SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM ATRAVÉS DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PARA O CAFÉ “CERRADO GOIANO”
    (2011) Teixeira, Sônia Milagres; Arêdes, Agda; Embrapa - Café
    Embora a cafeicultura no estado de Goiás apresente volumes de produção pouco expressivos, ela possui características de clima e solo semelhantes às da “Região do Cerrado Mineiro”. Nesta pesquisa objetivou-se avaliar a viabilidade da certificação para o café de Goiás, tendo em vista o crescimento de mercado de cafés especiais e maior participação do produto na pauta de exportações do Estado. Foram levantados dados nos diversos elos da cadeia produtiva – informações secundárias da produção e dados primários coletados em entrevistas semi estruturadas, junto a cafeicultores e aos órgãos credenciadores de qualidade do café: a SCAA (Associação Americana de Cafés Especiais) e BSCA (Associação de Cafés Especiais do Brasil) que utiliza a metodologia da SCAE (Associação Européia de Cafés Especiais), além de entrevistas junto a empresários da indústria cafeeira do Estado. Foram analisados dados financeiro- econômicos e condicionantes à certificação, com vistas a discutir gargalos e possibilidades da adequação da cafeicultura e do setor de processamento visando à certificação. Inferiu-se que os cafeicultores goianos selecionados na pesquisa apresentaram, nos últimos anos, taxas de produtividade mais altas que as médias dos estados brasileiros, e acima da média nacional. Ao avaliar custos, receitas e premio da certificação, observou-se que o elo indústria é o que detém maior parcela da margem bruta com apropriação de 40% sobre o preço de varejo do produto, seguido pelo elo distribuição com 31% e o elo produção com 29%. Sobre a receita líquida auferida pelo produtor, constatou-se que é maior para o Cereja Descascado com 36%, Dura 19%, Verde 19%, e Riada 7% acima do preço final. Embora esta não seja a metodologia de classificação SCAA, BSCA ou SCAE, é a classificação utilizada por Caixeta e Teixeira (2009) e que também foi a fornecida pelos produtores pesquisados. Concluiu-se pela viabilidade de agregar valor pela indicação geográfica do “Café do Cerrado Goiano”.
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    VIABILIDADE ECONÔMICA, EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS
    (2009) Caixeta, Glória Zélia Teixeira; Teixeira, Sônia Milagres; Singulano Filho, Gabriel; Embrapa - Café
    Este trabalho é parte de uma pesquisa desenvolvida para verificar a viabilidade econômica de inserção da cafeicultura de pequenos agricultores familiares no mercado de cafés certificados.Por meio dele foram analisados sistemas de produção dessa cafeicultura de propriedades exploradas sob a forma de orgânico e convencional, não orgânico, em municípios da Zona da Mata de Minas Gerais,comparando-se os sistemas de produção segundo eficiência, qualidade, competitividade, eqüidade e sustentabilidade. Analisaram-se neste estudo os processos de produção, comercialização e gestão. Os dados foram obtidos em visitas às propriedades. Para quantificação e análise dos indicadores econômicos, foram utilizadas metodologias de análises micro-econômicas e de estudo de caso. Os resultados foram organizados de forma tabular e gráfica. A análise feita possibilitou verificar que todas as propriedades analisadas apresentaram rentabilidade capaz de promover o desenvolvimento sustentável da exploração do ponto de vista econômico.Esse fato associado à oportunidade de participação em nicho de mercado que melhor valoriza o produto foi fator determinante da sustentabilidade econômica da cafeicultura orgânica analisada possibilita sugerir a conveniência de certificação das propriedades convencionais não orgânicas, uma vez que tal processo constitui condição indispensável à sua inclusão no mercado.
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    Sustentabilidade na cafeicultura brasileira, uma análise em talhões de produção.
