SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Seleção assistida por marcadores associados ao gene SH3 de resistência à ferrugem alaranjada em genótipos de café arábica derivados da série BA
    (Embrapa Café, 2019-10) Silva, Angelita Garbossi da; Ariyoshi, Caroline; Shigueoka, Luciana Harumi; Carducci, Fernando C.; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Bortolato, Kawana Silva; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA) é a principal doença do café e causadora de grandes perdas na produtividade e rentabilidade do cafeicultor. Uma das medidas de controle é o uso de cultivares resistentes, porém essas podem perder a resistência devido ao surgimento de novas raças fisiológicas, que até o momento somam mais de 50 raças identificadas no mundo. Cafeeiros arábicos da série BA possuem introgressão da espécie Coffea liberica e possuem características favoráveis como alta resistência à ferrugem devido à presença do gene S H 3, que possui grande potencial no desenvolvimento de cultivares com resistência durável. Alguns estudos já identificaram marcadores moleculares associados ao S H 3, porém é necessário validar esses marcadores nos programas de melhoramento. Assim, o objetivo desse estudo foi validar marcadores associados ao S H 3 e utilizar esses na seleção assistida em genótipos resultantes do cruzamento de C. arábica e cafeeiros derivados da série BA. Foram efetuadas duas validações, sendo a primeira sem avaliação da severidade da FA em campo e utilizando genótipos já conhecidos na literatura como sendo portadores do SH3, e a segunda com avaliação da FA em campo e utilizando genótipos derivados de cafeeiros da série BA. Na primeira validação foram utilizados genótipos portadores do S H 3 denominados CIFC H153/2 (SH1,3,5), CIFC H151/1 (SH3,4,5), CIFC H147/1 (SH2,3,4,5) e CIFC 33/1-S 288-23 (SH3,5). Também foram utilizadas as cultivares de café arábica IPR 100 (suscetível) e IPR 105 (resistente), ambas derivadas do cruzamento Catuaí x (Catuaí x BA-10). Como controles suscetíveis foram utilizados as cultivares Catuaí Vermelho IAC 99 e Mundo Novo IAC 376-4. O DNA dessas plantas foi amplificado usando quatro marcadores SCAR (SP-M8-SH3, SP-M16-SH3, BA-48-21O-f e BA-124-12K-f), que correspondem a marcadores ligados ao gene SH3. Nessa primeira validação foi possível validar os marcadores SP- M16-SH3 e BA-124-12K-f A segunda validação foi realizada com esses dois marcadores validados e em 26 plantas derivadas de cafeeiros da série BA, as quais estão em diferentes gerações de autofecundação. A avaliação da FA em campo foi em condições de infecção natural com as raças presentes no local, utilizando uma escala de notas de 1 a 5, sendo 1 as plantas mais resistentes e 5 as mais suscetíveis. O DNA genômico das 26 plantas, foi extraído a partir de folhas pelo método CTAB e, posteriormente o DNA foi amplificado. A análise de correlação mostrou associação positiva e significativa da avaliação fenotípica e os marcadores SP-M16-SH3 e BA-124-12K-f, e entre esses dois marcadores. Estes marcadores apresentam potencial para serem usados em programas de melhoramento visando identificar genótipos contendo genes de resistência à ferrugem.
