SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Caracterização de promotores de Coffea spp. via transformação genética em planta modelo
    (Embrapa Café, 2019-10) Girotto, Larissa; Ivamoto-Suzuki, Suzana Tiemi; Oliveira, Fernanda Freitas de; Aryoshi, Caroline; Santos, Tiago Benedito dos; Pereira, Luiz Filipe Protasio
    As mudanças climáticas globais têm causados danos a produtividade agrícola cafeeira com impactos econômicos e sociais, e apresentam o potencial de reduzir áreas disponíveis para o plantio de cafeeiros. Diante deste cenário foi investigado o potencial do promotor da galactinol sintase (GolS) do gênero Coffea, que catalisa a primeira etapa da via de síntese de oligossacarídeos da família da Rafinose, cujo acúmulo ocorre principalmente em resposta a estresses abióticos. Entender a estrutura e composição de sequências gênicas promotoras de cafeeiros é de fundamental importância para compreender melhor os mecanismos genéticos e os processos de regulação da expressão gênica induzidos em períodos de estresse hídrico e salino. Neste estudo identificamos 14 promotores GolS presentes nos genomas de Coffea arabica, C. canephora e C. eugenioides. Dentro das regiões promotoras desses genes, foram observados 12 cis-elementos relacionados a regulação de genes em resposta a condições adversas, dentre eles: ARE, ABRE, MYB e STRE. Após a caracterização in silico dos 14 promotores, o promotor da isoforma de GolS3 (CcGolS3) de Coffea canephora (Cc) foi clonada com o objetivo de verificar o seu comportamento frente a estresses abióticos. Plasmídeos contendo a construção pCcGolS3::GUS (gene repórter da β-glucuronidase) foram inseridos em Arabidopsis thaliana via transformação genética com Agrobacterium tumefaciens. A coloração histoquímica do gene repórter GUS foi verificada em todos os tecidos de A. thaliana transformadas. Para analisar o comportamento deste promotor, as plantas de A. thaliana foram submetidas a estresses hídrico e salino in vitro (0h, 12h, 24h e 48h), os seus respectivos RNAs foram extraídos e a síntese de cDNA foi realizada para a quantificação da atividade transcricional do gene repórter GUS via RT-qPCR. Os nossos resultados indicaram que o promotor de CcGolS3 pode ser caracterizado como do tipo estresse-induzido, visto que o perfil transcricional do gene GUS diretamente proporcional ao tempo de duração dos estresses. O promotor do gene CcGolS3 apresenta um grande potencial para ser utilizado em projetos futuros de melhoramento genético de cafeeiros e obtenção de plantas mais tolerantes a estresses abióticos.
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    Seleção de genótipos de café conilon para sistemas agroflorestais
    (Embrapa Café, 2019-10) Senra, João Felipe de Brites; Mendonça, Rodolfo Ferreira de; Verdin Filho, Abraão Carlos; Araújo, João Batista Silva; Silva, Matheus Wandermurem da; Volpi, Paulo Sérgio; Comério, Marcone; Rangel, Charlene Candida; Fosse, Pedro Fillipe Nery
    O objetivo deste trabalho foi realizar a seleção de genótipos promissores de C. canephora para formação de variedades para sistemas agroflorestais com Ingá de metro (Inga Edulis Mart). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental de Bananal do Norte (FEBN), pertencente ao Centro de Pesquisa do Regional Sul do Incaper. A unidade experimental em Sistemas Agroflorestais (SAF ́s) e cultivo orgânico de C. canephora foi implantada em janeiro de 2013 utilizando a variedade “EMCAPER 8151”, denominada Robusta Tropical. Para a seleção dos genótipos promissores foram avaliados 90 cafeeiros no sistema agroflorestal com Ingá num espaçamento de 3,0 x 1,0 m para os cafeeiros conduzido com quatro hastes por planta. O Ingá foi plantado nas linhas de cultivo do cafeeiro dentro do espaçamento regular de 6 x 6m, de modo que a soma de cafeeiros e espécies consorciadas manteve 3.333 pl.ha -1 . A adubação orgânica foi calculada para uma produtividade entre 31 a 50 sc.ha -1 , com base no teor de N do adubo, visando fornecer 320 kg.ha -1 de N. Em cobertura foi aplicado 24 l.pl -1 de composto, oriundo da mistura de cama aviária, casca de café, esterco bovino e capim colonião, parcelado em duas aplicações (novembro e março) na projeção da copa do cafeeiro. A produção foi mensurada em