SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Avaliação econômica da utilização da estrutura do sistema de secagem de café em dupla aptidão-café x sericultura
    (2007) Passos, Valdimir de Jesus; Demoner, C. A.; Embrapa - Café
    O pequeno produtor, tem muita dificuldade de viabilizar a sua atividade, principalmente em função do pequeno espaço de cultivo e de sua baixa capacidade de investimento, portanto a Emater desenvolveu um trabalho visando mostrar a importância da dupla aptidão utilizando o café e sericicultura como alternativa de diversificação na utilização e otimização da estrutura de secagem de terreiro híbrido no processo produtivo de lavouras de café e de amoreira, bem como organizar um sistema de informações que permita aos técnicos, envolvidos nessas explorações e no sistema de metodologia treino & visita café, orientar os cafeicultores familiares nos ajustes necessários na condução de suas propriedades no processo de diversificação, utilizando café e exploração da criação do bicho da seda como alternativa de diversificação. Foi desenvolvido no período compreendido entre maio de 2005 e Fevereiro de 2007 por meio de acompanhamentos sistemáticos e do registro das operações realizadas em secagem do café e criação do bicho da seda na mesma estrutura de secagem do café no período subseqüente a colheita do café. A produtividade média anual nas áreas avaliadas de café e sericicultura nesse período ficou de 41scas beneficiadas/há de café e 127,76 kg de casulos por lote (criadas), num total de 12 lotes (criadas) no período. O custo total médio por criada na sericicultura foi de R$ 489,46, num total de 12 criadas e R$115,00 reais/saca de café beneficiado. A receita bruta do café foi de R$ 211,00 / saca beneficiada e na sericicultura foi de R$ 649,21 por criada. A secagem do café foi favorável tanto no aspecto de custo benefício quanto na qualidade, onde se obteve padrão de bebida Dura em70% da produção e Apenas Mole em 30% da produção
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    Avaliação econômica e financeira de lavouras cafeeiras - plantadas em sistema adensado no Paraná
    (2005) Demoner, Cilésio Abel; Sobrinho, Nelson Menoli; Passos, Valdimir de Jesus; Molin, Roberto Natal Dal; Embrapa - Café
    Este trabalho é seqüência dos resultados técnicos, econômicos e financeiro das lavouras cafeeiras desenvolvido nas dez regiões de café do Paraná, para subsídio aos produtores e técnicos envolvidos nessa atividade. Foi desenvolvido no período compreendido entre setembro/2003 e agosto/2004, por meio de acompanhamento sistemático e do registro das operações realizadas em 33 lavouras de café em produção no Estado do Paraná, com a Tecnologia do Plantio Adensado. A produtividade nas áreas avaliadas ficou entre 22,22 e 77,60 scas/ha., sendo a média de 43,13 scas beneficiadas/ha. O custo total variou entre 59,16 e 150,48 reais/sca de café, dependendo dos insumos e quantidade de mão-de-obra utilizadas. A média ficou em 109,66 reais/sca. O custo variável médio foi de 77,36 reais/sca sendo que 66,60% dos produtores ficaram com valores abaixo dessa média, sugerindo que suas lavouras são viáveis mesmo com preços inferiores aos recebidos no período do registro, embora 72% dessas propriedades produziram abaixo da produtividade média. Para os produtores com custos variáveis acima da média (R$77,36), constatou-se o uso incorreto dos fatores de produção e a baixa produtividade.
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    Efeito da arborização em cafeeiros na população de Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae)
    (2003) Passos, Valdimir de Jesus; Demoner, Cilésio Abel; Morales, Lauro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O sombreamento de cafeeiros foi prática na Bahia, e em outras regiões do nordeste brasileiro, motivado, principalmente, por resultados positivos nas áreas com ocorrências regulares de estiagens severas e tem sido sugerido como prática de sustentabilidade para a cultura. Em relação à produtividade essa prática tem encontrado posições controvertidas e, para alguns autores, o principal problema seria a condução inadequada, já que têm sido utilizados sombreamentos muito densos. Parte dos trabalhos não apresenta ganho de produtividade; outros, entretanto, registram maior produção em cafés sombreados e, embora alguns trabalhos relatem competição de algumas espécies avaliadas para sombreamento, é reconhecida certa proteção às plantas de café contra geadas, quando associadas à grevíleas. Das espécies já estudadas a grevílea é a que tem demostrado menor concorrência em cafeeiros sombreados. Além de produtividade, há que se pensar nos efeitos causados pelo sombreamento nas diferentes doenças e pragas que ocorrem na cultura. Os estudos de ecologia e comportamento da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Coleopera: Scolytidae) têm mostrado que esse inseto é favorecido pelo sombreamento. Dessa forma, estudou-se o efeito de diferentes distâncias de plantas de Grevillea robusta na ocorrência da broca-do-café. O trabalho foi conduzido no município de Cornélio Procópio em área de café Mundo Novo plantado em espaçamento de 3,5 m X 0,90 m, onde ocorrem plantas de grevílea em renque, com altura aproximada de 12 metros. O delineamento foi em blocos ao acaso com cinco repetições e seis tratamentos. Para efeito de avaliação da população da broca-do-café foram utilizadas armadilhas munidas com semioquímicos distanciadas de 3,0; 6,0; 12,0; 15,0; 24,0 e 36,0 m de plantas de G. robusta. Cada armadilha foi considerada uma repetição, sendo os insetos coletados a cada três dias, durante 90 dias. A existência de grevíleas em áreas de café proporciona a ocorrência de altas populações desse inseto, constituindo-se em refúgio para a praga. O número médio de brocas coletadas em armadilhas localizadas a 3,0 m das árvores de grevílea foi de 1.505,6, enquanto que nas armadilhas localizadas a 36,0 metros foi de 63,4, isto é, 23,7 vezes mais insetos. O número de insetos coletados foi inversamente proporcional a distância das árvores até 15 m, não havendo influência do sombreamento após essa distância. Considerando que a infestação de broca-do-café é influenciada principalmente pelos insetos sobreviventes de um ano para outro, a recomendação de sombreamento deve levar em conta a possibilidade de controle desse inseto, de forma preventiva, nas áreas próximas às árvores, diminuindo a multiplicação e a dispersão dos insetos na próxima safra.