SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 17
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito da chuva na incidência de ácaros fitófagos e predadores em cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Abreu, Fernanda Aparecida; Marafeli, Patrícia de Pádua; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Santos, Felipe Amadeu dos; Bernardi, Leopoldo Ferreira de Oliveira; Carvalho, César Freire
    A chuva é considerada um fator natural importante na regulação das populações de artrópodes. Foi objetivo deste trabalho avaliar os efeitos da chuva, durante as épocas do ano, sobre a ocorrência das principais espécies de ácaros fitófagos e predadores em cafeeiro (Coffea arabica L.). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso, MG, de janeiro de 2011 a junho de 2012. Mensalmente foram coletadas aleatoriamente 25 folhas, do terço médio, em 84 plantas, totalizando 525 folhas. Entre os ácaros-praga, o ácaro fitófago Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) foi o encontrado em maior número, tanto na seca como no período chuvoso. O ácaro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) apresentou maior incidência no período seco. Dentre os ácaros predadores, a espécie Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 (Phytoseiidae) foi encontrada em maior número, ocorrendo durante todo o ano, independente do período ser seco ou chuvoso. Concluiu-se que a estação chuvosa não influenciou na ocorrência de ácaros predadores, principalmente aqueles da família Phytoseiidae. Em geral, durante a estação seca ocorreu uma maior incidência de ácaros fitófagos no cafeeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Ocorrência e identificação de vespas predadoras (HYMENOPTERA: VESPIDAE) em cafezal orgânico em formação (Coffea arabica L) e sua relação com a predação do bicho mineiro, Leucoptera coffeella (GUÉR.-MÈNEV., 1942) (Lepidoptera: Lyonetiidae)
    (2007) Marafeli, P.P.; Zacarias, M.S.; Reis, Paulo Rebelles; Oliveira, Anderson Castro S de; Embrapa - Café
    Muitos estudos têm mostrado que o movimento de artrópodes benéficos das margens de entorno para dentro das plantações e maiores níveis de controle biológico são geralmente observados em culturas que são vizinhas a vegetação nativa. O objetivo deste trabalho foi observar a ocorrência de vespas (Hymenoptera: Vespidae) presentes em cafezal orgânico (Coffea arabica L.), sua identificação e relação com a predação do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella (Guér.-Mènev., 1942)) (Lepidoptera: Lyonetiidae), através de coletas mensais, nos mesmos pontos, de folhas de cafeeiro para contagem de minas predadas e de vespas em armadilhas adesivas amarelas. Os resultados parciais obtidos entre 2004 (segundo ano de formação do cafezal) e 2006 mostraram que o total de vespas capturadas foi significativamente correlacionado linearmente com as minas predadas (P<0,01), indicando que o método de coleta de vespas com as armadilhas adesivas amarelas é recomendável para os estudos de vespas predadoras do bicho-mineiro em cafezais. Também podemos afirmar que Brachygastra augusti (de Saussure, 1854), Polybia occidentalis (Olivier, 1791) e Polybia paulista Ihering, 1986, foram as espécies de vespas que apresentaram correlação linear mais significativa em relação ao número de minas predadas, indicando que estas devem ser predadoras mais específicas do bicho-mineiro e talvez as mais importantes em cafezais orgânicos em formação.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Suscetibilidade de vespa Polybia scutellaris (Write, 1841), predadora do bicho-mineiro-do-cafeeiro, a produtos naturais e sintéticos
    (2005) Mendonca, José Marcos Angélico de; Carvalho, Geraldo Andrade; Rocha, Luiz Carlos Dias; Guimarães, Rubens José; Reis, Paulo Rebelles; Embrapa - Café
