SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Balanço de energia de um sistema recolhedor de café para regiões de montanha
    (Embrapa Café, 2015) Fernandes, Haroldo Carlos; Loureiro, Danilo Roberto; Silva, Anderson Candido da
    A necessidade de suprir a carência de mão-de-obra na colheita do café e a falta de máquinas que trabalham em regiões montanhosas motivam o desenvolvimento de equipamentos adaptados ao trabalho em regiões de declive acentuado.Objetivou-se com o presente trabalho determinar a demanda energética de um sistema de recolhimento de café de uma colhedora automotriz. O projeto do sistema de recolhimento foi desenvolvido para implantação em um protótipo de colhedora de café em áreas montanhosas. Na concepção do projeto foi considerada a variação de declividade durante a operação de colheita, que direciona o fluxo de frutos de café no sistema de recolhimento e consequentemente determina a energia necessária para seu transporte. O aumento da declividade do terreno aumenta a massa de grãos de café na esteira transportadora superior e diminui a massa de grãos de café na esteira transportadora inferior. Além disso, a potência na esteira transportadora superior aumenta e a potência na esteira inferior diminui com o aumento da declividade do terreno. A maior potência do mecanismo recolhedor, que é de 348,90 kW, ocorre na esteira transportadora inferior.
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    Efeito na maturação com ação do inibidor da biossintese de etileno
    (Embrapa Café, 2015) Dias, Rodrigo Elias B. Almeida; Silva, Fabio Moreira da; Cunha, João Paulo Barreto; Fernandes, Fernando Costa
    Comparativamente a outras culturas, a colheita do café é mais difícil de ser executada, em razão do formato da planta, maturação e do elevado teor de água dos frutos, o que prejudica a mecanização das operações. Porém, uma das limitações da colheita, seja mecanizada ou manual, é a desuniformidade de maturação que prejudica o desempenho operacional e a qualidade do produto, gerando perdas econômicas aos produtores. Estudos avaliando a aplicação de inibidor da biossíntese de etileno demonstram uniformização da maturação dos frutos. Desta forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a maturação do café com o uso do inibidor da biossíntese de etileno. O trabalho foi realizado na fazenda Ouro Verde, localizada no município de Lavras, MG. Os ensaios foram realizados em área experimental de 1,0 ha para as cultivares Catuaí Vermelho IAC 15 nos anos de 2012 e 2013 e Acaiá Cerrado MG 1474 apenas no ano de 2013, foram coletados dados de produção, bem como maturação, índice de maturação, renda, rendimento e peneira. De acordo com os dados obtidos no presente trabalho a aplicação do inibidor da biossíntese de etileno não demonstrou interferências significativas para a maturação do cafeeiro, porém recomendam-se mais estudos da maturação em áreas isoladas da planta.
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    Desempenho e influência da colhedora mecanizada na produtividade da lavoura cafeeira em 4 safras
    (Embrapa Café, 2013) Silva, Fabio Moreira da; Oliveira, Ezequiel de; Fim, Everton; Figueiredo, Vanessa Castro
    A cafeicultura brasileira vivencia um importante momento de transição em que o processo de colheita vem migrando do sistema manual para o sistema mecanizado. Um dos motivos deste crescimento têm sido as dificuldades que os produtores enfrentam na disponibilidade de mão de obra. Inicialmente, este cenário levou os cafeicultores à busca de alternativas, como a mecanização da colheita de lavouras adultas, passando pela colheita seletiva com duas passadas da colhedora eliminando a operação de repasse manual, restando como último desafio da mecanização a colheita de lavouras novas de primeira e segunda safra. O experimento foi conduzido na Fazenda Bravinhos, localizada no município de Carmo do Paranaíba/MG, nas safras de 2009 a 2012 em área de 1,0 ha de lavoura da cultivar Catuaí IAC 144, tratando-se inicialmente de lavoura de segunda safra, com 3,5 anos de plantio, plantada no espaçamento de 3,95m entre linhas e 0,6m entre plantas, totalizando 4.200 plantas/ha, com declividade média de 4% e altitude média de 850 m. Para a colheita mecanizada do café foi utilizada uma colhedora automotriz, devidamente preparada e regulada para a colheita de lavoura nova. Os ensaios foram realizados utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, em parcelas aleatórias contendo, em média 67 plantas em linha. As parcelas foram previamente caracterizadas, determinando-se: a carga pendente média (L/planta), a força de desprendimento e o índice de maturação. Os tratamentos constaram da colheita mecanizada plena e seletiva, com interação dos parâmetros velocidade e vibração em dois estágios de maturação, tendo como testemunha a colheita manual. Para a colheita seletiva foram utilizadas as velocidades operacionais de 1300 e 1600 m/h, com vibrações de 850 e 950 ciclos/minuto e a colheita plena foi realizada com 1000 m/h e vibração de 950 ciclos/minuto. O trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da colheita mecanizada a partir da segunda safra e os efeitos sobre a produtividade da cultura em safra subsequentes, comparativamente com a colheita no sistema manual. Os resultados demonstraram tendência de aumento de produtividade nos tratamentos colhidos mecanicamente, nas três safras seguintes e aumento significativo na quarta safra chegando ao acréscimo médio a 21,7% para a colheita seletiva, quando comparado com a colheita manual.
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    Transferência e difusão de tecnologia para a cafeicultura familiar do estado da Bahia: foco na qualidade do café arábica
    (Embrapa Café, 2013) Ferreira, Gabriel Fernandes Pinto; Fernandes Júnior, Dalmar Gusmão; Ferraz Neto, Álvaro Nunes
    Ações de transferência e difusão de tecnologias geradas pela pesquisa e executadas por meio da assistência técnica e extensão rural públicas são de extrema importância para o desenvolvimento da cafeicultura familiar. Desta maneira, o objetivo deste projeto é difundir e democratizar tecnologias em manejo de colheita e pós-colheita do café arábica a cafeicultores familiares para que os mesmos produzam um produto de boa qualidade. Este programa foi implantado através da assistência técnica e extensão rural pública institucional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, por meio do Centro de Formação de Agricultores Familiares do Sudoeste da Bahia em municípios localizados nas regiões dos Planaltos de Vitória da Conquista e da Chapada Diamantina, Estado da Bahia, e consistiu na realização de 9 (nove) cursos de treinamento e capacitação, entre os anos de 2010 e 2011, ministrados por profissionais qualificados e especializados em cafeicultura, atendendo a um total de 279 produtores rurais. Constatou-se que a transferência e difusão de tecnologias adaptadas para o cafeicultor familiar através da metodologia de cursos possibilita melhorias na cadeia produtiva do café arábica no Estado da Bahia.