SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Indução de calos embriogênicos em Coffea arabica L. cv. Catuaí Amarelo
    (Embrapa Café, 2015) Souza, Ana Cristina de; Paiva, Renato; Reis, Michele Valquíria dos; Carvalho, Milene de Figueiredo; Silva, Luciano Coutinho; Silva, Diogo Pedrosa Corrêa da; Nery, Fernanda Carlota; Sales, Thais Silva; Rosa, Stella Veiga Franco da
    O cafeeiro (Coffea sp.) é um arbusto pertencente à família Rubiaceae e ao gênero Coffea. O grande valor comercial do Coffea arábica é devido ao fato de seus grãos apresentarem sabor mais pronunciado e refinado. A embriogênese somática é um importante método de multiplicação em larga escala de plantas in vitro e pode maximizar a propagação do cafeeiro. Além disso, apresenta aplicações práticas para estudos de desenvolvimento embriológico e como técnica conjunta aos trabalhos de transformação genética de plantas. Várias pesquisas de cultivo in vitro já foram desenvolvidas com a espécie, entretanto, existe uma grande variedade de cultivares carentes deste tipo de estudo. O objetivo deste trabalho foi de indução de calos embriogênicos em Coffea arábica L. cv Catuaí Amarelo. Plântulas de cafeeiro Catuaí Amarelo cultivadas in vitro foram utilizadas como fonte de explantes. As folhas foram excisadas (1 cm2), pequenos cortes foram feitos na nervura central para indução de calos e os explantes foram inoculados com o lado abaxial voltado para o meio de cultivo MS com metade da concentração dos sais, 10 μM de Cinetina e diferentes concentrações (0, 2,5, 5, 10 e 20μM) do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D). Os explantes foram mantidos em sala de crescimento, no escuro e com temperatura de 25 ± 2 °C. Após 45 dias de cultivo, a porcentagem de formação de calos e formação de raízes foram avaliados e os dados submetidos à ANAVA. A formação de calos e de rizogênese foi significativa (p<0.001). O uso de 2,5 μM e 10 μM de 2,4-D promoveram maiores porcentagens de formação de calos em 51% dos explantes. Ocorreu a formação de rizogênese quando utilizado 2,5 μM ou ausência de 2,4 D. O tratamento com 10 μM de 2,4-D é o mais indicado para a indução de calos em explantes foliares da cultivar Catuaí Amarelo.
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    Germinação in vitro de grãos de pólen de cafeeiro Acauã para estimativa de viabilidade
    (Embrapa Café, 2015) Angelo, Paula Cristina da Silva
    O estudo dos grãos de pólen ou micrósporos é interessante sob vários aspectos científicos, desde a ciência básica até a biotecnologia. A fase progâmica é quando os gametas masculinos competem para realizar fecundações. Estudos sobre esta competição e sobre a duração da fase progâmica em café foram publicados há alguns anos. O presente trabalho teve como objetivos testar condições para a germinação in vitro de grãos de pólen de cafeeiro Acauã e utilizar as melhores condições para comparar a viabilidade em diferentes estádios de desenvolvimento da flor e alterações na viabilidade dos grãos, nos dias seguintes à coleta. As flores e anteras foram examinadas sob microscópio estereoscópico para seleção de anteras íntegras, pré e pós-deiscência. Foram testados três meios de germinação para os grãos de pólen, designados como SAC18, CAS E CAS/10, em pólen de anteras pré e pós-deiscência em botões florais maduros fechados, flores no dia da antese, flores abertas preservadas por três dias à temperatura ambiente ou em refrigerador. Três anteras selecionadas ao acaso foram imersas em 300 μL de meio. Pelo menos três repetições de cada experimento foram preparadas. A viabilidade foi medida como a porcentagem de grãos de pólen que emitiram tubos polínicos com comprimento pelo menos igual ao diâmetro entre os presentes em cada campo de observação (oculares e objetivas de aumento 10X). Mais de 1000 grãos de pólen foram contados por experimento, com exceção de flores abertas por três dias que perderam os micrósporos no frasco em que estavam armazenadas. Para pólen de flores coletadas no dia da antese, os meios CAS e SAC18 não diferiram e uma percentagem maior de grãos de pólen germinou nestes meios do que em CAS/10. Grãos de pólen em anteras pós-deiscência de botões maduros fechados foram aqueles que germinaram em maior porcentagem (média de 70,7%), o que pode estar relacionado com taxas de autopolinização.