    O uso indiscriminado de produtos de largo espectro de ação pode interferir na ação de insetos predadores, podendo contribuir para desequilíbrios biológicos nos agroecossistemas. Neste trabalho objetivou-se avaliar em laboratório os produtos naturais extrato pirolenhoso (2%, 4%, 8% e 16%) e azadiractina (0,25%; 0,5%; 0,75% e 1%) e os inseticidas lambdacyhalothrin (0,01 mg i.a./mL) e ethion (1,5 mg i.a./mL), sobre adultos da vespa predadora Polybia scutellaris (White, 1841). Vespas foram capturadas em ninhos no Campus da Universidade Federal de Lavras, MG, levadas ao laboratório e tratadas com os produtos por meio de pulverização direta da calda ou incorporação no alimento. Constatou-se que, em todas as concentrações e formas de contaminação testadas, o extrato pirolenhoso e a azadiractina foram pouco tóxicos à vespa predadora. Quando pulverizados sobre as vespas, os inseticidas ethion e lambdacyhalothrin foram mais tóxicos, comparados aos produtos naturais e a testemunha. Observou-se um efeito de choque maior quando os inseticidas ethion e lambdacyhalothrin foram pulverizados sobre os insetos em comparação à incorporação no alimento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Impacto de produtos fitossanitários a ácaros predadores (Phytoseiidae) encontrados em cafeeiro
    (2005) Reis, Paulo Rebelles; Franco, Renato André; Pedro, Marçal; Teodoro, Adenir Vieira; Embrapa - Café
    São apresentados os resultados de efeito adverso de produtos fitossanitários aos ácaros predadores, Euseius alatus DeLeon, 1966; Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970; Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, 1972 (Acari: Phytoseiidae), encontrados em cafeeiros associados ao ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae), vetor do vírus da mancha-anular, e ao ácaro-vermelho Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae). Foi utilizado o método residual de contato com pulverização em superfície de vidro em laboratório. Lamínula de vidro (20 x 20 mm), flutuando em água numa placa de Petri (5 x 2 cm), sem tampa, foram usadas como superfície para aplicação dos produtos, e suporte para os ácaros. Foram testados 26 produtos químicos, alguns ainda em teste para uso na cafeicultura brasileira. A aplicação foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol 2 e cada lamínula recebeu um depósito de calda da ordem de 1,68 ± 0,36 mg/cm 2 . A mortalidade de fêmeas adultas e o efeito dos produtos na reprodução do ácaro predador foram avaliados diariamente durante oito dias. O efeito adverso sobre o ácaro predador foi calculado levando em conta a mortalidade e o efeito na reprodução. Os produtos foram classificados, quanto ao efeito total causado ao ácaro predador, em quatro classes de toxicidade propostas pela IOBC/WPRS. Considerando em conjunto as classes 1 e 2 de seletividade, ou seja, produtos inócuos e levemente nocivos, mas eficientes no controle dos ácaros-praga do cafeeiro, cinco produtos (fenbutatin oxide, hexythiazox, spiromesifen, spirodiclofen e emamectin) foram seletivos às quatro espécies de ácaros predadores estudadas, e três (abamectin, enxofre DF e endosulfan) à pelo menos três das quatro espécies.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Flutuação populacional de adultos de Chrysoperla externa (HAGEN, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) em cafeeiros conduzidos em sistemas orgânico e convencional
    (2005) Silva, Rogério Antonio; Reis, Paulo Rebelles; Souza, Brígida R.; Carvalho, César Freire de; Carvalho, Geraldo Andrade; Embrapa - Café
