SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Produtividade e qualidade de frutos de café arábica conduzido na poda programada de ciclo
    (Embrapa Café, 2019-10) Pereira, Luana Coimbra; Freitas, Sílvio de Jesus; Miranda, Guilherme Bessa; Ferreira, Yohanna Christien; Leite, Isabella de Oliveira; Araujo, Tainá Costa; Soares, Laura Pereira Salomão; Brito, Patrick Martins Barbosa; Guimarães, Francielle de Souza; Valle, Tallita Alves Silva do; Canal, Gedson Cesati; Verdin Filho, Abraão Carlos; Baitelle, Diego Corona
    A poda programada de ciclo (PPC) é uma técnica eficaz de revigoramento adotada no cafeeiro conilon. É possível que essa técnica possa ser adotada no cafeeiro arábica. Portanto, alguns fatores devem ser estudados para verificar a viabilidade desta. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a influência da poda programada de ciclo na produtividade e na qualidade do fruto do cafeeiro arábica conduzido em diferentes densidades de hastes e manejos de retirada de ramos plagiotrópicos. O experimento foi conduzido a campo no delineamento em blocos casualizados com 4 repetições. Os tratamentos foram organizados em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro densidades de hastes (4.000, 8.000, 12.000 e 16.000 hastes/ha), dois manejos na retirada de ramos plagiotrópicos (retirada anual e bianual de ramos que apresentaram 70% ou mais da sua produção), com um tratamento adicional (poda tradicional). Avaliou-se a produtividade e a qualidade dos grãos (uniformidade de maturação e classificação por peneira). A produtividade, em todos os tratamentos conduzidos com a poda programada de ciclo, exceto a densidade de 4.000 hastes/ha, foram superiores à tradicional. A densidade de aproximadamente 12.000 hastes/ha proporcionou a maior produtividade (43,41 sc/ha), uma produtividade bem superior à testemunha (27,43 sc/ha). Pode ser empregada a retirada anual ou bianual de ramos plagiotrópicos que apresentaram 70% ou mais da sua produção sem prejuízos à produtividade. A poda programada de ciclo do café arábica não melhorou a qualidade dos frutos tanto na uniformidade de maturação quanto na classificação por peneira quando comparada a poda tradicional, no entanto, a poda programada de ciclo do café arábica com a densidade de 12000 hastes/ha apresentou um aumento de 36,8% na produtividade em relação à poda tradicional.
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    Sistema radicular do café arábica conduzido na poda programada de ciclo
    (Embrapa Café, 2019-10) Miranda, Guilherme Bessa; Baitelle, Diego Corona; Freitas, Silvio de Jesus; Verdin Filho, Abraão Carlos; Vieira, Kezia Moraes
    A poda programada de ciclo é uma técnica eficaz de revigoramento adotada no cafeeiro conilon. É possível que essa técnica possa ser adotada no cafeeiro arábica de modo a reduzir a morte do sistema radicular, promover o revigoramento e recuperar a capacidade produtiva do cafezal. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o sistema radicular do cafeeiro arábica conduzido na poda programada de ciclo, com diferentes densidades de hastes e manejos de limpeza de ramos plagiotrópicos. O experimento foi conduzido a campo no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 4x2, sendo quatro densidades de hastes (4000, 8000, 12000 e 16000 hastes ha -1 ), dois manejos na retirada de ramos plagiotrópicos (retirada anual e bianual de ramos), com um tratamento adicional (poda tradicional). As raízes foram coletadas em 2016 e 2017. A primeira coleta foi realizada antes da retirada de ramos plagiotrópicos, e a segunda foi feita 90 dias após a retirada de ramos plagiotrópicos. Avaliou- se o diâmetro médio, o comprimento e a área de superfície das raízes. Os resultados mostraram que a retirada anual e bianual de ramos plagiotrópicos não alterou o diâmetro médio, o comprimento com diâmetro ≥ 2 mm, a área superficial com diâmetro ≥ 1 mm e o volume das raízes quando comparadas à poda tradicional. A retirada de ramos plagiotrópicos causou redução do comprimento e da área superficial das raízes finas. A partir da terceira colheita, nas densidades de hastes ≥ 12000 hastes ha -1 , ocorre um aumento das raízes finas e absorventes. Isto mostra que a poda programada de ciclo é uma poda considerada não drástica.
