SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Avaliação química e sensorial de cafés produzidos em Cabo Verde, Minas Gerais.
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonca, José Marcos Angélico de; Sandi, Alessandra Lima Santos; Prado, Adriana de Souza; Silva, Ismael Terra; Freitas, Fernando Ferreira de; Embrapa - Café
    A severidade do processo de torração modifica a composição química dos grãos, que é a responsável pelo aroma e o sabor da bebida. O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de métodos químicos cafés cereja descascado (CD) e natural (NT) produzidos no município de Cabo Verde, Minas Gerais. No Laboratório de Bromatologia da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, foram avaliadas 8 amostras de CD e 5 de NT, finalistas no I Concurso de Qualidade da Serra do Pau D’ Alho, com dois graus de torração. Avaliou-se a acidez total, o pH, os teores de sólidos solúveis, o extrato aquoso e as notas atribuídas à prova de xícara, por provadores profissionais. Os dados foram submetidos ao Teste de Scott Knott ao nível de 5% de significância. Os resultados permitiram observar que as 13 amostras de café diferiram para todas as variáveis estudadas. Houve efeito da interação entre o grau de torração e os tipos de cafés estudados, exceto para os teores de extrato aquoso. Alguns cafés processados pelo método natural apresentaram valores de pH, acidez total, sólidos solúveis, extrato aquoso e notas sensoriais iguais aos dos cafés cereja descascado, que é considerado de uma maneira geral, o de melhor qualidade. Observou-se ainda que não houve correlação entre a avaliação sensorial, realizada pelo concurso e a composição química dos grãos. Concluiu-se que ambos os testes devem ser realizados, para caracterizar melhor a classificação do café.