SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Análise e definição de metodologia de cálculo de coeficiente de localização (Kl) em irrigação por gotejamento no cafeeiro
    (2005) Mudrik, Alexandre Silva; Mantovani, Everardo Chartuni; Ramos, Márcio Mota; Coelho, Maurício B.; Embrapa - Café
    A cultura do cafeeiro representa elevada importância para o cenário sócio-econômico nacional. Com o advento da irrigação foi possível a exploração do cultivo do cafeeiro em regiões anteriormente inaptas, destacando-se o Triângulo Mineiro. Objetivando-se otimizar a produtividade e gerar um produto de excelente qualidade é necessário o conhecimento das reais necessidades hídricas do cafeeiro nas regiões em que são cultivadas. Em irrigação localizada somente uma parte da superfície do solo é molhada, em conseqüência, reduz-se a evaporação direta da água do solo, conseqüentemente a evapotranspiração da cultura. A redução da evapotranspiração se dá em função do decréscimo da evaporação pela percentagem de área molhada e pelo sombreamento da cultura. Algumas metodologias são utilizadas para o cálculo do valor do coeficiente de localização, levando em consideração a percentagem de área molhada pelo equipamento de irrigação ou sombreada pela cultura. Portanto o objetivo do presente trabalho foi analisar a metodologia de cálculo do coeficiente de localização que se ajusta melhor aos valores encontrados em nível de campo, para a região do cerrado de Minas Gerais.
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    Características da água residuária da suinocultura utilizada na cafeicultura irrigada das regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - MG
    (2003) Gonçalves, Roberta Alessandra Bruschi; Mantovani, Everardo Chartuni; Souza, Luis Otávio Carvalho de; Ramos, Márcio Mota; Oliveira, Rubens Alves de; Fernandes, André Luís Teixeira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Tradicionais na exploração da cultura do café, as regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba vêm se destacando na cafeicultura irrigada desde a década de 90, possuindo elevada produtividade, com café de excelente qualidade. A região também destaca-se na produção da carne suína, onde, segundo a ASTAP (Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba), existem cadastrados 75 suinocultores, dos quais 25 a 30% também são cafeicultores. O crescimento da agricultura e da pecuária, pelo aumento da demanda, e, em particular, da exploração animal em grande escala, tem gerado uma série de danos ao meio ambiente, relacionados à disposição final dos dejetos produzidos. Dentre as atividades agroindustriais, a suinocultura destaca-se na sua forma de produção, e em conseqüência há uma grande produção de dejetos concentrados em pequenas áreas. Uma granja com 300 matrizes, em ciclo completo, produz diariamente um volume de 60 m 3 de águas residuárias, que contém uma tonelada de sólidos. A qualidade da água residuária é um parâmetro de suma importância quanto às suas características fertilizantes. No entanto, deve-se adequar essas características às necessidades da cultura do cafeeiro, com base em um tratamento preliminar destes dejetos e análises dos mesmos. Tendo em vista a ocorrência de problemas ambientais advindos do manejo inadequado de dejetos de suínos, aliados à escassez e baixa qualidade de água, tornou-se objetivo deste trabalho uma avaliação representativa da qualidade de águas residuárias da suinocultura que são aplicadas no cafeeiro irrigado em propriedades situadas nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Pode se concluir que, de uma maneira geral, existe manejo inadequado dos dejetos de suínos aplicados na cultura do cafeeiro e grande variabilidade em suas característica. Pelo baixo ou nenhum grau de tratamento destes dejetos, a qualidade da água no que diz respeito às suas características fertilizantes, pode ficar comprometida. As águas residuárias utilizadas no sistema de irrigação localizada por gotejamento foram as que apresentaram os menores teores dos elementos analisados, pois passam por todo um processo de tratamento até chegar ao sistema. Desta maneira, não causam problemas à cultura, ao solo e nem ao equipamento de irrigação.
