SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Comportamento estomático de Coffea canephora em condições de cerrado
    (Embrapa Café, 2019-10) Matos, Nagla Maria Sampaio de; Pereira, Fernanda Aparecida Castro; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Rodrigues, Gustavo Costa; Veiga, Adriano Delly; Marraccini, Pierre; Bartholo, Gabriel Ferreira
    Objetivou-se com o presente estudo, analisar o comportamento estomático ao longo do dia de genótipos de Coffea canephora após o período de suspensão hídrica imposto no sistema de irrigação do Cerrado. Avaliou-se no ano de 2017 genótipos existentes no Banco Ativo de Germoplasma localizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados), Planaltina-DF. Foram utilizados seis genótipos da espécie Coffea canephora, sendo 4 indivíduos selecionados de uma população de melhoramento da Embrapa Cerrados (8, 114, 30 e 125) e dois clones com características contrastantes de tolerância à seca (14 – tolerante e 22 - sensível) (FERRÃO et al., 1999). O plantio foi realizado em linhas, por material, utilizando um espaçamento de 3,7 x 1,0 m em sistema irrigado por pivô central, com manejo de suspensão da irrigação durante a estação seca, para sincronizar o desenvolvimento dos botões florais garantindo alta produtividade e qualidade do café. A irrigação foi suspensa por um período de 64 dias (26 de junho a 28 de agosto). A avaliação da condutância estomática foliar (CE-μmol m -2 s -1 ) foi realizada utilizando-se o porômetro (SC- 1, Decagon Devises), na face abaxial das folhas, em diferentes horários de avaliação ao longo do dia (8:30, 10:30, 12:30, 14:30 e 16:30). O potencial hídrico Ψw (MPa) foliar, foi medido no período antemanhã, com uma bomba de pressão tipo Scholander (PMS Instruments Plant Moisture - Modelo 1000). As medições foram realizadas no final do período de suspensão hídrica. Os menores valores médios de potencial hídrico apresentado pelos genótipos 30 e 22, podem indicar que os mesmos, acionaram um mecanismo de defesa de fechamento estomático para reduzir a perda de água durante esse período de estresse, mantendo os menores valores de condutância estomática ao longo do dia quando comparado aos demais. Já os maiores valores de condutância estomática observados nos genótipos 8, 14, 114, e 125 estão possivelmente associados aos maiores valores médios de potencial hídrico foliar quando comparado ao 22 e 30. Conclui-se com o presente estudo que a condutância estomática do primeiro horário da manhã está associada ao potencial hídrico foliar dos genótipos avaliados. As oscilações de condutância estomática observadas ao longo do dia são possivelmente associadas ao efeito do potencial hídrico aliado às variáveis climáticas. Diferentes estratégias de adaptação ao déficit hídrico imposto são observadas devido à variabilidade genética dos materiais avaliados.
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    Vasos condutores de cafeeiros submetidos a diferentes técnicas agronômicas
    (Embrapa Café, 2019-10) Martins, Thayla Froes Rodrigues; Castanheira, Dalyse Toledo; Guimarães, Rubens José; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Cintra, Pedro José Nascimento; Matos, Nagla Maria Sampaio de
    Devido a grande importância econômica e social da cultura do café no Brasil, diferentes técnicas agronômicas vêm sendo estudadas a fim de aumentar a produção sustentável do cafeeiro. O manejo inadequado da cultura pode ocasionar perdas significativas na produção e qualidade do café, principalmente, sob condições ambientais adversas, sendo necessária a busca por alternativas que proporcione maior eficiência do sistema de produção. Nesse contexto a anatomia foliar pode ser uma importante ferramenta para o estudo das respostas das plantas aos diferentes ambientes produtivos. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar as características relacionadas aos vasos condutores de cafeeiros submetidos a técnicas agronômicas tradicionais e inovadoras que contribuam para maior armazenamento de água no solo. O experimento foi conduzido em campo, em esquema fatorial 3x2x5, sendo três manejos de cobertura do solo (filme de polietileno, braquiária e solo exposto), dois tipos de fertilizantes (convencional e fertilizante de liberação controlada) e cinco condicionadores de solo (casca de café, gesso agrícola, polímero hidrorretentor, composto orgânico e testemunha). Para o presente estudo não foram considerados os condicionadores de solo. As avaliações anatômicas realizadas foram área do floema (μm 2 ), área (μm 2 ) e número de vasos do xilema. De acordo com os resultados observou-se maior área do xilema em cafeeiros cultivados com o uso do filme de polietileno associado ao fertilizante de liberação controlada. Conclui-se que a área do xilema de cafeeiros se destaca, dentre as demais características avaliadas dos vasos condutores, na identificação das técnicas agronômicas que mais contribuem para maior armazenamento de água no solo. Além disso, as técnicas agronômicas mais promissoras, considerando a área do xilema, foram a utilização do filme de polietileno associado ao fertilizante de liberação controlada.