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    Linhagens de café arábica derivadas da série BA com resistência à ferrugem alaranjada
    (Embrapa Café, 2019-10) Souza, Lorena Santos Naves de; Silva, Angelita Garbossi da; Shigueoka, Luciana Harumi; Carducci, Fernando Cesar; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Bortolatto, Kawana Silva; Costa, Cintia Oliveira; Sera, Gustavo Hiroshi
    A doença ferrugem alaranjada (Hemileia vastatrix) é a principal doença do café. Cafeeiros arábicos da série BA possuem introgressão da espécie Coffea liberica e possuem características favoráveis como alta resistência à ferrugem devido à presença do gene S H 3, tolerância à seca e resistência ao nematoides. O IAPAR possui linhagens derivadas da série BA em diferentes gerações de autofecundação, as quais ainda não foram caracterizadas agronomicamente. Portanto, o objetivo desse estudo foi selecionar linhagens derivadas da série BA com resistência a ferrugem e caracteres agronômicos desejáveis. O experimento em campo foi instalado em outubro de 2016 no IAPAR em Londrina, PR. O delineamento experimental utilizado foi em DBC com três repetições e 10 plantas por parcela, no espaçamento 2,75 x 0,60m. Foram avaliadas 27 linhagens derivadas de cafeeiros BA-10 e BA-21. Essas linhagens estão em diferentes gerações de autofecundação e foram originadas do cruzamento de BA-10 e BA-21 com diferentes cultivares como Catuaí, Mundo Novo, Acaiá e Geisha. IPR 107 foi o padrão altamente resistente à ferrugem, enquanto que IPR 100 e Catuaí foram os padrões suscetíveis. As três cultivares foram utilizadas como padrões comparativos de produtividade e índices de desenvolvimento vegetativo (IDV) e de nutrição foliar (INF). Em março de 2019, foram avaliadas as variáveis: produtividade (sacas beneficiadas/ha), IDV, INF e resistência à ferrugem alaranjada (FA). Para IDV foi utilizada uma escala de notas de 1 a 10, sendo 1 para plantas raquíticas com troncos e ramos finos e baixa intensidade de ramificações plagiotrópicas e 10 para plantas grandes com troncos e ramos grossos e alta intensidade de ramificações plagiotrópicas. O INF foi avaliado por meio de uma escala de 1 a 10, onde 1 foram plantas com folhas amarelas e 10 para plantas com folhas verde escuras com aspecto brilhante. Para FA foi utilizada uma escala de notas de 1 a 5, sendo 1 as plantas mais resistentes e 5 para as mais suscetíveis. Na análise estatística das variáveis, foi aplicado o teste de médias Tukey a 5%. Das 27 linhagens, foram identificadas 24 altamente resistentes à ferrugem que não diferiram de IPR 107, além de diferirem dos controles suscetíveis, indicando que podem ter o gene S H 3 originado dos cafeeiros da série BA.
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    Resistência simultânea à ferrugem alaranjada e mancha aureolada em linhagens de café arábica
    (Embrapa Café, 2019-10) Mariucci Junior, Valdir; Fedato Junior, Marco Aurélio Cardoso; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Silva, Angelita Garbossi da; Costa, Cintia Oliveira; Souza, Lorena Santos Naves de; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA), causada pelo fungo Hemileia vastatrix, e a mancha aureolada (MA), causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, são importantes doenças do cafeeiro. A única cultivar de café arábica identificada com alta resistência à MA é a IPR 102, que possui moderada resistência (MR) à FA. Ainda não foram identificadas cultivares de café com alta resistência (AR) à FA e AR à MA. O IAPAR possui várias linhagens derivadas de (Etiópia x Catuaí) x IAPAR 59, as quais ainda não foram avaliadas para resistência à FA e à MA. O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens F 5 com potencial produtivo e resistência simultânea à FA e à MA. O experimento foi instalado a campo em novembro de 2014 no IAPAR, em Londrina, PR, com espaçamento de plantio de 2,50m x 0,50m. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de 10 plantas. Foram avaliadas 16 linhagens F 5 de (Etiópia E061 x Catuaí Vermelho IAC-46) x IAPAR 59, além das cultivares IPR 103, IPR 107, IAPAR 59 e Catuaí Vermelho IAC-99, utilizadas como padrões para comparação de produtividade. Os controles AR à FA foram IPR 107 e IAPAR 59 e para o suscetível (S), utilizou-se Catuaí. Como controle MR para MA foi utilizado IAPAR 59 e como S o Catuaí. Em maio dos anos 2017 e 2018 foram avaliadas as variáveis produtividade (sacas beneficiadas/ha) e severidade da FA. Em janeiro de 2016 foi avaliada a variável severidade da MA. Para FA e MA, foi utilizada uma escala de 1 a 5, sendo 1 para plantas mais resistentes e 5 para plantas mais suscetíveis. Os dados foram analisados pelo teste de agrupamento de médias Scott-Knott a 5%. Os controles IAPAR 59 e IPR 107 foram AR à FA, enquanto que IPR 103 apresentou resistência intermediária e Catuaí foi S. Sobre a resistência à MA, o IAPAR 59 foi resistente, enquanto que, IPR 103 e IPR 107 apresentaram resistência intermediária e Catuaí foi S. Todas linhagens, com exceção da n o 5, foram AR à FA e MA, sendo que a fonte de resistência à FA foi IAPAR 59 e para resistência à MA foram IAPAR 59 e Etiópia E061. Das 16 linhagens, 11 foram simultaneamente resistentes às duas doenças e não diferiram estatisticamente para produtividade, quando comparado com as cultivares IAPAR 59, IPR 107 e IPR 103, e foram mais produtivas do que o controle Catuaí. Essa última é a cultivar mais plantada no Brasil e é S para FA e MA. As 11 linhagens serão avançadas para geração F6 e possuem grande potencial de se tornarem novas cultivares com alta produtividade e resistência simultânea às duas doenças.
