SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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Resultados da Pesquisa

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    Variabilidade na concentração de dois compostos bioativos em grãos crus de café robusta
    (Embrapa Café, 2019-10) Lima, Valeria Bittencourt de; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Barboza, Franciane Rueda; Braghini, Masako Toma
    O maior consumo de café se dá como torrado e moído para emprego em preparo de bebidas. Na última década, entre outras variadas aplicações, ele tem sido apresentado também como ingrediente de diversas formulações de alimentos funcionais, pelo seu potencial de atividade bioativa calcada principalmente no seu conteúdo de ácidos clorogênicos e cafeína. Esse trabalho faz parte do estudo sobre a avaliação da diversidade de cafeeiros da espécie Coffea canephora do Banco de Germoplasma e em seleção no Instituto Agronômico de Campinas, e trata da análise da composição química do grão cru de café com respeito ao teor de ácido 5-cafeoilquínico (5-CGA) e cafeína. Os resultados da pesquisa revelaram que as concentrações dos dois compostos estão sujeitas a forte influência do ambiente, e que nas 20 progênies analisadas a diferença entre a maior e a menor concentração de 5-CGA foi de 28,3%, enquanto para a cafeína a diferença foi de 42,1%.
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    Consumo de café e pressão arterial de participantes de eventos realizados e/ou com participação da EPAMIG sul no período de 2015 a 2018
    (Embrapa Café, 2019-10) Andrade, Bruna Nogueira; Silva, Isabela Correa Lasmar Marques da; Batista, Lorena Medeiros; Cornélio, Vanda Maria de Oliveira; Guedes, Janine Magalhães; Pereira, Bruno Botelho
    Este estudo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada no projeto Café & Saúde e tem como objetivo avaliar o consumo habitual da bebida café e os valores da pressão arterial de homens e mulheres. Para tanto, foram aplicados 714 questionários estruturados em 28 eventos realizados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais -EPAMIG ou por instituições parceiras, nos municípios de Belo Horizonte, Boa Esperança, Guaxupé, Lavras, Machado, Patrocínio, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas no período de 2015 a 2018. Os resultados deste estudo indicaram que o consumo diário de café é maior entre os homens e comparando os valores de pressão arterial entre os homens e as mulheres que participaram da pesquisa, a maioria das mulheres apresentou valores inferiores a 130/80mmHg.
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    Relação da composição e atividade antioxidante de cafés cultivados sob sombreamento
    (Embrapa Café, 2019-10) Ribeiro, Luriam Aparecida Brandão; Kajiwara, Vania; Santis, Valéria Barbosa Gomes de; Rosisca, Juliandra Rodrigues; Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Morais, Heverly; Santoro, Patrícia Helena
    Cafés cultivados sob sombreamento foram estudados com relação à composição e atividade antioxidante com o objetivo de se estabelecer uma relação do sistema de cultivo com estas características. Cafés cultivados em quatro níveis de sombreamento: pleno sombra (exposto a 85% de nível de sombreamento), 16 metros (16m de distância da seringueira, exposto a 23% de sombreamento), 22 metros (22m, 9% de sombreamento) e pleno sol (0% de sombreamento), como testemunha foi empregada a cultivar IPR 99 em pleno sol. Os cafés verdes (não torrados) foram submetidos à análise por espectrometria de infravermelho próximo para determinação do teor de proteínas, lipídios, cafeína, sacarose, açúcares redutores e ácidos clorogênicos totais. A atividade antioxidante (AA) foi realizada por espectrofotometria em três mecanismos distintos de varredura de radicais livres. Verificou-se que cafés mais sombreados apresentaram maiores teores de lipídios, proteínas e cafeína e menor AA e cafés com menor nível de sombreamento e a pleno sol apresentaram características de grãos imaturos, ou seja, maior teor de ácidos clorogênicos e sacarose e maior AA, indicando a necessidade de estabelecer um ponto de maturação que expresse tanto uma composição que assegure cafés de qualidade quanto o benefício da AA.
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    Caracterização de acessos do banco de germoplasma de café da EPAMIG em relação ao ácido clorogênico, trigonelina e cafeína
    (Embrapa Café, 2015) Setotaw, Tesfahun Alemu; Nunes, Claudinéia Ferreira; Souza, Cristina Soares de; Salgado, Sonia M.L.; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Rezende, Juliana Costa de; Pereira, Antonio Alves; Cançado, Geraldo Magela de Almeida
    O banco de germoplasma de café da EPAMIG contém acessos muito importantes para o programa de melhoramento de Coffea arabica, os quais necessitam de caracterização em relação aos ácidos orgânicos e cafeína. Portanto, esse trabalho objetivou avaliar 64 acessos de C. arabica, C. canephora var. Robusta e Híbrido de Timor mantidos no banco de germaplasma localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG no município de Patrocínio/MG. A avaliação foi baseada na quantificação do ácido clorogênico, trigonelina e cafeína por meio da determinação empregando HPLC Perkins Elmer com “UV/VIS detector”. Detectou-se variabilidade em relação ao ácido clorogênico, trigonelina e cafeína entre acessos de café arábica e os outros acessos do banco de germoplasma. Isso evidencia a importância da caracterização desses acessos para ações futuras dentro do programa de melhoramento do cafeeiro.
