SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    PROGRESSO DE DOENÇAS EM CLONES DE Coffea canephora E DINÂMICA POPULACIONAL DE PRAGAS, MANEJADAS DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA
    (2009) Souza, Antonio Fernando de; Zambolim, Laércio; Jesus Junior, Waldir Cintra; Zambolim, Eunize Maciel; Silva, Marcelo Barreto da; Pinto, Rafael de Souza; Embrapa - Café
    Este trabalho teve por objetivo estudar o progresso de doenças em café conilon e conhecer a dinâmica populacional de pragas manejadas de acordo com princípios do Sistema de Produção Integrada (SPI) em comparação ao sistema convencional (SC) de cultivo. O trabalho foi conduzido em três lavouras comerciais de café conilon nos municípios, de Castelo (dois campos) no sul e um na região norte em Jaguaré, no Estado do Espírito Santo. As áreas para coleta de dados eram de aproximadamente 0,5 ha. Ao lado de cada área foi conduzido um talhão de plantas com as mesmas características (clones, idade, área e tamanho) adotando-se as práticas recomendadas de acordo com o SC de cultivo. Na safra 2007/2008 foi realizado, mensalmente, em plantas marcadas ao acaso dentro de cada área experimental, o monitoramento de doenças e pragas. Em todas as três áreas experimentais somente a ferrugem e bicho mineiro foram detectadas. Broca do café, acaro vermelho e cochonilha farinhosa e das rosetas não alcançaram nível de ação nas áreas experimentais. Baixo nível de ferrugem (< 10 %) foi detectado em um campo em Castelo, mas em outro, o nível de doença alcançou 60 % no SC e 40 % no SIP. Em Jaguaré a ferrugem alcançou 30 % no SC e abaixo de 20 % no SIP. O pico da ferrugem ocorreu nos meses de julho e agosto nas áreas sob manejo do SC e SIP. A porcentagem de infestação do bicho mineiro raramente atingiu valores superiores a 30% e quando ultrapassou a maioria das minas, estavam inativas. O modelo atual adotado no manejo fitossanitário do bicho mineiro e da ferrugem (SC) não leva em consideração a dinâmica populacional da praga e o progresso das doenças no campo. As medidas de manejo utilizadas (amostragem de folhas e frutos e o cálculo do nível de ação para se determinar a necessidade de atomização) foram eficientes em manter o nível de bicho mineiro e da ferrugem sob controle no SIP. Além disso, no SIP consegue-se minimizar e até eliminar o emprego de agrotóxicos extremamente tóxicos ao homem e ao meio ambiente nos plantios de café conilon. .A ferrugem no SIP foi controlada eficientemente com a quatro a cinco aplicações da mistura de cobre com micronutrientes, considerado muito pouco tóxico além de fornecer elementos essenciais ao cafeeiro (cobre, zinco e boro).