SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Avaliação passado, presente e futuro da influência de condições meteorológicas sobre o bicho-mineiro-do-cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Chalfoun, Sara Maria; Souza-Pimentel, Giselle Christiane de; Souza, Júlio César de; Silva, Rogério Antônio
    Como acontece com todas as culturas exploradas pelo homem, o cafeeiro também é atacado por pragas, sendo que, algumas como o bicho-mineiro, broca e cigarras podem reduzir a produtividade das lavouras e a qualidade do café produzido, se não monitoradas e controladas. Dentre as pragas principais, o bicho-mineiro das folhas do cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a mais importante praga da cafeicultura brasileira, que pode causar prejuízos na produção e no rendimento do café produzido. A ocorrência do bicho-mineiro em maior ou menor infestação pode estar relacionada a diversos fatores, dentre eles os climáticos, principalmente temperatura, umidade e precipitação. O diagnóstico rápido e preciso e o alerta de risco alto ou baixo no progresso de pragas, podem ser decisivos para um esquema de manejo eficiente e efetivo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi resgatar resultados históricos da ocorrência do bicho-mineiro em importantes áreas cafeeiras do Sul de Minas Gerais, e com base nas relações já estabelecidas entre condições ambientais, ocorrência e intensidade de infestação dessa importante praga e comparação com os dados presentes, contribuir para o aprimoramento das medidas de seu manejo fitossanitário. A mineração dos dados foi realizada na Epamig Sul de Minas, no banco de dados lá existente. De acordo com esse primeiro levantamento observa-se grande influência do clima em relação à ocorrência do bicho-mineiro. Embora essa praga possa ser encontrada o ano todo na lavoura de café, a maior infestação no Sul de Minas ocorre no período seco do ano, com início entre junho e agosto e pico em outubro. Mesmo com estiagens prolongadas em algumas ocasiões, imprevisíveis, como a ocorrida no período de dezembro de 2013 a outubro de 2014, jamais vista, o seu controle químico foi praticamente normal, somente antecipado naquela ocasião. Assim, para as condições do Sul de Minas, o controle do bicho-mineiro pode continuar o mesmo que já é recomendado pela pesquisa e utilizado pelos cafeicultores.
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    Influência do clima na flutuação populacional do bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) no sul de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2015) Silva, Rogério Antônio; Matos, Christiano de Sousa Machado de; Pereira, Alessandro Botelho; Pereira, Bruno Botelho; Alvez Luz, Edson Camille
    No Brasil, a produção de café concentra-se principalmente no estado de Minas Gerais, Estado responsável por mais da metade da produção nacional de café. Porém, nessa cultura há problemas com pragas, a exemplo o bicho-mineiro-do-cafeeiro - BMC que causa prejuízos por proporcionar redução na produtividade. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar a influência das condições climáticas na flutuação populacional do BMC na região Sul de Minas Gerais. O monitoramento foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso em uma área com 1000 plantas da cultivar Catiguá MG1 no espaçamento de 3,0 x 0,70 m. As amostragens foram realizadas em dez plantas ao acaso duas vezes por mês nos anos de 2011 a 2014. Fez-se a contagem de folhas com lesões para cada amostragem, a partir desses dados obteve-se a média de infestação das dez plantas por mês, e com os dados de precipitação acumulada e temperatura em cada mês para a região plotou-se os dados para cada ano. A porcentagem de infestação do BMC foi variável no período em estudo, assim como as variáveis climáticas. Os maiores níveis de infestação ocorreram no período da seca, assim o comportamento da população do BMC variou ao longo dos anos diante da variação nos níveis de precipitação. Dessa forma, a realização do monitoramento do bicho-mineiro-do-cafeeiro nas lavouras cafeeiras é importante, pois os níveis de infestação variam de ano para ano, em função das variações climáticas.
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    Efeito da chuva na incidência de ácaros fitófagos e predadores em cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Abreu, Fernanda Aparecida; Marafeli, Patrícia de Pádua; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Santos, Felipe Amadeu dos; Bernardi, Leopoldo Ferreira de Oliveira; Carvalho, César Freire
    A chuva é considerada um fator natural importante na regulação das populações de artrópodes. Foi objetivo deste trabalho avaliar os efeitos da chuva, durante as épocas do ano, sobre a ocorrência das principais espécies de ácaros fitófagos e predadores em cafeeiro (Coffea arabica L.). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso, MG, de janeiro de 2011 a junho de 2012. Mensalmente foram coletadas aleatoriamente 25 folhas, do terço médio, em 84 plantas, totalizando 525 folhas. Entre os ácaros-praga, o ácaro fitófago Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) foi o encontrado em maior número, tanto na seca como no período chuvoso. O ácaro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) apresentou maior incidência no período seco. Dentre os ácaros predadores, a espécie Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 (Phytoseiidae) foi encontrada em maior número, ocorrendo durante todo o ano, independente do período ser seco ou chuvoso. Concluiu-se que a estação chuvosa não influenciou na ocorrência de ácaros predadores, principalmente aqueles da família Phytoseiidae. Em geral, durante a estação seca ocorreu uma maior incidência de ácaros fitófagos no cafeeiro.