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    Avaliação de metodologias para recuperação de sistemas de irrigação por gotejamento obstruídos pela utilização de águas ferruginosas
    (2003) Vieira, Gustavo Haddad Souza; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Ramos, Márcio Mota; Silva, Cláudio Mudado da; Cordeiro, Elio de Almeida; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficiência da utilização de ácido fosfórico, de hipoclorito de sódio e de dois produtos comerciais, bem como o impacto mecânico na desobstrução de gotejadores entupidos, devido à utilização de águas com elevado teor de ferro. O trabalho foi realizado na Fazenda Vista Alegre, localizada na estrada Lagoa Santa - Jaboticatubas, MG, próximo à cidade de Belo Horizonte. Um sistema de irrigação por gotejamento marca Plastro, provido de emissores Katif aproximadamente oito anos de funcionamento, foi adaptado para realização dos testes. Foram testados dez tratamentos de desobstrução, sendo nove com aplicação de produtos químicos e um com impacto mecânico (tratamento T6). Para os tratamentos químicos, utilizaram-se: o ácido fosfórico nos tratamentos T1 (pH 2) e T2 (pH 3); o hipoclorito de sódio nos tratamentos T3 a T5, com as respectivas dosagens de 100, 50 e 25 mg L -1 de cloro; Reciclean nos tratamentos T7 e T8, com as dosagens de 50 e 25 mg L -1 ; e Magnum P44 nos tratamentos T9 (pH 2,3) e T10 (pH 3). Foram feitas três aplicações em cada tratamento, sendo que a primeira teve duração de 10 minutos e nas outras duas a duração foi de uma hora. Após as aplicações, o sistema era deixado em repouso por aproximadamente 12 horas, fazendo a abertura do final de linha após esse período e procedendo à avaliação do sistema. Nas avaliações, foram medidas as vazões de 32 gotejadores por repetição, sendo oito gotejadores em cada uma das quatro linhas laterais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Com os valores de vazão coletados, foram calculados: CUD, CUC, CV, percentagem de gotejadores em cada faixa de vazão e o número de gotejadores completamente entupidos. Foi realizada a análise estatística dos tratamentos pelo teste de Tukey, com 5% de probabilidade. Os custos de aplicação foram calculados para cada tratamento e comparados entre si, a fim de selecionar aquele que fornece a melhor relação benefício/custo. Diante dos resultados obtidos conclui-se: o tratamento com ácido fosfórico em pH 2,0 forneceu o melhor resultado quanto à uniformidade de irrigação do sistema, apresentando o maior aumento nos valores de CUD e CUC, e a maior redução nos valores de CV, mas possui um custo elevado. O tratamento com 25 mg L -1 de cloro apresentou a melhor relação benefício/custo, sendo o mais econômico e o segundo melhor quanto à melhoria da uniformidade de irrigação do sistema. O tratamento com Magnum P44 em pH 2,3, além de não promover qualquer melhoria do sistema, apresentou o maior custo de aplicação. O tratamento com impacto mecânico é uma alternativa para recuperação de sistemas de irrigação por gotejamento em geral, com destaque para sistemas de cultivos orgânicos. O produto Reciclean não forneceu um resultado satisfatório, nas três aplicações realizadas à concentração de 50 mg L -1 , mas à concentração de 25 mg L -1 pode ser necessário um maior número de aplicações, para que se possa tirar conclusões sobre sua efetividade.
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    Racionalização do uso da energia elétrica em sistemas de bombeamento utilizados na cafeicultura irrigada por por pivô central
    (2003) Espindula, Dalmácio; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Delly; Silveira, Suely de Fátima Ramos; Ramos, Márcio Mota; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo avaliar a racionalização do uso de energia elétrica através do uso da adequação de força motriz e de sistema de bombeamento na cafeicultura irrigada por pivô central, foi realizado um trabalho na Fazenda Vista Alegre, município de Jaboticatubas – MG. Para o presente trabalho, avaliou-se um sistema de aspersão do tipo pivô central de baixa pressão, possuindo oito torres, um balanço de 32 m, perfazendo um raio molhado de 380 m e uma área irrigada de 45,4 ha, com dezesseis anos de uso. O conjunto motobomba tem potência de 175 cv e vazão de 260 m 3 h -1 atende a dois pivôs com características iguais, sendo 87,5 cv e 130 m 3 h -1 para cada um. Na área do pivô avaliado, encontra-se implantada a cultura do café da variedade Catuaí Vermelho, espaçado de 3,5 x 0,80 m, perfazendo um total de 3.571 plantas ha -1 , com dezesseis anos de idade. Utilizou-se para o estudo, valores de consumo de água e energia elétrica do sistema referentes ao ano agrícola de 2001. Com este trabalho, constatou-se que, a adequação de força motriz, mediante a substituição dos motores padrão, em uso na propriedade, por motores de alto rendimento adequados, tornou-se a alternativa mais viável sob o ponto de vista técnico-econômico, gerando uma taxa interna de retorno (TIR) de 98 % para a substituição proposta, sendo, portanto, superior à taxa de desconto adotada para a análise, de 8,75 % aa. Um outro fator de importância relevante foi que, com a substituição proposta, o tempo de retorno do capital (TRC) foi de 1,1 anos, sendo, portanto, inferior ao horizonte de planejamento adotado, de 10 anos, sendo influenciada, principalmente pelo maior rendimento encontrado no motor de alto rendimento, proporcionando, assim, maior economia anual com o consumo e demanda de energia elétrica para o empresário rural de R$ 369,10. Quando analisada a proposta de substituição do conjunto motobomba atual, em uso, por um conjunto motobomba mais adequado ao projeto, obteve-se valor de TIR de 507 %, o que reflete, para o empresário agrícola, a viabilidade e atratividade da substituição proposta, pois, o valor investido na troca pode ser recuperado após um período de 0,3 anos. Essa viabilidade de substituição proposta se deve principalmente ao fato do motor indicado para a substituição possuir uma potência nominal menor e um rendimento maior que aqueles apresentados pelo motor em uso na fazenda, proporcionando uma redução expressiva nos gastos anuais com consumo e demanda de energia elétrica, podendo com a substituição proposta gerar uma economia anual com o fator energia elétrica de R$ 1.888,10.
