SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Análise das variáveis agrometeorológicas para a cultura do café em Muniz Freire-ES entre 2016 e 2017
    (Embrapa Café, 2019-10) Ramos, Hugo Ely dos Anjos; Medeiros, Thábata Teixeira Brito de; Silva, Bruce Francisco Pontes da; Maia, Ivaniel Fôro; Silva, José Geraldo Ferreira da; Pantoja, Pedro Henrique Bonfim; Ferrari, Fabiola Angela
    Este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento do regime termopluviométrico e o armazenamento de água no solo para o desenvolvimento da cafeicultura no município de Muniz Freire, estado do Espírito Santo, entre os anos de 2016 e 2017. Para alcançar este objetivo, os dados de temperatura e precipitação foram tabulados, organizados mensalmente e submetidos à comparação com a série climatológica, considerando o período de 1984 a 2014. Para mostrar a variação do armazenamento de água no solo característico da região, foi apresentado um extrato simplificado do Balanço Hídrico Mensal, que identificou as épocas de excedente e de deficiência hídrica ao longo do período estudado, considerando a CAD de 100 mm. O comportamento térmico ao longo do período oscilou em torno da média climatológica (22,5 °C), com leves anomalias de 0,7 e -0,2 °C em 2016 e 2017, respectivamente. No mesmo período, o regime pluviométrico apresentou um padrão ligeiramente irregular, com acumulados anuais que ficaram 78,1 mm (2016) e 226,8 mm (2017) inferiores à média histórica (1360,1 mm). Em relação ao armazenamento do solo, a duração do déficit foi mais prolongada em 2016, o que exigiu a necessidade de suplementação de água através da irrigação. Por outro lado, em 2017, os excedentes hídricos resultantes do período chuvoso iniciado no fim de 2016 foram suficientes para manter a água no solo durante grande parte do período seco.
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    Balanço hídrico, distribuição da precipitação e produtividade do café Conilon em Pinheiros - ES
    (Embrapa Café, 2019-10) Pantoja, Pedro Henrique Bonfim; Silva, José Geraldo Ferreira da; Galeano, Edileuza Aparecida Vital; Ramos, Hugo Ely dos Anjos; Medeiros, Thábata Teixera Brito de
    O Espírito Santo tem um papel de destaque na produção de café nacional. O munícipio de Pinheiros-ES é um dos maiores produtores do café conilon no Estado. A cafeicultura é uma das principais atividades econômicas desenvolvidas no município, sendo o café conilon a principal fonte de renda de grande parte dos agricultores familiares. Pelo fato de ser produzido a céu aberto o cultivo está exposto as variações do tempo e do clima. E as condições meteorológicas ao longo do tempo tem uma relação com as fases fenológicas do cafeeiro e afetam diretamente a produção e qualidade final. Ao longo do período analisado, safra 2010/2011 a 2017/2018, destacou-se os anos com menores valores de produção (rendimento) e foi realizado uma análise na variável meteorológica precipitação em cada fase fenológica, já descrita na literatura. Ao longo da safra 2015/2016 e 2016/2017, anos de baixa produtividade do café, notou-se um distribuição irregular da precipitação no município. Concluiu-se não podemos afirmar que o motivo da baixa produtividade foi exclusivamente o baixo índice pluviométrico, pois vários fatores irão influenciar a produtividade do cafeeiro. Porém, entende-se que a precipitação tem um papel fundamental no desenvolvimento das culturas de maneira geral.
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    Análise do manejo da irrigação em sistemas por pivô central utilizados na cafeicultura irrigada do norte do Espírito Santo
    (2001) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Cordeiro, Elio de Almeida; Soares, Antônio Alves; Silva, José Geraldo Ferreira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de analisar tecnicamente a cafeicultura irrigada por pivô central na região norte do Espírito Santo, caracterizando o manejo de irrigação adotado pelos irrigantes. Três propriedades, localizadas nos municípios de Jaguaré, Linhares e Sooretama, foram utilizadas para estudar o manejo de irrigação adotado, analisando-se a lâmina aplicada e o momento da irrigação. Para isso foram feitas três avaliações consecutivas de manejo em cada uma destas propriedades, determinando-se o teor de umidade do solo antes da irrigação e a lâmina aplicada pelo sistema. Em todas as propriedades avaliadas foram detectadas falhas no manejo, com atraso nas irrigações e lâminas aplicadas inferiores às lâminas requeridas, proporcionando elevados valores de déficit.
