SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Temperaturas de cafeeiros e métodos de proteção contra geadas
    (Embrapa Café, 2019-10) Morais, Heverly; André, Joaquim; Souza, Marcos Aurélio de; Costa, Angela Beatriz Ferreira da
    O cafeeiro é sensível às geadas, sobretudo nos dois primeiros anos da planta no campo, sendo necessárias medidas de proteção em locais de cultivo sujeito a tais eventos. O chegamento de terra junto ao tronco em cafeeiros de seis meses até dois anos de idade e o enterrio de mudas de até seis meses, são técnicas eficientes para a proteção contra geadas. Tais técnicas devem ser executadas juntamente com um sistema de Alerta Geada eficiente. O objetivo deste trabalho foi medir a temperatura do ar em duas alturas e em uma profundidade do solo, em dias de ocorrência de geada, para caracterizar as temperaturas de cafeeiros e associá-las com danos e métodos de proteção contra geadas. Foram avaliados cafeeiros (Coffea arabica), cultivar IPR 100, plantadas no campo experimental do IAPAR, Londrina, PR em fevereiro de 2016, no espaçamento de 2,5 x 0,7 m. Monitorou-se dados de temperatura do ar a 2 m, temperatura no nível do solo e temperatura do solo a 2 cm de profundidade por meio de uma estação meteorológica automática instalada na área experimental. Houve uma entrada de massa polar e as temperaturas declinaram expressivamente com formação de geadas nos dias 6 e 7 de julho de 2019. As menores temperaturas ocorreram na altura do tronco dos cafeeiros (geada de canela), cujo órgão é muito sensível às geadas. Os danos podem ser facilmente evitados por meio da prática do chegamento de terra junto ao troco em cafeeiros ainda desprovidos de copa de seis meses até dois anos de idade. Em condições de frio intenso a temperatura do solo foi superior à temperatura do ar, portanto o enterrio das mudas de café de até seis meses no campo é uma prática necessária e eficiente para proteção contra geadas.
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    Consórcio café x tremoço (Lupinus albus L.) como método para proteção de cafezais contra geadas
    (Embrapa Café, 2013) Carbonieri, Juliana; Morais, Heverly; Sera, Gustavo Hiroshi; André, Joaquim; Sera, Tumoru
    O uso de espécies de hábito arbóreo ou arbustivo no interior de cafezais tem-se mostrado como uma prática favorável ao cultivo de café consorciado, pelos efeitos benéficos agregados a prática. Estudos sobre a estrutura e dinâmica de sistemas agroflorestais têm mostrado a importância do sombreamento para a melhoria das condições climáticas de cafeeiros. No presente trabalho, as condições microclimáticas do consórcio de cafeeiros jovens com tremoço branco foram avaliadas na sede experimental do IAPAR em Londrina, PR, durante o mês de agosto de 2013. Foram feitas medições de temperatura e radiação por meio de estação meteorológica automática e sensores de precisão, a fim de estudar as alterações microclimáticas provocadas pela cobertura. Houve, durante o período experimental, um episódio de geada fraca, ocorrido no dia 15 de agosto e a temperatura mínima da folha do cafeeiro registrada durante a geada foi maior no consórcio quando comparada ao café sem proteção. As temperaturas máximas das folhas dos cafeeiros foram menores no consórcio. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram modificações microclimáticas nos cafeeiros recém-plantados, provocadas pela cobertura vegetal do tremoço e indicam esta arborização temporária como alternativa favorável para proteção de cafezais jovens contra as geadas.