SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Condutividade elétrica e lixiviação de potássio do exsudato de grãos de café de diferentes tipos de manejo
    (2007) Silva, Ismael Terra; Baquião, Cláudio; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Sandi, Alessandra Lima Santos; Embrapa - Café
    A qualidade do café é um aspecto de suma importância a ser considerado em todo o seu processo produtivo. As táticas de manejo que ofereçam, além da produtividade, a sustentabilidade do agronegócio café, devem ser adotadas. A fim de atender às exigências das agências certificadoras da qualidade do café, como uma forma de agregar maior valor ao produto, a cafeicultura nacional, vem adotando diferentes perfis, como exemplo tem-se a isenção no uso de agrotóxicos sintéticos, realizada na cafeicultura SAT, destacando-se também a cafeicultura orgânica, cujo produto tem uma excelente aceitação no mercado externo. Com o objetivo de estudar como os diferentes tipos de manejo utilizados na cafeicultura podem afetar a estrutura do grão de café, e conseqüentemente a qualidade, avaliou-se a condutividade elétrica e a lixiviação de íons potássio dos grãos de cafés produzidos nos sistemas de manejo convencional, orgânico e sem agrotóxico, conforme a metodologia de Prete (1992). Determinou-se também por catação e pesagem a porcentagem dos defeitos intrínsecos destas amostras (defeitos preto, ardido, verde, concha, brocado e chocho/mal granado). Foram utilizadas 6 amostras de café sem agrotóxico e 10 de café orgânico oriundos de diversas lavouras do estado de Minas Gerais e 5 amostras provenientes do município de Cabo Verde. As avaliações foram realizadas no Laboratório de Bromatologia da EAFMuz. Os dados foram analisados pelo software SISVAR sendo aplicado o teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. Observou-se que os tipos de manejo não afetaram a qualidade dos grãos quando foram avaliados a condutividade elétrica, a lixiviação de íons potássio e a porcentagem dos defeitos intrínsecos dos grãos de café. Com tudo isso, a escolha do método a ser empregado deverá passar por uma análise global das vantagens a serem obtidas com cada tipo de manejo.
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    Avaliação química e sensorial de cafés produzidos em Cabo Verde, Minas Gerais.
    (2007) Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Mendonca, José Marcos Angélico de; Sandi, Alessandra Lima Santos; Prado, Adriana de Souza; Silva, Ismael Terra; Freitas, Fernando Ferreira de; Embrapa - Café
    A severidade do processo de torração modifica a composição química dos grãos, que é a responsável pelo aroma e o sabor da bebida. O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de métodos químicos cafés cereja descascado (CD) e natural (NT) produzidos no município de Cabo Verde, Minas Gerais. No Laboratório de Bromatologia da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, foram avaliadas 8 amostras de CD e 5 de NT, finalistas no I Concurso de Qualidade da Serra do Pau D’ Alho, com dois graus de torração. Avaliou-se a acidez total, o pH, os teores de sólidos solúveis, o extrato aquoso e as notas atribuídas à prova de xícara, por provadores profissionais. Os dados foram submetidos ao Teste de Scott Knott ao nível de 5% de significância. Os resultados permitiram observar que as 13 amostras de café diferiram para todas as variáveis estudadas. Houve efeito da interação entre o grau de torração e os tipos de cafés estudados, exceto para os teores de extrato aquoso. Alguns cafés processados pelo método natural apresentaram valores de pH, acidez total, sólidos solúveis, extrato aquoso e notas sensoriais iguais aos dos cafés cereja descascado, que é considerado de uma maneira geral, o de melhor qualidade. Observou-se ainda que não houve correlação entre a avaliação sensorial, realizada pelo concurso e a composição química dos grãos. Concluiu-se que ambos os testes devem ser realizados, para caracterizar melhor a classificação do café.
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    Avaliação bromatológica de diferentes marcas de cafés torrado e moído comercializados no municipio de Muzambinho - Minas Gerais.
    (2007) Machado, Rodrigo de Almeida; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Sandi, Alessandra Lima Santos; Firmino, Rafaela_janaina da Silva; Araujo, Fabia Pinati; Embrapa - Café
    O café torrado e moído encontrado no mercado interno é comercializado sob diferentes marcas, que trazem consigo uma heterogeneidade quanto ao aroma, sabor e até o grau de torração. Esta diversidade de características está associada a vários fatores, entre eles a origem dos grãos de café. Observa-se que uma mesma marca não consegue manter as características do seu produto a cada novo lote, perdendo dessa forma, o seu consumidor fiel. Considerando essas variações relatadas na literatura, o presente trabalho teve como objetivo, realizar uma pesquisa da composição química do café torrado e moído que é comercializado em Muzambinho –MG, município que se destaca pela produção de café na região Sudoeste de Minas Gerais. Três pacotes de 500 gramas em cada, de cafés torrados e moídos acondicionados em embalagem do tipo almofada foram adquiridos em 5 estabelecimentos comerciais do município. As marcas comerciais foram identificadas com as letras A, B, C, D, E, F, G, H, I, e J e todos os produtos estavam dentro do prazo de validade e apenas 50% das marcas apresentavam o selo de qualidade da ABIC. As amostras foram levadas para o laboratório de Bromatologia e Água da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, onde foram realizadas as avaliações de pH, acidez, sólidos solúveis totais, índice de coloração, proteína, cinzas, extrato aquoso, umidade e extrato etéreo. Os resultados permitiram observar que todas as amostras diferem para os valores dos constituintes analisados e que o teor de cinzas está acima do valor normatizado pela legislação. Observou-se ainda que as marcas comerciais que não apresentam o selo de qualidade apresentaram os teores de extrato aquoso e extrato etéreo bem acima do valor padrão, embora não estejam irregulares. Conclui-se que a existe uma grande heterogeneidade para o café torrado e moído comercializado em Muzambinho – MG, ressaltando a necessidade de adequação das torrefadoras aos padrões estabelecidos pela legislação vigente.