SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Avaliação de cafeeiros arábica portadores de resistência múltipla a ferrugem, nematoide e bicho-mineiro
    (Embrapa Café, 2015) Sudário, André Fraga; Pereira, Antonio Alves; Oliveira, Antonio Carlos Baião de; Oliveira, Diondevon Rocha de; Oliveira, Rosangela D’Arc de Lima; Silva, Jaime Aparecida
    O objetivo desse trabalho foi avaliar o comportamento de 21 combinações híbridas em relação aos agentes causais da ferrugem do cafeeiro, do nematoide das galhas e do bicho-mineiro, com o intuito de selecionar genótipos para continuidade do programa de melhoramento visando resistência múltipla a esses parasitas do cafeeiro. O estudo foi desenvolvido no campo de seleção de híbridos 2, instalado na Fazenda Experimental de Patrocínio (FEPC), com híbridos resultantes de cruzamentos de fontes de resistência à ferrugem e ao nematoide das galhas com fontes de resistência ao bicho-mineiro da cultivar Siriema 842. Os híbridos foram distribuídos no campo na sequência numérica, num sistema zigue-zague nas fileiras, com número variado de plantas, sem delineamento experimental e no espaçamento de plantio de 3,50 x 0,70 m. As adubações e tratos culturais foram os recomendados para a cultura cafeeira, exceto a aplicação de agrotóxico que não foi realizada. As características avaliadas foram vigor vegetativo (VV), reação à ferrugem (RF) e ao nematoide das galhas (RN), infestação ao bicho-mineiro (BM) e produção (PR). A PR foi quantificada em litros de café recém-colhido (“café da roça”) por planta, nas safras de 2010 a 2014 e foi expressa em produção média por planta, produção anual média por planta (PAMP) e amplitude da produção média por híbrido (APMH). A RN foi avaliada por inoculação artificial com 5000 ovos de Meloidogyne exigua, em progênies F2 oriundas de cafeeiros híbridos que, em condições de campo por ocasião da colheita de 2010, apresentaram resistência múltipla à ferrugem e ao bicho-mineiro. O VV foi avaliado, subjetivamente, por uma escala de notas de 1 a 10, em que a nota 1 foi atribuída às plantas muito depauperadas e a nota 10, às de vigor máximo. A RF e ao BM foram avaliadas em condições de campo, por meio de escalas de notas de 1 a 5. As notas 1 e 2 representavam reações de resistência e as demais reações de suscetibilidade ao fungo e ao inseto. Para a PR das combinações híbridas, as PAMP’s variaram de 4,7 a 8,0 L/Pl e as APMH’s apresentaram grandes oscilações de produção. Contudo, um representativo número de híbridos apresentou cafeeiros com produções médias muito elevadas, variando de 8,0 a 12,0 L. A RN foi avaliada em 39 progênies F2 e os resultados foram expressos com base no fator de reprodução do nematoide (FR=Pf/Pi), classificando os cafeeiros com FR superior a 1 como suscetíveis e os com FR inferior ou igual a 1 como resistentes. Considerando esse critério, 87,2% das progênies apresentaram todas as plantas F2 como resistentes ao M. exigua e 12,8% segregaram plantas suscetíveis e resistentes. Com base nas análises tabulares dos resultados das características avaliadas foi possível realizar ampla seleção de genótipos com resistência para prosseguir o processo de melhoramento visando resistência múltipla em andamento em Minas Gerais.
