SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Crescimento e partição de assimilados em Coffea arabica L. sob restrição do volume radicular
    (2003) Ronchi, Cláudio Pagotto; Batista, Karine D.; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; Loureiro, Marcelo Ehlers; DaMatta, Fábio Murilo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da restrição do volume radicular, imposta por diferentes tamanhos de vasos (3, 10 e 24 L), no crescimento e partição de assimilados do cafeeiro. Mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho IAC-44, com quatro pares de folhas foram plantadas em vasos de 3, 10 e 24 L, utilizando-se de uma mistura de solo, areia e matéria orgânica como substrato. Adotou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições. Após 115 dias de cultivo, procedeu-se à avaliação de várias características de crescimento (altura, diâmetro, número de folhas e de ramos plagiotrópicos, área foliar e massa seca de várias partes das plantas), assim como à coleta de material vegetal para a quantificação de açúcares, amido e de aminoácidos livres totais. Verificou-se reduções significativas na grande maioria dos parâmetros de crescimento apenas nas plantas dos vasos de menor volume, quando comparados às dos outros tratamentos, entre os quais não houve diferenças significativas. Isso indica que o tempo de cultivo restringiu o crescimento radicular apenas em plantas cultivadas nos vasos pequenos. Verificou-se incremento significativo na razão raiz:parte aérea nos vasos pequenos, resultado de redução expressiva na massa seca da parte aérea dessas plantas, uma vez que não houve grandes alterações na massa seca de raízes entre os tratamentos. As concentrações foliares de glicose, frutose (e hexoses) e de sacarose não diferiram entre os tratamentos. Contudo, os teores de amido e de aminoácidos nas plantas cultivadas nos vasos de menor volume foram significativamente inferiores àqueles obtidos no vaso de 24 L, em 66 e 31 %, respectivamente. Conseqüentemente, verificou-se elevada relação hexoses:aminoácidos no vaso menor, indicando, um desbalanço na razão C:N nas folhas e um incremento na relação fonte:dreno.
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    Alterações das características fotossintéticas do cafeeiro à restrição do volume radicular
    (2003) Ronchi, Cláudio Pagotto; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; Moraes, Gustavo Adolfo Bevitori Kling de; Batista, Karine D.; Loureiro, Marcelo Ehlers; DaMatta, Fábio Murilo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho foi realizado para estudar as alterações das características fotossintéticas à restrição do volume radicular, imposta por diferentes tamanhos de vasos, tendo em vista a contribuição de decréscimos potenciais da capacidade fotossintética pelo aumento da relação fonte:dreno. Mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho IAC-44, com quatro pares de folhas, foram plantadas em vasos de 3, 10 e 24 L, utilizando-se de uma mistura de solo, areia e matéria orgânica como substrato. Adotou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis repetições. Aos 115 dias após o transplantio, avaliaram-se as trocas gasosas e vários parâmetros de fluorescência, em três períodos do dia (9, 12 e 15 h). As taxas de assimilação líquida de carbono (A), condutância estomática (g s ), e transpiração (E) foram medidas em sistema aberto, sob luz saturante artificial (900 mmol m -2 s -1 ) e concentração ambiente de CO 2 . Avaliaram-se, ainda, o potencial hídrico foliar (Y w ), às 14:00 h, e a concentração de clorofilas. Nos vasos pequenos, de modo geral, apesar de não terem ocorrido reduções significativas na eficiência de transferência da energia para os centros de reação do FSII, observaram-se decréscimos no coeficiente de extinção fotoquímica e no rendimento quântico do transporte de elétrons, e aumento na fração de energia dissipada termicamente. Em comparação ao vaso de maior volume, as plantas cultivadas nos vasos de 3 L apresentaram reduções em A de 28, 34 e 23%, nos três horários avaliados, respectivamen-te. Não foram observadas diferenças em Y w , apesar de as plantas dos pequenos vasos terem exibido um aumento de 4ºC na temperatura foliar, em relação à das plantas dos outros tratamentos. Isso indica que, para manterem a economia hídrica, as plantas fecham seus estômatos para limitar E, resultando assim em redução na perda de calor latente. Verificou-se, ainda, decréscimos significativos nas concentrações de clorofilas a, b e de carotenóides. Nos vasos pequenos, paralelamente a limitações estomáticas, a redução da força do dreno, imposta pela restrição do crescimento de raízes, pode ter causado a retroinibição da fotossíntese.
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    Teores de macronutrientes no sistema radicular do cafeeiro sob interferência de plantas daninhas
    (2003) Ronchi, Cláudio Pagotto; Terra, Agmar Antônio; Silva, Antônio Alberto da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas no teor de macronutrientes em raízes de plantas de café. Aos 30 dias após o transplantio das mudas, para vasos contendo 12 L de uma mistura de solo e matéria orgânica, fez-se o transplantio e, ou, o semeio das espécies daninhas nesses vasos, em seis densidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso). Os períodos de convivência, desde o transplantio ou a emergência das plantas daninhas, até a colheita das plantas foram de 77 dias -Bidens pilosa, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. O teor de N nas raízes do cafeeiro reduziu-se drasticamente com o aumento da densidade de plantas daninhas. Considerando-se todas as espécies, essa redução variou de 45% a 62% nas densidades de 1 a 5 plantas por vaso, respectivamente. As espécies que menos reduziram os teores de N foram B. pilosa e R. brasiliensis. Os níveis de P reduziram-se em média 30%, independente da densidade (1 a 5 plantas por vaso). As maiores reduções do teor de P foram causadas por L. sibiricus, N. physaloides e S. rhombifolia. Ocorreram reduções médias de 51% nos teores de K, independente da densidade, sendo que a maior (76%) e a menor (35%) redução, foram provocadas pela interferência de L. sibiricus e R. brasiliensis, respectivamente.À exceção de R. brasiliensis e de C. diffusa, que não influenciaram o teor de Ca, as demais espécies causaram reduções de 36 a 56%, à medida que a densidade aumentou de 1 para 5 plantas por vaso. À exceção de C. diffusa, que não afetou a teor de Mg, e de L. sibiricus, que reduziu o teor desse nutriente em até 75% (na maior densidade), as demais espécies causaram reduções médias de 40%. Independente da densidade, as plantas daninhas causaram reduções médias do teor de S de aproximadamente 30%, à exceção de L. sibiricus, cuja redução foi de até 65%. O grau de interferência, em relação aos teores de macronutrientes nas raízes do cafeeiro, foi mais afetado pela espécie do que pela densidade de plantas daninhas.