SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Perfil das cafeicultoras da associação dos agricultores familiares de Santo Antônio do Amparo-MG (AFASA)
    (Embrapa Café, 2019-10) Peixoto, Roseani Borges; Peixoto, Jaqueline Nicole; Baliza, Danielle Pereira; Pedro, Francisco Carlos; Pereira, Sérgio Parreiras; Fonseca, Graziany Thiago; Macieira, Josiane Cotrim
    Este trabalho buscou analisar o perfil das cafeicultoras da Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo, MG (AFASA). Em virtude da participação das mulheres em diversos setores da cafeicultura e da pouca valorização e visibilidade do seu trabalho, tornou-se necessário conhecer o perfil da mulher envolvida com a cultura cafeeira. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, 24 cafeicultoras que participam da AFASA e produzem café foram selecionadas de acordo com critérios de inclusão pré-determinados. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado, composto por questões como: dados pessoais, atuação na cadeia produtiva do café, relação trabalho/família, mulher na cafeicultura (realização profissional, desafios, dificuldades, entre outras). Após a aplicação dos questionários, os resultados foram tabulados e analisados estatisticamente. Constatou-se que a maioria das cafeicultoras (54%) não completaram o 9° ano do ensino fundamental e 63% delas nunca fizeram nenhum curso na área de atuação. O que demonstra a necessidade de ofertar para essas cafeicultoras mais oportunidades tanto de estudo formal quanto de cursos para realização das atividades agrícolas. Com relação à etnia, 79% das mulheres participantes dessa pesquisa se declararam ser parda ou negra. A maior parte das cafeicultoras (54%) declararam receber menos de um salário mínimo ou não possui renda mensal. Com relação ao futuro, 87% das mulheres afirmaram o desejo de continuar atuando no setor cafeeiro, pois sentem-se satisfeitas. O presente estudo possibilita a visualização do perfil das cafeicultoras que participam da AFASA, por meio do qual é possível visualizar suas potencialidades e carências. As informações apresentadas visam provocar e auxiliar no planejamento de ações e políticas públicas para melhoria da qualidade de vida dessas mulheres.
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    Estado da arte da cafeicultura familiar no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Santos, Paulo Roberto Pinto
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    Estado da arte da cafeicultura familiar no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Baquião Filho, Cláudio
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    Estado da arte da cafeicultura familiar no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Brito, Elio Cruz de
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    Caracterização da cafeicultura familiar no município de Vitória da Conquista- BA
    (Embrapa Café, 2013) Oliveira, Lázaro Ribeiro de; Conceição Júnior, Valdemiro
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    Desenvolvimento da atividade cafeeira familiar em propriedades de Barra do Choça e Vitória da Conquista - BA e como cada uma delas impactua no social de uma região
    (Embrapa Café, 2013) Oliveira, Josielma Martins de; Silva, Adielle Rodrigues da; Silva, Laís Mendes da; Ribeiro, Natália Rocha; Meira, Roberta Rodrigues
    A agricultura familiar foi e ainda é responsável pelo processo de industrialização da agricultura, e vem contribuindo ao longo dos anos com a economia brasileira e consequentemente para o desenvolvimento do país. Esta atividade familiar está relacionada à multifuncionalidade, com relação íntima entre trabalho e gestão e na diversificação produtiva. Para que ocorra um desenvolvimento das atividades agrícolas é necessário que se adote políticas voltadas às dificuldades enfrentadas no campo, sobretudo para os agricultores familiares que detém pouca disponibilidade de recursos para trabalhar. Este trabalho teve como objetivo principal, descrever o modelo de produção do Assentamento Cangussu em Barra do Choça - BA e Comunidade Quilombola em Vitória da Conquista-BA, observado em visita técnica, mostrando a importância do pequeno agricultor no cenário brasileiro, e a necessidade de se criar ou adaptar alternativas de sustentabilidade para evitar o crescente êxodo rural. A metodologia deste relatório segue o método observacional e comparativo com aplicação de questionário e entrevista e as questões seguiram posteriormente para interpretação e análise dos resultados obtidos. Os resultados alcançados define a cadeia produtiva nos dois sistemas, sendo o Assentamento Cangussu contendo todo o ciclo da cadeia produtiva e a Comunidade Quilombola com a cadeia produtiva fragmentada.
