SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Podas do cafeeiro e ciclagem de nutrientes
    (Embrapa Café, 2019-10) Santinato, Felipe; Cantarella, Heitor; Santinato, Roberto; Gonçalves, Victor Afonso Reis; Arceda, Enrique
    O cafeeiro requer altas doses de N e K para produção e, em geral, apresenta baixo aproveitamento de N. Sendo assim, estratégias que possam aumentar a eficiência de uso de nutrientes pela cultura são importantes para a sustentabilidade da produção de café. Podas são fundamentais para o manejo do cafeeiro visando ganhos de produção e renovação de lavoura, permitindo a reciclagem de parte dos nutrientes presentes no material podado, com potencial para reduzir o consumo de fertilizantes minerais. Porém, os materiais reciclados nem sempre são contabilizados no manejo nutricional. Diante disto objetivou-se no presente trabalho determinar a quantidade de nutrientes reciclados através das podas mais comuns utilizadas na cafeicultura moderna. O experimento foi instalado em Araxá, Minas Gerais, Brasil, em lavoura de Catuaí Vermelho IAC 144, sem irrigação, com 11 anos de idade e estagio vegetativo depauperado, com declínio de produção. Realizaram-se seis tipos de poda, classificadas em podas leves, moderadas e drásticas, de acordo com a intensidade de remoção de material vegetativo. As podas leves resultaram em 4,100 a 8,500 kg ha -1 de matéria seca, contendo 70 a 135 kg ha -1 de N, 13 a 28 kg ha -1 de P e 51 a 110 kg ha -1 de K, com relação C/N de 29:1 a 38:1, que representam aproximadamente 52, 35 e 60% dos níveis NPK recomendados para a cultura com uma expectativa de produção de 2,400 kg ha -1 , respectivamente. As podas moderadas, reciclam 11,950 kg ha -1 de matéria seca, contendo 205, 43 e 166 kg ha -1 de NPK, com relação C/N de 32. As podas drásticas, utilizadas com menor frequência, porém podem reciclar 37,600 kg ha -1 de matéria seca, e 485, 71 e 348 kg ha -1 de N, P e K, respectivamente, caso todo o material seja incorporado ao solo. Portanto as elevadas quantidades de nutrientes mobilizados nas podas devem ser levadas em consideração no manejo nutricional do cafeeiro.
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    Implicações para o manejo do caffeiro em função da composição química
    (Embrapa Café, 2019-10) Santinato, Felipe; Santinato, Roberto; Cantarella, Heitor; Gonçalves, Victor Afonso Reis; Arceda, Enrique
    As recomendações de adubação devem levar em considerando as exigências nutricionais da planta, baseadas em estudos de composição química. O café no Brasil é cultivado em regiões muito diferentes, recebendo influências notórias do clima e sistema de irrigação. Diante disto, o presente estudo buscou quantificar a composição química do cafeeiro para subsidiar recomendações de adubação em três localidades no Brasil. Os estudos foram realizados em Carmo do Paranaíba, MG, Luís Eduardo Magalhães, BA e Luiziânia, GO, coletando plantas inteiras de café (cinco repetições), em 30 avaliações, ao longo de 90 meses, em intervalos de 3 meses. As plantas foram segmentadas em raízes, tronco, caule, folhas e frutos, e tiveram sua composição química mensurada. Os cafeeiros em regiões quente/irrigadas crescem de 38 a 64% a mais que nas frias, exigindo maiores quantidades de nutrientes, que devem ser aplicados conforme a exigência do dreno vegetação e frutificação de forma independente, priorizando adubações antecipadas, para privilegiar o dreno vegetação buscando a manutenção do crescimento das plantas, aumento de produtividades e redução da bienalidade.