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    Relação entre os teores de teobromina e cafeína em grãos de café oriundos de cruzamentos entre cafeeiros mutantes AC e cultivares elites
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Silvarolla, Maria Bernadete; Zago, Cleide de Moura Casante; Barboza, Franciane Rueda; Coelho, Daiana dos Santos
    O objetivo deste trabalho foi acompanhar a variação do teor de teobromina em função da variação do teor de cafeína em grãos de cafés crus produzidos pelas gerações F2 e F1RC1 dos cruzamentos envolvendo mutantes AC (café naturalmente sem cafeína). O teor dos dois alcaloides da classe das metilxantinas, foi quantificado por cromatografia líquida de alta resolução (HPLC). Os resultados revelaram que os grãos crus de café arábica que possuem alto teor de cafeína, simultaneamente têm baixo teor de teobromina, e vice-versa, de tal modo que a soma das metilxantinas é da ordem de 1% (bs). Entre as plantas naturalmente sem cafeína obtidas, as que mais conservaram a característica de ser sem cafeína foram as resultantes dos cruzamentos com as cultivares elites Obatã e Ouro Verde.
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    Conteúdo de sacarose e cafeína em grãos de café de cruzamentos entre as cultivares mutante AC1 e Mundo Novo
    (Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Silvarolla, Maria Bernadete; Zago, Cleide de Moura Casante; Barboza, Franciane Rueda; Coelho, Daiana dos Santos
    A sacarose é o açúcar mais abundante nos grãos de café cru, e, nos cafés arábicas a sua concentração corresponde a 90-99% do total de açúcares livres quantificados. Nos cafés robustas, a variabilidade da composição química do grão é maior do que nos cafés arábicas, e a concentração de sacarose pode chegar a ser apenas 42% da concentração dos carboidratos solúveis totais. Conquanto se saiba que os cafés arábicas contêm mais sacarose do que os robustas, não se sabe como a concentração deste açúcar varia em função do melhoramento de cafeeiros de frutos naturalmente sem cafeína. Para esse conhecimento, neste trabalho foi feito o acompanhamento da variação da concentração de sacarose e de cafeína em função da evolução dos cruzamentos da cultivar elite Mundo Novo de café arábica com o mutante AC1 de café arábica, naturalmente sem cafeína, em avaliação no IAC (Instituto Agronômico de Campinas). Os resultados revelaram que as concentrações de cafeína e de sacarose nos grãos dos frutos das plantas das gerações F2 e F3 variaram principalmente devido à variabilidade genética ainda existente nelas e que foi possível selecionar plantas da geração F3 em que além de baixo teor de cafeína, a concentração de sacarose nos grãos crus tenha aumentado, atingindo o nível da cultivar elite.
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    Avaliação química e de componentes nutricionais do extrato aquoso desenvolvido a partir do resíduo do descascamento mecânico de café robusta
    (Embrapa Café, 2015) Camargo, Gisele Anne; Bonaccio, Bárbara B.; Miguel, Ana Maria Rauen de Oliveira; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Souza, Elaine de Cássia Guerreiro
    Há grande interesse da indústria em compostos antioxidantes e cafeína de fontes naturais sem uso de solventes, isso devido às tendências de produtos mais saudáveis e assim como a crescente e necessária visão de preservação ambiental. No presente trabalho, o objetivo foi avaliar quimicamente e os componentes de interesse nutricional em dois extratos aquosos produzidos a partir do descascamento mecânico de Café Robusta. Foram realizadas em laboratório analises para a determinação da composição química dos extratos de duas diferentes matérias-primas cultivadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o clone 69-1 e uma mistura de clones de C. Canephora (Robusta), safra de 2013/2014. Foram determinados os valores de densidade, umidade e voláteis, cinzas, proteína, fibras, carboidratos, calorias, cafeína, acido clorogênico, compostos fenólicos, minerais e vitaminas e foi mensurada a quantidade de fibras presentes. Os extratos apresentaram teores relevantes de cafeína (101,4 e 128,2 mg/100g) e de fenólicos totais (1484 e 1865 mg EAG/100g). Sendo assim este produto desenvolvido, o extrato aquoso do Café Robusta, demonstrou ser uma possível fonte de natural de cafeína e fenólicos (antioxidantes) para aplicações da indústria de alimentos e bebidas, com teor total de fenólicos superior quando comparados a fontes vegetais comumente consumidas no país.