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    Racionalização do uso da energia elétrica em sistemas de bombeamento utilizados na cafeicultura irrigada por gotejamento
    (2003) Espindula, Dalmácio; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Delly; Silveira, Suely de Fátima Ramos; Ramos, Márcio Mota; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Considerando-se a preocupação e a necessidade premente de economia tanto de água quanto de energia, atualmente os cafeicultores defrontam-se com o desafio de continuarem a desempenhar seu importante papel socioeconômico com maior racionalidade no uso dos recursos naturais. A implantação de programas de conservação e uso racional de energia elétrica visando à sua economia é importante, visto que o consumo de eletricidade vem apresentando taxas de crescimento significativas e, conseqüentemente um aumento relativo nas despesas das diversas classes de consumidores. Com o objetivo de avaliar a racionalização do uso de energia elétrica através do uso da adequação de força motriz e de sistema de bombeamento na cafeicultura irrigada por gotejamento, foi realizado um trabalho na Fazenda Vista Alegre. O equipamento é composto por três conjuntos motobombas, sendo uma motobomba acionada por um motor de 10 cv e vazão de 60 m 3 h -1 utilizada para abastecimento de um tanque de decantação que, alimenta as outras duas motobombas de 40 cv e vazão de 60 m 3 h -1 cada uma, ligadas em série, que alimentam o sistema. Na área em estudo está sendo cultivada a cultura do café, variedade Catuaí Vermelho. Com este trabalho, constatou-se que, a adequação de força motriz, mediante a substituição dos motores padrão, em uso na propriedade, por motores de alto rendimento adequados, tornou-se a alternativa mais viável sob o ponto de vista técnico-econômico, gerando uma taxa interna de retorno (TIR) de 10, 1.662 e 1.331 % para os motores de 10, 30 e 30 cv, respectivamente, propostos para a substituição, sendo, portanto, superior à taxa de desconto adotada para a análise, de 8,75 % aa. Um outro fator de importância relevante foi que, com a substituição proposta, o tempo de retorno do capital (TRC) para os três motores avaliados foi de 6,4 anos para o motor de 10 cv e dito imediato para os dois motores de 30 cv, indicados na substituição, sendo, portanto, inferior ao horizonte de planejamento adotado, de 10 anos, sendo influenciada, principalmente pelo maior rendimento encontrado no motor de 10 cv e menor potência nominal e maior rendimento nos motores de 30 cv indicados para substituir os motores atuais, proporcionando assim, maior economia anual com o consumo e demanda de energia elétrica de R$ 371,54. Quando analisado a proposta de substituição dos conjuntos motobomba atuais, em uso, por conjuntos motobomba mais adequados ao projeto, é dito que não converge para os motores de 3, 20 e 20 cv, indicados para a substituição, isso se deve ao fato do valor presente líquido (VPL) ser sempre positivo para a análise em questão, o que reflete, para o empresário agrícola, a viabilidade e atratividade das substituições propostas, pois, os valores investidos nas trocas podem ser recuperados imediatamente para todas as substituições propostas. Essa viabilidade se deve, principalmente, ao fato dos motores indicados para as substituições propostas, possuírem uma potência nominal menor e um rendimento maior que os motores em uso na fazenda, proporcionando uma redução expressiva nos gastos anuais com consumo e demanda de energia elétrica, podendo gerar uma economia anual com o fator energia elétrica de R$ 5.791,62.