    Com o objetivo de conhecer a dinâmica temporal de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) em cafeeiros conduzidos em sistemas orgânico e convencional, experimentos foram conduzidos nas fazendas Cachoeira e Taquaril, município de Santo Antônio do Amparo, MG. Foram realizadas amostragens quinzenais, em dez plantas de cafeeiro em cada sistema de cultivo, em uma área de aproximadamente um hectare, de abril de 2001 a setembro de 2003. Um maior número de insetos foi capturado em cafeeiros conduzidos em sistema orgânico, possivelmente beneficiados pelo maior número de ervas infestantes nesse sistema em relação ao convencional, que serviram como abrigo e fonte de alimento. Houve um aumento no número de insetos coletados a partir do mês de maio, com pico populacional em setembro, em ambos os sistemas de cultivo. A partir desse mês e com o início do período chuvoso, a densidade populacional de C. externa declinou, registrando-se uma baixa ocorrência nos meses de novembro a março, sendo dezembro e janeiro os mais críticos. Foi observada uma correlação negativa entre a densidade populacional desse crisopídeo, temperatura e precipitação pluvial, nos dois sistemas de cultivo do cafeeiro. Com redução na precipitação pluvial e da temperatura do ar, ocorreu um aumento no número de adultos, revelando que essas condições climáticas propiciam o aumento populacional desse predador no agroecossistema cafeeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Eficiência de produtos naturais e sintéticos no controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) em laboratório e campo
    (2005) Mendonca, José Marcos Angélico de; Carvalho, Geraldo Andrade; Rocha, Luiz Carlos Dias; Reis, Paulo Rebelles; Guimarães, Rubens José; Embrapa - Café
    O bicho-mineiro-do-cafeeiro (BMC) pode ser responsável por significativas quedas na produtividade do cafeeiro, além de causar redução da longevidade das plantas devido à acentuada desfolha. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os produtos naturais extrato pirolenhoso (2%, 4%, 8% e 16%) e azadiractina (0,25%, 0,5%, 0,75% e 1%) e os inseticidas lambdacyhalothrin (0,01 mg i.a./mL) e ethion (1,5 mg i.a./mL), sobre lagartas do BMC em condições de laboratório e campo. Para a realização dos bioensaios, folhas minadas coletadas em campo foram levadas para laboratório, onde se procedeu a separação de minas intactas do BMC que foram pulverizadas. Os ensaios em campo foram conduzidos em lavoura cafeeira (Coffea arabica L.) cultivar Catuaí Vermelho da Fazenda Muquém (FAEPE/UFLA), em uma área experimental total de 1,2 ha. Constatou-se que, em todas as concentrações testadas em laboratório, o extrato pirolenhoso e a azadiractina foram pouco tóxicos ao BMC. O ethion mostrou-se mais tóxico que lambdacyhalothrin às lagartas de BMC em laboratório, com média de 41,5% de mortalidade. No campo, não se observou efeito tóxico dos produtos naturais testados sobre lagartas do BMC.
  • Item
    Seletividade fisiológica de produtos fitossanitários a três espécies de ácaros predadores de ácaros-praga do cafeeiro
    (2003) Reis, Paulo Rebelles; Franco, Renato André; Pedro, Marçal; Teodoro, Adenir Vieira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    São apresentados os resultados de efeito adverso de produtos fitossanitários aos ácaros predadores, Euseius alatus DeLeon, Euseius citrifolius Denmark e Muma e Amblyseius herbicolus (Chant) (Phytoseiidae), encontra-dos em cafeeiros associados ao ácaro-praga Brevipalpus phoenicis (Geijskes) (Tenuipalpidae), vetor da man-cha- anular, e ao ácaro-vermelho Oligonychus ilicis McGregor (Tetranychidae). Foi utilizado o método residual de contato com pulverização em superfície de vidro em laboratório. Lamínula de vidro (20 x 20 mm), flutuando em água numa placa de Petri (5 x 2 cm) (fundo sem a tampa) foram usadas como superfície para aplicação dos produtos, e suporte para os ácaros. A aplicação dos produtos foi feita em torre