SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Mulheres da cafeicultura no Campo das Vertentes - MG: potencialidades e desafios
    (Embrapa Café, 2019-10) Zenit, Luiza Andrade; Baliza, Danielle Pereira; Alves, Helena Maria Ramos; Peixoto, Roseani Borges; Pereira, Sérgio Parreiras; Junqueira Júnior, José Alves; Macieira, Josiane Cotrim
    Atualmente, destaca-se o papel das mulheres na cafeicultura brasileira, área tradicionalmente masculina, na qual as mulheres estão ganhando espaço e visibilidade como agrônomas, administradoras, proprietárias, trabalhadoras rurais, meeiras e arrendatárias, entre outras funções. Apesar dos avanços, a equidade de gênero ainda não prevalece, pois ainda existem diversas barreiras, como a disparidade salarial, dificultando a ascensão feminina aos postos mais elevados na hierarquia. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo analisar o perfil das mulheres que estiveram presentes na fundação do subcapítulo Campo das Vertentes da Aliança Internacional das Mulheres do Café (ou em inglês International Women’s Coffee Alliance - IWCA). O evento ocorreu na Universidade Federal de Lavras (UFLA) em junho de 2017. E, contou com a presença de cafeicultoras, pesquisadoras, estudantes, representantes de cooperativas, associações e também da indústria, ou seja, representantes de quase todos os segmentos do sistema agroindustrial do café. Em virtude da participação dessas mulheres em diversos setores da cafeicultura e das barreiras ainda existentes para alcançar a equidade de gênero, tornou-se necessário conhecer o perfil da mulher envolvida com a cultura cafeeira. Assim, das 87 pessoas que estiveram presentes na fundação do subcapítulo, 56 mulheres responderam ao questionário. Algumas mulheres não quiseram responder o mesmo e como no evento existia também homens eles não puderam participaram dessa pesquisa. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado que foi composto por questões como: dados pessoais, atuação no sistema agroindustrial do café e mulher na cafeicultura. De acordo com os resultados obtidos observa-se que as mulheres participantes da fundação do subcapítulo da IWCA Campo das Vertentes são em sua maioria jovens com idade entre 18 a 35 anos (50%), apresentam alto nível de escolaridade (75% com ensino superior ou pós-graduação), se declararam brancas (71%) e recebem entre 2 a 5 salários mínimos por mês (44%). Observa-se ainda que elas estão inseridas em diferentes segmentos do sistema agroindustrial do café no Brasil. No entanto, para a maioria das mulheres (85%) ainda há mais homens do que mulheres na sua área de atuação. E para 70% das respondentes os salários entre homens e mulheres não são iguais mesmo que elas desempenhem as mesmas atividades dos homens. As informações apresentadas visam provocar e auxiliar no planejamento de ações e políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres, principalmente no que se refere a diferença salarial existente entre homens e mulheres que desempenham a mesma função.
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    Perfil das cafeicultoras da associação dos agricultores familiares de Santo Antônio do Amparo-MG (AFASA)
    (Embrapa Café, 2019-10) Peixoto, Roseani Borges; Peixoto, Jaqueline Nicole; Baliza, Danielle Pereira; Pedro, Francisco Carlos; Pereira, Sérgio Parreiras; Fonseca, Graziany Thiago; Macieira, Josiane Cotrim
    Este trabalho buscou analisar o perfil das cafeicultoras da Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo, MG (AFASA). Em virtude da participação das mulheres em diversos setores da cafeicultura e da pouca valorização e visibilidade do seu trabalho, tornou-se necessário conhecer o perfil da mulher envolvida com a cultura cafeeira. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, 24 cafeicultoras que participam da AFASA e produzem café foram selecionadas de acordo com critérios de inclusão pré-determinados. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado, composto por questões como: dados pessoais, atuação na cadeia produtiva do café, relação trabalho/família, mulher na cafeicultura (realização profissional, desafios, dificuldades, entre outras). Após a aplicação dos questionários, os resultados foram tabulados e analisados estatisticamente. Constatou-se que a maioria das cafeicultoras (54%) não completaram o 9° ano do ensino fundamental e 63% delas nunca fizeram nenhum curso na área de atuação. O que demonstra a necessidade de ofertar para essas cafeicultoras mais oportunidades tanto de estudo formal quanto de cursos para realização das atividades agrícolas. Com relação à etnia, 79% das mulheres participantes dessa pesquisa se declararam ser parda ou negra. A maior parte das cafeicultoras (54%) declararam receber menos de um salário mínimo ou não possui renda mensal. Com relação ao futuro, 87% das mulheres afirmaram o desejo de continuar atuando no setor cafeeiro, pois sentem-se satisfeitas. O presente estudo possibilita a visualização do perfil das cafeicultoras que participam da AFASA, por meio do qual é possível visualizar suas potencialidades e carências. As informações apresentadas visam provocar e auxiliar no planejamento de ações e políticas públicas para melhoria da qualidade de vida dessas mulheres.