SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Separação em cluster de propriedades cafeeiras em função de boas práticas agrícolas: associação dos cafeicultores de montanha de Divinolândia (APROD)
    (Embrapa Café, 2019-10) Pereira, Sérgio Parreiras; Oliveira, Eunice de; Pereira, Cibele Maria Garcia de Aguiar; Baliza, Danielle Pereira; Aoun, Leonardo Assad; Salles, Patrícia Nicolau; Silva, Bruna Caroline
    O setor cafeeiro está passando por mudanças significativas e há uma demanda crescente por cafés certificados e sustentáveis. O Brasil está entre os principais produtores capazes de abastecer este mercado e atualmente é o maior fornecedor mundial de cafés sustentáveis. Para manter e ampliar essa posição, é necessário implementar políticas públicas e iniciativas privadas para inserir novos cafeicultores neste mercado de café diferenciado, por meio de ações que visem adequar as propriedades rurais às Boas Práticas Agrícolas (BAP). Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é avaliar e buscar a validação da proposta metodológica de separação em Cluster de acordo com a adequação aos BPA ́s, de propriedades do café vinculadas à Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia, SP - APROD. A metodologia da área de Ciências Sociais Aplicadas pode ser uma aliada na análise do desempenho agronômico das propriedades avaliadas. A pesquisa foi realizada com 53 produtores de café em maio de 2018, aplicando um questionário estruturado da pesquisa. Por meio da análise de dados e identificação de agrupamentos, foram observadas diferenças significativas entre os grupos de produtores. A análise discriminante mostrou quais foram as quinze variáveis que mais distinguiram os grupos, apontando as principais diferenças entre eles. Nesse contexto, foi possível validar a proposta metodológica de separação em clusters de acordo com o desempenho em relação às BPA ́s, demonstrando ser capaz de categorizar grupos de propriedades do café. O agrupamento permite que os produtores sejam organizados com o objetivo de adotar a certificação coletiva, reduzindo os custos do processo.
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    Perfil e práticas agrícolas dos produtores de café no município de Jeriquara – SP
    (Embrapa Café, 2015) Pereira, S. P.; Rosa, B. T.; Guimarães, R. J.; Antonialli, L. M.; Botelho, M. A.
    o objetivo do estudo é descrever o perfil de 67 cafeicultores do município de Jeriquara, Estado de São Paulo – Brasil, ligados à cooperativa COCAPEC (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas sediada em Franca – SP), separando-os em grupos, de acordo com a similaridade com relação às Boas Práticas Agrícolas na produção do café. De acordo com a análise de cluster, os produtores foram separados em dois grupos, considerando a similaridade de suas práticas agrícolas. O Grupo 1 foi formado por 28 produtores e o Grupo 2 por 39 produtores. Após a divisão dos dois clusters, para apresentar as variáveis com maiores diferenças entres os dois grupos, foi realizado o teste estatístico do Qui-Quadrado de Pearson, considerando as variáveis com diferenças de p< 0,05. O presente estudo propõe uma forma de separar grupos de cafeicultores de acordo com o desempenho nas Boas Práticas Agrícolas por meio de análise multivariada, ao invés de se trabalhar as variáveis separadamente, permitindo assim, propor assistência técnica diferenciada.
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    Separação em clusters com relação às boas práticas agricolas em propriedades cafeeiras no municipio de Franca – SP
    (Embrapa Café, 2015) Pereira, S.P.; Rosa, B.T.; Guimarães, R. J.; Antonialli, L.M.; Nadaleti, D.H.S.
    Objetivou-se no presente trabalho, a separação de grupos de cafeicultores de acordo com o seu desempenho em relação às Boas Práticas Agrícolas (BPA´s) na produção do café através da análise multivariada de cluster. Esta técnica permite à identificação de grupos similares dentro de um grande grupo heterogêneo, o que pode facilitar a implementação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural diferenciadas. Concluiu-se que os produtores inseridos no Grupo 1 apresentaram melhor desempenho em relação às BPAs, quando comparados ao Grupo 2. A metodologia proposta mostrou-se capaz de categorizar grupos de propriedades cafeeiras de acordo com o desempenho, em relação às Boas Práticas Agrícolas.
