SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Sistema radicular de cafeeiro conilon irrigado por gotejamento superficial, na região Atlântica da Bahia
    (Embrapa Café, 2015) Covre, André Monzoli; Partelli, Fábio Luiz; Sossai, João Vitor; Silva, Marcelo Barreto da
    O conhecimento da distribuição do sistema radicular permite maximizar o aproveitamento de água e nutrientes pelas diversas culturas. Sabe-se que o sistema radicular apresenta diferenciais características de acordo com as espécies, o genótipo, idade da planta, estação do ano, o clima, a densidade da cultura, estresses bióticos, textura e estrutura do solo e manejo da lavoura. Dessa forma o conhecimento do sistema radicular da cultura é de extrema importância, pois está associado ao manejo da lavoura, como a adubação e irrigação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição do sistema radicular de cafeeiro Conilon irrigado por gotejamento superficial, na região Atlântica da Bahia. Foram amostradas raízes de plantas de café Conilon adultas, com cinco anos de idade, cultivadas a pleno sol e irrigadas por gotejamento superficial, no município de Itabela, Bahia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial duplo (13 x 6), sendo 13 distâncias (16,7; 33,3; 50,0; 66,7; 83,3; 100; 116,7; 133,4; 150,0 e 166,7 cm no sentido da entrelinha e 16,7; 33,3; 50,0 cm no sentido da linha de plantio) e seis faixas de profundidade (0 a 10; 10 a 20; 20 a 30; 30 a 40; 40 a 50 e 50 a 60 cm), sendo cinco repetições. Foram quantificados, área superficial e o volume das raízes nas diferentes distâncias e profundidades do perfil do solo. Foi constatado que a maior concentração de raízes do cafeeiro Conilon irrigado por gotejamento superficial, ocorreu na região superficial do solo, mais próxima à linha de emissores.
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    Incidência da ferrugem em cafeeiro conilon monitorada em ramos marcados
    (Embrapa Café, 2013) Oliosi, Gleison; Partelli, Fábio Luiz; Silva, Marcelo Barreto da; Oliosi, Flávia
    doenças no cafeeiro representam um fator limitante para uma maior produtividade em várias regiões produtoras de café. A ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) causa desfolhamento e consequente redução na produção do cafeeiro. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a incidência da ferrugem do cafeeiro em dois genótipos de Coffea canephora, bem como, sua influencia no número de folhas do cafeeiro. O experimento foi conduzido em Nova Venécia-ES, em uma área de cafeeiro Conilon com 1,5 anos, implantado no espaçamento de 2,0x1,5m. Os genótipos utilizados foram o clone 02 e o G35, sendo marcados dois grupos de ramos ao longo do experimento. Os genótipos foram avaliados durante um ano (agosto/2011 a agosto/2012). Avaliou-se a incidência da ferrugem, sendo quantificada a porcentagem de folhas esporulando e sem esporulação por ramo plagiotrópico marcado, bem como o número de folhas por ramo. Não foram utilizados fungicidas na área, a fim de caracterizar a ocorrência espontânea da ferrugem do cafeeiro. Os dados foram apresentados em gráficos com a média de cada tratamento juntamente com o erro padrão da média. Verificou-se que a maior intensidade da incidência da ferrugem ocorreu nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, sendo mais acentuado no mês de janeiro, com a maior incidência observada no genótipo 02. Nesse período houve queda drástica de folhas mesmo em fase de elevado crescimento vegetativo do cafeeiro, demonstrando a importância do manejo dessa doença no cafeeiro Conilon a fim de se evitar quedas na produção da cultura.
