SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Avaliação de cultivares de Coffea arabica L. através da classificação por peneira
    (2003) Lopes, Luciana Maria Vieira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Mendonça, José Marcos Angélico de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As pesquisas relacionadas ao melhoramento genético do cafeeiro, objetivando desenvolver cultivares com características vegetativas e produtivas adaptadas às condições climáticas e ao ataque evolutivo de pragas e doenças, vêm alcançando êxito em tais objetivos. É conhecido que materiais resistentes e com grande vigor são utilizados em cruzamentos para a obtenção destes cultivares. Contudo, a contribuição destas táticas para a melhoria da qualidade do café produzido tem sido pouco estudada. Classificações simples como a medida do tamanho dos grãos realizada através de peneiras, são capazes de indicar o potencial produtivo dos cultivares e é critério importante na comercialização do café, considerando a necessidade de homogeneização dos grãos para o sucesso na etapa de torração dos mesmos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo proceder à classificação por peneira dos grãos de 16 cultivares de café Coffea arabica L., provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG. Os frutos colhidos dos cultivares de Acaiá, Acauã, Bourbon Amarelo, Canário, Catuaí amarelo e C. vermelho, Catucaí amarelo e C. vermelho, Icatu amarelo e I. vermelho, Mundo Novo, Palma, Rubi, Sabiá 398, Siriema e Topázio, da safra 2002, foram transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós Colheita do Café, da UFLA, onde foram lavados, descascados e secos em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 o C. A classificação considerou as peneiras de crivos redondos numeradas de 19 a 14 para os grãos chatos e as de crivos alongados de 13 a 10 para os grãos mocas. Os dados obtidos e convertidos para porcentual (%) foram avaliados pelo Software Estat, pelo Teste de Tukey a 5% de significância. O delineamento utilizado foi o DIC em esquema fatorial avaliando os dados em grupos. Constituiu o Grupo I o fatorial 5 x 16 (peneiras de grão chato n os 19 a 15 x cultivares); Grupo II fatorial 4 X 16 (peneiras de grão moca x cultivares); e Grupo III em fatorial 3 x 16 (somatório das peneiras 17 e maiores, 16 e menores e moca x cultivares). Os resultados demonstraram que todas as interações estudadas foram significativas, tendo sido observado uma tendência de todas as cultivares apresentarem maior percentual de grão retido na peneira 17, embora o cv. Rubi tenha classificado a peneira 18 como a maior e os Icatu e Catuaí amarelos a 16. Os grãos moca dos cultivares foram retidos em maior quantidade na peneira 11 com exceção do Mundo Novo que classificou a maioria dos seus grãos na peneira 10. O somatório das peneiras 17, 18 e 19, foi o conjunto em que mais se enquadraram os cultivares, com exceção dos Icatu e Catuaí amarelos, Sabiá e Mundo Novo, cuja maioria dos grãos foi classificada nas peneiras 16 e menores. O cultivar Siriema foi quem apresentou maior percentual de frutos moca e o Rubi e Catucaí amarelo os menores; os demais cvs tiveram valores intermediários.