SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/517

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Incidência de bicho-mineiro em lavoura de café em conversão do sistema tradicional para o cultivo orgânico
    (2000) Fornazier, Maurício José; Araujo, João Batista Silva; Rocha, Aledir Cassiano da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O biofertilizante supermagro é um fertilizante foliar, usado em sistemas orgânicos, obtido através da fermentação por 60 dias de esterco bovino diluído em água, acrescido de sais, leite, restos de fígado, açúcar, calcário, fosfato de araxá e farinha de osso. A lavoura foi implantada em abril/1998, sendo trabalhada em sistema orgânico a partir de janeiro de 1999, na Fazenda Experimental de Venda Nova (750 m de altitude), em solo Latossolo Vermelho Amarelo. A variedade utilizada foi a Catuaí Vermelha-81 no espaçamento 2,0m x 1,0m. Usou-se o delineamento em blocos casualizados e parcelas subdivididas, com supermagro diluído a 0,0; 1,5; 3,0; 6,0; 12,0; 24,0 e 48,0% nas parcelas, aplicado em intervalos de 60 dias e composto orgânico nas subparcelas em doses de 1,5 e 0,75 kg/planta. O objetivo do trabalho foi fornecer subsídios ao desenvolvimento sustentado da agricultura orgânica na cultura do cafeeiro. A avaliação foi realizada em julho/2000 contando-se o número de folhas minadas, e o número de minas vivas e mortas em 100 folhas coletadas ao acaso em cada subparcela. Os resultados mostraram que não houve interferência das diluições do biofertilizante supermagro e de composto orgânico na infestação do bicho-mineiro no primeiro ano de conversão do sistema tradicional para o cultivo orgânico.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Ocorrência das moscas-das-raízes em café arábica na região das montanhas do Espírito Santo
    (2000) Fornazier, Maurício José; Krohling, Bruno; Ambrozim, Wilson; Rocha, Aledir Cassiano da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O manejo fitossanitário apresenta-se como um dos principais problemas da cafeicultura capixaba, onde a incidência de pragas de solo, bem como o uso de produtos químicos granulados sistêmicos de solo na região onde se cultiva o café arábica, vem aumentando. A incidência da mosca-das-raízes do cafeeiro (Diptera - Stratiomyidae) na região tem sido constatada desde 1990, nos municípios de Muniz Freire, Brejetuba, Marechal Floriano, Iúna, Irupí e Venda Nova do Imigrante. Plantações com ocorrência de larvas da praga, caracterizam-se como cloróticas e com quedas bruscas na produtividade. Lavouras com idade superior a 12-15 anos apresentaram recuperação muito deficiente, com acentuada morte de plantas. Lavouras recepadas apresentaram infestação nas raízes após o segundo ano. Entre os meses de abril a junho ocorre maior incidência de larvas nos estágios finais de desenvolvimento e pupas, próximas à superfície do solo. Observou-se o efeito de diversas práticas de interferência em lavoura adensada sobre a produtividade do café, em área infestada pela praga.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Controle da cigarra do cafeeiro em regiões declivosas no estado do Espírito Santo
    (2000) Fornazier, Maurício José; Rocha, Aledir Cassiano da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o aparecimento de focos da cigarra-do-cafeeiro, Carineta matura e Carineta fasciculata na região de cultivo de café arábica, além dos prejuízos diretos à produtividade, surge a possibilidade da contaminação ambiental, originária da má aplicação de granulados sistêmicos de solo, única forma eficiente de se controlar a praga, associada ao terreno da região, fortemente ondulado. Com o objetivo de se observar a eficiência de diversas formas de aplicação de inseticidas granulados sistêmicos de solo, instalou-se o presente trabalho, utilizando-se a cultivar Catuaí Vermelho 81, implantado no espaçamento de 3 x 2 m, com uma planta por cova. O produto utilizado foi o triadimenol (1,5%) + dissulfoton (7,5%) na dose de 1050 gi.a + 5250 gi.a/ha,, respectivamente, aplicado em 1995/96/97, em sulcos e com matraca. Após a aplicação foi realizada a incorporação com auxílio de enxada. Os resultado obtidos demostraram boas eficiência dos diversos tratamentos utilizados, todos com eficiência superior a 70%. A menor eficiência foi observada no modo de aplicação com matraca dos dois lados da planta. Os demais métodos de aplicação apresentaram controles equivalentes entre si. A produtividade foi considerada baixa, variando de 4,4 a 9,5 sacas beneficiadas/ha, superior em 35% em relação à testemunha, após três anos de condução.