de Potter a uma pressão de 15 lb/pol 2 e cada lamínula recebeu um depósito de calda da ordem de 1,68 ± 0,36 mg/cm 2 . O efeito adverso sobre o ácaro predador foi calculado levando em conta a mortalidade e o efeito na reprodução, durante oito dias. Os produtos foram classificados, quanto ao efeito total causado ao ácaro predador, em quatro classes de toxicidade propostas pela IOBC/WPRS. Foram selecionados, e testados quanto a seletividade, 26 produtos utilizados, ou em teste para uso, na cafeicultura brasileira na forma de pulverização foliar no controle de pragas, doenças ou como fertilizantes. Do total de produtos testados, 15 (ou 57,7%) apresentaram alguma seletividade ao ácaro predador E. alatus e, daqueles com ação acaricida, nove apresentaram algum grau de seletividade fisiológica, sendo: três inócuos (classe 1): emamectin, endosulfan e hexythiazox; três levemente nocivos (classe 2): fenbutatin oxide, spirodiclofen e spiromesifen e, três moderadamente nocivos (classe 3) ao predador: abamectin, cartap e dinocap. Os outros seis produtos com seletividade são fungicidas: cyproconazole, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre e óxido cuproso (classe 1), sulfato de cobre (classe 3) ou fertilizante: extrato pirofosfórico (classe 1). Azocyclotin, (PM e SC), bromopropilato, chlorpyrifos, dicofol, enxofre (PM e DF), ethion, propargite, pyridaben e triazophos + deltamethrin enquadraram-se como nocivos ao E. alatus (classe 4). Para o ácaro predador E. citrifolius, 17 produtos (ou 65,4%) apresentaram alguma seletividade e, daqueles destinados ao uso como acaricidas, onze apresentaram algum grau de seletividade fisiológica, sendo: três inócuos (classe 1): fenbutatin oxide, hexythiazox e spiromesifen; seis levemente nocivos (classe 2): abamectin, cartap, emamectin, endosulfan, enxofre DF e spirodiclofen e, dois moderadamente nocivos (classe 3) ao predador: bromopropylate e enxofre PM. Os outros seis produtos com seletividade são fungicidas: cyproconazole, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, óxido cuproso (classe 1) e sulfato de cobre (classe 2) ou fertilizante: extrato pirofosfórico (classe 1). Os demais produtos testados enquadraram-se como nocivos ao E. citrifolius (classe 4): azocyclotin (PM e SC), chlorpyrifos, dicofol, dinocap, ethion, propargite, pyridaben, e triazophos + deltamethrin. Para o ácaro predador A. herbicolus, 14 produtos (ou 53,8%) apresentaram alguma seletividade e, daqueles para uso como acaricidas, oito apresentaram algum grau de seletividade fisiológica, sendo: dois inócuos (classe 1): abamectin e emamectin; cinco levemente nocivos (classe 2): enxo-fre DF, fenbutatin oxide, hexythiazox, spirodiclofen e spiromesifen e um moderadamente nocivo (classe 3) ao predador: dinocap. Os outros seis produtos com seletividade são fungicidas: hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, óxido cuproso, cyproconazole (classe 1) e sulfato de cobre (classe 3) ou fertilizante: extrato pirofosfórico (classe 1). Azocyclotin (PM e SC), bromopropylate, cartap, chlorpyrifos, dicofol, endosulfan, enxofre PM, ethion, propargite, pyridaben, e triazophos + deltamethrin enquadraram-se como nocivos ao A. herbicolus (classe 4). Considerando em conjunto as classes 1 e 2 de seletividade, ou seja, produtos inócuos e levemente nocivos, porém eficientes no controle da praga, cinco produtos foram seletivos às três espécies de ácaros predadores estudadas, e oito a pelo menos duas das três espécies. Destes, dois são eficientes ovicidas (hexythiazox e spirodiclofen) e outro um eficiente acaricida (fenbutatin oxide) para as fases pós-embrionárias do ácaro-praga B. phoenicis. Spiromesifen e endosulfan, embora seletivos, precisam ser estudados quanto à eficiência de controle dos ácaros-praga do cafeeiro.