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    Variabilidade espacial de Hypothenemus hampei no café conilon
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Herzog, Thaisa Thomazini; Cesana, Diego Capucho; Silva, Marcelo Barreto da; Gontijo, Ivoney; Partelli, Fábio Luiz
    A produção de café Conilon no Espírito Santo tem aumentado muito nos últimos anos, principalmente devido o surgimento de novos clones mais produtivos e com adensamento. Nestas lavouras têm surgido com maior frequência problemas fitossanitários, com especial atenção à broca-do-café Hypothenemus hampei, considerada como a principal praga da cultura, provocando reduções quantitativas e qualitativas na produção, causando prejuízos que podem chegar a 21% somente pela perda de peso. O trabalho teve por objetivo determinar a variabilidade espacial da ocorrência de H. hampei em lavouras de Coffea canephora. A geoestatística está sendo utilizada para compreender o padrão espaço-temporal de doenças e pragas em diversas culturas.Foi implantada uma malha amostral irregular, contendo 100 pontos amostrais georreferenciados. As plantas localizadas nos pontos amostrais tiveram frutos avaliados e classificados como: fruto broqueado ou fruto não broqueado. A partir dessa avaliação pode-se estimar o número de frutos broqueados em cada planta e quantificar o ataque da broca-do-café na lavoura. A praga apresentou um padrão de distribuição agregado moderado com um raio de ocupação da praga de 21, 3 m. . Esta informação fornece subsídios para se determinar uma metodologia de amostragem e manejo desta praga na cultura do café conilon.
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    Epidemiologia da ferrugem visando à sustentabilidade de Coffea canephora
    (Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto da
    O objetivo desse trabalho foi conhecer a epidemiologia da ferrugem em condições de campo, avaliando diferentes níveis de ação no controle da doença, determinar a intensidade que demanda a adoção do controle químico e conhecer a curva de progresso da doença, no Norte do Estado do Espírito Santo, nos anos agrícolas de 2011 e 2012. A área experimental foi instalada no delineamento blocos casualizados com 4 repetições e 6 tratamentos com 10 plantas cada. Os tratamentos foram pulverizados com fungicida sistêmico Triazol na dosagem de 50mL/20L de acordo com a incidência da doença (0%, 2,5%, 5%, 10%, 15% e 20%). A avaliação da incidência da ferrugem foi realizada mensalmente, quando seis folhas retiradas ao acaso dos ramos com inicio de floração e com grãos, perfazendo um total de 60 folhas por parcela. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso da doença e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Na época da safra de 2011, o melhor tratamento foi o T3, apresentando AACPF de 257, 71. No entanto, o tratamento T4 apresentou o maior AACPF, com 577,46. Na safra do ano de 2012, os melhores tratamentos foram T3, T1 e T2, com a AACPF de 1058, 10, 1142,00 e 1450,39 respectivamente. Os tratamentos com maiores valores da AACPF foram T4, T5 e T6, com 2698,40, 2692,92 e 2511,52, respectivamente, de acordo com o teste t (P≤0,05). De um modo geral, com a avaliação diferentes níveis de ação no controle da doença, esses tratamentos dão uma indicativa na demanda da adoção do controle químico. Portanto, com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos.
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    Curva de progresso da ferrugem em Coffea canephora no noroeste do Espírito Santo
    (Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto da
    O objetivo desse trabalho foi conhecer a curva de progresso da ferrugem no café conilon, no noroeste do Estado do Espírito Santo, Nova Venécia, no período de junho/2012 a maio/2013. Foram avaliados os clones V02, V06, V08 e G35, em produção e plantados em linha. A área experimental foi instalada com três repetições de 30 plantas por parcela do clone V02, clone V06, clone V08 e G35 (composto de vários clones). A avaliação do progresso da ferrugem foi feita mensalmente e determinado à porcentagem de incidência da doença. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso e a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Os resultados indicam que o clone V08 foi o mais suscetível, enquanto que os clones V02, V06 e G35 formaram outro grupo estatisticamente igual quanto à incidência da doença de acordo com o teste de Scott-Knott (P≤0,05). Com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos. Do mesmo modo, há indicação dos clones mais suscetíveis e os mais resistentes, consequentemente os clones que exigem mais aplicação de fungicidas e os que exigem menos aplicação, possibilitando assim, um controle sustentável da doença.
