SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    TOXICIDADE DE NOVOS PIRETRÓIDES BRASILEIROS A VESPA PREDADORA DO BICHO MINEIRO DO CAFEEIRO Protonectarina sylveirae (SAUSSURE) (HYMENOPTERA: VESPIDAE)
    (2009) Moreno, Shaiene Costa; Picanço, Marcelo Coutinho; Silverio, Flaviano Oliveira; Alvarenga, Élson Santiago de; Silva, Ézio Marques da; Xavier, Vânia Maria; Embrapa - Café
    A demanda por novos produtos para o manejo de pragas é crescente. Atualmente, o controle do bicho- mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é realizado por meio de inseticidas de amplo espectro de ação, capazes de causar desequilíbrios biológicos. Além da eficiência contra insetos- praga, novos inseticidas devem apresentar seletividade a inimigos naturais. No agroecossistema cafeeiro freqüentemente se observa a ação benéfica da vespa predadora do bicho mineiro Protonectarina sylveirae (Saussure) (Hymenoptera: Vespidae). Assim, neste trabalho objetivou-se avaliar a toxicidade de novos piretróides contendo modificações na parte de origem ácida ao predador Protonectarina sylveirae. Compostos potencialmente inseticidas análogos às piretrinas foram sintetizados a partir do D-manitol. Para avaliar a toxicidade desses compostos sobre P. sylveirae, foram reaizados bioensaios com adultos desta vespa. Além dos novos piretróides, foi avaliada a toxicidade da permetrina, utilizada como padrão de toxicidade. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída de placa de Petri (9 cm de diâmetro por 2 cm de altura) contendo dez insetos. Os insetos foram pesados e tratados topicamente com as soluções dos piretróides diluídos em acetona usando-se uma microseringa Hamilton de 10 mL. Na testemunha os insetos foram tratados topicamente com igual volume da acetona pura. A avaliação da mortalidade foi realizada 48 horas após o tratamento. Os dados de mortalidade obtidos foram submetidos à análise de próbite, determinando-se curvas dose-mortalidade dos piretróides para os insetos. Por meio dessas curvas, foram estimadas as doses letais para 50% das populações (DL 50 ). Foram então calculados os índices de toxicidade relativa (ITR 50 ) dos piretróides. Os novos piretróides estudados apresentaram ação inseticida sobre P. sylveirae, entretanto tais compostos foram menos tóxicos a P. sylveirae que a permetrina.
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    DÉFICIT HÍDRICO FAVORECE O ATAQUE DO BICHO MINEIRO E PREDAÇÃO EM Coffea arabica?
    (2009) Fernandes, Flávio Lemes; Silva, Ézio Marques da; Galdino, Tarcísio Visintin da Silva; Tomaz, Adriano Cirino; Silva, Nilson Rodrigues; Picanço, Marcelo Coutinho; Embrapa - Café
    O bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella é considerado praga-chave de Coffea arabica no Brasil. No seu controle destaca-se a ação dos inimigos naturais, sobretudo predadores da família Vespidae. Além dos agentes de controle biológico, o manejo da cultura, como o fornecimento de água, pode influenciar o ataque de pragas e seus inimigos naturais. Diante da escassez de estudos sobre o impacto da irrigação sobre o bicho mineiro e das vespas predadoras, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do déficit hídrico sobre o ataque do bicho mineiro e as vespas predadoras em C. arábica. Os diferentes sistemas de irrigação tiveram um efeito significativo sobre a densidade de L. coffeella e vespas predadoras. A maior densidade populacional do bicho mineiro ocorreu no tratamento sem irrigação. Entre os sistemas de irrigação o que casou maior redução populacional de L. coffeella foi o Pivô LN, seguido por gotejo 5 vezes a LN e gotejo da lâmina normal (LN). O número de minas predadas por vespas foram maiores no sistema de gotejo da lâmina normal e na falta de irrigação. Quando o módulo do potencial hídrico da folha aumenta ocorre um aumento do número de adultos de L. coffeella por par de folhas. Assim, conclui-se que o déficit hídrico favorece o ataque do bicho mineiro e indiretamente afeta predação por vespas predadoras.
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    BIOECOLOGIA DA BROCA DO CAFÉ Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae)
    (2009) Chediak, Mateus; Silva, Gerson Adriano; Silva, Ézio Marques da; Picanço, Marcelo Coutinho; Gontijo, Pablo da Costa; Martins, Julio Cláudio; Embrapa - Café
    Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae) é praga chave do café, sobretudo em plantios adensados. Apesar da importância de H. hampei como praga desta cultura até o presente momento não se conhece a fase crítica do seu ciclo de vida nem o fator chave de mortalidade que regula suas populações. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar os fatores de mortalidade natural de H. hampei em frutos de café, bem como determinar a fase crítica e o fator chave de mortalidade do seu ciclo de vida. Foram produzidas 28 tabelas de vida ecológicas para H. hampei em frutos de café. A partir delas foi calculada a fase crítica de mortalidade e os fatores-chave de mortalidade para as fases que mais representaram a mortalidade total. A mortalidade total de H. hampei foi 81,55%, sendo que ocorreram 25,94; 79,67; 13,30 e 53,99% de mortalidade nas fases de ovo, larva pupa e adulto, respectivamente. Os fatores de mortalidade de H. hampei foram a não eclosão + predação, fungo e parasitismo. A não eclosão + predação foi importante em todos os estádios de H. hampei, com mortalidades marginais de 25,94; 29,47; 5,72 e 15,77 para as fases de ovo, larva, pupa e adultos, respectivamente. Fungo causou baixas mortalidade natural em larvas 0,05% e adulto 5,90%. Já parasitismo causou 29,50% de mortalidade em larva e 0,35% em pupa. A fase crítica de mortalidade de H. hampei foi a fase adulta seguida da fase de larva e ovo. O fator chave de mortalidade nas fases de larva e ovo foi a não eclosão + predação. Já o fator chave de mortalidade na fase adulta foi a não eclosão + predação.