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    Respiração basal do solo em consorcio de cafeeiro com grevilia
    (Embrapa Café, 2019-10) Meireles, Ivan Edson da Silva; Silva, Tâmara Moreira; Matos, Paula e Silva; Matsumoto, Sylvana Naomi; Ramos, Paula Acácia; Gonçalves, Aline Novais Santos; Texeira, Ednilson Carvalho; Almeida, Carla de Souza; Vale, Érica Santos do; Godoi, Rafael Leite; Gugé, Romana Mascarenhas Andrade; Meinen Júnior, Elói; Pereira, Luanna Fernandes; Oliveira, Ueliton Soares de
    Os serviços ambientais associados aos sistemas agroflorestais, podem ser financeiramente benéficos aos produtores, associado a isso contribuem para manutenção do sistema local. A respiração basal do solo permiti medir a eficiência do uso dos recursos do ecossistema. Objetivou-se nesse estudo verificar a taxa de respiração basal do solo em sistemas agroflorestais (SAF’s), convencional e orgânico. O estudo foi conduzido em sistemas de cultivo de café (Coffea arabica L.) orgânico e convencional arborizado por grevílea (Grevillea robusta A. Cunn.), localizados nas regiões do Planalto da Conquista e Chapada Diamantina, Bahia. A taxa de respiração basal foi estimada através da quantificação de CO 2 liberado do solo durante um período de sete dias de incubação, pela adaptação do método originalmente proposto por Jenkinson e Powlson (1976). A taxa de respiração do solo para o SAF orgânico (1,20 CO2 Kg-1 solo h-1 ) foi superior quando comparada ao convencional (0,87 CO2 Kg-1 solo h-1 ).
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    Desenvolvimento inicial de cafeeiro inoculado com fungos micorrizicos arbusculares em competição com Brachiaria brizantha cv. Marandu
    (Embrapa Café, 2015) Alecrim, Ademilson de Oliveira; Leal, Felipe Douglas Soares; Tibães, Evandro Samuel; França, André Cabral; Gonçalves, Marcos Vinicius de Oliveira; Voltolini, Giovani Belutti; Castanheira, Dalyse Toledo
    Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da competição de Brachiaria brizantha cv. Marandu com cafeeiro inoculado com fungos micorrizicos arbusculares. Utilizou-se o DBC, disposto em esquema fatorial 4 x 2, sendo o fator A mudas de cafeeiro inoculadas com Glomus clarum, Glomus etunicatum e Scutellospora heterogama e não inoculadas o fator B, plantas com e sem competição, com 4 repetições. Utilizou-se sementes de café (Catuaí Vermelho IAC 99) semeadas em areia lavada para produzir as mudas. Quando atingiram a fase de “palito de fósforo”, foram transplantadas para sacos de polietileno. No ato do transplantio, 3/4 das plântulas foram inoculadas, onde foram colocados 100 esporos por planta. Quando as plantas atingiram de seis a sete pares de folhas definitivas, as mudas foram transplantadas em vasos de 20 litros. Aos 10 dias após o plantio das mudas de café, foram transplantadas duas mudas de B. brizantha cv. Marandu em metade dos vasos e após 90 dias de convivência, avaliou-se a altura, massa da parte aérea, diâmetro do coleto, número de folhas, e número de ramos plagiotrópicos do cafeeiro, além da densidade radicular e massa seca da parte aérea da braquiária. Houve efeito significativo para as plantas em competição para a maioria das variáveis analisadas do cafeeiro, onde a competição afetou o seu desenvolvimento, exceto para o número de ramos plagiotropicos, diâmetro do coleto e número de folhas. Quando se analisou o efeito da inoculação do cafeeiro, pode-se observar que esta proporcionou aumento em quase todas as variáveis em relação à testemunha. Já para as variáveis da planta de braquiária, obsrvou-se que as plantas cultivadas juntamente com o cafeeiro inoculado obtiveram menor valor das variáveis analisadas. As plantas de café inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares são mais tolerantes a competição com B. brizantha.