    (2007) Teixeira, Sônia Milagres; Caixeta, Glória Zélia Teixeira; Ferreira, Ana Maria; Quintela, Elaine Dias; Embrapa - Café
    Informações de uma amostra de 90 propriedades, em regiões cafeeiras, permitiram inferir quanto a indicadores de eficiência, expressos em produtividades e em práticas de cultivo. Esses indicadores poderão ser utilizados como linha de base para análises longitudinais da produção integrada de café. Inferências quanto aos impactos de tecnologias de cultivo na propriedade como um todo foram também avaliadas em talhões de produção de café. Neste estudo, observou-se que existe considerável variabilidade entre talhões em relação a formas de condução da atividade cafeeira, idade e adensamento das plantas, tecnologias na implantação e cultivares. Conclui-se pela necessidade de não apenas analisar o conjunto das propriedades, mas as especificidades internas de cada talhão, permitindo comparações para melhor gestão das operações.
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    Classificação da cafeicultura familiar pelo uso de clusterização.
    (2007) Ferreira, Ana Maria Freitas; Teixeira, Sônia Milagres; Embrapa - Café
    Este estudo teve o objetivo de contribuir para a caracterização da cafeicultura familiar, utilizando-se ferramentas de análise de informação, especificamente de clusterização – SimpleKmeans . Os dados coletados sob a coordenação da Embrapa Café, dentro do projeto de pesquisa “Custos de Produção da Cafeicultura Brasileira” foram tratados e submetidos ao processo de clusterização. Foram feitos estudos comparativos entre os diversos critérios atualmente utilizados para a caracterização da agricultura familiar (PRONAF, CONTAG, FAO/INCRA), além de uma caracterização resultante da pesquisa e outra complementada considerando uma tipologia referenciada na lógica familiar. Os dados organizados possibilitaram análises inter e intra grupos familiares e patronais resultantes dos critérios classificatórios. Utilizando metodologia de data mining, buscou-se identificar similaridades e dissimilaridades inter e entre os grupos e inferir quais atributos se relacionam com os processos de produção de tipo familiar na cafeicultura. Conclui que há variação significativa no conceito de agricultura familiar no café para diferentes critérios de classificação, e na amostra estudada a inexistência de um padrão de comportamento produtivo que possa ser associado a um ou outro grupo.
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    Cafeicultura em Rondônia - um exercício de previsão de safra
    (2001) Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Pequeno, Petrus Luiz de Luna; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente estudo se propõe a analisar um conjunto de informações colhidas em duas etapas sobre a cafeicultura de Rondônia. A primeira etapa baseia-se em dados de um censo realizado pelo Instituto de Defesa Animal, que incluiu informações sobre cultivos, nos diversos lotes, realizado em 1999 - 2000. Numa segunda etapa, foi retirada uma amostra dos 47099 estabelecimentos que relataram cultivar café, dos quais 60% são áreas menores que 3 hectares, 83,7% revelam áreas não maiores que 3 hectares e 89,7% são áreas de até 15 hectares com café. Sorteou-se uma amostra, com 495 nomes, em seis estratos, com base na distribuição da variável área plantada com café, permitindo uma precisão de 95% de probabilidade das inferências realizadas sobre a produção e parque cafeeiros. Uma vez que não foi possível localizar os 495 agricultores, foram calculadas as médias do total de 378 propriedades. As médias das variáveis, expandidas para o número de cafeicultores nos estratos, revelaram a existência de um total de 276 mil ha de café, 278.080 ha em produção e 5912 ha em formação. A produção estimada de café para o ano 2000, neste exercício, ficou em cerca de 1900 mil sacas e estima-se para 2001, com base nas informações colhidas junto à amostra de cafeicultores que a produção de Rondônia será cerca de 2.400 mil sacas. O exercício reporta valores um pouco superiores aos estimados nas informações da Previsão de Safra coordenada pela CONAB e utiliza dados do Idaron, dos quais menos de 5% são considerados distorcidos.
