SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Influência do início da irrigação e do parcelamento de adubação na produtividade do cafeeiro no Sul de Minas - Safra 2001/2002
    (2003) Silva, Antônio Marciano da; Silva, Ricardo Augusto da; Coelho, Gilberto; Sato, Fabio Akira; Silva, Antônio Carlos da; Oliveira, Polyanna Mara de; Lago, Fabiano José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura do Sul de Minas, uma das mais tradicionais e importantes no contexto brasileiro produzindo 25% do café brasileiro, tem se ressentido do efeito das baixas produtividades e da concorrência da cafeicul-tura das regiões do cerrado. Um dos fatores que pode estar limitando a obtenção de produtividade maior, pode ser o déficit hídrico, mesmo quando a deficiência hídrica ocorre em curtos períodos, mas, coincidentes com fases críticas da cultura. A irrigação é a técnica que pode ser utilizada para contornar essa limitação, no entanto, ainda carece de informações conclusivas sobre quantidade de água e melhores épocas para aplicá-la. Há produtores que irrigam o ano todo, outros somente na época de floração e há ainda aqueles que aplicam água em qualquer época. Na realidade não há um consenso sobre o assunto. Assim, montou-se um experimen-to na Fazenda Muquem, em Lavras - MG, de propriedade da FAEPE - UFLA, em uma cultura de café Catuaí vermelho, adulto, espaçados de 0,8m entre plantas e 3,5m entre linhas, com a seguinte proposta de épocas de irrigação: de 01/06 à 30/09 ( A ), de 15/07 à 30/09 ( B ) e de 01/09 à 30/09. Uma vez que a fertirrigação é considerada como fonte de majoração da produção, foi proposta também a averiguação desta quando utiliza-da e aplicando o adubo necessário, de acordo com recomendações nutricionais para a planta, em 4 ( P1 ), 12 (P2), 24 (P3) e 36 (P4) vezes. Para complementar o experimento utilizou-se também um tratamento "D" irrigado de 01/06 à 30/09 com adubação convencional e de um tratamento "E" testemunha, sem irrigação com adubação convencional. O experimento está sendo conduzido em campo desde 1998, concretizando em 2002 a 5ª safra consecutiva. Nos meses de junho a julho é realizada a colheita dos tratamentos, a medida que estes atinjam o ponto de colheita. Após a colheita mede-se a quantidade produzida em cada tratamento, retirando-se uma amostra de 12 litros de café . Esta amostra passa pela secagem, beneficiamento e pesagem. Os dados de produtividade de cada tratamento, safra 2001/2002, foram submetidos a análise de variância na qual pode-se perceber que somente o fator épocas de irrigação teve efeito significativo. Para comprovar este efeito realizou-se teste de média pelo método de Scott-Knott, a 5% de significância, pelo qual ficou caracte-rizado que a irrigação realizada entre 01/06 à 30/09 (A) teve a maior produção, 58 sacas de 60 kg/ha correspondendo a uma produtividade de 186% superior a não irrigada. Este resultado ratifica uma constatação de outras safras quanto ao efeito significativo da irrigação no período de 01/06 a 30/09.
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    Efeitos da irrigação e fertirrigação sobre a qualidade física do café recepado no Sul de Minas (Safra 2001/2002)
    (2003) Silva, Antônio Marciano da; Silva, Ricardo Augusto da; Coelho, Gilberto; Silva, Antônio Carlos da; Sato, Fabio Akira; Oliveira, Polyanna Mara de; Reis, João Batista R. da S.; Lago, Fabiano José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cafeicultura é uma atividade agrícola de grande importância para a economia brasileira. Entretanto, essa atividade esta passando por grandes dificuldades conjunturais, não só no Brasil mas também em outros países produtores. Como produtor, o Brasil deve priorizar a produtividade e a qualidade, assim sendo, o conhecimento de novas técnicas de produção tornam-se indispensáveis. A irrigação e a fertirrigação são exemplos de técnicas potenciais que maximiza a produção. Geralmente culturas que atingem idade superior a 10 anos, apresentam uma queda na produtividade sendo um dos fatores determinantes, a falta de luminosidade nas parte inferiores, o que provoca a morte dos ramos, a chamada "saia" do cafeeiro, onde geralmente se concentra a maior parte da produção. Recomenda-se então realizar dentre os tratos culturais normalmente empregados, um tipo de poda específica, a recepa, que proporciona uniformidade na cultura, dando-lhe condições para alcançarem bons níveis de produção no futuro. Verifica-se desta forma que a técnica da poda no cafeeiro pode ser essencial para a manutenção da produtividade. Com o objetivo de estudar as técnicas de irrgação, poda (recepa) e fertirrigação sobre uma cultura do cafeeiro recepado no Sul de Minas, instalou-se um experimento numa cultura de café Catuaí Vermelho IAC - 144, recepado, cultivado na Fazenda Muquem - FAEPE/UFLA, localizada em Lavras (MG). Utilizou-se de um delineamento de parcelas subdivididas em faixa, tendo 4 blocos casualizados, 4 parcelas (tratamentos de épocas de irrigação sorteados aleatoriamente sendo A = irrigada de 1 o de junho a 30 de setembro, B = irrigada de 15 de julho a 30 de setembro, C = irrigada de 1 o setembro a 30 de setembro e D não irrigada com adubação manual) e 4 subparcelas em faixa (tratamentos P1, P2, P3 e P4, que receberam respectivamente 4, 12, 24 e 36 aplicações de adubo via água de irrigação), cada subparcela são compostas de 8 plantas em que as 6 plantas centrais são úteis. Os dados climáticos para determinar a lâmina a ser aplicada foram obtidos juntos a estação climatológica instalada no campus da UFLA, em função da evaporação acumulada no tanque classe "A" para o período entre as irrigações, que foram de 3 por semana. Vale ressaltar que os parâmetros utilizados para avaliar a qualidade física do café foram quantidade de defeitos e a classificação de peneiras. Em relação a quantidade de defeitos, realizou-se a análise de variância dos principais defeitos, que foram: brocado; preto; concha; verde; ardido; marinheiro; mau granado e chocho, por meio da qual não se verificou nenhum efeito dos parcelamentos de adubação e das épocas de irrigação sobre os mesmos, sendo que a classificação por tipo ficou entre 6 e 7. E quanto ao resultado de análise de peneira ( Nº9 a Nº18, variando entre peneiras oblongas e circulares) também não foi observado efeito significativo dos tratamentos propostos. Estas conclusões devem ser avaliadas por mais alguns anos, uma vez que esses resultados se restringem à 1ª safra após a recepa.