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    Variabilidade espacial dos teores micronutrientes foliares no café conilon
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Cesana, Diego Capucho; Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Marcelo Barreto da; Gontijo, Ivoney; Partelli, Fábio Luiz
    Uma das opções de manejo utilizadas para minimizar os efeitos da variabilidade na produtividade das culturas é a agricultura de precisão, que representa um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para que os sistemas de produção agrícola sejam otimizados, tendo como objetivo principal o gerenciamento da variabilidade espacial. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade espacial dos teores foliares de micronutrientes do Coffea canephora.O experimento foi conduzido nos anos de 2012 e 2013 em uma propriedade no munícipio de São Mateus, norte do Estado do Espírito Santo, Brasil.Foi instalada uma malha irregular de 10.000 m2 com 100 pontos, com distância mínima de 1 m . Em cada ponto amostral, considerado por uma planta, foram coletados 20 pares de folhas no terço médio superior da planta, compondo uma amostra. Os resultados foram submetidos à análise inicial por meio da estatística descritiva,os dados foram também submetidos à análise geostatística, objetivando definir a variabilidade espacial dos teores de micronutrientes foliares, primeiramente por meio dos semivariogramas e em seguida mapeamento dos teores de micronutrientes foliares no café conilon. Os dados dos coeficientes de assimetria e curtose próximos de zero dos teores de micronutrientes foliares no cafe conilon, revelam que as variáveis seguem a distribuição normal.Na análise de probabilidade dos teores de Fe e Zn na lavoura ajustou-se o modelo gaussiano. O Fe e Zn apresentaram um padrão de distribuição agregado moderado e forte. Para teores de Cu e Mn ajustou-se o modelo exponencial. O Cu e Mn apresentaram um padrão de distribuição agregado forte. Houve a formação de um padrão de distribuição espacial para os micronutrientes estudados, em especial para os teores de Fe e Zn.
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    PROGRESSO DE DOENÇAS EM CLONES DE Coffea canephora E DINÂMICA POPULACIONAL DE PRAGAS, MANEJADAS DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA
    (2009) Souza, Antonio Fernando de; Zambolim, Laércio; Jesus Junior, Waldir Cintra; Zambolim, Eunize Maciel; Silva, Marcelo Barreto da; Pinto, Rafael de Souza; Embrapa - Café
    Este trabalho teve por objetivo estudar o progresso de doenças em café conilon e conhecer a dinâmica populacional de pragas manejadas de acordo com princípios do Sistema de Produção Integrada (SPI) em comparação ao sistema convencional (SC) de cultivo. O trabalho foi conduzido em três lavouras comerciais de café conilon nos municípios, de Castelo (dois campos) no sul e um na região norte em Jaguaré, no Estado do Espírito Santo. As áreas para coleta de dados eram de aproximadamente 0,5 ha. Ao lado de cada área foi conduzido um talhão de plantas com as mesmas características (clones, idade, área e tamanho) adotando-se as práticas recomendadas de acordo com o SC de cultivo. Na safra 2007/2008 foi realizado, mensalmente, em plantas marcadas ao acaso dentro de cada área experimental, o monitoramento de doenças e pragas. Em todas as três áreas experimentais somente a ferrugem e bicho mineiro foram detectadas. Broca do café, acaro vermelho e cochonilha farinhosa e das rosetas não alcançaram nível de ação nas áreas experimentais. Baixo nível de ferrugem (< 10 %) foi detectado em um campo em Castelo, mas em outro, o nível de doença alcançou 60 % no SC e 40 % no SIP. Em Jaguaré a ferrugem alcançou 30 % no SC e abaixo de 20 % no SIP. O pico da ferrugem ocorreu nos meses de julho e agosto nas áreas sob manejo do SC e SIP. A porcentagem de infestação do bicho mineiro raramente atingiu valores superiores a 30% e quando ultrapassou a maioria das minas, estavam inativas. O modelo atual adotado no manejo fitossanitário do bicho mineiro e da ferrugem (SC) não leva em consideração a dinâmica populacional da praga e o progresso das doenças no campo. As medidas de manejo utilizadas (amostragem de folhas e frutos e o cálculo do nível de ação para se determinar a necessidade de atomização) foram eficientes em manter o nível de bicho mineiro e da ferrugem sob controle no SIP. Além disso, no SIP consegue-se minimizar e até eliminar o emprego de agrotóxicos extremamente tóxicos ao homem e ao meio ambiente nos plantios de café conilon. .A ferrugem no SIP foi controlada eficientemente com a quatro a cinco aplicações da mistura de cobre com micronutrientes, considerado muito pouco tóxico além de fornecer elementos essenciais ao cafeeiro (cobre, zinco e boro).