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    Competitividade dos sistemas produtivos de cafés no Brasil
    (2001) Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente estudo tem o objetivo de analisar a competitividade de 16 sistemas de produção de café no corredor cujo destino é o porto de Santos, pelo uso da Matriz de Análise Política (MAP), idealizada por Monke & Pearson. Os dados utilizados foram coletados em março/2000 a fevereiro/2001, e os produtores foram escolhidos em MG, ES, PR, SP, BA. O principal conceito da MAP é de gastos e não de custos de produção. Todos os sistemas, com exceção de MG-Cerrado Adensado têm lucros privados positivos, indicando que são competitivos. O destaque foi para MG-Sul Renque Mecanizado, também para os lucro sociais. Os indicadores de eficiência e de competitividade da MAP sinalizaram que na Razão de Custo Privado, quinze sistemas estão recebendo mais do que o retorno normal das atividades, podendo até aumentar a escala de produção; os Custos dos Recursos Domésticos indicam que temos vantagens comparativas para produzir café, tendo em vista valores dos recursos domésticos empregados na produção serem inferiores ao seu valor adicionado; os Coeficientes de Proteção Efetiva denotam, neste período, incentivo à produção, com lucros privados mais altos; o nível de subsídio calculado indica que para os sistemas adensados, as políticas públicas estão transferindo renda social desses sistemas para outros sistemas produtivos.
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    Agronegócio café em Goiás
    (2001) Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A producäo cafeeira do Estado de Goiás representa pequena importância no cenário do mercado brasileiro. A producão total tem declinado, nos últimos anos, apesar da instalacão de importante contingente de cafeicultores, em áreas de expansão da atividade, sob irrigacão. Também o setor de processamento O estudo se propôs descrever o setor cafeeiro goiano, sua distribuicäo geográfica, composicão da (torrefacão e moagem) conta com expressiva malha de plantas, inclusive em nível de empresa exportadora. producão agrícola e o processamento. Foram visitadas 66 propriedades cafeicultoras, representando 95% da área cafeeira estadual e 43 unidades processadoras. Foram quantificadas as áreas em formacão e em producão, por estrato de área. As unidades torrefadoras são predominantemente para consumo interno. As com maior contingente utilizam capacidade instalada não superior a 500 sacas processadas por mês e observou-se uma média de 225 sacas processadas, no conjunto das unidades visitadas. Observou-se relativa desorganizacão entre os elos da cadeia do agronegócio, uma vez que os cafés produzidos têm outros estados como destino e dentre as origens para torrefacão e moagem, predominam cafés produzidos em Minas Gerais e de outras origens.
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    Estimativa de custo de produção de talhões de café, São Paulo, Safra 1999/00
    (2001) Vegro, Celso Luís Rodrigues; Assumpção, Roberto de; Teixeira, Sônia Milagres; Thomaziello, Roberto Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este estudo apresenta estimativas de custo de produção por talhão para a cafeicultura paulista e se insere num projeto maior que busca construir uma referência nacional através da uniformização da metodologia aplicada nas diferentes zonas cafeeiras do Brasil. Nesse sentido foram acompanhados vinte talhões pertencentes a dez propriedades, sendo três em Ourinhos, quatro em Garça, e outras três em Franca. O levantamento de dados sobre os talhões de café foi realizado utilizando quatro questionários ao longo do ano cafeeiro, sendo o primeiro voltado para o dimensionamento da infraestrutura, máquinas e equipamentos utilizados na condução da lavoura; o segundo considerou as despesas da esparramação até arruação do ano seguinte; o terceiro levantou as despesas com colheita, secagem e beneficiamento e o quarto, sobre as despesas de formação nos primeiro e segundo anos. A partir das informações levantadas, foram estimados custo total por hectare e por saca de café beneficiada, relacionando os resultados obtidos com a localização e as práticas de manejo e condução utilizadas. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que, onde predominou o sistema de cultivo adensado, o custo foi menor, seguido dos talhões cuja densidade de cultivo configurou o chamado renque mecanizável, e com maior custo, ficaram os talhões tradicionais. O sistemas de produção encontrados apresentaram configurações bem variadas, o que resalta a necessidade de se considerar, no caso de café, as particularidades de cada lavoura. Outro aspecto considerado neste ano agrícola, foi a disponibilidade hídrica, que foi melhor na região de Ourinhos e Piraju, quando comparada com Franca, o que influenciou nos resultados, uma vez que as lavouras acompanhadas não utilizam de irrigação.