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    Recuperação de lavoura cafeeeira com 10 tipos de poda e 3 níveis de tecnologia, na região de Uberaba - MG
    (2001) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Silva, Rouverson Pereira da; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura brasileira atualmente apresenta baixa produtividade, atingindo principalmente as pequenas propriedades, que compreendem cerca de 76% do parque cafeeiro nacional. Essa baixa produtividade (5 a 7 sc. ben./ha) é conseqüência da crise de 1989/93, aliada às características de idade, espaçamentos e baixo nível tecnológico aplicado. Soma-se a esse perfil o aspecto social, já que a maioria dos agricultores concentra suas atividades exclusivamente na cafeicultura, e sem ela fatalmente engrossarão o êxodo rural. Torna-se necessário, portanto, tentar solucionar o problema de forma técnico-econômica, viabilizando o aspecto social, através do manejo adequado e, principalmente da recuperação deste parque cafeeiro. Com isso, este trabalho pretende estudar, ao longo de cinco anos, a recuperação de cafezais com a adoção de diferentes sistemas de condução e níveis de tecnologia, no Campo Experimental - Fazenda Escola - da Universidade de Uberaba, MG. Após quatro safras, pode-se concluir que: a) os tratamentos referentes às podas menos drásticas, como decote 1,5 m, decote 2,0 m, com e sem desponte, e o tratamento livre crescimento foram os responsáveis pelas maiores produtividades; b) nas duas primeiras safras, os tratamentos referentes às recepas e erradicação total não apresentaram nenhuma produção, pelo fato de se constituírem nas podas mais drásticas do experimento; c) a partir da terceira safra, a recepa alta nos tratamentos de alta tecnologia apresentou altas produtividades, indicando uma alternativa extremamente viável para a recuperação de lavoura depauperada de café; e d) o tratamento utilizando alta tecnologia apresentou maiores produtividades, após quatro safras.
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    Recuperação de lavoura cafeeira com 10 tipos de poda e 3 níveis de tecnologia na região de Uberaba-MG
    (2000) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Silva, Rouverson Pereira da; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura brasileira, notadamente a de pequenas propriedades que compreendem cerca de 76% do parque cafeeiro nacional, apresenta baixa produtividade. Essa baixa produtividade (5 a 7 Sc. ben./ha) é consequência da crise de 1989/93, aliada às características da idade, espaçamentos e baixo nível tecnológico aplicado. Soma-se a este perfil o aspecto social, já que a maioria dos agricultores concentra suas atividades exclusivamente na cafeicultura, e sem ela fatalmente engrossarão o êxodo rural. Torna-se necessário portanto, tentar solucionar o problema de forma técnica-econômica viabilizando o aspecto social, através do manejo adequado e principalmente na recuperação deste parque cafeeiro. Com isso, o presente trabalho pretende estudar a recuperação de cafezais com a adoção de diferentes sistemas de condução e níveis de tecnologia, no Campo Experimental - Fazenda Escola - da Universidade de Uberaba, MG.
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    Estudo de fontes e doses de matéria orgânica para adubação de cafeeiro cultivado no cerrado
    (2000) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Silva, Rouverson Pereira da; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A aplicação de resíduos orgânicos na cultura do café tem grande importância na medida em que promove o fornecimento de nutrientes e melhora as propriedades físicas do solo. Um fator a ser considerado na viabilidade de uso de adubos orgânicos é o preço para obtenção dos mesmos. Se determinada fonte de matéria orgânica estiver disponível a um baixo preço final, e se for verificada sua eficiência como adubo, sua utilização passa a ser bastante recomendável. Esse trabalho pretende avaliar materiais orgânicos que estão disponíveis em quantidades suficientes e em condições bastante acessíveis de preço para aplicação em lavoura de café no cerrado. Nas três primeiras safras (1998 a 2000), verifica-se que todas as fontes estudadas (esterco de ovinos, esterco de suínos - sólido, composto de lixo e cama de frango) promovem já no segundo ano aumentos significativos de produção, com ligeira superioridade para a fonte esterco de suínos sólido.