SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
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Resultados da Pesquisa
Item Caracterização microclimática de sistema agroflorestal de café e seringueira(Embrapa Café, 2019-10) Morais, Heverly; André, Joaquim; Souza, Marcos Aurélio de; Costa, Angela B. Ferreira daO cafeeiro, originado de condições de sub-bosques de florestas tropicais da Etiópia, tolera e se adapta bem ao sistema agroflorestal. Do ponto de vista microclimático, o sistema agroflorestal de cafeeiros ameniza as altas e baixas temperaturas, as quais comprometem a produtividade e longevidade dos cafeeiros. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as temperaturas em cafeeiros consorciado com seringueira (Hevea brasiliensis) e conduzidos a pleno sol no norte do Paraná. O experimento foi instalado em 1999/2000 na estação experimental do IAPAR, em Londrina, PR. Os tratamentos avaliados foram: café intercalado com fileiras duplas de seringueiras, posicionadas perpendicularmente aos cafeeiros, espaçadas a 13 metros, 16 metros, 22 metros e cafeeiros conduzidos sem sombreamento a pleno sol. Analisaram-se os dados em um dia quente datado em 01/07/2019. Analisou-se também em um período frio entre os dias 5 e 7 de julho de 2019, devido à entrada de massa polar, cujas temperaturas declinaram expressivamente com formação de geadas. O sombreamento de cafeeiros com a seringueira provocou modificações microclimáticas favoráveis, visto que atenuou as temperaturas máximas da folha e solo durante o dia e reduziu a queda noturna de temperatura da folha e solo durante as noites de ocorrência de geadas.Item Microclima e estiolamento dos ramos no cafeeiro conilon arborizado com Cedro Australiano(Embrapa Café, 2013) Oliosi, Gleison; Giles, João Antonio Dutra; Partelli, Fábio LuizPoucos são os estudos com café arborizado com Cedro Australiano, contudo, esta prática vem sendo utilizado na região norte do Espírito Santo por alguns agricultores, e tem apresentado potencial de consórcio. Sendo assim, objetivou-se avaliar o microclima no cultivo do cafeeiro Conilon cultivado a pleno sol e sob sombreamento proporcionado pelo Cedro Australiano, bem como o estiolamento dos ramos do cafeeiro. O experimento foi realizado em São Mateus-ES em área de cafeeiro Conilon arborizado com Cedro Australiano e a pleno sol, implantados no espaçamento de 3x1,2m e 15x2m respectivamente. O experimento foi conduzido com cinco tratamentos, sendo quatro níveis/locais de sombreamento com Cedro Australiano, e um local a pleno sol, onde avaliou-se o microclima e o estiolamento dos ramos do cafeeiro. A caracterização climatológica envolveu as variáveis luminosidade, temperatura e umidade relativa, sendo as medições realizadas de 10 em 10 minutos, no dia 07/01/2013 por meio de aparelhos HOBO U12 Temp/RH/Light/External Data Logger, iniciando-se as medições antes do nascer do sol, permanecendo até o por do sol. Para a avaliação do estiolamento do cafeeiro foram medidos 10 ramos plagiotrópicos e ortotrópicos por tratamento, juntamente com a contagem do número de nós. O estiolamento dos ramos foi obtido dividindo-se o comprimento do ramo pelo número de nós. O sombreamento influenciou no microclima, reduzindo a luminosidade entre 46 a 70% sobre o cafeeiro. Observou-se maiores valores de luminosidade no cafeeiro cultivado a pleno sol durante o dia, contudo, a temperatura e umidade relativa apresentam alteração somente nas primeiras horas do dia. O sombreamento proporcionou maior estiolamento dos ramos no T1 Sul comparado ao pleno sol. Contudo, o estiolamento do cafeeiro nos tratamentos T2 Sul, T1 Norte, T2 Norte e T3 Pleno Sol foram iguais estatisticamente, portanto a redução da luminosidade observada não influenciou o estiolamento do cafeeiro de forma significativa.