SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Amostragem sequencial de vespidae predador de Leucoptera coffeella em folhas da parte apical do cafeiro
    (2003) Antônio, Adilson de Castro; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Gusmão, Marcos Rafael; Pereira, Jardel Lopes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho objetivou determinar plano de amostragem sequencial para Vespidae predadores do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella Guérin-Meneville (Lepidoptera: Lyonetidae) em folhas da parte apical do café. A unidade amostral correspondeu a um par de folhas inserida no sexto nó do ramo apical. A densidade crítica utilizada para tomada de decisão foi o nível de não ação (NNA) de 60% de minas predadas que correspondem a 0,9 minas predadas/folha. Utilizou-se a metodologia baseada no teste da razão de probabilidade seqüencial para determinar os limites de tomada de decisão para o plano seqüencial de amostragem. Foram determinadas as curvas de característica de operação e do número médio de amostra para a validação do plano de amostragem seqüencial. Os dados da variável minas de L. coffeella predadas por Hymenoptera: Vespidae apresentaram ajuste ao modelo binomial negativo. Os limites de decisão para amostragem de minas predadas por Vespidae foram m o = 1,20 e m 1 = 1,80 minas predadas/duas folhas e o valor K do modelo binomial negativo foi igual a 0,23. Os valores dos interceptos (h1 e h2) e da inclinação (S) foram -39,874, 39,874 e 1,462, respectivamente. O tamanho mínimo de amostras para as tomadas de decisões (decisão de não controlar, continuar a amostragem ou tomar decisão de controle) foi de 28 amostras. Baseando-se nas curvas características de operação a probabilidade de decisão incorreta de controle do bicho mineiro em função da densidade de minas predadas é pequena quando a densidade de minas predadas estiver abaixo ou acima do nível de não ação (NNA=1,8 minas predadas/duas folhas). Entretanto é baixa a eficiência do sistema de amostragem para esta variável devido a variável minas predadas ter apresentado alto índice de agregação K=0,23 e alta variabilidade. Verifica-se que para uma probabilidade de 80% de recomendação de controle a densidade de minas predadas deve ser de 5,8 minas predadas/duas folhas, valor este que é muito superior ao nível de não ação. Verificou-se que são requeridos altos números médios de amostras para amostragem da predação de Vespidae em folhas do terço apical em função desta variável ter apresentado alta variabilidade e pelo baixo valor de K. Os limites críticos para tomada de decisão definem três zonas de decisão. A primeira é a que representa a densidade de minas abaixo da qual a amostragem deve ser interrompida e tomar-se a decisão de controlar a praga para o caso da contagem de minas predadas. A segunda é representada pela densidade a qual deve-se tomar medida de não controlar a praga, já que a ação de Vespidae predadores vem mantendo a densidade de minas predadas abaixo do nível de não ação. Já a terceira zona de decisão é representada pelas densidades intermediárias entre as decisões de não controlar e controlar a praga devendo-se continuar a amostragem. Com 90% de probabilidade (a = b = 0,10) as densidades acumuladas de minas predadas amostradas no sexto par de folhas inseridas no terço apical do dossel do cafeeiro, serão classificadas como abaixo ou acima do nível de dano econômico, e portanto uma das decisões de parar a amostragem e não controlar a praga, continuar a amostragem ou tomar a decisão de controlar a praga, deve ser feita. Embora as densidades de minas possam atingir uma densidade que justifique uma tomada de decisão logo nas primeiras amostras, é necessário ser realizado um número mínimo de 28 amostras para amostragem de minas predadas. Entretanto, caso a densidade acumulada de insetos durante a amostragem permaneça entre os limites inferior e superior até um número máximo de 160 amostras deve-se parar a amostragem e voltar na lavoura 7 dias após para reiniciar a amostragem.