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    Influência das condições climáticas na flutuação populacional da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera – Scolytidae) no sul de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Rogério Antônio; Machado, Janaine Lopes; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Matos, Christiano de Sousa Machado de; Pereira, Andreane Bastos
    Uma das pragas que traz prejuízos para a cafeicultura brasileira é a broca-do-café. A realização do monitoramento do inseto nas lavouras é essencial para que sejam tomadas medidas de controle preventivas. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi verificar a influência das condições climáticas na infestação da broca-do-café na região Sul de Minas Gerais. O monitoramento foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso. Para isto, foram selecionadas 50 plantas em uma lavoura de café implantada com a cultivar Acaiá MG1474. Foram amostrados 20 frutos de cada lado da planta totalizando 40 frutos/planta. As amostragens aconteceram mensalmente durante o período de 2009 a 2012. Adicionalmente aos dados de porcentagem de infestação foram plotados os dados de precipitação acumulada e temperatura. A incidência da broca-do-café mostrou-se variável no período avaliado. Os maiores níveis de infestação foram observados em anos com maiores índices pluviométricos e entressafra úmida no ano anterior. O monitoramento permitiu inferir que ações preventivas como, colheita bem realizada, cata de frutos remanescentes na planta e levantamento de frutos do chão devem ser realizados na entressafra da cultura.
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    Influência das condições climáticas na flutuação populacional do bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) no sul de Minas Gerais
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Rogério Antônio; Machado, Janaine Lopes; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Matos, Christiano de Sousa Machado de; Pereira, Andreane Bastos
    No Brasil, a produção de café concentra-se principalmente no estado de Minas Gerais, Estado responsável por mais da metade da produção nacional de café. Porém, nessa cultura há problemas com pragas, a exemplo o bichomineiro que causa prejuízos por proporcionar redução na produtividade. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar a influência das condições climáticas na flutuação populacional do bicho-mineiro na região Sul de Minas Gerais. O monitoramento foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso em uma área com 1000 plantas da cultivar Catiguá MG1 no espaçamento de 3,0 x 0,70 m. As amostragens foram realizadas em dez plantas ao acaso duas vezes por mês nos anos de 2009 a 2012. Fez-se a contagem de folhas com lesões para cada amostragem, a partir desses dados obteve-se a média de infestação das dez plantas por mês, e com os dados de precipitação acumulada e temperatura em cada mês para a região plotou-se os dados para cada ano. A porcentagem de infestação do bicho-mineiro foi variável no período em estudo, assim como as variáveis climáticas. Os maiores níveis de infestação ocorreram no período da seca, assim o comportamento da população do bicho-mineiro variou ao longo dos anos diante da variação nos níveis de precipitação. Dessa forma, a realização do monitoramento do bicho-mineiro nas lavouras cafeeiras é importante, pois os níveis de infestação vai variar de ano para ano.
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    Influência de diferentes tipos de manejo de plantas daninhas sobre a produtividade do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Silva, Rogério Antônio; Pereira, Alessandro Botelho; Pereira, Bruno Botelho
    O café é muito sensível à competição das plantas daninhas por água, luz e nutrientes. O controle de plantas daninhas representa em média 30% do custo de produção. Devido a isso vários métodos de controle de plantas daninhas têm sido testados com objetivo de definir um melhor método de controle de plantas daninhas nas entrelinhas do cafeeiro. Com esse objetivo foi implementado em 2006 um experimento em blocos casualizados, com sete tratamentos nas entrelinhas: roçadora, grade de discos, enxada rotativa, herbicida pós-emergente (glyfosate) em 720g ia / ha e herbicida pré-emergente (oxyfluorfen) em 720 g ia / ha, além de um tratamento com capina manual e entrelinha sem capina, em três repetições. O experimento foi instalado em Latossolo Vermelho distroférrico com 8% de declividade com 2.300 plantas do cultivar Paraíso (MGH 419) plantadas no espaçamento com 4,0 m na entrelinha e 0,7 m nas linhas na Fazenda Experimental EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, MG. A produção dos tratamentos em 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 foi analisada. Após 7 anos os resultados mostram que o herbicida de pré-emergência, apresentou a maior produtividade. O tratamento não capinado mostrou a menor produção/ha. O uso da grade de discos, enxada rotativa, capina manual e herbicida em pós-emergência apresentaram rendimentos intermediários, pois são métodos que dependem da disponibilidade operacional de controle de plantas daninhas. Além disso, o uso de grade favoreceu no presente estudo, a infestação de grama seda (Cynodon dactylum (L.) Pers, devido ao cisalhamento das ramas dos estolons desta invasora e na enxada rotativa, houve o predomínio de tiririca (Cyperus rotundus L) que também contribuiu para uma liberação dos tubérculos desta invasora, causando um aumento na propagação desta plantas em toda a área trabalhada.