SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Polifenóis totais e atividade antioxidante de resíduos e subprodutos da indústria cafeeira
    (Embrapa Café, 2013) Lima, Adriene Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Resende, Mário Lúcio Vilela
    A cafeicultura dá origem a um volume elevado de subprodutos e resíduos, cuja utilidade tem sido objeto de diversos estudos. No entanto, a quantidade e a constituição química destes materiais podem variar amplamente, propiciando-lhes características diferentes. Uma alternativa para a minimização destes é a reciclagem, através da recuperação dos mesmos ou de seus constituintes que apresentem algum valor econômico. O grão de café possui uma variedade de compostos, sendo os polifenóis os principais compostos com propriedades bioativas, logo os resíduos gerados pela indústria cafeeira são fontes de muitos desses compostos. A atividade antioxidante de compostos fenólicos deve-se às sua propriedade redox e estruturas químicas, que possibilitam a estes compostos exercerem a função de neutralizar radicais livres e quelar metais reativos. Visando um melhor aproveitamento dos resíduos industriais, objetivou-se avaliar a atividade antioxidante, bem como quantificar os polifenóis totais presentes nas amostras de um subproduto (SC1) e de dois resíduos (RC1 e RC2) gerados em grande quantidade pela indústria de cafeeira. Foram determinados os polifenóis totais bem como a atividade antioxidante in vitro por meio dos métodos FRAP (Ferric Reducing Antioxidant Power) e DPPH (diphenylpicrylhydrazyl). Os resultados mostram que o subproduto SC1 apresenta alto teor de polifenóis, seguido dos resíduos RC1 e RC2 que apresentam teores médios de polifenóis. A atividade antioxidante dos extratos dos resíduos agroindustriais por esses diferentes métodos de avaliação apresentou uma correlação positiva com o conteúdo de compostos fenólicos totais. Este trabalho demonstra que o subproduto (SC1) e os resíduos (RC1 e RC2) possuem atividade antioxidante, com destaque para o SC1, que lhes confere potencial de utilização como fontes de substâncias bioativas.
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    Relação entre sistemas colorimétricos para grãos de café torrados de diferentes colorações
    (Embrapa Café, 2015) Rabelo, Mariane Helena Sances; Ribeiro, Diego Egídio; Guiraldeli, Carlos Henrique Cardeal; Alves, Ana Paula de Carvalho; Lima, Renato Ribeiro de; Pinheiro, Ana Carla Marques; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente trabalho teve por objetivo analisar a relação das medidas dos sistemas CIE L*a*b* e CIE L*c*h° com as medidas do sistema Agtron para identificar novos parâmetros de avaliação da coloração do grão de café torrado de diferentes colorações. Foram utilizados grãos de café (Coffea arabica L.) processados pela via seca. Com base na coloração dos grãos submetidos a um único processo de torração, tendo como referência o Sistema Agtron de Classificação de Torra, foram definidos os seguintes tratamentos: Padrão (55,7), Cor 1 (63,1), Cor 2 (76,6), Cor 3 (86) e Quaker (95,6). Para a composição dos sistemas CIE L*a*b* e CIE L*c*h°, foram realizadas cinco leituras em cada tratamento através do colorímetro Minolta. A relação das leituras entre os sistemas analisados foi realizada a partir das diferenças significativas (P<0,05) e análise de regressão linear. O sistema CIE L*a*b* foi o que apresentou maior relação com o sistema Agtron. A coordenada b* é um parâmetro eficiente na avaliação da coloração do grão de café torrado. Entretanto, a coordenada h° não apresentou bom ajuste para o modelo linear de regressão limitando a aplicação do sistema CIE L*c*h°.
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    Relação entre os sistemas colorimetricos para café torrado e moído com diferentes tonalidades
    (Embrapa Café, 2015) Rabelo, Mariane Helena Sances; Ribeiro, Diego Egídio; Silva, Ana Cláudia Almeida da; Alves, Ana Paula de Carvalho; Lima, Renato Ribeiro de; Pinheiro, Ana Carla Marques; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O objetivo do presente trabalho foi analisar a relação das medidas dos sistemas CIE L*a*b* e CIE L*c*h° com as medidas do sistema Agtron para café torrados e moído com diferentes tonalidades, como forma de ampliar os métodos de avaliação da cor do café torrado. Para isso, tem-se a necessidade de compreender o grau de correspondência entre esses sistemas colorimétricos. Foram utilizados grãos de café (Coffea arabica L.) processados pela via seca. Com base na coloração dos grãos submetidos a um único processo de torração, tendo como referência o Sistema Agtron de Classificação de Torra, foram definidos os seguintes tratamentos: Padrão (59,5), Cor 1 (62,5), Cor 2 (68,4), Cor 3 (79,7), Cor 4 (85,5), Cor 5 (91,7) e Quaker (99,6). Para a composição dos sistemas CIE L*a*b* e CIE L*c*h°, foram realizadas cinco leituras em cada tratamento através do colorímetro Minolta. A relação das leituras entre os sistemas analisados foi realizada a partir das diferenças significativas (P<0,05) e análise de regressão linear. Ambos os sistemas colorimétricos apresentaram um bom ajuste ao modelo linear de regressão, superiores a 0,95. Todas as coordenadas apresentaram uma boa relação com o sistema colorimétrico Agtron, a coordenada b* foi o parâmetro mais eficiente na avaliação do café torrado e moído.