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    Produtividade de cafeeiros submetidos a fontes e doses elevadas de fósforo
    (Embrapa Café, 2013) Dias, Kaio Gonçalves de Lima; Guimarães, Paulo Ttácito Gontijo; Furtini Neto, Antônio Eduardo; Reis, Thiago Henrique Pereira; Oliveira, Cesar Henrique Caputo de; Figueiredo, Vanessa Castro
    O fósforo tem sido apontado como um dos nutrientes mais limitantes ao rendimento das culturas, principalmente em solos com avançado grau de intemperísmo. Com objetivo de verificar os efeitos da aplicação de doses elevadas de P, em duas fontes, na produtividade de cafeeiros adultos, foi instalado um experimento na Fazenda Experimental da EPAMIG em Três Pontas – MG, em uma área de um Argissolo Vermelho. As adubações foram realizadas levando em consideração o resultado da análise de solo, exceto para o fósforo. As doses anuais testadas foram 0, 75, 150, 300, 450 e 600 kg ha-1 de P2O5 e as fontes utilizadas o superfosfato simples e o termofosfato magnesiano. O cafeeiro mostrou-se responsivo à adubação fosfatada na fase de produção, obtendo-se na média de quatro safras, ganhos de 38,75 e 47,32%, para o superfosfato simples e termofosfato magnesiano, respectivamente, com a aplicação da maior dose estudada de 600 kg ha-1 de P2O5.
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    Manejo da biomassa de adubo verde para diminuir as perdas de nitrogênio e potencializar a nutrição do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Chaves, Júlio César Dias; Miyazawa, Mário; Fantin, Denilson
    Este plano de ação foi executado na Estação Experimental do IAPAR, no município de Ibiporã-PR. O experimento foi instalado nesta área por estar localizada próximo à sede do IAPAR em Londrina, o quê facilitou a coleta periódica da solução absorvente da amônia para encaminhamento ao laboratório. O adubo verde utilizado foi a mucuna anã. Os manejos da biomassa do adubo verde foram os seguintes: 1. Biomassa na entre linha (AV-R); 2.Biomassa na saia (AV-S); 3. Biomassa na saia + palha de café sobre a biomassa do AV (AV-PC); 4. Biomassa na saia + palha de colonião sobre a biomassa (AV-CO}; 5. Biomassa na saia + torta de filtro de cana sobre a biomassa (AV-BC); 6. Biomassa na saia + Superfosfato simples sobre a biomassa (AV-SS); 7. Nitrogênio mineral – Uréia (NM) e 8. Sem adubo verde (C). O adubo verde "mucuna anã" foi, sempre, manejado no período de pleno florescimento e, em seguida, iniciado o monitoramento da volatilização de N-NH3. Os objetivos do trabalho foram: Avaliar as contribuições do cultivo de leguminosa como adubação verde em cafeeiro sobre as perdas de amônia (N-NH3); a proteção do solo (cobertura); a biomassa do adubo verde e sua qualidade e o estado nutricional do cafeeiro. Os resultados vêm mostrando que a maior volatilização de N-NH3 ocorreu nos 20 a 30 primeiros dias após o manejo do adubo verde. Os valores médio têm sido de 27 kg/ha N-NH3 no tratamento Adubação verde na “saia” (AV-S), caracterizando a maior volatilização; o tratamento com adubo verde + superfosfato simples sobre a biomassa do adubo verde (AV-SS) a volatilização média foi de 9,75 kg/ha N-NH3, sendo a menor entre os tratamentos com adubo verde; no tratamento controle sem adubo verde (C) a volatilização media no período foi de 6,5 kg/há N-NH3. A cobertura proporcionada pelo adubo verde na entre linha atingiu 1,2 m, cobrindo totalmente o espaço livre e a biomassa (matéria seca) produzida atingiu, em média, 6,7 toneladas/ha. Os macro e micronutrientes se acumularam na biomassa conforme a sequência decrescente: N > K > Ca > P > Mg > Mn > Zn > B > Cu. Em relação ao estado nutricional do cafeeiro para nitrogênio, Os valores, em geral, estão dentro ou muito próximos da faixa de suficiência. No tratamento NM, como esperado, o valor supera os 30 g/kg. Todos os demais tratamentos com aplicação de adubo verde (AV) estão variando entre 28,9 a 30,6 g/kg. Apenas no tratamento testemunha ( sem adubo verde),o valor de N está ligeiramente acima de 27g/kg, denotando uma pequena carência do elemento.