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    Resistência à ferrugem alaranjada em linhagens de café arábica com introgressão de acesso da etiópia silvestre
    (Embrapa Café, 2019-10) Bortolato, Kawana Silva; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Fedato Junior, Marco Aurélio Cardoso; Silva, Angelita Garbossi da; Carducci, Fernando Cesar; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Mariucci Junior, Valdir; Sera, Gustavo Hiroshi
    A ferrugem alaranjada (FA), causada pelo fungo Hemileia vastatrix, e a mancha aureolada (MA), causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, são importantes doenças do cafeeiro. A única cultivar de café arábica identificada com alta resistência à MA é a IPR 102. O IAPAR possui várias linhagens derivadas de (Etiópia x Catuaí) x IAPAR 59 selecionadas para resistência à MA, as quais ainda não foram avaliadas para resistência à FA. O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens F6 com potencial produtivo e resistência à FA. O experimento foi instalado a campo em outubro de 2016 no IAPAR, em Londrina, PR, com espaçamento de plantio de 2,75m x 0,60m. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de sete plantas. Foram avaliadas 16 linhagens F6 de (Etiópia E061 x Catuaí Vermelho IAC-46) x IAPAR 59, além das cultivares IPR 102, IPR 107 e Catuaí Vermelho IAC-99, utilizadas como padrões para comparação de produtividade. IPR 107 foi o controle altamente resistente à FA e Catuaí o suscetível. A avaliação foi realizada em março de 2019 e as variáveis analisadas foram: produtividade (sacas beneficiadas/ha), índice de desenvolvimento vegetativo (IDV), índice de nutrição foliar (INF) e severidade da FA. Para o IDV, foi utilizada uma escala de 1 a 10, onde 1 era atribuído a plantas com menor vigor e 10 a plantas mais vigorosas. Na avaliação do INF, foi utilizada escala de 1 a 10, sendo 1 para plantas com folhas de coloração amarelada e 10 para plantas com folhas verde escuras. O IDV e o INF auxiliam na estimativa de produção da próxima safra. Para severidade da FA, foi utilizada uma escala de 1 a 5, sendo 1 para plantas mais resistentes e 5 para plantas mais suscetíveis. Os dados foram analisados pelo teste de médias Tukey a 5%. No geral, todas linhagens não diferiram das cultivares padrões para produtividade, IDV e INF, indicando que possuem grande potencial produtivo. A linhagem n° 7 foi a mais produtiva, pois foi a única que diferiu da linhagem menos produtiva, porém apresentou o menor IDV e INF, podendo ter relação com sua maior produtividade e indicando uma possível queda na produtividade do próximo ano. Foram identificadas 14 linhagens altamente resistentes à FA, as quais não diferiram do controle resistente e diferiram do controle suscetível. Será necessário avaliar pelo menos mais um ano de avaliação da produtividade, IDV e INF para definir quais são as melhores linhagens que serão avançadas para próxima geração de autofecundação.
