SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Caracterização agronômica de cultivares de café arábica portadoras de fatores de resistência à ferrugem
    (Embrapa Café, 2015) Oliveira, Diondevon Rocha de; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Pereira, Antonio Alves; Sudário, André Fraga; Freitas, Miguel Arcanjo Soares de
    O objetivo deste trabalho foi investigar o desempenho agronômico de algumas cultivares e progênies elites de café arábica desenvolvidas pelas principais Instituições de pesquisa brasileiras. O experimento foi instalado em área da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, no delineamento de blocos ao acaso, com 32 tratamentos, quatro repetições e parcelas de seis plantas. Os tratamentos foram compostos de 22 cultivares e sete progênies elites portadoras de fatores resistentes à ferrugem, além de três cultivares suscetíveis a essa doença, tomadas como controle. O espaçamento adotado foi de 3,0 x 0,80 m. Durante o período de maturação dos frutos, no ano de 2013, foram avaliadas as características vigor vegetativo (VIG), ciclo (CMT) e uniformidade de maturação (UMT), tamanho de frutos maduros (TFR), incidência de cercosporiose (CER) e de ferrugem (FER) e a produtividade (PDTV). A única característica que não apresentou diferenças estatísticas entre os genótipos foi UMT, provavelmente devido a irregularidades climáticas ocorridas durante a florada. Houve formação de três grupos homogêneos de médias para as características VIG, TFR e CER, pelo critério de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Por esse mesmo critério, os genótipos foram classificados em duas categorias quanto ao CMT, ou seja, maturação intermediária e precoce. As médias de PDTV foram alocadas em quatro grupos distintos. A incidência de ferrugem foi a característica que apresentou maior variabilidade entre os genótipos, com a formação de cinco grupos de médias. Pode-se concluir que genótipos de cafeeiros arábica portadores de fatores de resistência à ferrugem constituem-se em excelente opção de plantio nas condições de Viçosa-MG, por apresentar características similares e até superiores às cultivares tradicionalmente plantadas na região estudada.
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    Avaliação de cafeeiros arábica portadores de resistência múltipla a ferrugem, nematoide e bicho-mineiro
    (Embrapa Café, 2015) Sudário, André Fraga; Pereira, Antonio Alves; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Oliveira, Diondevon Rocha de; Oliveira, Rosangela D’Arc de Lima; Silva, Jaime Aparecida
    O objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento de 21 combinações híbridas em relação aos agentes causais da ferrugem do cafeeiro, do nematoide das galhas e do bicho-mineiro, com o intuito de selecionar genótipos para continuidade do programa de melhoramento visando resistência múltipla a esses parasitas do cafeeiro. O estudo foi desenvolvido no campo de seleção de híbridos 2, instalado na Fazenda Experimental de Patrocínio (FEPC), com híbridos resultantes de cruzamentos de fontes de resistência à ferrugem e ao nematoide das galhas com fontes de resistência ao bicho-mineiro da cultivar Siriema 842. Os híbridos foram distribuídos no campo na sequência numérica, num sistema zigue-zague nas fileiras, com número variado de plantas, sem delineamento experimental e no espaçamento de plantio de 3,50 x 0,70 m. As adubações e tratos culturais foram os recomendados para a cultura cafeeira, exceto a aplicação de agrotóxico que não foi realizada. As características avaliadas foram vigor vegetativo (VV), reação à ferrugem (RF) e ao nematoide das galhas (RN), infestação ao bicho-mineiro (BM) e produção (PR). A PR foi quantificada em litros de café recém-colhido (“café da roça”) por planta, nas safras de 2010 a 2014 e foi expressa em produção média por planta, produção anual média por planta (PAMP) e amplitude da produção média por híbrido (APMH). A RN foi avaliada por inoculação artificial com 5000 ovos de Meloidogyne exigua, em progênies F2 oriundas de cafeeiros híbridos que, em condições de campo por ocasião da colheita de 2010, apresentaram resistência múltipla à ferrugem e ao bicho-mineiro. O VV foi avaliado, subjetivamente, por uma escala de notas de 1 a 10, em que a nota 1 foi atribuída às plantas muito depauperadas e a nota 10, às de vigor máximo. A RF e ao BM foram avaliadas em condições de campo, por meio de escalas de notas de 1 a 5. As notas 1 e 2 representavam reações de resistência e as demais reações de suscetibilidade ao fungo e ao inseto. Para a PR das combinações híbridas, as PAMP’s variaram de 4,7 a 8,0 L/Pl e as APMH’s apresentaram grandes oscilações de produção. Contudo, um representativo número de híbridos apresentou cafeeiros com produções médias muito elevadas, variando de 8,0 a 12,0 L. A RN foi avaliada em 39 progênies F2 e os resultados foram expressos com base no fator de reprodução do nematoide (FR=Pf/Pi), classificando os cafeeiros com FR superior a 1 como suscetíveis e os com FR inferior ou igual a 1 como resistentes. Considerando esse critério, 87,2% das progênies apresentaram todas as plantas F2 como resistentes ao M. exigua e 12,8% segregaram plantas suscetíveis e resistentes. Com base nas análises tabulares dos resultados das características avaliadas foi possível realizar ampla seleção de genótipos com resistência para prosseguir o processo de melhoramento visando resistência múltipla em andamento em Minas Gerais.