  • Item
    Efeitos de produtos fitossanitários utilizados na cultura do cafeeiro no desenvolvimento de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae)
    (2003) Silva, Rogério A.; Carvalho, Geraldo Andrade; Carvalho, César Freire de; Souza, Brígida R.; Reis, Paulo Rebelles; Cosme, Luciano V.; Pereira, Antônio M. A. R.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O agroecossistema cafeeiro se apresenta com ótimas condições para a implantação de medidas de controle integrado, pois a sua natureza perene favorece o aumento populacional de predadores e parasitóides. Dentre as estratégias de Manejo Integrado de Pragas (MIP), o controle químico ainda tem sido o mais utilizado; no entanto, os compostos devem atuar harmonicamente com os inimigos naturais que contribuem para a regulação de populações de insetos e ácaros-praga. Espécies da família Chrysopidae ocorrem naturalmente em várias culturas de interesse econômico, como a do cafeeiro, sendo que a espécie Chrysoperla externa (Hagen) é considerada agente potencial de controle biológico de diversas pragas, das ordens Lepidoptera e Homoptera, além de ácaros de importância agrícola. Com o objetivo de avaliar a seletividade de alguns produtos fitossanitários utilizados na cultura do cafeeiro ao crisopídeo C. externa, foram conduzidos bioensaios no Laboratório de Estudos de Seletividade do Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras à 25±2 o C, UR 70±10% e fotofase de 12 horas. Os tratamentos e dosagens (ml ou g do p.c./ha) utilizados foram: 1- Thiodan 350 CE (2.000), 2- Lorsban 480 CE (1.000), 3- Turbo 50 CE (100), 4- Kumulus 800 PM (4.000), 5- Peropal 250 PM (1.000), 6- Cuprogarb 500 PM (4.000) e 7- Testemunha (somente água). As pulverizações foram realizadas em larvas de 1 o ínstar de C. externa, por meio de torre de Potter, regulada à pressão de 15 lb/pol 2 , com um volume de aplicação de 1,5±0,5 mg/cm 2 . O delineamento foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e dez repetições, sendo cada parcela composta por quatro larvas, totalizando quarenta larvas/tratamento, que foram individualizadas em tubos de vidro (2,5 cm de diâmetro x 8,5 cm de altura). As larvas foram alimentadas ad libitum com ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lepidoptera: Pyralidae). A viabilidade das larvas de 1 o ínstar foi reduzida pelos inseticidas Lorsban 480 CE e Turbo 50 CE, que provoca-ram 100% de mortalidade; para os demais tratamentos não houve diferença significativa, com a viabilidade variando de 87,5% para larvas tratadas com Cuprogarb 500 PM a 100% para as larvas tratadas com Peropal 250 PM. Para as larvas de 2 o e 3 o ínstares, também não houve diferença significativa entre os tratamentos para a viabilidade, que variou de 97,5% a 100% no 2 o ínstar e de 100% no 3 o ínstar. Com relação à sobrevivência da fase larval, os produtos Thiodan 350 CE e Cuprogarb 500 PM afetaram negativamente as larvas, com média de 87,5% e 90,0% respectivamente, em comparação aos demais tratamentos, que variou de 97,5% de viabilidade para o tratamento testemunha e Kumulus 800 PM a 100% para o Peropal 250 PM. A viabilidade da fase de pupa não foi afetada pelos tratamentos, variando de 97,5% para Thiodan 350 CE, Kumulus 800 PM e testemunha a 100% para Peropal 250 PM e Cuprogarb 500 PM. A duração dos estádios larvais das fases larval e pupal, não foi afetada pelos produtos avaliados. A razão sexual também não foi afetada pelos produtos, variando de 0,43 para os adultos provenientes do tratamento com Cuprogarb 500 PM a 0,58 para aqueles oriundos do tratamento com Thiodan 350 CE, não havendo diferença significativa entre os tratamentos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Potencial de predação de Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) sobre Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Phytoseiidae, Tenuipalpidae)