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    Trocas gasosas em cultivares e genótipos de café arábica com genes de Coffea racemosa, C. liberica e C. canephora submetidos a temperatura alta
    (Embrapa Café, 2019-10) Nagashima, Getúlio Takashi; Oliveira, Carolina Maria Gaspar de; Sera, Gustavo Hiroshi; Bagatin, André Kikuchi; Pereira, Nathan Aparecido Nunes; Carducci, Fernando
    A iminência no aumento da temperatura global faz-se necessária pesquisas que avaliam o comportamento de diversas culturas sob alta temperatura. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar as trocas gasosas de genótipos de café submetidos a alta temperatura. Realizou-se o experimento em condições de casa de vegetação, utilizando vasos (tubos) com 300 mm de diâmetro e um metro de profundidade, utilizando-se cinco genótipos de café previamente selecionados pela área de melhoramento do IAPAR, sendo: ‘Catuaí Vermelho IAC 81’, Coffea racemosa, H0104-11-1, ‘IPR 100’ e ‘IPR 103’. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições. Os efeitos de altas temperaturas no aparato fotossintético foram mensurados através da fotossíntese, transpiração, eficiência do uso de água e condutância estomática em plantas submetidas a temperatura de 40 °C, e comparadas com aquelas em condição ambiental. Também foram determinadas o efeito em plantas, de temperatura alta por um período de dez minutos também comparados com os do ambiente, empregando três repetições. A análise de variância foi em esquema fatorial (genótipos x temperatura e genótipos x tempo de exposição), e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. As trocas gasosas entre os genótipos não apresentam diferenças significativas na fotossíntese líquida e na condutância estomática, com redução dos valores quando as folhas estão condicionadas a temperatura de 40 °C. No quesito transpiração, houve efeito dos genótipos e não na comparação de diferentes temperaturas. Os resultados obtidos com diferentes tempos de exposição apresentaram o não efeito dos genótipos na fotossíntese líquida, no entanto houve diferenças estatísticas em relação ao tempo de exposição. Houve influência dos genótipos na condutância estomática e na transpiração, mas sem efeito nos tempos expostos a temperatura alta. A menor redução na taxa de trocas gasosas foi verificada para o genótipo Aramosa F4, seguida da cultivar IPR 103.
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    Suscetibilidade de Tephrosia sp. a Meloidogyne paranaensis, M. incognita e M. exigua
    (Embrapa Café, 2015) Machado, Andressa C. Z.; Matunaga, Daniela Sayuri; Dorigo, Orazília França; Silva, Santino Aleandro da; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Ito, Dhalton Shiguer
    Tephrosia sp. é planta nativa do continente Africano, utilizada como adubo verde, quebra vento ou com fins ornamentais. No Brasil, Tephrosia sp. é comumente utilizada na entrelinha de lavouras de café, em função da grande quantidade de matéria seca produzida e pela fixação de nitrogênio. Recentemente, Meloidogyne javanica foi detectado parasitando raízes de T. vogelii no Paraná. Em função do exposto e pela grande importância dos nematoides de galhas para a cafeicultura brasileira, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a reação de Tephrosia sp. aos principais nematoides da cafeicultura brasileira: M. incognita (Mi), M. exigua (Me) e M. paranaensis (Mp). O experimento foi realizado em casa de vegetação, inoculando-se 2.000 ovos de cada nematoide, individualmente, em mudas de Tephrosia sp. com 30 dias após a semeadura, em delineamento inteiramente casualizado e 6 repetições por nematoide. A avaliação foi realizada aos 60 dias após a inoculação, através da extração dos nematoides das raízes, para cálculo do fator de reprodução (FR) e número de nematoides por grama de raízes (nema/g). Os resultados mostraram que todas as espécies de nematoides de galhas avaliadas foram eficientes em parasitar Tephrosia sp., com FRs de 3,04 (Me), 24,19 (Mp) e 42,59 (Mi) e nema/g de 623 (Me), 2.245 (Mp) e 4.756 (Mi). Tais resultados mostram que a utilização de Tephrosia sp. na entrelinha de cafeeiros, em áreas infestadas, pode ser desastrosa para a lavoura, uma vez que a planta pode aumentar consideravelmente os níveis populacionais dos nematoides no solo, trazendo prejuízos à lavoura principal.