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    Avaliação passado, presente e futuro da influência de condições meteorológicas sobre o bicho-mineiro-do-cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Chalfoun, Sara Maria; Souza-Pimentel, Giselle Christiane de; Souza, Júlio César de; Silva, Rogério Antônio
    Como acontece com todas as culturas exploradas pelo homem, o cafeeiro também é atacado por pragas, sendo que, algumas como o bicho-mineiro, broca e cigarras podem reduzir a produtividade das lavouras e a qualidade do café produzido, se não monitoradas e controladas. Dentre as pragas principais, o bicho-mineiro das folhas do cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a mais importante praga da cafeicultura brasileira, que pode causar prejuízos na produção e no rendimento do café produzido. A ocorrência do bicho-mineiro em maior ou menor infestação pode estar relacionada a diversos fatores, dentre eles os climáticos, principalmente temperatura, umidade e precipitação. O diagnóstico rápido e preciso e o alerta de risco alto ou baixo no progresso de pragas, podem ser decisivos para um esquema de manejo eficiente e efetivo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi resgatar resultados históricos da ocorrência do bicho-mineiro em importantes áreas cafeeiras do Sul de Minas Gerais, e com base nas relações já estabelecidas entre condições ambientais, ocorrência e intensidade de infestação dessa importante praga e comparação com os dados presentes, contribuir para o aprimoramento das medidas de seu manejo fitossanitário. A mineração dos dados foi realizada na Epamig Sul de Minas, no banco de dados lá existente. De acordo com esse primeiro levantamento observa-se grande influência do clima em relação à ocorrência do bicho-mineiro. Embora essa praga possa ser encontrada o ano todo na lavoura de café, a maior infestação no Sul de Minas ocorre no período seco do ano, com início entre junho e agosto e pico em outubro. Mesmo com estiagens prolongadas em algumas ocasiões, imprevisíveis, como a ocorrida no período de dezembro de 2013 a outubro de 2014, jamais vista, o seu controle químico foi praticamente normal, somente antecipado naquela ocasião. Assim, para as condições do Sul de Minas, o controle do bicho-mineiro pode continuar o mesmo que já é recomendado pela pesquisa e utilizado pelos cafeicultores.
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    Incidência do bicho-mineiro em lavoura cafeeira próxima e distante de fragmentos florestais
    (Embrapa Café, 2013) Lopes, Paulo Rogério; Kageyama, Paulo Yoshio; Lopes, Keila Cássia Santos Araújo
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar a incidência do bicho-mineiro em lavoura cafeeira próxima e distante de fragmentos florestais (matas em estágios avançados de sucessão ecológica). As áreas escolhidas para avaliação situa-se no município de Teodoro Sampaio/SP, região do Pontal do Paranapanema. Para tanto, selecionou-se dois agroecossistemas conduzido a pleno sol (monocultura), ambos localizados em um mesmo assentamento de reforma agrária (Fazenda Ribeirão Bonito), mas com diferença significativa na proximidade a fragmentos florestais pertencentes ao Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD). Em cada agroecossistema foram selecionadas e demarcadas com barbantes e fita zebrada cinco parcelas experimentais, sendo que cada uma possuía cerca de 250 m². A amostragem de folhas para avaliação da flutuação populacional do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) foi realizada no terço mediano de cada planta tomada aleatoriamente por meio de caminhamento em zigue-zague nas parcelas dos agroecossistemas estudados. Foram coletadas no terço mediano do cafeeiro 2 pares de folhas do 3º ou 4º par em todos os lados da planta (norte, sul, leste e oeste), sendo amostrados 10 cafeeiros por parcela, totalizando 80 folhas coletadas por parcela e 400 folhas por agroecossistema. Os resultados obtidos no trabalho demonstraram que a proximidade de lavouras cafeeiras a áreas conservadas, com elevada diversidade biológica, favoreceu a diminuição da ocorrência da principal praga do café (Leucoptera coffeella).