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    Diferenças nas características estomáticas de genótipos de cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Machado, Janaine Lopes; Freitas, Tainah; Viana, Mariana Thereza Rodrigues; Matos, Nagla Maria Sampaio de; Botenho, César Elias; Guimarães, Rubens José
    Objetivou-se avaliar as características estomáticas de dez genótipos de cafeeiro do Banco de Germoplasma de Minas Gerais. Os genótipos avaliados foram: Typica, Bourbon Amarelo, Mundo Novo 502-9, Maragogipe, Caturra Vermelho, Catuaí Vermelho IAC 99, Híbrido de Timor, Obatã IAC 1669-20, Tupi Amarelo e Icatu Amarelo IAC 2946. As amostras foliares foram preparadas e analisadas em microscopia óptica. As lâminas foram fotografadas e as imagens analisadas em software para análise de imagens. Foram utilizadas três folhas por genótipo em delineamento em DIC. Foram determinados o diâmetro polar dos estômatos, o diâmetro equatorial dos estômatos, a densidade estomática e a relação diâmetro polar/diâmetro equatorial dos estômatos. Houve diferença significativa entre os genótipos para o diâmetro polar dos estômatos e para a densidade estomática. Os genótipos Bourbon Amarelo, Híbrido de Timor e Obatã IAC 1669-20 destacaram-se com adaptações para condições de restrição hídrica e maior radiação por apresentar maior diâmetro polar dos estômatos, maior densidade e funcionalidade estomática.
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    Divergência genética de progênies de cafeeiro com base em características anatômicas e fisiológicas
    (Embrapa Café, 2015) Castanheira, Dalyse Toledo; Guedes, Janine Magalhães; Guimarães, Rubens José; Gama, Tamara Cubiaki Pires da; Teruel, Tiago Rezende; Matos, Nagla Maria Sampaio de; Reis, Marina Chagas
    Um programa de melhoramento genético do cafeeiro visando a uma maior tolerância às diferentes condições ambientais está sendo desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Nesse programa estão sendo utilizadas progênies de cafeeiro que possuem os grãos de maior tamanho e peso que as das cultivares tradicionais. A seleção assistida por meio da anatomia e da fisiologia vegetal tem se destacado como uma importante técnica para otimizar os trabalhos dos programas de melhoramento genético, pois variações na anatomia vegetal podem indicar características que atribuem tolerâncias às diferentes condições de cultivo, como tolerância à seca e a patógenos. O estudo da divergência genética permite o conhecimento da base genética da população, proporcionando informações que irão auxiliar no processo de seleção das progênies. Objetivou-se identificar a divergência genética entre progênies de cafeeiro a partir de características anatômicas e fisiológicas.Para as avaliações anatômicas e fisiológicas foram amostradas vinte progênies oriundas dos três tipos de grupos de procedência da população do experimento instalado na UFLA. O delineamento foi inteiramente casualizado, com dois períodos de avaliação. As progênies estudadas apresentam divergência entre elas. Características anatômicas e fisiológicas se mostraram eficientes como uma tecnologia para auxiliar a seleção de progênies de cafeeiro.
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    Manejo da adubação fosfatada e da irrigação em cafeeiros
    (Embrapa Café, 2013) Dominghetti, Anderson William; Scalco, Myriane Stella; Guimarães, Rubens José; Corrêa, Plínio Duarte; Resende, Thales Barcelos; Matos, Nagla Maria Sampaio de; Assis, Jéssica de
    A utilização da irrigação juntamente com a adubação fosfatada via fertirrigação pode contribuir com aumentos expressivos em produtividade do cafeeiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de lâminas diferenciadas correspondentes a diferentes manejos de irrigação e doses crescentes de fósforo em características vegetativas do cafeeiro. O plantio do experimento ocorreu em janeiro de 2010 e o início dos tratamentos em novembro de 2011. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial com quatro repetições. Os tratamentos foram: (i) cinco lâminas de irrigação equivalentes às frações de 0,4; 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6 do coeficiente de cultura - Kc e (ii) quatro níveis de adubação fosfatada, sendo zero (aplicação somente no plantio), 80, 240 e 720 kg ha-1 de P2O5 por ano. Houve efeito significativo das lâminas na dose de 720 kg ha-1 para altura, sendo a altura máxima de 172 cm na fração do Kc de 1,1 e para diâmetro de copa, sendo o valor máximo de 196 cm na fração de 1,0 do Kc. Na variável comprimento dos ramos plagiotrópicos foi verificado um efeito linear das lâminas na dose de 240 kg ha-1 de P2O5, sendo que ocorre diminuição no comprimento dos ramos à medida que se aumentam as lâminas de irrigação nessa dose. Houve efeito significativo de doses para diâmetro de caule nas plantas, ocorrendo efeito quadrático para essa variável, sendo que a dose de 343,5 kg ha-1 de P2O5, proporcionou o diâmetro máximo foi de 5,31cm.