SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Análise sensorial da bebida de genótipos de café arábica resistentes à ferrugem de acordo com o processamento pós-colheita
    (Embrapa Café, 2019) Pereira, Vanessa Vitoriano; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Barbosa, Ivan de Paiva; Pereira, Antonio Alves; Sakiyama, Ney Sussumu
    O objetivo deste estudo foi comparar descritivamente 10 genótipos resistentes à ferrugem (Araponga MG1, Catiguá MG1, Catiguá MG2, Catiguá MG3, Catucaí Amarelo 24/137, Oeiras MG6851, Paraíso MG H419-1, Pau-Brasil MG1, Sacramento MG1 e H419-3-3-7-16-4-1) e uma cultivar susceptível, Catuaí Vermelho IAC 144, em relação a qualidade sensorial de bebida do café, considerando os tipos de café despolpado (processado por via úmida) e café natural (via seca). O experimento foi conduzido no município de Araponga – MG. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com duas repetições. A colheita seletiva dos frutos de café foi realizada entre maio e julho de 2016. As amostras foram divididas em duas porções: uma delas destinada à secagem a pleno sol em terreiros suspensos (café natural); a outra destinada à máquina descascadora de frutos (café cereja descascado). Os grãos descascados foram fermentados naturalmente por 24 horas e em seguida, a massa de grãos foi lavada em água corrente para retirada da mucilagem e submetida à secagem do mesmo modo descrito anteriormente. Após a estabilização da umidade em 11%, as amostras foram beneficiadas e enviadas para avaliação da qualidade sensorial da bebida, conforme o protocolo SCAA. Os dados foram analisados pelo aplicativo computacional GENES. As cultivares derivadas de Híbrido de Timor não diferiram significativamente ou foram superiores à cultivar Catuaí Vermelho IAC 144. O café natural da cultivar Catucaí Amarelo 24/137 não se classificou como café especial de acordo com o protocolo SCAA. No que se refere ao estudo comparativo entre o café despolpado e o natural para a pontuação total, houve atribuição de pontuações absolutas superiores para o café despolpado para todas as cultivares, porém, houve diferença significativa somente para a progênie H419-3-3-7-16-4-1 e para as cultivares Catuaí Vermelho IAC 144, Catucaí Amarelo 24/137 e Paraíso MG H419-1.
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    Caracterização agronômica de cultivares de café arábica portadoras de fatores de resistência à ferrugem
    (Embrapa Café, 2015) Oliveira, Diondevon Rocha de; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Pereira, Antonio Alves; Sudário, André Fraga; Freitas, Miguel Arcanjo Soares de
    O objetivo deste trabalho foi investigar o desempenho agronômico de algumas cultivares e progênies elites de café arábica desenvolvidas pelas principais Instituições de pesquisa brasileiras. O experimento foi instalado em área da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, no delineamento de blocos ao acaso, com 32 tratamentos, quatro repetições e parcelas de seis plantas. Os tratamentos foram compostos de 22 cultivares e sete progênies elites portadoras de fatores resistentes à ferrugem, além de três cultivares suscetíveis a essa doença, tomadas como controle. O espaçamento adotado foi de 3,0 x 0,80 m. Durante o período de maturação dos frutos, no ano de 2013, foram avaliadas as características vigor vegetativo (VIG), ciclo (CMT) e uniformidade de maturação (UMT), tamanho de frutos maduros (TFR), incidência de cercosporiose (CER) e de ferrugem (FER) e a produtividade (PDTV). A única característica que não apresentou diferenças estatísticas entre os genótipos foi UMT, provavelmente devido a irregularidades climáticas ocorridas durante a florada. Houve formação de três grupos homogêneos de médias para as características VIG, TFR e CER, pelo critério de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Por esse mesmo critério, os genótipos foram classificados em duas categorias quanto ao CMT, ou seja, maturação intermediária e precoce. As médias de PDTV foram alocadas em quatro grupos distintos. A incidência de ferrugem foi a característica que apresentou maior variabilidade entre os genótipos, com a formação de cinco grupos de médias. Pode-se concluir que genótipos de cafeeiros arábica portadores de fatores de resistência à ferrugem constituem-se em excelente opção de plantio nas condições de Viçosa-MG, por apresentar características similares e até superiores às cultivares tradicionalmente plantadas na região estudada.
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    Avaliação de cafeeiros arábica portadores de resistência múltipla a ferrugem, nematoide e bicho-mineiro
    (Embrapa Café, 2015) Sudário, André Fraga; Pereira, Antonio Alves; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Oliveira, Diondevon Rocha de; Oliveira, Rosangela D’Arc de Lima; Silva, Jaime Aparecida
    O objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento de 21 combinações híbridas em relação aos agentes causais da ferrugem do cafeeiro, do nematoide das galhas e do bicho-mineiro, com o intuito de selecionar genótipos para continuidade do programa de melhoramento visando resistência múltipla a esses parasitas do cafeeiro. O estudo foi desenvolvido no campo de seleção de híbridos 2, instalado na Fazenda Experimental de Patrocínio (FEPC), com híbridos resultantes de cruzamentos de fontes de resistência à ferrugem e ao nematoide das galhas com fontes de resistência ao bicho-mineiro da cultivar Siriema 842. Os híbridos foram distribuídos no campo na sequência numérica, num sistema zigue-zague nas fileiras, com número variado de plantas, sem delineamento experimental e no espaçamento de plantio de 3,50 x 0,70 m. As adubações e tratos culturais foram os recomendados para a cultura cafeeira, exceto a aplicação de agrotóxico que não foi realizada. As características avaliadas foram vigor vegetativo (VV), reação à ferrugem (RF) e ao nematoide das galhas (RN), infestação ao bicho-mineiro (BM) e produção (PR). A PR foi quantificada em litros de café recém-colhido (“café da roça”) por planta, nas safras de 2010 a 2014 e foi expressa em produção média por planta, produção anual média por planta (PAMP) e amplitude da produção média por híbrido (APMH). A RN foi avaliada por inoculação artificial com 5000 ovos de Meloidogyne exigua, em progênies F2 oriundas de cafeeiros híbridos que, em condições de campo por ocasião da colheita de 2010, apresentaram resistência múltipla à ferrugem e ao bicho-mineiro. O VV foi avaliado, subjetivamente, por uma escala de notas de 1 a 10, em que a nota 1 foi atribuída às plantas muito depauperadas e a nota 10, às de vigor máximo. A RF e ao BM foram avaliadas em condições de campo, por meio de escalas de notas de 1 a 5. As notas 1 e 2 representavam reações de resistência e as demais reações de suscetibilidade ao fungo e ao inseto. Para a PR das combinações híbridas, as PAMP’s variaram de 4,7 a 8,0 L/Pl e as APMH’s apresentaram grandes oscilações de produção. Contudo, um representativo número de híbridos apresentou cafeeiros com produções médias muito elevadas, variando de 8,0 a 12,0 L. A RN foi avaliada em 39 progênies F2 e os resultados foram expressos com base no fator de reprodução do nematoide (FR=Pf/Pi), classificando os cafeeiros com FR superior a 1 como suscetíveis e os com FR inferior ou igual a 1 como resistentes. Considerando esse critério, 87,2% das progênies apresentaram todas as plantas F2 como resistentes ao M. exigua e 12,8% segregaram plantas suscetíveis e resistentes. Com base nas análises tabulares dos resultados das características avaliadas foi possível realizar ampla seleção de genótipos com resistência para prosseguir o processo de melhoramento visando resistência múltipla em andamento em Minas Gerais.