Kg.pl -1 de café colhido na roça. A colheita de cada genótipo para mensuração da produção foi realizada quando esses apresentaram no mínimo 80% de grãos maduros nas safras de 2016, 2017 e 2018 em plantas individuais sem o uso de delineamentos experimentais. A seleção dos dez genótipos promissores utilizou os valores genotípicos estimados pela metodologia BLUP (Best Linear Unbiased Prediction – Melhor Predição Linear Não Viciada) utilizando como base os componentes de variância preditos pelo método REML (Restricted Maximum Likelihood - Máxima Verossimilhança Restrita). Com base nestes dados estimou-se a distância estatística de Mahalanobis para uma análise da variabilidade genética dos acessos seguida de um agrupamento UPGMA. Pode-se concluir que: existe a possibilidade de seleção de materiais genéticos para formação de variedades de café conilon para sistemas agroflorestais e, ou orgânicos; os genótipos indicados para ensaios com maior rigor estatístico objetivando a formação de cultivares são 13, 15, 25. 26, 41, 42, 57, 62, 81 e 84; o sistema em avaliação necessita de um maior número de colheitas para uma melhor estimativa da repetibilidade e acurácia na seleção dos dados.
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    Acúmulo de compostos fenólicos e aminoácidos livres em folhas de Coffea arabica L. submetidos a elevada concentração atmosférica de CO2 e déficit hídrico
    (Embrapa Café, 2019-10) Monteiro, Gustavo Bellini; Catarino, Ingrid Cristina Araujo; Torres, Luce Maria Brandão; Silva, Emerson Alves da
    O aumento da concentração atmosférica de dióxido de carbono [CO2] é inequívoco e não constitui um evento isolado, sendo acompanhado por aumento da temperatura média global e alterações nos padrões de precipitação. Dentre os aspectos importantes a serem compreendidos nesse contexto estão as alterações nas relações hídricas e produção de esqueletos carbônicos através da fotossíntese, processos influenciados pela disponibilidade atmosférica de CO2 e água. No Brasil, o agronegócio do café é de grande importância econômica, no entanto, há poucos trabalhos, sobre os impactos do aumento na concentração de CO2 atmosférico associado a outros fatores abióticos, como a disponibilidade de água, na fisiologia do cafeeiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a interação entre o aumento de CO2 e déficit hídrico no acúmulo de aminoácidos livres e compostos fenólicos em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) de 4 meses de idade, em estágio juvenil de crescimento. O experimento foi conduzido em Casa de Vegetação no Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica do Instituto de Botânica, onde 120 cafeeiros foram cultivados sob diferentes concentrações de CO2 (400 - CO2 amb e 800 ppm - ↑CO2) em Câmaras de Topo Aberto (CTA), submetidos a dois regimes hídricos de regas diárias (RD) e suspensão total de rega no período de 40 dias de experimento (DH), constituindo os seguintes tratamentos: CO2 amb RD, CO2 amb DH, ↑CO2 RD e ↑CO2 DH. Medidas do potencial da água nas folhas (Ψ wf, fotossíntese (A, μmol CO2 m-2s-1) foram realizadas. Os valores de A e E foram utilizados para a obtenção dos valores de eficiência do uso da água (EUA: A/E). As folhas coletadas a cada 10 dias, totalizando 5 coletas, foram congeladas em nitrogênio líquido, liofilizadas e trituradas para quantificação dos aminoácidos livres (AA) e compostos fenólicos (CF) totais. A fotossíntese foi maior nos cafeeiros cultivados sob alto CO2 , mesmo sob restrição hídrica se comparadas aos demais tratamentos. As reduções no Ψ wf foram cerca de 42% (CO2amb) e 56% (↑CO2) ao longo do experimento nos tratamentos sob déficit hídrico em relação aos tratamentos sob rega diária. Observou-se uma flutuação nas concentrações de AA nas plantas submetidas ao tratamento de DH associado ao ↑[CO2]. O inverso foi observado para a concentração de CF nas folhas 32% maiores no tratamento CO2 ambRD em comparação aos outros três tratamentos. Os significativos aumentos em A associados às alterações no acúmulo de AA e CF em cafeeiros sob condições de ↑[CO2] sugerem um maior investimento em produções primárias para reserva, e com reduções na mobilização de esqueletos carbônicos para a produção de metabólitos secundários.