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    Determinação de marcador molecular associado à resistência a Meloidogyne paranaensis em Coffea arabica L.
    (Embrapa Café, 2015) Macedo, Camila Ronchi; Ruas, Claudete de Fátima; Fernandes, Thiago; Gaino, Ana Paulo Silva Campos; Ruas, Eduardo Augusto; Machado, Andressa Cristina Zambolim; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Ruas, Paulo Maurício
    Meloidogyne paranaensis é um agente patogênico que desestabiliza a cultura de Coffea arabica L. A resistência genética é uma das principais alternativas de controle, porém é rara em plantas de C. arabica, mas alta em C. canephora e C. liberica. Recentemente foi lançada no mercado a cultivar IPR100, que apresenta resistência a M. paranaensis. Este trabalho teve por objetivo identificar e isolar marcadores moleculares associados à resistência a M. paranaensis. Foram utilizadas plantas F2 resultantes do cruzamento entre IAPAR 59 x G37 (resistente). Utilizou-se bulks de plantas resistentes e suscetíveis da geração F2, os quais foram submetidos a 299 combinações de primers AFLP. Sete locos AFLP sugeriram associação com a resistência ao nematoide, porém destes, somente o loco 4 (EcoRI AGG/MseI CTT) mostrou estar associado a resistência a M. paranaensis. Este loco foi transformado no marcador SCAR Ca_Nem1, o qual foi validado em IPR 100 e IAPAR 59, sendo que o mesmo amplificou em 95% das plantas resistentes. Através de análises in silico demonstrou-se que a sequência do SCAR Ca_Nem1 tem alta similaridade com o fator de transcrição MYB46 e o gene de resistência RGA1. Os dados deste trabalho mostram que o marcador SCAR Ca_Nem1 tem potencial para a seleção assistida de novos cultivares de C. arabica resistentes a M. paranaensis.
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    Resistência simultânea à ferrugem e mancha aureolada em progênies do cruzamento entre cafeeiro arábica da Etiópia e cultivar IPR 98
    (Embrapa Café, 2015) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Andreazi, Elder; Carducci, Fernando Cesar; Carvalho, Filipe Gimenez; Costa, Kamila Carmezini; Mariucci Junior, Valdir; Rocha, Leandro Miorim; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Shigueoka, Luciana Harumi; Chamlet, Daniel; Brocco, Luis Antonio Ferreira; Santos, Willian Gabriel dos
    A ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Hemileia vastatrix Berk. et Br., é a principal doença do cafeeiro. A resistência durável à ferrugem é um desafio para o melhoramento genético que, atualmente, dispõe de poucos genes de resistência não suplantados pelas novas raças do fungo. A mancha aureolada é uma importante doença do cafeeiro de difícil controle químico. O meio de controle mais indicado para ambas as doenças é o uso de cultivares resistentes. O objetivo deste trabalho foi identificar resistência simultânea à ferrugem e à mancha aureolada em progênies de cafeeiros arábica. O experimento de campo foi instalado no IAPAR, em setembro de 2011, em Londrina, PR, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de cinco plantas, no espaçamento de 2,5 x 0,5 m. Foram avaliadas 13 progênies F4 derivadas do cruzamento entre um acesso de Coffea arabica da Etiópia e a cultivar IPR 98. As avaliações de severidade da ferrugem e da mancha aureolada foram realizadas por meio de escala de notas variando de 1 a 5, com infecção natural das doenças. Para ferrugem as plantas com notas 1 e 2 foram consideradas com resistência completa. Para mancha aureolada foram consideradas resistentes as plantas com nota 1. Cinco progênies foram simultaneamente resistentes para ferrugem e mancha aureolada, com destaque para a progênie nº 9 que apresentou 100% de plantas resistentes para as duas doenças.