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    Unidade amostral para avaliação por Vespidae em folhas do terço apical do cafeeiro
    (2003) Fernandes, Flávio Lemes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Pereira, Jardel Lopes; Silva, Ézio Marques da; Moreno, Shaiene Costa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeeicultura. Nos programas de manejo integrado é necessário a determinação da unidade mais adequada à amostragem dos inimigos naturais - chave. Entre os principais inimigos naturais desta praga estão os Hymenoptera: Vespidae. Assim esse trabalho objetivou determinar a unidade amostral para Vespidae predadores do bicho mineiro do cafeeiro, L. coffeella. Esse trabalho foi realizado em lavouras na região de Viçosa, MG. Foram realizadas análise de correlação de Pearson a p<0,05 entre as densidades absolutas e densidades relativas. Foram calculadas as densidades absolutas de vespidae nas plantas e as densidades relativas nos terços do dossel (apical, mediano e basal), tipos de ramos (primário e secundário), face de exposição do sol (poente e nascente) e posição do par de folha no ramo (1º ao 8º nó). As correlações (r) entre as densidades de L. coffeella no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha com estas densidades nas faces direita e esquerda da planta foram r = 0,75, t = 6,39 e p < 0,001 e r = 0,78, t = 6,83 e p < 0,001, respectivamente . Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas faces direita e esquerda em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha foram 0,81 (0,68 - 0,93), 1,06 (0,91 - 1,22), respectivamente . Considerando ramos primários e secundários foram r = 0,97, t = 21,16 e p < 0,001 e r = -0,98, t = -5,63 e p = 0,0560, respectivamente. Considerando os nós 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 independente do tipo de ramo foram r = 0,02, t = 0,11 e p =0,4564, r = -0,17, t = 1,00 e p = 0,1615, r = 0,39, t = 2,37 e p =0,0120, r = 0,39, t = 2,40 e p =0,0113, r = 0,68, t = 5,19 e p =0,00005, r = 0,62, t = 4,45 e p =0,00005, r = 0,47, t = 2,95 e p =0,0030, r = 0,40, t = 2,40 e p =0,0115, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas folhas inseridas independente do tipo de ramo em função das densidades em termos de minas predadas/folha foram 1,50 (0,87 - 2,13), 2,62 (2,11 - 3,13), 2,68 (2,08 - 3,28), respectivamente. Folhas localizadas em qualquer das duas faces, no ramo primário e nos nós 4, 5 e 6 do terço apical do dossel representaram adequadamente a variabilidade do ataque de L. coffeella em termos de minas predadas/folha, constituindo pois a melhor unidade amostral.
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    Relações entre as densidades de Vespidae e do bicho mineiro no cafeeiro
    (2003) Pereira, Jardel Lopes; Silva, Flávio Marquini da; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Fernandes, Flávio Lemes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) constituí um dos principais problemas fitossanitários da cafeicultura brasileira. É comum esse inseto-praga alcançar o nível de controle nas condições dos ecossistemas cafeeiros. Até a década de 40, a regulação das populações desse inseto ocorria mediante controle biológico natural e técnicas culturais. Com o surgimento dos inseticidas clorados, as técnicas de controle cultural e biológico foram abandonadas e, em muitos casos, o uso contínuo de inseticidas causou desequilíbrios ecológicos e, em conseqüência, um colapso nos sistemas de controle de insetos-praga. Uma alternativa para minimizar os prejuízos causados pelo uso indiscriminado dos produtos químicos é o uso e incremento do controle biológico. Vários estudos nessa área têm revelado as vespas como os inimigos-naturais chaves do bicho-mineiro, elas atuam raspando as minas e se alimentando das larvas que se encontram no interior destas. Assim este trabalho teve por objetivo estudar as relações densidades dependente entre as hymenoptera: vespidae predadoras e as intensidades de ataque do bicho mineiro do cafeeiro. Este trabalho foi realizado em lavouras comerciais de café da variedade catuaí no município de Viçosa, MG. As lavouras foram divididas em talhões uniformes de modo a garantir a cobertura das lavouras e eliminar tendências direcionais.monitoraram-se durante um ano as intensidades de ataque do bicho mineiro (em termos de minas/folha ) e as taxas de predação desta praga por hymenoptera: Vespidae (em termos de minas predadas/folha ), realizou-se analise correlação de pearson entre as intensidades de ataque do bicho mineiro do cafeeiro e as taxas de predação dos himenópteros: Vespidae. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella nas folhas apicais, medianas e basais do cafeeiro apresentou correlação positiva com o número médio de minas predadas sendo r = 0,63, 0,67 e 0,64 respectivamente. Verificou-se que o número médio de minas predadas por Vespidae por par de folhas foi maior nos meses de janeiro, fevereiro e março nos três dosseis da planta (ápice, meio e base) com médias variando de 1,5 à 3 minas predadas por folha.