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    Efeito inseticida de botânicos sobre a broca do café.
    (2007) Queiroz, R B; Picanço, Marcelo Coutinho; Rosado, Jander Fagundes; Silva, Ézio Marques da; Silva, Gerson Adriano; SILVA, RICARDO AUGUSTO DA; Embrapa - Café
    Este trabalho teve por objetivos estudar a toxicidade de inseticidas botânicos a broca do café Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae). Folhas das planta Clavija weberbaueri, Piper augustum, Bauhinia variegata, Eugenia sp. e Ageratum conyzoides foram submetidas a extração alcoólica e hexânica e adultos de H. hampei foram colocados em tubos de vidros com estes extratos.Verificou-se que os extratos hexânicos de C. weberbaueri, P. augustum, B. variegata, Eugenia sp. e A. conyzoides apresentaram ação inseticida a adultos da broca do café. Também verificou-se que os extratos alcoólicos de A. conyzoides, B. variegata, C. weberbaueri, P. augustum apresentaram ação inseticida a adultos da broca do café. Portanto, estes extratos hexânicos e alcoólicos contêm substâncias com ação inseticida a broca do cafeeiro. Estes extratos podem ser usados pelos cafeicultores em agricultura orgânica ou ainda tais moléculas com ação inseticida podem ser identificadas e usadas no controle deste inseto-praga ou mesmo servirem como moléculas modelo para síntese de novos inseticidas.
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    Seletividade de inseticidas a Protonectarina sylveirae (Saussure) (Hymenoptera: Vespidae), predador do bicho-mineiro do cafeeiro
    (2000) Bacci, Leandro; Picanço, Marcelo Coutinho; Semeão, Altair Arlindo; Silva, Ézio Marques da; Gontijo, Lessando Moreira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Estudou-se a seletividade dos inseticidas betaciflutrina, cartape, cipermetrina, clorpirifós, deltametrina, dimetoato, esfenvalerato, etiom, fenitrotiom, fenpropatrina, fenvalerato, paratiom metílico, permetrina e zetacipermetrina a vespa predadora Protonectarina sylveirae (Saussure) (Hymenoptera: Vespidae) em concentrações que correspondem a 50% (subdose) e 100% (dose) da recomendação para o controle do bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera (» Perileucoptera) coffeellum (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae). Os piretróides zetacipermetrina, esfenvalerato e fenvalerato foram seletivos em favor do predador P. sylveirae. Cartape e betaciflutrina foram medianamente seletivos em favor do predador. Clorpirifós, dimetoato, etiom, fenitrotiom, fenpropatrina, paratiom metílico, permetrina, deltametrina, e cipermetrina não foram seletivos em favor do predador. Foi verificada redução na toxicidade da deltametrina, cipermetrina e cartape a P. sylveirae, quando estes foram aplicados em subdosagem. Os demais inseticidas apresentaram toxicidade semelhante nas dosagens utilizadas.
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    Seletividade de inseticidas a Polybia sp. (Hymenoptera: Vespidae), predador do bicho-mineiro do cafeeiro
    (2000) Bacci, Leandro; Picanço, Marcelo Coutinho; Silva, Ézio Marques da; Semeão, Altair Arlindo; Antônio, Adilson de Castro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Estudou-se a seletividade dos inseticidas betaciflutrina, cartape, cipermetrina, fenvalerato, paratiom metílico, permetrina e zetacipermetrina à vespa predadora Polybia sp. (Hymenoptera: Vespidae) em concentrações que correspondem a 50% (subdosagem) e 100% (dosagem) da recomendação para o controle do bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera (» Perileucoptera) coffeellum (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae). Fenvalerato foi seletivo em favor do predador Polybia sp. Zetacipermetrina e betaciflutrina foram medianamente seletivos em favor do predador. Cartape, cipermetrina, paratiom metílico e permetrina não foram seletivos em favor do predador, causando 100% de mortalidade. Foi verificada redução na toxicidade da cipermetrina, zetacipermetrina e betaciflutrina a Polybia sp, quando estes foram aplicados em subdosagem. Os demais inseticidas apresentaram toxicidade semelhante nas dosagens utilizadas.