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    Identificação de progênies de café arábica portadoras de genes de Coffea racemosa com ciclo de maturação dos frutos precoce
    (Embrapa Café, 2015) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Carducci, Fernando Cesar; Mariucci Junior, Valdir; Costa, Kamila Carmezini; Andreazi, Elder; Carvalho, Filipe Gimenez; Rocha, Leandro Miorim; Machado, Pedro; Shigueoka, Luciana Harumi; Brocco, Luis Antonio Ferreira
    Em regiões com temperaturas mais amenas não é indicado o plantio de cultivares de café tardias ou muito tardias, pois a colheita pode coincidir com o início da floração, além do risco de geadas nos frutos verdes. Em locais com temperaturas mais amenas ou com risco de geada existe uma escassez de cultivares dos ciclos de maturação precoce (ex., ‘Acaiá IAC 474-19’, ‘Icatu Precoce IAC 3282’, IAPAR 59) e muito precoce (ex., ‘Siriema’), dificultando o escalonamento da colheita em regiões cafeeiras com temperaturas médias anuais entre 18 e 19ºC. O objetivo desse estudo foi identificar cafeeiros com ciclo de maturação precoce e muito precoce em progênies de café arábica, portadoras de genes de C. racemosa. O experimento de campo foi instalado no IAPAR, em setembro de 2007, em Londrina, PR, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de cinco plantas no espaçamento de 2,5 x 0,5 m. Foram avaliadas 17 progênies F1RC6 derivadas de retrocruzamentos de diferentes genótipos de café arábica com uma planta F2 do genótipo C1195-5-6-2. Como padrões comparativos foram utilizadas as cultivares IAPAR 59, IPR 99 e Catuaí Vermelho IAC 81 que possuem, respectivamente, ciclos de maturação semiprecoce, semitardio e tardio. Foram avaliadas as características produção, vigor vegetativo e ciclo de maturação dos frutos. Foram identificadas 10 progênies F1RC6 de café arábica, portadoras de genes de C. racemosa com potencial para se tornarem cultivares com ciclo precoce e muito precoce.
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    Resistência completa à ferrugem em progênies derivadas de IAPAR 59 portadoras de genes de cafeeiro arábico da Etiópia
    (Embrapa Café, 2015) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Costa, Kamila Carmezini; Carducci, Fernando Cesar; Mariucci Junior, Valdir; Azevedo, José Alves de; Andreazi, Elder; Carvalho, Filipe Gimenez; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Rocha, Leandro Miorim; Shigueoka, Luciana Harumi; Brocco, Luis Antonio Ferreira
    Na cultura do café, a ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Hemileia vastatrix Berk. et Br., é uma das mais importantes doenças, pois seus danos afetam a produtividade do cafezal e aumentam os custos de produção. O uso de cultivares resistentes é um meio eficiente de controle da ferrugem. O objetivo desse estudo foi identificar progênies F4 de café arábica com resistência completa à ferrugem em Londrina-PR-Brasil. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de 10 plantas no espaçamento de 2,5 x 0,5 m. Foram avaliadas 19 progênies F4 derivadas do cruzamento (“Catuaí” x “Coffea arabica da Etiópia”) x ‘IAPAR 59’. Como padrões comparativos foram utilizadas as cultivares IAPAR 59 (resistente) e Catuaí Vermelho IAC 99 (suscetível). A resistência à ferrugem foi avaliada no ano de 2014 utilizando uma escala de notas variando de 1 a 5 com base na severidade e em condições de infecção natural com a população local de raças de ferrugem. Plantas com notas 1 e 2 foram consideradas com resistência completa e as com notas 3, 4 e 5 foram consideradas suscetíveis. Foi estimada a porcentagem de plantas com as respectivas notas de avaliação de severidade da ferrugem. Foram identificas quatro progênies F4 com 100% das plantas com resistência completa à ferrugem. Das 19 progênies F4 avaliadas somente quatro foram completamente resistentes e não diferiram estatisticamente do padrão resistente ‘IAPAR 59’, indicando que as raças de ferrugem presentes no local possuem muitos genes de virulência.