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    Crescimento de mudas de cafeeiros cv. Topázio após aplicação via solo de baixas doses de Paclobutrazol
    (Embrapa Café, 2015) Carvalho, Ednilson; Matsumoto, Sylvana Naomi; Viana, Anselmo Eloy Silveira
    O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações de características morfológicas e de acúmulo de massa em mudas de cafeeiros cv. Topázio 1190 após aplicação via solo de doses baixas de Paclobutrazol. O ensaio foi realizado em condição de telado, durante o período de janeiro a abril de 2015, em delineamento em blocos ao acaso. Plantas com quatro pares de folhas verdadeiras foram mantidas em recipientes de polietileno, recebendo 40 ml da solução aquosa contendo 0, 25, 50, 75 ou 100 ppm do regulador. As avaliações relativas à índice Spad, comprimento do caule e número de folhas foram realizadas 15 e 30 dias após a aplicação do regulador. Aos 30 dias após a aplicação do Paclobutrazol, as plantas foram retiradas do recipiente de polietileno, sendo as raízes lavadas e separadas folhas, caule e raízes. Após determinação da área foliar da copa, foi determinado o peso de massa seca. O efeito do regulador foi verificado apenas para o índice Spad, nas avaliações realizadas aos 15 e 30 dias após a aplicação do Paclobutrazol. A tendência de decréscimos do peso de massa seca das raízes em função do gradiente deste inibidor de giberelinas foi associada à elevação da relação entre peso da massa seca da parte aérea das plantas em relação ao peso de massa seca das raízes, sendo delineado, para ambos, regressões de equações lineares. A aplicação de Paclobutrazol, via solo durante a condução das mudas de cafeeiros resultou em alterações relacionadas ao metabolismo das clorofilas, entretanto, o impacto sobre a capacidade de acúmulo de massa foi discreto.
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    Avaliação da composição química e capacidade antioxidante de cultivares modernas de cafés
    (Embrapa Café, 2015) Campana, Eloísa Muglio; Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Scholz, Maria Brígida dos Santos
    Aspectos ligados à saúde incentivam o consumo do café destacando se aqueles relacionados com a ação antioxidante. Diferenças entre cafés estão relacionadas com a variabilidade genética e fatores agronômicos e ambientais. O objetivo do trabalho foi avaliar a composição química e atividade antioxidante (AA) de grãos de cultivares modernas colhidos em três safras. As cultivares modernas (IPR97, IPR100, IPR102, IPR104, IPR105, IPR106 e IPR107) foram colhidas em Mandaguari na safra de 2010 e 2011 e Londrina na safra de 2010. Os cafés em estágio cereja foram secos ao sol e padronizados em peneira 16 e foram eliminados os defeitos. A torra foi realizada de 8 a 11 minutos, temperatura média de 210ºC e foram moídas em granulometria média. Cafeína, ácidos clorogênicos, caveol e cafestol foram determinados nos grãos de cafés verdes por CLAE. No café torrado determinou-se melanoidinas e AA pelos métodos: capacidade doadora de íons hidrogênio ao radical ABTS, DPPH e compostos fenólicos por Folin Ciocalteau e a cor do café pelo método CIElab. Análise de componentes principais separaram as cultivares de acordo com o local de plantio, considerando a sua composição química e AA. A análise de agrupamento hierárquico indicou a formação de três grupos (G1, G2 e G3). O G1, formado por IPR97, IPR107 de Londrina 2010 e IPR97, IPR100, IPR102, IPR104, IPR105, IPR106, IPR107 de Mandaguari safra 2011, apresentou maiores teores de cafeína, ácidos clorogênicos e cafestol e, consequentemente, maior AA por ABTS, compostos fenólicos e melanoidinas. O G2 foi formado por IPR97, IPR100, IPR102, IPR104, IPR105, IPR106 e IPR107 de Mandaguari 2010 e IPR100 de Londrina safra 2010, apresentaram maiores teores de diterpenos e caveol, e maior AA por DPPH. O G3, formado pelas cultivares IPR102, IPR104, IPR105 e IPR106, cultivadas em Londrina 2010, apresentou coloração mais clara, valores mais baixos de todos os compostos avaliados e menor AA. Observou-se os compostos cafeína, cafestol, ácidos clorogênicos e capacidade antioxidante promoveram a separação das cultivares de Londrina 2010 e de Mandaguari 2011. Notou-se ainda que tanto o ambiente de cultivo como a origem genética tem grande efeito na composição e na AA. A separação entre locais foi mais evidente que a separação entre as cultivares, sugerindo importante efeito do local na composição e AA das cultivares e a estreita base genética entre as mesmas.
