SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Cultivares de café arábica em diferentes regimes hídricos no cerrado central
    (Embrapa Café, 2019-10) Veiga, Adriano Delly; Rodrigues, Gustavo Costa; Rocha, Omar Cruz; Bartholo, Gabriel Ferreira; Guerra, Antônio Fernando; Silva, Thiago Paulo da
    Com o desenvolvimento de novas cultivares, em sua grande maioria adaptadas ao sistema de cultivo em sequeiro, em condições edafocilmáticas específicas, torna-se necessário o estudo do desempenho fenotípico desses cultivares sob sistema de cultivo irrigado, bem como adaptabilidade ao uso de suspensão da irrigação visando uniformização da florada e maior produção de cafés no estádio cereja. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características de produtividade dos graõs e caracteres pós colheita de cultivares de café arábica, conduzidas em diferentes regimes hídricos, nas condições de cerrado central. O trabalho foi realizado na Embrapa Cerrados, Planaltina- DF, com altitude média de 1.000 m. Os ensaios foram instalados no mês de dezembro de 2007, em uma área de 8 ha irrigada por pivô central e outra adjacente de 2 ha sem uso de irrigação. Os tratamentos diferenciaram na quantidade de dias sem uso da irrigação e o potencial hídrico alcançado pelas plantas até o momento do retorno. Maiores produtividades e percentagem de frutos cereja são observados no regime hídrico com uso de estresse hídrico controlado por cerca de 70 dias, até as folhas atingirem potencial hídrico próximo de -2,3 MPa. A cultivar Obatã IAC 1669-20 apresenta altos valores de produtividade em condições irrigadas.
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    Efeito da irrigação em zona de transição na formação de grãos boia em variedades de cafeeiro arábica
    (Embrapa Café, 2019-10) Ferreira, Daniel Soares; Catem, Diogo de Souza Baltazar; Amaral, José Francisco Teixeira do; Tomaz, Marcelo Antonio; Ribeiro, Wilian Rodrigues; Ferreira, João Marcos Soares; Gonçalves, Morgana Scaramussa
    O Brasil tem destaque mundial quanto aos parâmetros produtivos da cafeicultura, tal destaque origina-se do desenvolvimento e escolha de variedades superiores conciliadas com tratos culturais e manejo adequado da lavoura. Neste sentido, objetivou-se com o referido estudo, analisar a influência da irrigação sobre a formação de grãos em variedades comerciais de cafeeiro arábica. O experimento foi desenvolvido em campo, em zona de transição pra o cultivo de cafeeiro arábica (640m de altitude) no distrito de Lagoa Seca, Interior do município de Alegre-ES, em designer experimental em parcelas subdividas com três variedades de cafeeiro arábica (Paraiso MG H419-1; Catuaí 144 CCF e Catucaí 2SL) nas parcelas e dois regimes hídricos (Irrigado e sequeiro) nas subparcelas, com quatro repetições. As variedades responderam de forma diferenciadas à característica grãos boia entre os regimes hídricos estudados, com destaque para a variedade Paraiso MG H419-1 para o ambiente sequeiro e Catuaí 2SL para o regime irrigado.
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    Atuação do déficit hídrico no solo como fator limitante da transpiração relativa e desenvolvimento inícial do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Ribeiro, Willian Rodrigues; Rodrigues, Rogério Rangel; Pizetta, Samuel Cola; Capelini, Vinícius Agnolette; Reis, Edvaldo Fialho dos
    Podendo representar cerca de até 90% do peso das plantas a água é elemento essencial para na manutenção da estrutura celular, quando em baixa quantidade no solo ocasiona-se o efeito de déficit hídrico nas plantas, o qual é considerado como principal fator limitante para desenvolvimento. Em culturas não irrigadas em regiões tropicais o fator ainda é mais agravante devido a alta evapotranspiração e chuvas irregulares. Sabendo-se da sua importância, torna-se necessário aprimorar os conhecimentos sob a água no solo, para propiciar o melhor manejo das culturas e o uso racional dos recursos hídricos. Objetivou-se no seguinte experimento avaliar a influência do déficit hídrico do solo, como fator limitante da transpiração relativa e desenvolvimento do cafeeiro conilon (Coffea canefora) variedade Robusta Tropical, utilizando a metodologia da (FATS). O presente trabalho foi conduzido em casa de vegetação, no campus de Ciências Agrárias na Universidade Federal do Espirito Santo (CCA-UFES) em Alegre- ES, o clima da região é do tipo “Aw” com estação seca no inverno, de acordo com a classificação de Köeppen, a temperatura anual média é de 23,1 ºC. Para avaliação dos efeitos do déficit hídrico nas plantas, empregou-se o conceito FATS (fração de água transpirável no solo), metodologia utilizada para estudos relacionados ao déficit hídrico, sob a variável transpiração relativa. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado com 4 níveis de déficit hídrico (T0 – irrigado durante todo o experimento, não sofrerá déficit hídrico; T1 – déficit hídrico 30 dias após plantio até as plantas atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento T0; T2 – déficit hídrico 60 dias após o estabelecimento inicial das mudas, até as plantas atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento T0; T3 – déficit hídrico 90 dias após plantio, até atingirem 10% da transpiração relativa do tratamento T0) e 4 repetições. Observou-se diferentes respostas das plantas ao tratamento de déficit hídrico de acordo com a época de plantio, estas foram utilizadas para elaboração de gráficos em forma de regressão linear, mostrando o comportamento da variável transpiração relativa das plantas de cada época ( 30, 60 e 90 dias pós o plantio) de acordo com o decréscimo da FATS. Verifica-se uma melhor resposta das plantas da terceira época ( plantas mais desenvolvidas ) ao estresse hídrico, pois não sofreram influência significativa quanto as plantas mais jovens que foram mais susceptíveis aos efeitos do déficit hídrico e tiveram seu desenvolvimento comprometido ao déficit de curso prazo.
