SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Suscetibilidade de Tephrosia sp. a Meloidogyne paranaensis, M. incognita e M. exigua
    (Embrapa Café, 2015) Machado, Andressa C. Z.; Matunaga, Daniela Sayuri; Dorigo, Orazília França; Silva, Santino Aleandro da; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Ito, Dhalton Shiguer
    Tephrosia sp. é planta nativa do continente Africano, utilizada como adubo verde, quebra vento ou com fins ornamentais. No Brasil, Tephrosia sp. é comumente utilizada na entrelinha de lavouras de café, em função da grande quantidade de matéria seca produzida e pela fixação de nitrogênio. Recentemente, Meloidogyne javanica foi detectado parasitando raízes de T. vogelii no Paraná. Em função do exposto e pela grande importância dos nematoides de galhas para a cafeicultura brasileira, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a reação de Tephrosia sp. aos principais nematoides da cafeicultura brasileira: M. incognita (Mi), M. exigua (Me) e M. paranaensis (Mp). O experimento foi realizado em casa de vegetação, inoculando-se 2.000 ovos de cada nematoide, individualmente, em mudas de Tephrosia sp. com 30 dias após a semeadura, em delineamento inteiramente casualizado e 6 repetições por nematoide. A avaliação foi realizada aos 60 dias após a inoculação, através da extração dos nematoides das raízes, para cálculo do fator de reprodução (FR) e número de nematoides por grama de raízes (nema/g). Os resultados mostraram que todas as espécies de nematoides de galhas avaliadas foram eficientes em parasitar Tephrosia sp., com FRs de 3,04 (Me), 24,19 (Mp) e 42,59 (Mi) e nema/g de 623 (Me), 2.245 (Mp) e 4.756 (Mi). Tais resultados mostram que a utilização de Tephrosia sp. na entrelinha de cafeeiros, em áreas infestadas, pode ser desastrosa para a lavoura, uma vez que a planta pode aumentar consideravelmente os níveis populacionais dos nematoides no solo, trazendo prejuízos à lavoura principal.
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    Controle de Meloidogyne paranaensis em cafeeiro mediado pela aplicação de silício
    (Embrapa Café, 2015) Roldi, Miria; Dias-Arieira, Claudia R.; Dorigo, Orazília França; Silva, Santino Aleandro da; Machado, Andressa C. Z.
    O café (Coffea sp.) é uma cultura bastante afetada pela presença de fitonematoides, principalmente aqueles do gênero Meloidogyne. No Estado do Paraná, M. paranaensis é considerado o principal problema nematológico da cultura. O manejo ocorre quase que exclusivamente pelo uso de porta-enxertos resistentes, uma vez que poucas variedades resistentes estão disponíveis no mercado. A indução de resistência, utilizando-se o elemento silício, surge como opção para o manejo de M. paranaensis em café. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho é verificar o efeito do silicato de potássio no controle de M. paranaensis em cafeeiro. Para isso, mudas de café Mundo Novo foram tratadas com silicato de potássio e cloreto de potássio antes da inoculação de M. paranaensis, visando o controle desse patógeno. Constatou-se que, 120 dias após a inoculação de 2000 ovos de M. paranaensis por planta, as aplicações tanto de silicato de potássio quanto de cloreto de potássio foram eficientes em reduzir a população do nematoide, tendo como base o fator de reprodução e o número de nematoides por grama de raízes. Entretanto, efeitos adversos da aplicação dos produtos foram verificados no desenvolvimento das plantas de café, principalmente em relação à parte aérea. Estudos posteriores ainda são necessários para elucidar as relações bioquímicas e moleculares entre M. paranaensis e café quando ocorre a aplicação de silício. Contudo, em função dos resultados ora obtidos, sugere-se que a aplicação de silício constitui uma importante ferramenta para o manejo desse nematoide em lavouras de café infestadas.