SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
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Item Atuação do déficit hídrico no solo como fator limitante da transpiração relativa e desenvolvimento inícial do cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Ribeiro, Willian Rodrigues; Rodrigues, Rogério Rangel; Pizetta, Samuel Cola; Capelini, Vinícius Agnolette; Reis, Edvaldo Fialho dosPodendo representar cerca de até 90% do peso das plantas a água é elemento essencial para na manutenção da estrutura celular, quando em baixa quantidade no solo ocasiona-se o efeito de déficit hídrico nas plantas, o qual é considerado como principal fator limitante para desenvolvimento. Em culturas não irrigadas em regiões tropicais o fator ainda é mais agravante devido a alta evapotranspiração e chuvas irregulares. Sabendo-se da sua importância, torna-se necessário aprimorar os conhecimentos sob a água no solo, para propiciar o melhor manejo das culturas e o uso racional dos recursos hídricos. Objetivou-se no seguinte experimento avaliar a influência do déficit hídrico do solo, como fator limitante da transpiração relativa e desenvolvimento do cafeeiro conilon (Coffea canefora) variedade Robusta Tropical, utilizando a metodologia da (FATS). O presente trabalho foi conduzido em casa de vegetação, no campus de Ciências Agrárias na Universidade Federal do Espirito Santo (CCA-UFES) em Alegre- ES, o clima da região é do tipo “Aw” com estação seca no inverno, de acordo com a classificação de Köeppen, a temperatura anual média é de 23,1 ºC. Para avaliação dos efeitos do déficit hídrico nas plantas, empregou-se o conceito FATS (fração de água transpirável no solo), metodologia utilizada para estudos relacionados ao déficit hídrico, sob a variável transpiração relativa. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com 4 níveis de déficit hídrico (T0 – irrigado durante todo o experimento, não sofrerá déficit hídrico; T1 – déficit hídrico 30 dias após plantio até as plantas atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento T0; T2 – déficit hídrico 60 dias após o estabelecimento inicial das mudas, até as plantas atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento T0; T3 – déficit hídrico 90 dias após plantio, até atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento T0) e 4 repetições. Observou-se diferentes respostas das plantas ao tratamento de déficit hídrico de acordo com a época de plantio, estas foram utilizadas para elaboração de gráficos em forma de regressão linear, mostrando o comportamento da variável transpiração relativa das plantas de cada época ( 30, 60 e 90 dias pós o plantio) de acordo com o decréscimo da FATS. Verifica-se uma melhor resposta das plantas da terceira época ( plantas mais desenvolvidas ) ao estresse hídrico, pois não sofreram influência significativa quanto as plantas mais jovens que foram mais susceptíveis aos efeitos do déficit hídrico e tiveram seu desenvolvimento comprometido ao déficit de curso prazo.Item Resposta de cafeeiros do gênero Arabica com e sem irrigação na região serrana do Espírito Santo(Embrapa Café, 2015) Teixeira, Ariany das Graças; Amaral, José Francisco Teixeira do; Ferrão, Maria Amélia Gava; Moreli, Aldemar Polonini; Reis, Edvaldo Fialho dosNo estado do Espírito Santo a produção de café se destaca, sendo o terceiro maior produtor de Coffea arabica L. em nível nacional. Diversos estudos têm demonstrado a importância da irrigação para o incremento da produtividade do cafeeiro. Objetiva-se com este estudo, avaliar duas características vegetativas bem como a produtividade de quatro cultivares de cafeeiro do gênero Aarabica sob sistemas de irrigação convencional e microjet. Foram conduzidos no Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural dois experimentos com as quatro cultivares, um no sistema de irrigação convencional e o outro no sistema de irrigação localizada microjet, no esquema em parcelas subdivididas 2 x 4, sendo nas parcelas irrigação em dois níveis (irrigado e não irrigado) e 4 níveis (cultivares) nas subparcelas, num delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, com cinco plantas por parcela. Para as características vegetativas como comprimento do ramo plagiotrópicos, número de ramos produtivos, e a produtividade não foram verificadas diferenças significativas para o sistema com irrigação quando comparado aos sistemas não irrigados, resultados esses que podem ter sido proporcionados pelos altos índices pluviométricos ocorridos na região.Item Avaliação de plantas de Coffea arabica L. submetidas a déficit hídrico em diferentes fases de seu desenvolvimento inicial(2007) Fialho, Gustavo Sessa; Silva, Danilo Paulúcio da; Reis, Edvaldo Fialho dos; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Ferrão, Maria Amélia Gava; Embrapa - CaféEste trabalho objetivou estudar a influência do déficit hídrico no desenvolvimento inicial da lavoura cafeeira, aplicado em diferentes épocas: 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram na submissão das mudas recém transplantadas a déficits hídricos com duração fixa de 30 dias, sendo D0 = sem déficit hídrico, D1 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 30º e 60º dia após o transplantio, D2 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 60º e 90º dia após o transplantio, D3 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 90º e 120º dia após o transplantio e, D4 = plantas submetidas a déficit hídrico entre o 120º e 160º dia após o transplantio. Após 180 dias do transplantio avaliou-se a matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, a área foliar, o diâmetro da copa e altura das plantas. O efeito do déficit hídrico foi especialmente importante nas variáveis estudadas quando aplicado aos 30, 60 ou 90 dias após o transplantio e não influenciou de forma significativa as variáveis área foliar, diâmetro da copa e altura das plantas, quando aplicado aos 120 dias após o transplantio.