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    Custos de produção na cafeicultura brasileira
    (2001) Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Ribeiro, Guy de Carvalho; Costa, Enio Bergoli da; Molim, Marcos; Vegro, Celso Luís Rodrigues; Garcia, Rogério Della Costa; Assumpção, Roberto de; Adami, Marcos; Franzin, Paulo; Felipe, Marcelo de Pádua; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Neste trabalho realiza-se o esforço de relatar resultado de levantamento de informações em um conjunto de 97 planilhas de Custo de Produção de Café, nas etapas de Formação, Manutenção, Colheita, por talhão, gleba homogênea e contínua, com tecnologia uniforme em toda a área, incluídas diversas operações (mão de obra e máquinas), insumos, transporte e manutenção da infra estrutura, nos custos variáveis e a composição dos Custos Fixos, pela reposição anual do capital (máquinas, equipamentos e benfeitorias), ponderados pela percentagem de uso na produção de café em coco e beneficiado, na propriedade. Relatam-se a metodologia de estruturação da planilha, numa tentativa de uniformização de conceitos, unidades de medidas e composição de custos, para regiões produtoras nos Estados de MG, SP, PR, BA e ES - Arábica e Conilon, além dos procedimentos em campo, reconhecendo-se a grande dificuldade para tal uniformização. Os resultados São apresentados em dados médios por região produtora e por sistema de adensamento em três níveis - tradicional até 2500, semiadensado entre 2500 e até 4000 a adensado acima de 4000 plantas por hectare. Na média global dos talhões, para preços de 2000, os custos unitários por saca foram R$ 119,10. Os custos fixos foram estimados em R$ 14,30; os de formação por ano, em R$ 5,70; os de manutenção, R$ 65,00; colheita, R$ 35,50; e benefício R$ 6,50 por saca beneficiada de 60 kg. Observou-se que, em média, os cultivos adensados apresentaram produções por área e custos unitários inferiores aos demais sistemas, explicados pela adoção recente da tecnologia de adensamento, cuja produção ainda não atingiu o potencial esperado.
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    Custos de produção da cafeicultura de montanha no Espírito Santo em diversos sistemas de produção
    (2001) Costa, Enio Bergoli da; Garcia, Rogério Della Costa; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    É polêmica a questão do custo de produção na cafeicultura brasileira, o que pode ser devido aos enganos cometidos pelos cafeicultores e técnicos quando empregam diferentes significados a um mesmo termo ou expressão, como: renda, faturamento e renda bruta. Além disso, quando os cafeicultores omitem informações importantes, nas respostas de um questionário, a respeito de sistemas de produção aplicados, práticas e níveis tecnológicos, investimentos realizados e outras, tem-se uma estimativa não-real para o valor do custo de produção, perante um modelo matemático incompleto. A cafeicultura da região de montanha do Espírito Santo é bem expressiva econômica e socialmente, pois emprega cerca de 153 mil pessoas numa área produtiva de 239 mil hectares (ha). Das propriedades, 89,22% possuem menos de 50 ha e o restante (10,78%) detém áreas superiores a 50 ha, predominando na região o regime de trabalho de economia familiar. Os objetivos do levantamento foram gerar conhecimento sobre aspectos econômicos da cafeicultura de montanha do Espírito Santo e, especificamente, estimar o custo de produção para diferentes sistemas tecnológicos. Foram utilizados dados de fontes secundárias para a tipificação e seleção dos cafeicultores. O estudo foi realizado em 34 talhões de 21 propriedades rurais, localizadas em sete municípios da região serrana. As anotações dos dados ocorreram através de planilhas sistematizadas, de acordo com as seguintes variáveis: escala de produção (familiar e empresarial), regime de produção (com e sem parceria) e nível tecnológico (adensado e tradicional). Os resultados preliminares mostraram que, em média, nas lavouras usa-se uma população de 3.092 plantas/ha, gastando-se: com o custo de implantação - R$ 2.086,00/ha; custo de manutenção - em torno de R$ 1.076,00/ha; custo com colheita - R$ 907,00/ha; custo variável total médio para o ano de 2000 - R$ 60,14/saca; e para os últimos seis anos - média em torno de R$ 67,33/saca.