    (2001) Reis, Paulo Rebelles; Teodoro, Adenir Vieira; Pedro, Marçal; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O ácaro predador Amblyseius herbicolus é o segundo mais abundante em cafeeiro, após Euseius alatus DeLeon, 1966, na região de Lavras, MG, associado ao ácaro Brevipalpus phoenicis, vetor do vírus da mancha-anular. Seu potencial de predação foi estudado levando em conta a atividade predatória sobre os diversos estádios do desenvolvimento do ácaro fitófago, resposta funcional e numérica em função da densidade da presa e tabela de vida. Com o uso de bioensaios, foram oferecidos 20 ácaros B. phoenicis/arena de folha de cafeeiro (3 cm de diâmetro) para um ácaro predador, conforme a fase a ser testada, e contatou-se que as fases da presa consumidas pelas larvas do predador foram: ovo (39,3%), larva (41,7%), ninfa (32,3%) e adulta (0%); pelas ninfas foram: ovo (86,3%), larva (78,3%), ninfa (70,3%) e adulta (15%) e pelas fêmeas do predador foram: ovo (97,7%), larva (98,7%), ninfa (93,3%) e adulta (30%). Não foi constatada a presença de machos do predador, por isso não foi possível conhecer sua eficiência de predação. O estágio de fêmea adulta foi mais eficiente no consumo de todas as fases do desenvolvimento do ácaro-praga, embora a fase de ninfa também tenha apresentado boa predação. Para o estudo da resposta funcional e numérica, a presa foi oferecida nas densidades de 0,14; 0,28; 0,70; 1,4; 2,8; 4,2; 4,9; 6,3; 7,7; 9,8; 14,1; 17,6; 28,2; e 42,3 formas imaturas de B. phoenicis /cm 2 de arena, por esta fase ser preferida para predação. Foi constatado que a atividade predatória e a oviposição de A. herbicolus aumentaram em função do aumento da densidade de presa, com quase 100% de consumo na densidade de 7,7 ácaros B. phoenicis/cm 2 , e postura de 1,7 ovo/dia entre 14,1 e 42,3 presas/cm 2 . A partir da densidade de 14,1 B. phoenicis/cm 2 , o ácaro predador começou a deixar restos de sua presa, ou seja, predou parcialmente, o que pode indicar que satisfez suas exigências, ou, em função da densidade de presas, houve interferência em sua capacidade de predar. A estimativa da capacidade inata de crescimento da população do predador (rm) foi de 0,150 fêmeas/fêmea/dia; a duração média de uma geração (T), 25,3 dias; a taxa líquida de reprodução (Ro), 44,8 fêmeas/fêmea; e a razão finita de aumento (?), 1,16. A população é estimada dobrar a cada 4,6 dias.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Flutuação populacional e análise faunística de cigarrinhas que ocorrem em cafeeiros no sul do Estado de Minas Gerais
    (2001) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Gonçalves-Gervásio, Rita de Cássia R.; Souza, Brígida R.; Torres, Andrea F.; Reis, Paulo Rebelles; Souza, Julio César de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Objetivou-se efetuar o levantamento, determinar a flutuação populacional e a análise faunística e verificar a influência das plantas invasoras no número de cigarrinhas em cafeeiros. Amostragens quinzenais estão sendo efetuadas no município de Ijaci, região sul de Minas Gerais, em áreas mantidas no limpo e infestadas por plantas invasoras, utilizando-se armadilhas adesivas de coloração amarela. Após cada coleta, procedeu-se à separação, contagem e identificação das espécies. O número de cigarrinhas coletadas foi afetado pelas diferentes épocas de amostragem e pela presença ou ausência de plantas invasoras. Do total coletado nas duas áreas estudadas, 18 e 29,4% corresponderam a exemplares de cinco espécies comprovadamente transmissoras de Xilella fastidiosa às plantas cítricas, além de uma outra (ainda não identificada). Oncometopia facialis tem sido coletada em maior número, sendo considerada uma espécie muito abundante e constante. A maior ocorrência de cigarrinhas foi verificada no período de maior pluviosidade.