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    Variação diária de dois componentes do clima em folhas minadas de café dos terços médio e superior, em cultivos sombreado e a pleno sol do Campus da UESB de Vitória da Conquista, Bahia
    (Embrapa Café, 2013) Paiva, Talitta Silva dos Santos; Amaral, Tayron Sousa; Macêdo, Juliana Alves de; Bulhões, Rodrigo de Souza
    Os componentes microclimáticos são ferramentas importantes na elucidação do comportamento e flutuação populacional do organismo alvo. As variáveis microclimáticas também assumem importância para os insetos, destacando a densidade foliar como o principal regulador do microclima no ambiente, agindo direta ou indiretamente no estabelecimento de populações de insetos pragas como o bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin- Menèville, 1842). Esta é a principal praga que ataca a cultura do café, especialmente em locais onde predominam altas temperaturas e maior déficit hídrico. Este inseto ocasiona desfolha nas plantas reduzindo a produtividade e longevidade das mesmas. Sua ocorrência está diretamente ligada a locais onde predominam altas temperaturas e maior déficit hídrico, apresentando a temperatura ótima de 27° para o seu desenvolvimento. Diante disso, a importância de se conhecer e medir as variáveis microclimáticas para estudos de bioecologia relacionados com o bicho-mineiro é de grande importância para entender a sua ocorrência e distribuição. Objetivou-se avaliar a diferença diária da temperatura e umidade em macro e micro ambientes em folhas minadas pelo bicho mineiro, em área cultivada de café sombreado e a pleno sol do campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, localizado em Vitória da Conquista, BA. Os valores obtidos mostram que as variações tanto de temperatura quanto umidade foram maiores no café cultivado a pleno sol para todos os locais e horários avaliados, com valores médios para o macroambiente de 25,52°C, 29,81°C e 26,97°C, para os horários de 7 h, 14, e 18h, respectivamente, foram observados no café a pleno sol, enquanto que no café conduzido sob manejo sombreado, as médias foram de 28,3°C, 32,48°C e 25,35°C para os mesmos horários. Com relação aos microambientes avaliados, o café sombreado apresentou maiores valores de umidade relativa, com o máximo de 74,50% no terço médio, para a avaliação das 7h. No café sob cultivo a pleno sol, o maior valor foi observado no terço médio (65,50%) para a avaliação das 7h. Os menores valores de umidade relativa (UR) foram observados nas avaliações das 14h. A partir das análises com as interações dos fatores, as médias apresentam diferenças notáveis por horário, mas praticamente não se diferem pelo manejo e locais, para umidade e temperatura. O conforto térmico causado pelo sombreamento com grevílea reduz a perda de umidade pela evapotranspiração, além de reduzir as temperaturas do microambiente. Para as condições de macro e microambientes observadas, o café sombreado apresenta condições mais favoráveis para o desenvolvimento do bicho-mineiro.
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    Flutuação de Leucoptera coffeella (Guérin-Meneville & Perrottet, 1842), em cafezal da Vila do Café e Abelhas, no Planalto da Conquista, Bahia
    (Embrapa Café, 2013) Santos, Luciana Ferraz; Junior, Valdemiro Conceição; Brito, Ivana Paula Ferraz Santos de; Nascimento, Maria de Lourdes; Lima, Marilanda de Jesus; Souza, Sandra Elizabeth de; Souza, Ayalla Araujo
    O objetivo deste trabalho foi conhecer e comparar a dinâmica populacional de Leucoptera coffeela nas localidades de Vila do Café e Abelhas no Planalto da Conquista, Bahia. As atividades foram desenvolvidas em propriedades cafeeiras nas regiões produtoras no período de maio de 2010 a abril de 2011. Os experimentos foram em blocos casualizados com 3 repetições, sendo distribuídas em 5 linhas, considerando apenas as 3 linhas centrais para efeito de amostragem. As amostragens foram mensais, no período de 12 meses, coletando-se o 4º par de folhas adulta de ramos localizados nos terços superior, mediano e inferior, totalizando 10 folhas/cova de cada terço da planta, em 05 covas casualizadas na parcela, o qual foram identificadas através de fitas brancas na linha 1, rosas na linha 2 e vermelhas na linha 3. Mensalmente coletaram-se 900 folhas de café, acondicionadas em sacos de papel, identificados, colocados em caixas de isopor e transportados para Laboratórios da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia para análise. As folhas foram examinadas em microscópio estereoscópico para avaliação do nível de ataque do inseto em cada localidade, sendo mensurada mediante observação das seguintes variáveis: Porcentagem de folhas minadas, número total de lagartas, número de lagartas vivas, número de minas no terço superior, médio e inferior e número total de crisálidas. A dinâmica populacional do bicho mineiro em Abelhas manteve-se sempre superior a flutuação registrada em Vila do Café; a presença do bicho mineiro em Vila do Café ocorreu durante todos os meses do ano, em Abelhas a maior infestação de minas ocorreu no período de março, abril e maio, quando a média do número de minas foi superior a 30%, sugerindo o manejo.