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    Metodologia para avaliação da irrigação por pivô central equipado com LEPA: dispositivo de medição de vazão e número de medidas necessárias
    (2003) Teixeira, Marconi Batista; Mantovani, Everardo Chartuni; Ramos, Márcio Mota; Oliveira, Rubens Alves de; Souza, Darik Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O pivô central tem sido amplamente utilizado na irrigação do Brasil, totalizando cerca de 650.000 ha representando 20% da área total irrigada, com destaque na cafeicultura das regiões do Triângulo e Alto Paranaíba em Minas Gerais, Norte do Espírito Santo e Oeste da Bahia. Neste cenário, o uso da irrigação tem se tornado cada vez mais freqüente, porém nem sempre seguindo padrões corretos de dimensionamento e manejo. A necessidade de otimizar o uso da água e da energia elétrica conduziu ao desenvolvimento de novos emissores, como o LEPA ("Low energy precision application" ou aplicação precisa de água com baixo consumo de energia). Devido às características de aplicação de água de forma localizada e também por ser um sistema recentemente desenvolvido, existem controvérsias quanto à economia de água devido a utilização dos emissores do tipo LEPA, e necessidade de estudos quanto a metodologia para avaliação da uniformidade de aplicação de água em sistemas pivô central equipado com estes emissores. Com vista a contribuir no estabelecimento de metodologia para avaliação da uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por pivô central equipado com emissores tipo LEPA, desenvolveu-se um Dispositivo para medição da vazão do emissor tipo LEPA, e determinou-se qual o número de emissores a ser avaliados em campo (100%, 50% ou 25%). Os testes preliminares para desenvolvimento do Dispositivo, foram conduzidos em uma Área de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada, localizada no trecho da rodovia MG 280 (Viçosa - Paula Cândido) km 15, pertencente ao Município de Paula Cândido (20º 52S e 42º 58W), Minas Gerais, utilizando um pivô central da marca VALLEY equipado com emissores tipo LEPA. Com o intuito de validar a praticidade do uso do Dispositivo em campo, foram realizados testes nos municípios de Patrocínio, Estrela do Sul e Uberlândia, localizados na região do Triângulo Mineiro, sendo avaliados seis sistemas de irrigação por pivô central equipado com LEPA. Para se obter as uniformidades de aplicação de água dos pivôs, foi utilizado o Dispositivo para medição da vazão, sendo realizada três coletas de vazão em cada emissor ao longo da linha lateral. Um ponto importante a ser analisado é a necessidade ou não de se avaliar todos os bocais, para aferir a uniformidade de aplicação de água do sistema. Para tanto, foram feitas avaliações da vazão utilizando o Dispositivo em todos os bocais em dois raios (aclive e declive), e testes utilizando 100%, 50% e 25% dos emissores, observando sempre a posição do emissor selecionado em relação à base do pivô central, buscando, desta forma, resultados que otimizassem o tempo de coleta e a praticidade das avaliações. A avaliação da uniformidade de aplicação de água dos sistemas e a avaliação de desempenho da irrigação, foi feita utilizando o programa computacional AVALIA. A partir dos dados de precipitação obtidos ao longo do pivô, determinou-se o perfil de distribuição das lâminas de irrigação, e parâmetros importantes para avaliar o desempenho da irrigação. Os testes preliminares utilizando um pivô central de 2,04 ha instalado na área experimental localizada em Paula Cândido, MG, serviram para o aperfeiçoamento do Dispositivo de medição de vazão do emissor tipo LEPA. As avaliações realizadas na região do Triângulo Mineiro, permitiram validar o uso do Dispositivo que contribui para eliminar erros associados às medidas de vazões, quando se utiliza metodologias tradicionais, contribuindo, assim, para alcançar resultados mais precisos. O tempo necessário para avaliar um raio, variou de 35 minutos para um pivô de 2,04 ha a 4,5 horas para um pivô de 117,0 ha, comprovando a praticidade do uso do Dispositivo, que permite a coleta de vazão em tempo hábil. Outras vantagens inerentes ao Dispositivo são o preço baixo das peças utilizadas para a sua montagem e a facilidade de elaboração do mesmo. A metodologia que avaliou 50% dos emissores não diferiu da metodologia que avalia 100% dos emissores, em todos os sistemas avaliados com exceção para o pivô 7 que apresentou diferença estatística entre as metodologias propostas para a análise do coeficiente de uniformidade de Christiansen. A avaliação de apenas 25% dos emissores apresentou os menores valores para os coeficientes de uniformidade em dois sistemas de irrigação avaliados, diferindo-se estatisticamente das demais metodologias, tornando-se importante estudos posteriores para quantificar a real contribuição desta metodologia. Diante do exposto acima, a avaliação de 50% dos emissores em sistemas pivô central equipado com LEPA, foi a que permitiu alcançar os melhores resultados, quanto a economia de tempo na avaliação e confiabilidade dos dados coletados.