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    Sistema CIEL*a*b* e CIEL*c*h°: Avaliação da relação com o sistema de disco Agtron/SCAA
    (Embrapa Café, 2015) Rabelo, Mariane Helena Sances; Ribeiro, Diego Egídio; Miranda, Felipe Mesquita de; Alves, Ana Paula de Carvalho; Lima, Renato Ribeiro de; Pinheiro, Ana Carla Marques; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O objetivo do presente trabalho foi analisar a relação das medidas dos sistemas CIE L*a*b* e CIE L*c*h° com as medidas do sistema de discos Agtron/SCAA, como forma de ampliar os métodos de avaliação da cor do café torrado. Para isso, faz-se necessário compreender o grau de correspondência entre esses sistemas colorimétricos. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com 8 tratamentos, em que, cada disco representava um tratamento. Ambos os sistemas colorimétricos CIE apresentaram um bom ajuste ao modelo linear de regressão. Todas as coordenadas apresentaram uma boa correlação com o sistema colorimétrico Agtron, sendo destaque a coordenada L*, permitindo uma ampliação dos métodos avaliação de grau de torração.
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    Caracterização química e físico-química dos cafés especiais das regiões Matas de Minas e Sul de Minas
    (Embrapa Café, 2015) Alvarenga, Sandra Torres; Fassio, Larissa de Oliveira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Malta, Marcelo Ribeiro; Pedrozo, Bruno de Souza; Silva, Ackson Dimas da; Farias, Taísa Resende Teixeira
    O Brasil é um dos maiores exportadores de café do mundo, porém ainda se destaca pela produção de cafés de baixa qualidade. Todavia esse cenário vem mudando, uma vez que o país tem apresentado cafés especiais de excelente qualidade e com potencial de crescimento na produção. Além disso, apresenta condições favoráveis como clima, diversidade geográfica e tecnologia de produção. Com isso tem se buscado incentivos para que os produtores e a indústria se insiram nesse mercado, uma vez que esse é mais rentável e atrativo comercialmente. Com esse intuito, apresentam-se os diversos concursos de qualidades de cafés, que buscam promover as regiões e suas peculiaridades, valorizando assim o diferencial do café e toda cadeia produtiva. Em Minas Gerais, se destacam duas regiões produtoras, Matas e Sul de Minas. Esse trabalho teve como objetivo caracterizar a composição química e físico-química dos cafés especiais das regiões das Matas de Minas e do Sul de Minas, para o mapeamento de sua qualidade. Foram avaliadas, nesse experimento, 30 amostras de cafés especiais, todas finalistas do X Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, quanto aos teores de condutividade elétrica e lixiviação dos grãos, acidez total titulável, açúcares totais e sólidos solúveis totais. Os valores médios obtidos para condutividade elétrica e lixiviação de potássio estão de acordo com o reportado pela literatura. Já o conteúdo de sólidos solúveis e açúcares totais encontram-se abaixo do esperado. Com este trabalho foi possível descrever as características químicas dos grãos dessas regiões, e assim ter um embasamento para estudos mais completos.
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    Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. I - variáveis canônicas
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para determinação das variáveis canônicas. Os dados foram então plotados em gráficos e observou-se a dispersão das cultivares. Os resultados da análise multivariada, permitiu a separação das cultivares em função dos teores de açúcares totais, açúcares não redutores, proteína, extrato aquoso e extrato etéreo e pela medida do pH, da luminosidade (L) e da coordenada cromática A. Estes descritores permitiram realizar um agrupamento das cultivares Bourbon Amarelo, Acaiá Cerrado, Rubi e Icatu Vermelho, sugerindo haver uma relação entre estas cultivares e os teores destes constituintes. Tanto as avaliações químicas realizadas quanto a análise multivariada mostraram-se eficientes na identificação de semelhanças entre as cultivares de café.
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    Identificação de cultivares de café por meio da avaliação multivariada da composição química dos grãos torrados. II - Distância de Mahalanobis e distância quadrática
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Ferreira, Daniel Furtado; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho foi utilizar a composição química de grãos torrados de 16 cultivares de cultivares de Coffea arabica L, para identificar semelhanças entre esses materiais genéticos. Os frutos foram colhidos na Fazenda Experimental de Varginha, do PROCAFÉ/MAPA, localizado na região Sul de Minas Gerais, na safra 2002/2003. As amostras foram preparadas no Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, sendo lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados à 15 oC. Para as avaliações os cafés foram torrados em torra clara e em seguida foram moídos. Avaliaram-se 13 parâmetros físico-químicos nos grãos torrados e os dados foram submetidos ao software SAS para calcular a Distância de Mahalanobis como medida da similaridade e a partir desta, um dendograma foi construído usando o método da distância do vizinho mais próximo. Não houve separação das cultivares pela distância de Mahalanobis, o que pode ser uma conseqüência do efeito da torração sobre as variáveis estudadas. Avaliou-se também a distância quadrática entre as amostras, que permite observar se a distância que as separa é significativa ou não. Pela avaliação da distância quadrática, observou-se que a cultivar Canário foi a que mais divergiu do grupo, sendo encontradas distâncias significativas entre ela e outras 10 cultivares. Ambas as medidas de similaridades utilizadas nesse trabalho, não foram efetivas para promover a separação das cultivares, podendo considerar que os grãos de café das 16 cultivares avaliadas, quando torrados apresentam uma grande semelhança na composição química.
