SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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Resultados da Pesquisa

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    Microbiota endofítica em frutos de Coffea arabica L.
    (2003) Sakiyama, Cássia Camargo Harger; Paula, Evandro Marcus de; Pereira, Pollyana C.; Pitta, Otávio P. L.; Hara, André; Borges, Arnaldo Chaer; Silva, Daison Olzany; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os microrganismos estão intimamente associados a plantas, podendo colonizar os tecidos vegetais internos (microbiota endofítica) e a superfície de órgãos (microbiota epifítica). No preparo via seca do café, a fermentação ocorre na massa de frutos colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento. Embora existam vários estudos mostrando que bactérias e leveduras participam desse processo fermentativo, a microbiota endofítica, presente nos frutos de café antes da colheita, tem sido pouco caracterizada. Os objetivos do presente trabalho foram quantificar e caracterizar morfologicamente a microbiota endofítica que coloniza frutos sadios de café arábica em diferentes estádios de desenvolvimento, antes da colheita. Os frutos foram amostrados em Viçosa em intervalos de 15 dias, nos seguintes estádios de desenvolvimento: chumbinho-pequeno, chumbinho-médio, verde, verde-cana, cereja e passa. Em Serra do Salitre e em Patrocínio foi realizada apenas uma amostragem de cada localidade, dos estádios verde, verde-cana, cereja e passa. Em cada estádio foram coletados 24 frutos sadios de 12 plantas (dois frutos sadios de cada planta). Em Viçosa, o procedimento foi repetido utilizando-se outras 12 plantas da mesma lavoura. Os frutos, após esterilização superficial com etanol 70% e hipoclorito de sódio a 5%, foram triturados sob condições assépticas. O material triturado foi utilizado para quantificação e isolamento da microbiota endofítica. A determinação do número de células viáveis foi realizada pela contagem de colônias em placas, em meio R2A. Os microrganismos endofíticos foram isolados a partir das placas de cada amostragem. Uma colônia representativa de cada tipo morfológico foi transferida para nova placa de meio R2A, para obtenção de culturas puras. As características morfológicas dos isolados foram determinadas pela coloração de Gram. As populações potencialmente endofíticas encontradas nos diferentes estádios de desenvolvimento dos frutos variaram de 10 2 a 10 4 UFC/g de peso fresco do fruto, nas três localidades. Foram obtidas populações endofíticas a partir de frutos no estádio passa somente em Serra do Salitre. Em um total de 282 isolados obtidos em Viçosa, as bactérias representaram aproximadamente 84%, as leveduras 7% e os fungos filamentosos 9%. Em Serra do Salitre foram obtidos apenas isolados bacterianos (bastonetes Gram positivos e Gram negativos). Em Patrocínio, foram obtidas bactérias e leveduras, mas não fungos filamentosos. Entre os isolados bacterianos endofíticos das três localidades, os bastonetes predominaram sobre os cocos. Dentre os bastonetes, as bactérias Gram negativas foram isoladas em maior número. Todas as culturas potencialmente endofíticas foram incorporadas ao banco de germoplasma do Departamento de Microbiologia da UFV, para posterior identificação e futuros estudos biotecnológicos.
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    Quantificação e caracterização da microbiota da superfície de frutos de café (Coffea arabica L.) em Viçosa, MG durante a safra de 2000
    (2000) Sakiyama, Cássia Camargo Harger; Paula, Evandro Marcus de; Pereira, Pollyana C.; Hara, André; Silva, Daison Olzany; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Amostras de frutos de café arábica cultivar Catuaí Vermelho IAC-99, em diferentes estádios de desenvolvimento, foram coletadas com o objetivo de quantificar e caracterizar morfologicamente a microbiota da superfície. Após o processamento das amostras, determinou-se o número de células viáveis pela contagem de colônias em placas. Uma colônia representativa de cada tipo morfológico foi isolada e estocada. Um banco de culturas foi obtido, com um total de 1042 isolados, sendo 894 bactérias, 86 leveduras e 62 fungos filamentosos. Verificou-se uma sucessão de populações microbianas nos estádios de cereja e passa, com decréscimo da população de bactérias e aumento de fungos filamentosos e, especialmente, leveduras.
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    Comparação da microbiota da superfície de frutos de café (Coffea arabica L.) colhidos em duas localidades
    (2000) Paula, Evandro Marcus de; Sakiyama, Cássia Camargo Harger; Pitta, Otávio P. L.; Borges, Arnaldo Chaer; Silva, Daison Olzany; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A expressão final da qualidade da bebida do café é o resultado de um conjunto complexo de interação de fatores bióticos e abióticos, entre os quais se destaca a microbiota presente nos frutos durante os vários estádios de maturação. Este trabalho objetivou quantificar e caracterizar quanto à morfologia as populações microbianas encontradas na superfície dos frutos durante quatro estádios de desenvolvimento. As amostras de frutos de café arábica ‘Catuai Vermelho’ nos estádios verde, verde-cana, cereja e passa foram coletadas em Viçosa, MG, e Serra do Salitre, MG. Os grãos foram desinfestação individualmente para se determinar o número de células viáveis pela técnica de contagem de colônias em placas de Petri. A seguir foi feito o isolamento de microrganismos, a partir de colônias morfologicamente distintas, em cada uma das placas. Foram isolados 141 culturas a partir dos grãos amostrados em Viçosa, 85% delas sendo de bactérias, 10% de leveduras e 4% de fungos filamentosos. Diferentemente, de um total de 268 culturas provenientes dos isolados de Serra do Salitre, 94% foram bactérias, 2,5% leveduras e 3,5% fungos filamentosos. Nesta localidade, a diversidade de tipos morfológicos foi maior. Foi constatada a ocorrência da sucessão microbiana, a qual é evidente nos estádios cereja e passa. As culturas de bactérias, fungos filamentosos e leveduras provenientes das duas localidades foram incorporadas ao banco de germoplasma do Departamento de Microbiologia da UFV, para futuros estudos de biotecnológicos.