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    Sistema radicular de cafeeiro conilon irrigado por gotejamento superficial, na região Atlântica da Bahia
    (Embrapa Café, 2015) Covre, André Monzoli; Partelli, Fábio Luiz; Sossai, João Vitor; Silva, Marcelo Barreto da
    O conhecimento da distribuição do sistema radicular permite maximizar o aproveitamento de água e nutrientes pelas diversas culturas. Sabe-se que o sistema radicular apresenta diferenciais características de acordo com as espécies, o genótipo, idade da planta, estação do ano, o clima, a densidade da cultura, estresses bióticos, textura e estrutura do solo e manejo da lavoura. Dessa forma o conhecimento do sistema radicular da cultura é de extrema importância, pois está associado ao manejo da lavoura, como a adubação e irrigação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a distribuição do sistema radicular de cafeeiro Conilon irrigado por gotejamento superficial, na região Atlântica da Bahia. Foram amostradas raízes de plantas de café Conilon adultas, com cinco anos de idade, cultivadas a pleno sol e irrigadas por gotejamento superficial, no município de Itabela, Bahia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial duplo (13 x 6), sendo 13 distâncias (16,7; 33,3; 50,0; 66,7; 83,3; 100; 116,7; 133,4; 150,0 e 166,7 cm no sentido da entrelinha e 16,7; 33,3; 50,0 cm no sentido da linha de plantio) e seis faixas de profundidade (0 a 10; 10 a 20; 20 a 30; 30 a 40; 40 a 50 e 50 a 60 cm), sendo cinco repetições. Foram quantificados, área superficial e o volume das raízes nas diferentes distâncias e profundidades do perfil do solo. Foi constatado que a maior concentração de raízes do cafeeiro Conilon irrigado por gotejamento superficial, ocorreu na região superficial do solo, mais próxima à linha de emissores.
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    Ciclo de maturação e força de desprendimento dos frutos de café Conilon em cultivo irrigado no Cerrado
    (Embrapa Café, 2015) Santin, Mateus Rollemberg; Amabile, Renato Fernando; Malaquias, Juaci Vitória; Guerra, Antonio Fernando; Bartholo, Gabriel Ferreira; Rocha, Omar Cruz; Veiga, Adriano Delly; Peixoto, José Ricardo; Sayd, Ricardo
    O presente estudo objetivou determinar a força de desprendimento e o ciclo de maturação dos frutos de 217 genótipos de café Conilon, oriundos de cruzamentos em campo isolado da cultivar Robusta Tropical, em cinco estádios de maturação (verde, verde cana, cereja, passa e coco). O campo experimental, localizado na Embrapa Cerrados, em Planaltina, DF, foi estabelecido em 2009, com irrigação via pivô central, no espaçamento de 3,5m x 1,0m. As medições foram realizadas utilizando-se um dinamômetro portátil, amostrando seis frutos de cada lado da linha de cultivo, tomados ao acaso no terço médio das plantas. Os dados de força de desprendimento em cada estádio foram utilizados para determinar a curva de força de desprendimento de cada material, por meio de regressão logística, utilizando-se o software R. De acordo com a duração do ciclo, os genótipos foram divididos em precoces e médios, e foram obtidos os valores dos coeficientes da equação da curva de força de desprendimento, os quais estão relacionados com o ponto de interceptação do eixo y (b0) e a inclinação da curva (b1). Notou-se variação na força de desprendimento entre os materiais e ao longo do ciclo, com uma tendência de forças menores nos estádios cereja, passa e coco. Estes resultados apontam para a possibilidade alguns genótipos serem mais aptos à colheita mecanizada seletiva.