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    Análise sensorial de cafés de lavouras em conversão para o sistema de produção orgânico
    (2007) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Embrapa - Café
    Com o objetivo de se verificar o efeito do manejo orgânico sobre a qualidade do café, bem como compará-lo com lavouras submetidas ao manejo convencional foi montado esse experimento no município de Lavras, MG. O experimento foi implantado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada sob o sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Para os tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4 com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2 além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (Farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e de adubação verde. Para efeito de comparação também havia no mesmo talhão uma lavoura submetida ao manejo convencional. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que no 1º ano de conversão, de modo geral, não foram observadas diferenças entre os tratamentos orgânicos e nem entre os tratamentos orgânicos comparados com a testemunha em relação a qualidade do café; já no 2º ano, observou-se superioridade em termos qualitativos de alguns tratamentos orgânicos em relação à lavoura submetida ao manejo convencional; verificou-se efeito positivo do esterco bovino e da adubação verde na qualidade do café.
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    Produtividade de lavouras cafeeiras em conversão para o sistema de produção orgânico
    (2007) Malta, Marcelo Ribeiro; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da; Embrapa - Café
    Com o objetivo de se verificar o efeito do manejo orgânico sobre a produtividade de lavouras cafeeiras, bem como compará-lo com lavouras submetidas ao manejo convencional foi montado esse experimento no município de Lavras, MG. O experimento foi implantado em lavoura cafeeira anteriormente cultivada sob o sistema convencional, cultivar Catuaí Amarelo, espaçamento de 4,0 x 0,6 m, com 6 anos de idade. Para os tratamentos orgânicos, empregou-se o delineamento látice balanceado 4 x 4 com 5 repetições em esquema fatorial 3 x 2 x 2 além de 4 tratamentos adicionais. O fatorial constou da utilização de 3 fontes de matéria orgânica (Farelo de mamona, cama de frango e esterco bovino), com ou sem aplicação de casca de café e de adubação verde. Para efeito de comparação também havia no mesmo talhão uma lavoura submetida ao manejo convencional. Não foram observadas diferenças significativas em relação à produtividade do primeiro ano de conversão das lavouras cafeeiras submetidas ao sistema de produção orgânico quando comparadas com a lavoura convencional. Entretanto, em relação à produtividade do segundo ano de conversão, verificou-se diferenças significativas entre essas duas formas de produção, sendo que em sua maioria a produtividade das lavouras orgânicas foi inferior a da lavoura convencional. O esterco bovino não foi capaz de suprir as necessidades nutricionais do cafeeiro no segundo ano de conversão, o que foi refletido na baixa produtividade nos tratamentos em que esse adubo foi aplicado.
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    Perfil sensorial de cultivares de café resistentes à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg et Berg)
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Borém, Flávio Meira; Almeida, Saulo Roque de; Garcia, Antônio Wander Rafael; Mendonça, José Marcos Angélico de; Embrapa - Café
    Os cafés produzidos na Região Sul de Minas Gerais destacam-se mundialmente, pela excelente qualidade de bebida que apresentam. Entre os vários aspectos produtivos a serem considerados para a obtenção de uma qualidade superior da bebida, é preciso considerar o uso de um bom material genético com boa interação com o ambiente. A escolha de cultivares resistentes à ferrugem, principal doença do cafeeiro, tem sido uma alternativa para minimizar os custos com a aplicação de produtos fitossanitários. No entanto, pouco se sabe sobre a qualidade da bebida produzida pelos grãos destes materiais. Com tudo isso, o objetivo do trabalho foi realizar a análise sensorial da bebida de grãos de 9 cultivares com resistência à ferrugem. Os frutos originados da Fazenda Experimental do MAPA/Procafé foram colhidos por derriça no pano, foram descascados e secados ao sol. As amostras foram degustadas por dois provadores que avaliaram os atributos corpo, aroma, doçura e acidez e classificaram a bebida conforme classificação oficial. Os resultados demonstraram diferenças entre as cultivares quanto à qualidade da bebida e ressaltou as peculiaridades de cada cultivar, com relação ao aroma da bebida. As cultivares Sabiá, Icatu Amarelo, Canário e Palma obtiveram a classificação máxima, para pelo menos uma de suas repetições e a cultivar Siriema recebeu a menor qualificação da bebida. Concluiu-se que de uma maneira geral, as cultivares são interessantes para a produção de cafés finos, visto as vantagens adicionais inerentes à sua produção, como a economia de agroquímicos.