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    Caracterização de acessos do banco de germoplasma de café da EPAMIG em relação ao ácido clorogênico, trigonelina e cafeína
    (Embrapa Café, 2015) Setotaw, Tesfahun Alemu; Nunes, Claudinéia Ferreira; Souza, Cristina Soares de; Salgado, Sonia M.L.; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Rezende, Juliana Costa de; Pereira, Antonio Alves; Cançado, Geraldo Magela de Almeida
    O banco de germoplasma de café da EPAMIG contém acessos muito importantes para o programa de melhoramento de Coffea arabica, os quais necessitam de caracterização em relação aos ácidos orgânicos e cafeína. Portanto, esse trabalho objetivou avaliar 64 acessos de C. arabica, C. canephora var. Robusta e Híbrido de Timor mantidos no banco de germaplasma localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG no município de Patrocínio/MG. A avaliação foi baseada na quantificação do ácido clorogênico, trigonelina e cafeína por meio da determinação empregando HPLC Perkins Elmer com “UV/VIS detector”. Detectou-se variabilidade em relação ao ácido clorogênico, trigonelina e cafeína entre acessos de café arábica e os outros acessos do banco de germoplasma. Isso evidencia a importância da caracterização desses acessos para ações futuras dentro do programa de melhoramento do cafeeiro.
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    Seleção assistida por marcadores moleculares para resistência à ferrugem do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Alkimim, Emilly Ruas; Caixeta, Eveline Teixeira; Sousa, Tiago Vieira; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Pereira, Antonio Alves; Zambolim, Eunize Maciel; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu
    Marcadores moleculares intimamente ligados a dois genes maiores (SH3 e SH?) que conferem resistência à ferrugem do cafeeiro foram previamente identificados e têm potencial para serem usados em programas de melhoramento visando identificar e monitorar genótipos contendo resistência a esse patógeno. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi incorporar a estratégia de seleção assistida por marcadores moleculares (SAM) associados a esses genes no programa de melhoramento do cafeeiro. Inicialmente os marcadores moleculares disponíveis na literatura foram validados e então utilizados na seleção assistida de 160 genótipos. Esses cafeeiros fazem parte do germoplasma da UFV/Epamig e foram introduzidos do CIFC por serem potencialmente portadores de resistência à ferrugem. Por meio dos marcadores validados foi possível identificar nove indivíduos resistentes homozigotos para o gene SH3, UFV311-48 (F2), UFV311-56 (F2), UFV313-133 (F2), UFV329-78 (F2), UFV334-65 (F2), UFV335-12 (F2), UFV335-77 (F2), UFV399-45 (F2) e UFV409-08 (F2). O gene SH3 confere resistência a diferentes raças do patógeno e a sua incorporação em variedades de interesse tem sido sugerida como importante estratégia para obter resistência a essa doença. Também foram identificados cafeeiros que além se serem portadores do gene SH3 em homozigose, apresentaram o gene SH? proveniente do Híbrido de Timor (HT). Tais genótipos são o UFV311-48 (F2), UFV 311-56 (F2), UFV313-133 (F2), UFV334-65 (F2), UFV399-45 (F2) e UFV409-08 (F2). Esse gene originado do HT confere resistência a outras raças do patógeno. Logo, por meio da SAM, foram identificados cafeeiros portadores de dois diferentes genes de resistência que juntos são capazes de conferir resistência a um amplo espectro de raças de H. vastatrix, fungo causador da ferrugem, permitindo obter resistência durável. Os cafeeiros identificados poderão ser utilizados no avanço de geração ou em cruzamentos para a introdução desses genes em outros materiais genéticos de interesse nos programas de melhoramento. A utilização dos marcadores moleculares validados, nos programas de melhoramento, serão imprescindíveis para monitoramento dos genes nas diferentes gerações e cruzamentos.