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    Caracterização de propriedades cafeeiras com relação às boas práticas agrícolas: aplicação da análise de cluster
    (Embrapa Café, 2013) Pereira, Sergio Parreiras; Rosa, Beatriz Terezinha; Guimarães, Rubens José; Romaniello, Marcelo Márcio; Antonialli, Luiz Marcelo
    O sistema agroindustrial do café vem ao longo dos anos passando por significativas alterações, existindo por parte das grandes redes varejistas e dos consumidores uma crescente preocupação com a forma de produção em relação aos critérios socioambientais na cultura do café. Como consequência, existe uma demanda crescente por cafés sustentáveis e certificados, sendo o Brasil um dos países produtores capazes de atender esse segmento do mercado mundial. Para que se mantenha e possa expandir essa posição, faz-se necessária a implantação de políticas públicas e privadas no sentido de inserir novos cafeicultores nesse mercado de cafés diferenciados, exigindo ações que visem à adequação das propriedades agrícolas às Boas Práticas Agrícolas (BPAs). Essa adequação passa por programas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), que devem ser realizados de acordo com o perfil ou desempenho dos cafeicultores, em dada região produtora. Nesse sentido, a separação em “clusters” surge como uma estratégia para viabilizar a certificação em grupos. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a separação por cluster levando em consideração o desempenho de grupos de propriedades rurais em relação às BPAs no cultivo de café, visando à identificação de políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural, focadas nas necessidades desses agricultores. O objeto de estudo foi a Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo (AFASA). O diferencial desse estudo está justamente no uso de metodologias utilizadas pela área de Ciências Sociais Aplicadas, aliadas à análise do desempenho agronômico das propriedades avaliadas. A pesquisa foi realizada com 32 cafeicultores, entre os meses de maio e junho de 2009 por meio da aplicação de um questionário estruturado do tipo Survey. Por meio da análise dos dados e da identificação de clusters, observou-se a existência de diferenças significativas entre os grupos de propriedades, sendo possível a separação do conjunto de propriedades em dois grupos, com relativa superioridade. O cruzamento de dados que caracterizaram os grupos com algumas variáveis socioeconômicas possibilitou afirmar que os cafeicultores do Grupo 1, além de apresentarem melhor desempenho relacionado às BPAs no cultivo de café, possuem maior nível de instrução formal (escolaridade), menor tempo na atividade cafeeira, maior renda familiar, e realizam pesquisa de mercado de forma mais sistemática antes de comercializar seu café.
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    Estudo do perfil de cafeicultores certificados e não certificados
    (Embrapa Café, 2013) Bócoli, Cecília Inês Casagrande; Mendonça, José Marcos Angélico de; Baquião Filho, Cláudio; Mendonça, Luciana Maria Lopes Vieira
    Em tempos de crise na cafeicultura, a certificação de uma propriedade cafeeira é uma possibilidade de diferenciação do produto final, além de ser uma garantia de competitividade maior no mercado. Este presente estudo objetiva analisar características que diferenciam produtores certificados e não certificados, quanto a aspectos referentes à assistência técnica, forma de comercialização e visão sobre certificação. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa com 20 produtores certificados e 20 produtores não certificados da região sul de Minas Gerais e da região Alta Mogiana Paulista. Concluiu-se que uma das diferenças entre esses produtores está relacionada com a assistência técnica que além de ser mais frequente é mais abrangente nas propriedades certificadas. Nessas propriedades, além de haver maior produtividade, a qualidade final do produto é superior. Com relação à forma de comercialização pode se observar que alguns produtores certificados fazem-na diretamente com exportadoras ou através de contratos, o que não foi observado entre os produtores não certificados.