SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Identificação de progênies de café arábica portadoras de genes de Coffea racemosa com ciclo de maturação dos frutos precoce
    (Embrapa Café, 2015) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Pereira, Carlos Theodoro Motta; Carducci, Fernando Cesar; Mariucci Junior, Valdir; Costa, Kamila Carmezini; Andreazi, Elder; Carvalho, Filipe Gimenez; Rocha, Leandro Miorim; Machado, Pedro; Shigueoka, Luciana Harumi; Brocco, Luis Antonio Ferreira
    Em regiões com temperaturas mais amenas não é indicado o plantio de cultivares de café tardias ou muito tardias, pois a colheita pode coincidir com o início da floração, além do risco de geadas nos frutos verdes. Em locais com temperaturas mais amenas ou com risco de geada existe uma escassez de cultivares dos ciclos de maturação precoce (ex., ‘Acaiá IAC 474-19’, ‘Icatu Precoce IAC 3282’, IAPAR 59) e muito precoce (ex., ‘Siriema’), dificultando o escalonamento da colheita em regiões cafeeiras com temperaturas médias anuais entre 18 e 19ºC. O objetivo desse estudo foi identificar cafeeiros com ciclo de maturação precoce e muito precoce em progênies de café arábica, portadoras de genes de C. racemosa. O experimento de campo foi instalado no IAPAR, em setembro de 2007, em Londrina, PR, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de cinco plantas no espaçamento de 2,5 x 0,5 m. Foram avaliadas 17 progênies F1RC6 derivadas de retrocruzamentos de diferentes genótipos de café arábica com uma planta F2 do genótipo C1195-5-6-2. Como padrões comparativos foram utilizadas as cultivares IAPAR 59, IPR 99 e Catuaí Vermelho IAC 81 que possuem, respectivamente, ciclos de maturação semiprecoce, semitardio e tardio. Foram avaliadas as características produção, vigor vegetativo e ciclo de maturação dos frutos. Foram identificadas 10 progênies F1RC6 de café arábica, portadoras de genes de C. racemosa com potencial para se tornarem cultivares com ciclo precoce e muito precoce.
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    Danos foliares em genótipos de café expostos a temperaturas negativas
    (Embrapa Café, 2015) Rosisca, Juliandra Rodrigues; Nagashima, Getúlio Takashi; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Sera, Gustavo Hiroshi; Oliveira, Carolina Maria Gaspar de; Andreazi, Elder; Aguiar e Silva, Marcelo Augusto de; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Sera, Tumoru
    As geadas (temperaturas negativas) podem comprometer a viabilidade econômica da cultura, pois provocam danos na folha e nos frutos nos anos de ocorrência, porém também pode afetar as produções subsequentes. Até o momento, não existem cultivares de café arábica com um bom nível de tolerância às temperaturas negativas. Apesar dos estudos já efetuados, é necessário confirmar a tolerância a temperaturas negativas em genótipos de café e verificar em quais temperaturas os diferentes cafeeiros são afetados. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar os danos foliares provocados pelas temperaturas negativas em C. racemosa e em genótipos de café arábica portadoras de genes de C. racemosa e C. liberica. O experimento foi conduzido no IAPAR em uma câmara de crescimento, onde cafeeiros foram submetidos às temperaturas -2 ºC, -3 ºC, -4 ºC e -5 °C, por um período de 1 hora. Os experimentos foram instalados no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de uma planta. As mudas foram submetidas por um período de aclimatização de 24h, com temperatura mínima de 5ºC e 60% de umidade relativa. Após a aclimatização, a temperatura foi reduzida linearmente, para atingir as temperaturas mínimas. Foram avaliados 10 genótipos, sendo quatro genótipos de Coffea arabica portadores de genes de C. racemosa, “H147/1”, ‘IPR 100’, ‘IPR 105’, C. racemosa, ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ (testemunha sensível) e ‘Mundo Novo IAC 376-4’ (testemunha sensível). As avaliações dos danos foram efetuadas 24hs e 15 dias após a exposição às temperaturas negativas. Essas avaliações foram visuais utilizando uma escala de notas de 1 a 5, onde: 1 = ausência de dano; 5 = 100% da área foliar danificada. Coffea racemosa foi mais tolerante às temperaturas de -4ºC e -5ºC do que os demais cafeeiros, que foram todos sensíveis nessas temperaturas. Os cafeeiros arábicos portadores de genes de C. racemosa e C. liberica não foram tolerantes ao frio. “H 147/1”, que é um cafeeiro arábico portador de genes de C. liberica, foi mais sensível ao frio do que as testemunhas sensíveis. ‘Catuaí Vermelho IAC 81’ e ‘Mundo Novo IAC 376-4’ não apresentaram diferenças quanto à tolerância ao frio. As notas médias dos danos foliares foram maiores nas avaliações após 15 dias das plantas serem submetidas ao frio do que após 24 horas. Quando as plantas foram submetidas à temperatura de -4ºC, por 1 hora, foi possível separar melhor o genótipo tolerante das sensíveis. Em avaliações após 15 dias, a -3ºC, alguns genótipos não foram danificados. No geral, após 15 dias, danos foliares leves a moderados foram observados nas temperaturas de -2°C e -3°C, porém somente foram severos a partir de -4ºC, sendo que a -5ºC os danos foram muitos severos.