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    Uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por gotejamento, abastecidos com água com altos teores de ferro e eficiência dos processos de tratamentos
    (2001) Cordeiro, Elio de Almeida; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Silva, Cícero Moreira da; Soares, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A irrigação por gotejamento apresenta várias vantagens sobre outros métodos, inclusive a possibilidade de alcançar elevados valores de coeficiente de uniformidade de distribuição de água (CUD). No entanto, essa eficiência pode ser comprometida pelo uso de água que contenha elevada concentração de partículas em suspensão, que podem causar um dos mais sérios problemas na operação de sistemas de irrigação: o entupimento de emissores. As obstruções causadas pelas precipitações químicas de materiais como carbonato, sulfato de cálcio e óxidos de ferro é outro grande problema relacionado com a qualidade da água de irrigação. Água com teores de ferro de 0,1 a 1,5 mg.L -1 possui moderada restrição, quanto ao risco de entupimento, para uso em sistemas de irrigação por gotejamento, e acima deste valor existe severa restrição. O ferro dissolvido na água, quando em contato com o oxigênio atmosférico, oxida-se à forma insolúvel, formando um precipitado de cor castanho-avermelhada. Em ambientes anaeróbicos, a oxidação também pode ocorrer pela ação de vários gêneros de bactérias, que oxidam o ferro dissolvido, produzindo mucilagem, que contribui para agravar os problemas de entupimento. Como medidas preventivas recomenda-se o uso de filtros, tratamento químico, abertura periódica de final de linha e inspeção de campo. Outra forma é provocar a precipitação de ferro antes que entre no sistema de irrigação. Para isso, o ferro é oxidado à forma insolúvel, por cloração, arejando a água por meio de saltos, bandejas, sistemas mecânicos em tanques abertos ou injetando ar na água para induzir à oxidação e precipitação do ferro. Uma vez precipitado, o ferro pode ser separado por meio de filtros, ou, antes de ser filtrada, passar por um tanque de decantação, o que seria um pré-tratamento. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência das medidas preventivas citadas e a uniformidade de distribuição de água em sistemas de irrigação por gotejamento, abastecidos com água, que apresentam teor de ferro total maior que o recomendado. Foram avaliados sete sistemas de irrigação por gotejamento na região norte do Estado do Espírito Santo, constatando-se que melhores resultados, tanto de uniformidade de distribuição quanto de redução do teor de ferro na água, podem ser alcançados quando se utiliza, não uma, mas um conjunto de medidas, prolongando assim a vida útil do sistema.
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    Estudo do consumo de água do cafeeiro em fase de produção, irrigado por pivô central, na região norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia
    (2001) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Soares, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de se fazer um estudo do consumo de água da cultura do café, em fase de produção, nas regiões Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia. Para isso foram selecionadas duas propriedades - norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia que cultivam café irrigado pelo sistema do tipo pivô central. Em cada propriedade foram analisadas as características físico-hídricas do solo, bem como determinados os parâmetros da cultura (espaçamento de plantio, profundidade radicular e coeficiente da cultura). As irrigações executadas por cada produtor, assim como as precipitações ocorridas em cada propriedade, foram cadastradas. Todas essas informações, juntamente com dados climatológicos do período de um ano provenientes de estações meteorológicas próximas às propriedades, foram inseridas no software SISDA 3.0, que gerou um estudo do consumo de água pela cultura durante o período em questão. Os resultados mostraram que o coeficiente da cultura utilizado (0,8) se ajustou bem para a região, além de dar um panorama da demanda hídrica do cafeeiro em produção.
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    Avaliação da uniformidade de aplicação de água em cafeeiros irrigados por pivô central nas regiões norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia
    (2000) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Soares, Antônio Alves; Cordeiro, Elio de Almeida; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os coeficientes de uniformidade de distribuição de água foram determinados em 10 propriedades que cultivam o café conilon irrigado por sistemas de pivô central. Estes coeficientes foram determinados com a metodologia proposta por MERRIAM e KELLER (1978). As 10 propriedades que tiveram seus sistemas de irrigação avaliados estão localizadas em 6 diferentes municípios que foram selecionados seguindo critérios relacionados à representatividade da área, utilização da irrigação, produção entre outros. De um total de 10 sistemas do tipo pivô central avaliados, 4 (40% dos casos) apresentaram pelo menos um dos coeficientes de uniformidade de distribuição de água (CUC ou CUD) com valores inadequados, indicando que quase metade dos pivôs avaliados têm algum problema de uniformidade de distribuição de água.