamento avaliam aproximadamente duas centenas de progênies derivadas de híbridos resistentes à ferrugem e incluem também a avaliação de cultivares oriundas de outras instituições de pesquisa, principalmente do IAC. Os resultados obtidos até o momento propiciaram a obtenção de cultivares com alto potencial produtivo e resistência à ferrugem, dando origem em 2000, ao registro das cultivares Catucaí, IBC Palma I, IBC Palma II, Sabiá, Acauã, Canário, Eparrey, e Siriema junto ao SNPC - MAPA. Estas cultivares apresentam potencial produtivo semelhante às melhores variedades comer-ciais usadas como padrão, além de apresentarem características específicas em relação ao porte, época de maturação de frutos, tamanho de semente, resistência a nematóides, resistência a seca e resistência a doen-ças, que as credenciam para utilização em diversas regiões cafeeiras. Os trabalhos de melhoramento têm continuidade com a instalação anual de novos ensaios com as progênies superiores, a fim de estudar o compor-tamento em diferentes regiões cafeeiras e com o plantio de campos de produção de sementes e unidades de demonstração em nível de produtor rural.
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    Melhoramento de café arábica visando a obtenção de plantas com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem
    (2003) Almeida, Saulo Roque de; Matiello, José Braz; Silva, M. B. da; Ferreira, Roque de A.; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Dentre os principais problemas fitossanitários da cultura de café no Brasil, destacam-se a ferrugem alaranjada (Hemileia vastatrix Berk et Br) e o bicho-mineiro (Leucopetera coffeella), por causarem grande redução na produtividade das lavouras. A principal forma de controle do bicho-mineiro e da ferrugem do cafeeiro tem sido através da aplicação de pesticidas químicos, os quais, além de onerarem o custo de produção, apresentam risco de contaminação ambiental. Alternativamente ao controle químico, a utilização de variedades resistentes a pragas e doenças representa uma forma de controle mais econômica e sem risco de poluição ambiental. Atualmente, diversas variedades de café arábica resistentes à ferrugem estão disponíveis para agricultores. Todavia, ainda não existem variedades de café arábica resistentes ao bicho-mineiro. Este trabalho visa o desenvolvimento de variedades de café com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem alaranjada do cafeeiro. Como fonte de resistência ao bicho-mineiro foi utilizado um híbrido entre C. arabica e C. racemosa, obtido pelo IAC. Catimor e Catucaí foram utilizados para a obtenção de resistência à ferrugem. Os trabalhos tiveram início na década de 1980 por pesquisadores do então IBC, e atualmente têm continuidade no MAPA/ Procafé. Dezenas de progênies com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem tem sido avaliadas e selecionadas em diversos ensaios nas regiões de Varginha, Patrocínio, Coramandel e Manhuaçu, no Estado de Minas Gerais. As melhores progênies apresentam alta resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem, boa produtividade, bom vigor, uniformidade de maturação de frutos, alta percentagem de frutos do tipo chato e baixa percentagem de sementes do tipo moca e concha e de frutos sem sementes (frutos chochos). Algumas progênies ainda estão segregando para resistência ao bicho-mineiro e outras características de interesse agronômico e serão submetidas a mais ciclos de autofecundação e seleção. Paralelamente à multiplicação por via sexual, as melhores plantas estão sendo multiplicadas por propagação vegetativa (estaquia), a fim de iniciar ensaios de competição em diversas regiões cafeeiras. A resistência ao bicho-mineiro também está sendo transferida para a cultivar Catucaí através de um programa de retrocruzamentos.