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    Produção e composição química de acessos de cafés da etiópia e cultivares de café cultivados sob dois regimes hídricos
    (Embrapa Café, 2015) Scholz, Maria Brígida dos Santos; Kitzberger, Cintia SoraneGood; Rakocevic, Miroslava
    A arquitetura vegetal, disponibilidade de água e condições climáticas podem causar impactos sobre a fisiologia de transpiração, crescimento e ganho de carbono em plantas. Como consequências, muitos compostos bioquímicos do metabolismo da planta são fortemente modificados. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da arquitetura da planta e a disponibilidade de água em cultivares (Iapar 59 e Catuaí IAC 99) e acessos da coleção da Etiópia (E027 e E083) cultivados em dois regimes de água: irrigado (IRR) e não irrigado (NI) na estação experimental do IAPAR, Londrina-PR, na safra de 2013. Foram realizadas três coletadas de frutos completamente maduros, avaliando-se peso, umidade e rendimento de frutos. Após secagem ao sol e beneficiamento determinou-se cafeína, proteínas, lipídios, sacarose, açúcares totais, ácidos clorogênicos (ACG) e compostos fenólicos (CF) no grão moído. A cultivar Catuaí e o acesso E027 apresentaram os menores valores de umidade, massa e rendimento de grãos secos nas condições IRR e NI. A disponibilidade de água mostrou grande impacto na composição química dos frutos de café. A cultivar Catuaí apresentou maior concentração de cafeína e proteínas e baixa concentração de lipídios, açúcares totais, sacarose e CF nas condições IRR e NI. Os acessos da coleção da Etiópia apresentaram composição química muito particular: o acesso E083 teve composição semelhante ao Iapar 59, porém com menor quantidade de CF. Por outro lado, acesso E027 tem uma composição intermediária entre Catuaí e Iapar 59, porém com alta concentração de cafeína. Notou-se que além das características arquiteturais diferentes, estes genótipos apresentaram composições químicas diferentes, mostrando que modificações/adaptações de arquitetura refletem intensamente na composição, qualidade e produção de frutos.
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    Ácidos orgânicos e açúcares em acessos da coleção de café da Etiópia do Iapar e cultivares de café arábica
    (Embrapa Café, 2015-06) Scholz, Maria Brígida dos Santos; Kitzberger, Cintia Sorane Good; Durand, Noel; Charmetant, Pierre; Leroy, Thierry
    Atributos como acidez e doçura estão entre os mais importantes e complexos atributos da bebida do café. Compostos como ácido cítrico, málico e quínico e açúcares estão envolvidos na formação destes atributos na bebida. Uma das maneiras de obter cultivares com melhores características agronômicas e sensoriais são cruzamentos entre as cultivares existentes. Entretanto devido à estreita base genética das atuais cultivares novas fontes de genes devem ser devidamente incorporadas. A coleção de acessos de café da Etiópia é uma opção disponível, porém para resultar em um cruzamento eficiente deve ser inicialmente caracterizada. O objetivo foi caracterizar os acessos de cafés da coleção da Etiópia em relação à concentração de ácidos e açúcares e compará-los com cultivares de cafés arábicas. As amostras de dos acessos da coleção da Etiópia (15), a cultivar Typica e Catuaí vermelho foram coletadas na estação Experimental de Londrina-PR, na safra de 2011. Os cultivares IPR 103, IPR 106 e Iapar 59 foram coletados em experimentos da COCARI em Mandaguari na safra de 2010. Avaliou-se glucose, frutose, sacarose, ácido cítrico, málico e quínico determinados por cromatografia líquida de alto desempenho. Observou-se grande variabilidade na concentração destes compostos. A análise de componentes principais mostrou que acessos etíopes, as cultivares Typica e IPR 103 são separados das cultivares Catuaí, IPR 106 e Iapar 59 por apresentarem menores teores de açúcares e de ácido quínico. Por outro lado, o segundo componente formado pelos teores de ácidos cítrico e málico mostrou que vários acessos e a cultivar Catuaí apresentaram maior concentração de ácido cítrico e menor concentração de glucose e frutose. A análise de agrupamento hierárquico revelou a existência de quatro grupos. A principal diferença entre os grupos se deve às combinações entre as concentrações de sacarose e ácido cítrico que influenciam os atributos de acidez e doçura na bebida do café. Maior variabilidade foi encontrada entre os acessos que nas cultivares modernas que formaram um grupo na análise de agrupamento hierárquico. Os acessos podem se tornar novas fontes de genes visando à qualidade de bebida porque apresentam variabilidade de composição de açúcares e ácidos.