SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Potencial de predação de Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) sobre Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Phytoseiidae, Tenuipalpidae)
    (2001) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Pedro, Marçal; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O ácaro predador Amblyseius herbicolus é o segundo mais abundante em cafeeiro, após Euseius alatus DeLeon, 1966, na região de Lavras, MG, associado ao ácaro Brevipalpus phoenicis, vetor do vírus da mancha-anular. Seu potencial de predação foi estudado levando em conta a atividade predatória sobre os diversos estádios do desenvolvimento do ácaro fitófago, resposta funcional e numérica em função da densidade da presa e tabela de vida. Com o uso de bioensaios, foram oferecidos 20 ácaros B. phoenicis/arena de folha de cafeeiro (3 cm de diâmetro) para um ácaro predador, conforme a fase a ser testada, e contatou-se que as fases da presa consumidas pelas larvas do predador foram: ovo (39,3%), larva (41,7%), ninfa (32,3%) e adulta (0%); pelas ninfas foram: ovo (86,3%), larva (78,3%), ninfa (70,3%) e adulta (15%) e pelas fêmeas do predador foram: ovo (97,7%), larva (98,7%), ninfa (93,3%) e adulta (30%). Não foi constatada a presença de machos do predador, por isso não foi possível conhecer sua eficiência de predação. O estágio de fêmea adulta foi mais eficiente no consumo de todas as fases do desenvolvimento do ácaro-praga, embora a fase de ninfa também tenha apresentado boa predação. Para o estudo da resposta funcional e numérica, a presa foi oferecida nas densidades de 0,14; 0,28; 0,70; 1,4; 2,8; 4,2; 4,9; 6,3; 7,7; 9,8; 14,1; 17,6; 28,2; e 42,3 formas imaturas de B. phoenicis /cm 2 de arena, por esta fase ser preferida para predação. Foi constatado que a atividade predatória e a oviposição de A. herbicolus aumentaram em função do aumento da densidade de presa, com quase 100% de consumo na densidade de 7,7 ácaros B. phoenicis/cm 2 , e postura de 1,7 ovo/dia entre 14,1 e 42,3 presas/cm 2 . A partir da densidade de 14,1 B. phoenicis/cm 2 , o ácaro predador começou a deixar restos de sua presa, ou seja, predou parcialmente, o que pode indicar que satisfez suas exigências, ou, em função da densidade de presas, houve interferência em sua capacidade de predar. A estimativa da capacidade inata de crescimento da população do predador (rm) foi de 0,150 fêmeas/fêmea/dia; a duração média de uma geração (T), 25,3 dias; a taxa líquida de reprodução (Ro), 44,8 fêmeas/fêmea; e a razão finita de aumento (?), 1,16. A população é estimada dobrar a cada 4,6 dias.