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    Manejo da irrigação na cafeicultura irrigada por pivô central e gotejamento: otimização do uso da água e energia
    (2003) Espindula, Dalmácio; Mantovani, Everardo Chartuni; Oliveira, Delly; Silveira, Suely de Fátima Ramos; Ramos, Márcio Mota; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O uso da prática de irrigação em cafezais tem crescido bastante nos últimos anos, devido principalmente às adversidades climáticas observadas em muitas regiões cafeeiras do País. Vários são os equipamentos de irrigação utilizados para suprir as necessidades hídricas do cafeeiro, destacando-se aqueles inerentes aos sistemas de irrigação por gotejamento e pivô central. Uma estimativa razoável do consumo de água pelo cafeeiro é importante, pois, um suprimento inadequado de água poderá reduzir, substancialmente, o crescimento sem que ocorra murcha ou outros sinais visíveis de déficit de umidade. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo principal comparar o volume de água aplicado pelos sistemas de irrigação do tipo pivô central e gotejamento, em condições de campo (manejo real), com valores simulados pelo modelo IRRIGA (SISDA), para a região de Jaboticatubas - MG. Com relação à precipitação, a região tem uma média pluviométrica anual de 1320 mm, concentrando-se nos meses de novembro a janeiro, correspondendo a 62,3 % do total anual, o que impõe à região sérias restrições quanto às práticas agrícolas, podendo ocorrer queda de produção em períodos mais críticos, exigindo que o empresário agrícola lance mão da irrigação para alcançar uma produtividade que o torne competitivo no mercado. Analisando os valores reais do manejo da irrigação e os valores simulados, para o equipamento de gotejamento, observou-se que os valores reais são inferiores aos valores simulados, indicando um déficit anual de 214 mm, implicando em umidade do solo, ao longo do ano, inferiores à umidade considerada ideal para obtenção de maior desenvolvimento e produção do cafeeiro. É importante ressaltar que, as lâminas de irrigação definidas pelo IRRIGA (SISDA), levam em conta a capacidade do equipamento de irrigação, assim, os valores de lâminas determinadas para o equipamento de gotejamento via simulação, foram de 517 mm, sendo esse valor, insuficiente para manter a umidade no solo próximo à capacidade de campo, ou seja, ocorrem problemas de subdimensionamento do sistema e, conseqüentemente, estresse hídrico para a cultura, em determinadas épocas do ano, principalmente nos períodos em que ocorre maior demanda hídrica pela cultura. Para o equipamento do tipo pivô central, quando avaliado o manejo real da irrigação, ou seja, praticado na fazenda, alcançaram valores médios anuais de 429 mm. Estes valores comparados aos 999 mm, obtidos com os valores simulados com o IRRIGA (SISDA), demonstram que há um déficit anual de 570 mm, o que pode vir a prejudicar o crescimento normal da cultura, levando, conseqüentemente, a possíveis perdas em produtividade. Observou-se que, para umidade do solo no manejo real, praticado na fazenda, esta se manteve em alguns períodos do ano, próximos aos valores de ponto de murchamento permanente, restringindo com isso a disponibilidade hídrica para a cultura. Para o manejo simulado, os teores de umidade do solo, mantiveram-se bem próximos ao valor de capacidade de campo (CC), proporcionando, com isso, melhores condições para o desenvolvimento e, conseqüentemente, maior produtividade a ser alcançada pela cultura do café. Portanto, no manejo da irrigação adotado pelo produtor, para o equipamento de irrigação do tipo pivô central e gotejamento, a umidade do solo alcançou valores considerados muito baixos para a cultura do café, não sendo esses valores adequados para um bom desenvolvimento e produtividade do cafeeiro, o que tem se refletido nas baixas produtividade local alcançada. A umidade do solo alcançada com o manejo simulado com o IRRIGA (SISDA), se manteve bem próxima aos valores de capacidade de campo, conseqüentemente, dando melhores condições ao desenvolvimento e produtividade do cafeeiro.