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    Aleloquímicos nas folhas dos cafeeiros influenciando a predação do bicho mineiro por vespidae
    (2003) Fidelis, Elisângela Gomes; Silva, Flávio Marquini da; Picanço, Marcelo Coutinho; Galvan, Tederson Luiz; Silva, Ézio Marques da; Pereira, Jardel Lopes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Diversos fatores influem a produtividade do cafeeiro. Dentre estes fatores, as pragas são responsáveis por danos expressivos à cultura. É de fundamental importância o conhecimento dos fatores determinantes da intensidade de ataque das pragas para o planejamento de estratégias e táticas de controle. Entre os principais fatores envolvidos em tal fenômeno estão os elementos climáticos, o controle biológico natural e fatores da planta hospedeira. O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Este lepidóptero é uma praga monófaga, atacando somente o cafeeiro. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Nos cafezais o controle biológico do bicho mineiro é realizado por predadores e parasitóides e entomopatógenos. Os principais preda-dores do bicho mineiro são adultos de Hymenoptera: Vespidae. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar as relações entre as taxas de predação do bicho mineiro do cafeeiro por Hymenoptera: Vespidae e o teor de aleloquímicos nas folhas do cafeeiro. Esta pesquisa foi conduzida em lavoura de café catuaí pertencen-te à Universidade Federal de Viçosa. Foram amostradas plantas de café em cinco locais, nos quais se avalia ram as taxas de predação do bicho mineiro por Vespidae nos terços apical, mediano e basal do dossel das plantas e os teores de aleloquímicos nas folhas. Confeccionaram-se curvas de predatismo e dos teores de aleloquímicos nas folhas e realizaram-se análises de correlação de Pearson a p < 0,05 entre as taxas de predação do bicho mineiro por Vespidae e os teores de aleloquímicos. Verificou-se que as maiores concentra-ções de cafeína nas folhas do cafeeiro ocorreram no período de setembro a outubro em folhas apicais, medi-anas sem infestação e nas folhas basais com infestação da praga. Nas folhas medianas com infestação e nas folhas basais sem infestação pela praga, a maior concentração de cafeína ocorreu no período de março a maio. As maiores concentrações de 3-metilxantina, nas folhas apicais do cafeeiro, ocorreram no período de setembro a outubro e nas medianas as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em outubro. Nas folhas basais sem infestação da praga as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em março. Nas folhas basais com infestação da praga as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em setembro. As maiores concentrações do ácido clorogênico ocorreram em setembro em folhas apicais sem e com infestação da praga, folhas medianas sem e com infestação da praga e em folhas basais sem e com infestação da praga. As maiores concentrações do ácido cafeico ocorreram em setembro de 2000 em folhas apicais com infestação da praga, folhas medianas sem e com infestação da praga e em folhas basais sem e com infestação da praga. Nas folhas apicais sem infestação da praga a maior concentração ocorreu em outubro. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella predadas no dossel das plantas de café foi elevado de agosto de 2000 a novembro de 2001. Nesse período, o número médio máximo de minas predadas atingido foi de 0,90, 0,70 e 0,79 minas predadas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. No período de novembro de 2001 até o final das avaliações o número médio de minas predadas foi reduzido, sofrendo pequenas variações e chegando a um mínimo de 0,10, 0,03 e 0,05 minas predadas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas apicais do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração de cafeína em folhas apicais com infestação da praga (r = 0,72) e com a concentração do ácido clorogênico em folhas apicais sem infestação da praga (r = 0,79). O número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas medianas do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração do ácido clorogênico em folhas medianas sem infestação da praga (r = 0,90) e com a concentração do ácido cafeico em folhas medianas sem infestação da praga (r = 0,74). O número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas basais do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração de cafeína em folhas da base com infestação da praga (r = 0,57) e com a concentração do ácido cafeico em folhas basais com infestação da praga (r = 0,58).