SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    AVALIAÇÃO DE EXTRATO METANÓLICO DE PLANTAS NO CONTROLE DO ÁCARO-VERMELHO DO CAFEEIRO
    (2009) Reis, Paulo Rebelles; Carvalho, Thaiana Mansur Botelho de; Oliveira, Denilson Ferreira de; Carvalho, Geraldo Andrade; Embrapa - Café
    O ácaro-vermelho do cafeeiro, Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), já foi referido como a segunda praga em importância para o cafeeiro Conillon, no estado do Espírito Santo, considerado mais sensível ao ácaro que o Arábica. A aplicação de pesticidas sintéticos no seu controle pode provocar impactos negativos ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de tais produtos, surgem outros menos impactantes, como por exemplo, extratos de plantas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de extratos de plantas coletados na região Sul de Minas sobre a mortalidade do ácaro O. ilicis. Os experimentos foram conduzidos em arenas de folhas de cafeeiro destacadas e mantidas sob condições de 25 ± 2°C, UR 70 ± 10% e fotofase de 14h. Foram testados 79 extratos, com quatro repetições de dez fêmeas adultas. A aplicação dos produtos em todos os testes foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol2, com um volume médio de aplicação de 1,5±0,5 mg/cm2 de superfície. Com os extratos vegetais mais promissores, selecionados em ensaios preliminares, foram realizados testes de efeitos ovicida, tópico, residual e de diferentes concentrações. Os extratos de Annona squamosa L., Calendula officinalis L., Coffea arabica L., Ricinus communis L., Ginkgo biloba L. e Nepeta cataria (L.) Catnip. causaram uma maior mortalidade no teste de efeito residual em comparação ao de efeito tópico, e não apresentaram efeito ovicida para O. ilicis. Os resultados obtidos mostram que o extrato de A. squamosa foi o mais tóxico a O. ilicis nos diferentes testes realizados.
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    Efeitos de extratos vegetais sobre a motilidade, mortalidade e patogenicidade de Meloidogyne exigua
    (2001) Amaral, Daniel Rufino; Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Carvalho, Douglas Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A perda anual brasileira causada por fitonematóides na produção de café é da ordem de R$ 1 bilhão, o que indica uma considerável necessidade de desenvolvimento de métodos mais eficientes para o controle desses fitoparasitas nos cafezais brasileiros. Para isso, uma possibilidade promissora consiste no emprego de produtos de origem vegetal, menos tóxicos ao homem e meio ambiente. Assim, buscou-se neste trabalho identificar extratos vegetais com atividades tóxicas a Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros. Foram preparados extratos metanólicos de 12 diferentes espécies vegetais para serem submetidos a testes in vitro de motilidade e mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. Os melhores resultados foram obtidos com o extrato de Allium cepa. Este extrato também foi empregado em teste in vivo com mudas de café inoculadas com ovos de M. exigua. O referido extrato acarretou considerável redução no número de galhas, sem qualquer efeito fitotóxico sobre as mudas. Após concentração do extrato de A. cepa sob vácuo, obteve-se resíduo que foi submetido a partição líquido-líquido e lavagens com solventes de diferentes polaridades, para dar origem a diferentes frações. As frações foram submetidas aos testes in vitro com J2, o que permitiu verificar que, aparentemente, essa atividade se deve à presença de duas ou mais substâncias de alta polaridade, tóxicas ao referido nematóide.
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    Filtrados fúngicos com ação tóxica sobre Meloidogyne exigua
    (2001) Oliveira, Denilson Ferreira de; Campos, Vicente Paulo; Amaral, Daniel Rufino; Silva, Geraldo Humberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os fitonematóides representam um dos maiores problemas fitossanitários para a cultura do café no Brasil, o que torna consideravelmente alta a demanda por novas metodologias de controle desses fitoparasitas nos cafezais. Uma possibilidade promissora para satisfazer essa necessidade consiste no uso de fungos produtores de substâncias tóxicas a fitonematóides. Assim, para identificar aqueles com potencial para serem empregados no controle de Meloidogyne exigua, que é um fitonematóide de ampla distribuição nos cafezais brasileiros, 17 isolados fúngicos foram cultivados em meio filtrado Czapek-Dox durante 15 dias, a 27 o C. Após filtração das misturas resultantes em papel-filtro, submeteram-se os líquidos obtidos a testes in vitro de motilidade e de mortalidade de juvenis do segundo estádio (J2) de M. exigua. A maior parte dos filtrados fúngicos avaliados teve algum efeito tóxico sobre M. exigua, sendo os melhores resultados obtidos com Paecilomyces variotii, que apresentou valores próximos de 100% tanto para J2 imóveis quanto para J2 mortos.
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    Determinação de inibidores da germinação no espermoderma de sementes de café
    (2001) Pereira, Carlos Eduardo; Pinho, Edila Vilela Resende Von; Oliveira, Denilson Ferreira de; Kikuti, Ana Lúcia Pereira; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Sementes de café apresentam germinação lenta, aumentando consequentemente o período de formação das mudas. A causa dessa germinação lenta, ainda não está elucidada. Aparentemente, a difusão de gases e água tem papel secundário comparadas ao efeito de inibidores presentes. A presente pesquisa foi desenvolvida no Setor de Sementes do Departamento de Agricultura e no Laboratório de Química da Universidade Federal de Lavras. Em uma pesquisa preliminar, utilizando sementes de alface como indicadora de inibidores e extrato aquoso de espermoderma ("película prateada"), ficou evidenciada a presença de inibidores nesse tecido. Em uma segunda etapa o extrato aquoso da película prateada foi submetido a um fracionamento, em teste in vitro. Observou-se, por meio desse teste, que a fração ativa encontrava-se na fase metanólica, a qual foi concentrada sob vácuo e eluída através de coluna de silica gel com metanol, água destilada e HCI 0,1 M. Ao ser concentrada sob vácuo, a fração ativa deu origem a um sólido branco, que se mostrou homogêneo segundo análise por cromatografia em camada fina com placas de silica gel. Por meio de análise de espectrometria de infravermelho, de massas e de ressonância magnética nuclear de 1H e de13C, atribuiu-se a tal sólido a estrutura da cafeína. Conclui-se que o espermoderma pode contribuir para a lenta germinação das sementes de café, possivelmente devido à presença de cafeína.