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    Estudo da uniformidade de distribuição de água residuária da suinocultura em cafeeiros irrigados por aspersão e gotejamento nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba-MG
    (2003) Gonçalves, Roberta Alessandra Bruschi; Mantovani, Everardo Chartuni; Souza, Luis Otávio Carvalho de; Ramos, Márcio Mota; Oliveira, Rubens Alves de; Fernandes, André Luís Teixeira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O rápido crescimento da população mundial, aliado ao aumento da renda, demandam a expansão da agricultura, que pode ser atendida com a ocupação agrícola de áreas não cultivadas e pelo aumento da produtividade, com a adoção de novas tecnologias, como a irrigação. A irrigação tem por finalidade fornecer a água necessária para o pleno desenvolvimento das plantas, porém a ela podem ser associadas outras finalidades, como a aplicação de produtos químicos, biológicos e águas residuárias, além do controle da salinidade do solo, em associação com a drenagem agrícola. Em várias regiões é comum a utilização da água residuária da suinocultura, aproveitando a matéria orgânica e os nutrientes para adubação do cafeeiro. Dessa maneira, reduzem-se os custos de adubação da cultura e evita-se a contaminação dos cursos d’água pelo lançamento das águas residuárias. A uniformidade de aplicação de água influencia diretamente a produtividade da cultura, sendo que, essa produtividade tende a aumentar com a uniformidade de irrigação. Existem vários coeficientes para se determinar a uniformidade de distribuição de água de um sistema de irrigação, destacando-se o Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) e o Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD). Tendo em vista a problemática ambiental associada ao manejo inadequado das águas residuárias da suinocultura (ARS) e do seu processo de distribuição, o objetivo deste trabalho foi determinar a uniformidade de aplicação das ARS na cafeicultura irrigada. Foram determinados os coeficientes de uniformidade de distribuição de água residuária da suinocultura em 6 propriedades cafeeiras, que aplicam ARS via sistema de irrigação, localizadas em 5 diferentes municípios da região de cerrado de Minas Gerais. Do total de sistemas avaliados, 50% apresentaram coeficientes de uniformidade de distribuição de água residuária (CUC/CUD) abaixo do recomendado. Os melhores resultados estão associados ao sistema de irrigação localizada por gotejamento, mostrando a viabilidade da utilização da irrigação localizada com água residuária da suinocultura, desde que haja um manejo adequado ao longo do processo de tratamento de tais águas.
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    Uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por gotejamento, em função do tempo de uso e do tipo de gotejador, utilizados na cafeicultura irrigada
    (2000) Souza, Luis Otávio Carvalho de; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Ramos, Márcio Mota; Bonomo, Robson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Determinou-se a uniformidade de distribuição de água em 26 sistemas de irrigação por gotejamento, distribuídos nas regiões cafeeiras do norte do Espírito Santo, triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Os valores determinados form comparados com o tempo de uso do equipamento e o tipo de gotejador - autocompensante ou não autocompensante. A partir destes valores, foi observado uma tendência na qual sistemas mais velhos apresentam valores de uniformidade menores que sistemas mais novos. Isto indica problemas que surgem com o passar do tempo, relacionados à condução e à operação do sistema; não reposição dos gotejadores entupidos ou defeituosos, ou mesmos problemas decorrentes de projetos inadequados. Com relação ao tipo de gotejador, verifica-se que gotejadores autocompensantes apresentam valores de uniformidade maiores que sistemas não autocompensantes, como já era esperado.
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    Uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por gotejamento, utilizados na cafeicultura irrigada
    (2000) Souza, Luis Otávio Carvalho de; Mantovani, Everardo Chartuni; Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Buffon, Vinicius Boff; Bonomo, Robson; Soares, Antônio Alves; Ramos, Márcio Mota; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Determinou-se a uniformidade de distribuição de água em 31 sistemas de irrigação por gotejamento, distribuídos nas regiões cafeeiras do norte do Espírito Santo, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Destes sistemas, 11 apresentaram valores abaixo de 80%, 8 apresentaram valores entre 80 e 90% e 12 apresentaram valores acima de 90%, que podem ser classificados como ruim, bom e excelente, respectivamente. Os valores encontrados comprovam que em sistemas bem dimensionados e conduzidos, o coeficiente de uniformidade de distribuição de água pode atingir valores dentro do limite recomendado, mesmo para sistemas com maior tempo de uso.