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    Avaliação de doses de misturas de materiais orgânicos na produção de café em propriedades familiares das matas de Minas
    (Embrapa Café, 2015) Lima, Paulo César de; Moura, Waldênia de Melo; Almeida, Carlos Henrique da Silva; Martins, Elem Fialho; Silva, Paulo Roberto Pereira
    Uma importante questão levantada por agricultores das Matas de Minas em prospecções de demandas realizadas pela EPAMIG, relaciona-se às práticas que envolvem a adubação em sistemas orgânicos e agroecológicos, que estão entre as principais dificuldades para o cultivo de café. O desafio é encontrar alternativas de baixo custo e garantir uma produção sustentável. A questão básica é a baixa fertilidade dos solos, causada pelas características naturais e pelo grau de degradação de algumas áreas. Também a baixa capacidade de aquisição de insumos e o limitado domínio sobre os processos de ciclagem de nutrientes nesses sistemas têm resultado em baixos níveis de “input”, evidenciando a necessidade de se traçar estratégias de adição de nutrientes para que os agroecossistemas sejam melhorados. Em função dessa demanda esse trabalho teve por objetivo avaliar doses de misturas de materiais orgânicos obtidas de materiais disponíveis em propriedades de base familiar ou de fácil aquisição com baixo custo como fontes de nutrientes para adubação de cafeeiros. Foram instalados quatro experimentos em propriedades familiares nos municípios de Araponga e Ervália. Por meio da experimentação participativa com os agricultores foram testadas quatro diferentes misturas de materiais orgânicos indicadas por eles, em doses correspondentes a 50, 150, 300 e 600 kg/ha de nitrogênio, em delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições. Por meio dos dados de produtividades foram realizadas análises de regressão para produtividade em função de dose. Foram analisadas as composições químicas dos materiais empregados, de solos e de folhas dos cafeeiros. As produtividades médias obtidas pelas quatro misturas de materiais orgânicos variaram entre as colheitas de 2013 e 2014. No ano de 2013 variaram de 27 sacas de café beneficiadas por hectare na dose correspondente a 50 kg de N/ha a 44,6 sacas/ha na dose correspondente a 600 kg de N/ha. Nas colheitas de 2014 as variações foram de 18 a 30 sacas/h, respectivamente. Essa diferença poderia ser atribuída a um efeito de bienalidade e/ou a grande redução nas precipitações do período chuvoso 2013/14.
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    Caracterização da cafeicultura familiar no município de Vitória da Conquista-BA
    (Embrapa Café, 2013) Oliveira, Lázaro Ribeiro de; Conceição Júnior, Valdemiro
    Este trabalho discute a cafeicultura praticada pelos Agricultores Familiares do município de Vitória da Conquista-Ba, identificando suas principais características sociais, econômicas e ambientais, apontando suas potencialidades e vulnerabilidades. Para a realização desta pesquisa foram aplicados 45 questionários aos cafeicultores familiares nas principais regiões produtoras de café do município. De acordo com os dados obtidos constatou-se um relevante percentual de pessoas que desenvolvem algum tipo de atividade remunerada fora da propriedade. Em 49% das propriedades há pelo menos 1 aposentado e 24% das famílias são atendidas pelo programa bolsa família. Desta forma foi possível verificar a importância de outras fontes de renda para a manutenção destas famílias no campo. Há um baixo nível de escolaridade entre os produtores, o que reflete negativamente na gestão de suas propriedades. Os dados obtidos revelaram um predomínio de pequenas propriedades, pois 87% possuem área de até 10 hectares. As lavouras de café em sua maioria possuem área de até 2 hectares. Foi verificada uma grande diversificação da produção voltada ao autoconsumo e a comercialização, além de uma intensiva utilização da terra. Na fase da colheita em 67% das propriedades costuma-se contratar pessoas para colher o café, com uma media de 6 pessoas por propriedade. Em relação a produtividade observou-se uma média de 12,7 sacas por hectare. A dificuldade de acesso ao crédito e a politicas públicas voltadas a este segmento, aliada a inexistência de assistência técnica, agravados pelo déficit hídrico acentuado, principalmente nos últimos anos, aparentam ser as causas desta baixa produtividade e da obtenção de cafés com qualidade inferior. Investir na melhoria da qualidade do café produzido, associando a qualidade a sua origem e a conceitos de sustentabilidade social, seria uma importante alternativa para agregar valor ao produto, conferindo assim, uma maior rentabilidade aos produtores.
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    Limites e possibilidades da cafeicultura familiar em Barra do Choça, Bahia: uma análise sob a perspectiva sócioambiental
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Maíra Ferraz de Oliveira; Ribeiro, Thiago Costa Brito
    Este trabalho tem o objetivo de refletir acerca da atual situação dos agricultores familiares de Barra do Choça, Bahia, que produzem café, analisando o sistema produtivo que predomina entre estes. A fundamentação teórica da pesquisa inclui as concepções dos principais autores que discutem o contexto brasileiro, Silva (1997) e Abramovay (2007). Foram realizadas análises sobre a evolução do setor cafeeiro no país e as consequentes transformações que ocorreram no meio rural brasileiro. Além da pesquisa bibliográfica que viabilizou o desenvolvimento da fundamentação teórica, foram utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística sobre a região de Barra do Choça, dados de pesquisas desenvolvidas pela prefeitura do município e os resultados dos questionários aplicados entre os cafeicultores familiares. Dentre os principais resultados, observou-se que os produtores familiares têm acesso a políticas de incentivo para a sua produção, contudo ainda encontram dificuldades na área de comercialização, impedindo melhores retornos financeiros. Os principais motivos que promovem a permanência destes agricultores no campo são a diversificação da produção e o desenvolvimento de outras atividades, não agrícolas, o que caracteriza a ocorrência do fenômeno da pluriatividade. Com isso infere-se que o agricultor familiar permanece no campo, não por falta de emprego ou pela exigência de mão-de-obra qualificada em outras ocupações, mas pela ocorrência de novas oportunidades de ocupação no espaço rural e em seu entorno, através de incentivos governamentais que auxiliam no processo produtivo e pelo conhecimento que já têm na produção agrícola que desenvolvem.