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    Irrigação
    (Embrapa Café, 2013) Costa, Hugo Andrade
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    Manejo racional da irrigação do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Fernandes, André Luís Teixeira
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    Efeito da irrigação e a aplicação anual de doses de torta de filtro de usina canavieira no desenvolvimento de cafeeiros até aos 27 meses
    (Embrapa Café, 2015) Ferreira, Erival Gabriel Guimarães; Vallone, Haroldo Silva; Silva, Lilian Nobrega da; Moraes, Luciana Correa
    O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses de torta de filtro de usina canavieira no desenvolvimento de cafeeiros sequeiros e irrigados. O experimento está sendo conduzido no IFTM, Câmpus Uberaba. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 X 2, onde o primeiro fator trata-se da adição de torta de filtro (0, 4, 8 e 12 L metro-1) e o segundo fator a presença ou não da irrigação, totalizando 8 tratamentos com 3 repetições. O experimento foi montado em dezembro de 2012. A cultivar utilizada e o Topázio MG 1190. Cada parcela experimental constou de 8 plantas, sendo consideradas úteis as seis centrais. As avaliações foram realizadas em março de 2015 e foram consideradas as seguintes características: altura de planta; diâmetro do caule; diâmetro da copa. Conclui-se que na avaliação realizada aos 27 meses após o plantio, que a aplicação das doses de torta de filtro estudadas, na cova de plantio e anualmente, não interferem no desenvolvimento de cafeeiros.
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    Resposta de cafeeiros do gênero Arabica com e sem irrigação na região serrana do Espírito Santo
    (Embrapa Café, 2015) Teixeira, Ariany das Graças; Amaral, José Francisco Teixeira do; Ferrão, Maria Amélia Gava; Moreli, Aldemar Polonini; Reis, Edvaldo Fialho dos
    No estado do Espírito Santo a produção de café se destaca, sendo o terceiro maior produtor de Coffea arabica L. em nível nacional. Diversos estudos têm demonstrado a importância da irrigação para o incremento da produtividade do cafeeiro. Objetiva-se com este estudo, avaliar duas características vegetativas bem como a produtividade de quatro cultivares de cafeeiro do gênero Aarabica sob sistemas de irrigação convencional e microjet. Foram conduzidos no Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural dois experimentos com as quatro cultivares, um no sistema de irrigação convencional e o outro no sistema de irrigação localizada microjet, no esquema em parcelas subdivididas 2 x 4, sendo nas parcelas irrigação em dois níveis (irrigado e não irrigado) e 4 níveis (cultivares) nas subparcelas, num delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, com cinco plantas por parcela. Para as características vegetativas como comprimento do ramo plagiotrópicos, número de ramos produtivos, e a produtividade não foram verificadas diferenças significativas para o sistema com irrigação quando comparado aos sistemas não irrigados, resultados esses que podem ter sido proporcionados pelos altos índices pluviométricos ocorridos na região.
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    Avaliação do desenvolvimento inicial de progênies de café arábica no semiárido brasileiro
    (Embrapa Café, 2013) Souza, Flávio de França; Pinto, José Maria; Lima, Luiz Antônio; Carvalho, Carlos Henrique S. de; Pereira, Antônio A.; Oliveira, Antônio Carlos B. de
    O presente trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento vegetativo inicial de progênies de café arábica, nas condições de cultivo irrigado no Semiárido brasileiro. O ensaio foi instalado em julho de 2012, na Estação Experimental da Embrapa Semiárido, no município de Petrolina, Pernambuco. Foram avaliadas 53 progênies em delineamento inteiramente casualizado, com número de repetições variável e parcelas de cinco plantas, estabelecidas no espaçamento de 3,0 m x 1,0 m. Aos 12 meses após o plantio, avaliaram-se: altura de planta, diâmetro da copa e diâmetro da base do caule. Utilizaram-se o método da Máxima Verossimilhança Restrita (REML) para estimação dos componentes de variância e o método da Melhor Predição Linear Não Viesada (BLUP), para estimação dos valores genéticos, em cada variável. A altura de planta variou de 48,1 cm a 92,0 cm, sendo as progênies ‘Azulão’ e H419-3-3-7- 16-5-1, a mais baixa e a mais alta, respectivamente. Maior valor genético foi observado na progênie ‘Catuaí TAD’. O diâmetro de copa variou de 43,5 cm, para a progênie ‘Azulão’ e 130,6 cm para a progênie ‘H-518-3-6-642-1’, sendo que esta apresentou também o maior valor genético diâmetro de copa. O diâmetro do caule variou de 8,50 mm em ‘Azulão’ a 22,5 mm em H419-3-3-7-16-4-1. Maior valor genético foi verificado na progênie ‘Catuaí TAD’ Na primeira avaliação do desenvolvimento vegetativo, as progênies de café arábica apresentaram desempenho compatível com aquele observado nas regiões tradicionais de cultivo de café no Brasil. Mereceu destaque a progênie ‘Catuaí TAD’ por apresentar maior valor genético para os caracteres relacionados com desenvolvimento inicial, o que pode ser indicativo de uma melhor adaptação às condições edafoclimáticas locais.