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    Influência de um tratamento com vapor e ácido na acidez e teores de cafeína de grãos de café conilon
    (Embrapa Café, 2015) Conti, Antonio José de; Sakanaka, Lyssa S.; Vanini, Lucimara Salvat; Moreira, Isabel C.; Viegas, Marcelo Caldeira
    O objetivo deste trabalho foi avaliar as características pH, acidez titulável e teor de cafeína em grãos de café da espécie coffea canephora, variedade conilon submetidos a um tratamento com vapor de água e solução ácida antes da torra. Três variáveis foram selecionadas para o planejamento experimental a pressão do vapor, a concentração da solução ácida e o tempo de contato com o vapor. O planejamento experimental foi gerado utilizando-se a metodologia do Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR), com 17 testes propostos incluindo 3 repetições no ponto central. As amostras foram tratadas conforme cada teste proposto e posteriormente torradas. Os resultados foram tratados no programa Statistica, pela análise ANOVA para avaliação de significância ao nível de 95% de confiança, avaliação do modelo e geração das curvas de superfícies de resposta para indicação da influência das variáveis independentes nos resultados obtidos. Os resultados analisados indicaram que em valores mais altos das variáveis pressão de vapor e tempo de contato a acidez titulável sofreu redução mesmo com concentrações maiores de solução ácida aplicada. A cafeína apresentou resultados máximos para as condições de pressão de vapor de 0,8 Bar e 12 minutos de tempo de contato e concentração da solução ácida entre 5,0 e 7,0%. O pH não foi analisado pela superfície de resposta, pois seu resultado foi fortemente influenciado pela variação do grau de torra.
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    A variação da composição de grãos de Coffea canephora com o ano de produção
    (Embrapa Café, 2013) Barboza, Franciane Rueda; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Braghini, Massako Toma; Fazuoli, Luiz Carlos
    A espécie C. canephora, sendo alógama, tem favorecida a variação da composição química das sementes nas diferentes safras. Sendo o elevado teor de cafeína e de sólidos solúveis importantes para a valorização comercial da espécie, neste trabalho foi avaliada a variação do teor desses dois componentes da semente em colheitas de 2 anos. Foram avaliadas sementes de café das mesmas variedades colhidas nos anos de 2010 e 2012 e preparadas pelos métodos natural e despolpado. Das 30 amostras preparadas pelo método natural, 53,33% apresentaram diferença na concentração de sólidos solúveis e 90% apresentaram diferença na concentração de cafeína nos 2 anos diferentes de colheita. Nas amostras de café despolpado, 80% apresentaram a mesma concentração de sólidos solúveis nas sementes das duas safras. Com relação ao teor de cafeína, 90% apresentaram concentração diferente, comparando-se as duas colheitas.
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    Comparação dos teores de metilxantinas no café e em outras bebidas estimulantes comumente consumidas no Brasil
    (Embrapa Café, 2013) Lima, Juliana de Paula; Farah, Adriana
    O café tem sido, por décadas, o alimento mais comercializado no mundo. Embora hoje seja considerado por muitos como alimento funcional, devido a seus elevados teores de compostos antioxidantes, sua história foi cercada de preconceitos, devido ao efeito estimulante da cafeína. No entanto, é desconhecido por muitos que outros alimentos como chás e refrigerantes também contêm cafeína e outras metilxantinas estimulantes, e podem ser consumidos em quantidade e frequência superiores, quando comparados ao café. O objetivo do presente estudo foi comparar os teores de cafeína do café com o de outras bebidas estimulantes. Cinquenta e uma amostras comerciais de bebidas foram analisadas em triplicatas, usando sistema HPLC-DAD fase reversa. Organizando as bebidas de forma decrescente em relação aos teores de cafeína e considerando as porções tradicionalmente consumidas no Brasil e em várias partes do mundo, os teores médios de cafeína foram: bebidas energéticas (88±3mg de cafeína em 1 lata de 250mL), chá preto (47±29 mg em 1 xícara de 120mL, café filtrado (31±4 mg em 1 xícara de 60mL), chá verde (30±30 mg em 1 xicara de 120mL), refrigerante de cola (30±4 mg em 1 lata de 350mL), chá mate (28±2 mg em 1 copo de 300mL), chá branco (24±12 mg em 1 xícara de 120mL), iced tea (16±5 mg em 1 lata de 350 mL), achocolatados (10±2 mg em 1 xícara de 240mL), guaraná natural (8±8 mg em um copo de 290mL). Ressalta-se a necessidade do conhecimento desses dados por parte da população, pois dependendo da porção de consumo de cada bebida estimulante, o teor de cafeína pode ser similar ou até consideravelmente superior, quando comparado ao café. Um exemplo é a concentração de cafeína contida em uma porção de 200mL de café com leite (10% de café), que pode ser similar à concentração de cafeína em achocolatados.