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    Caracterização molecular de uma coleção de germoplasma de cafeeiros Bourbon
    (Embrapa Café, 2015) Pestana, Rosa Karla Nogueira; Caixeta, Eveline Teixeira; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Pereira, Antonio Alves; Moreira, Karoliny Ferreira; Zambolim, Eunize Maciel; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu
    A caracterização molecular tem sido realizada em Bancos de Germoplasma para conhecer a diversidade genética entre e dentro dos acessos, o que é crucial para o manejo eficiente e utilização dessas coleções. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi caracterizar os acessos de Bourbon do Banco de Germoplasma de café da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), por meio de marcadores moleculares AFLP e SSR. Foram utilizados 439 cafeeiros do grupo Bourbon, além de acessos de outros grupos como Típica, Sumatra, Mundo Novo, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Caturra Vermelho, Caturra Amarelo e Amarelo de Botucatu, que apresentam características de interesse para os programas de melhoramento do cafeeiro. Para conhecer a diversidade genética e a relação dos acessos foram realizadas analises de agrupamento usando 64 marcas SSR e AFLP. Os marcadores moleculares utilizados discriminaram a maioria dos cafeeiros analisados. Uma ampla variabilidade foi observada, sendo encontrados acessos de Bourbon geneticamente relacionados com cafeeiros dos diferentes grupos, incluindo as cultivares mais plantadas no Brasil. Os dados moleculares sugerem que, apesar da reconhecida base genética estreita de C. arabica, o germoplasma de Bourbon pertencente a Epamig apresenta relativa diversidade genética que pode ser explorada nos programas de melhoramento do cafeeiro.
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    Caracterização molecular de cultivares de café resistentes à ferrugem
    (Embrapa Café, 2013) Sousa, Tiago Vieira; Caixeta, Eveline Teixeira; Alkimim, Emilly Ruas; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Pereira, Antonio Alves; Zambolim, Eunize Maciel; Zambolim, Laércio; Sakiyama, Ney Sussumu
    Os ganhos alcançados com o melhoramento genético do cafeeiro no Brasil resultaram na obtenção de cultivares com potencial produtivo muito superior ao das cultivares tradicionais. Atualmente, 123 cultivares de C. arabica estão registradas, destas oito são protegidas. Para que uma cultivar possa ser registrada e ou protegida é obrigatório que ela seja distinta, homogênea e estável (DHE). Na comprovação de DHE de uma cultivar são usados descritores mínimos, sendo que os marcadores morfológicos tem sido os mais utilizados. No entanto, as cultivares comerciais são cada vez mais próximas fenotipicamente, o que dificulta a discriminação precisa desses materiais por meio desses descritores. Assim sendo, uma alternativa que venha auxiliar nos testes de DHE é de extrema necessidade e proporcionará grandes benefícios. Nesse sentido, o uso de marcadores moleculares pode discriminar com maior precisão e segurança as cultivares as quais se deseja registrar e ou a proteger. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estabelecer um conjunto de marcadores microssatélite para a caracterização molecular (fingerprinting) de cultivares de café portadores de resistência à ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. et Br.). Foram analisadas 34 cultivares/progênies de C. arabica portadoras de resistência à ferrugem. Trinta e um primers microssatélites foram testados, 27 amplificaram, sendo 20 polimórficos. Foi construído um dendrogroma e estabelecido o perfil molecular das cultivares. Com os resultados obtidos, demonstrou-se que os marcadores microssatélites são capazes de diferenciar genótipos aparentados e próximos fenotipicamente, podendo ser utilizados como ferramenta auxiliar nos testes de DHE das cultivares. Além disso, foi estabelecido um conjunto de marcadores microssatélites sendo discriminadas 29 das 34 cultivares de C. arabica.