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    Desempenho de progênies de café arábica no Submédio do Vale do São Francisco
    (Embrapa Café, 2015) Souza, Flávio de França; Pinto, José Maria; Chaves, Agnaldo R de Melo; Brito, Elieta Tamires S; Sousa, Indira Ingride; Nascimento, Tiago L do; Santos, Dayana Evelin PS; Lima, Luiz Antônio; Carvalho, Carlos Henrique S de; Pereira, Antônio A; Oliveira, Antônio Carlos B de
    O presente trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento vegetativo de progênies de café arábica nas condições de cultivo irrigado do Submédio do Vale do São Francisco, no Semiárido Brasileiro. O ensaio foi instalado em julho de 2012, na Estação Experimental da Embrapa Semiárido, no município de Petrolina, PE. Foram avaliadas 34 progênies em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e parcelas de cinco plantas, estabelecidas no espaçamento de 3,0 m x 1,0m. Aos 20 meses após o plantio, avaliaram-se: altura de planta, diâmetro da copa e o diâmetro da base do caule (ramo ortotrópico) a 5 cm do solo. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas utilizando-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Diferenças significativas entre os tratamentos foram verificadas apenas para a altura média de planta, cuja média geral foi de 128,76cm. A progênie com menor altura foi a cultivar ‘Tupi’, com 97,30 cm, e a mais alta foi a progênie da cultivar ‘Palma1’, com 172,20 cm. O diâmetro médio da copa foi de 141,31 cm, com variação de 117,20 cm (‘Catucaí Amarelo 2 SL’) a 160,67 cm (‘Palma 1’). O diâmetro médio do caule foi de 2,69 cm, com amplitude de 2,11 cm (‘Catucaí Amarelo 2 SL’) a 3,41 cm (‘Sabiá Tardio Enxo’). Observou-se que as progênies de café arábica cultivadas na região apresentaram crescimento vegetativo compatível com aquele observado nas regiões tradicionais de cultivo de café no Brasil.
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    Trocas gasosas e relações hídricas de quatro espécies cafeeiras
    (Embrapa Café, 2013) Andrade, Giselly Aparecida; Souza, Fábio Suano de; Caramori, Paulo Henrique; Medina, Cristiane de Conti
    O objetivo deste trabalho foi caracterizar as espécies C. arabica, C. canephora, C. dewevrei e C. racemosa quanto às suas trocas gasosas e relações hídricas, no período de um ano, com a finalidade de fornecer suporte ao melhoramento genético destas espécies, na busca de sua adaptação às mudanças climáticas. Com o aquecimento global estão previstos aumentos entre 1,8 ºC e 4 ºC na temperatura média global até o final do século XXI, com impactos significativos nos ecossistemas. O café, que possui duas espécies de interesse no mercado internacional, Coffea arabica L. (café arábica) e Coffea canephora Pierre (café robusta) poderá ser severamente afetado. Outras espécies sem valor comercial como Coffea dewevrei e Coffea racemosa poderão ser de grande importância nos programas de hibridação e de melhoramento genético das cultivares atuais, buscando ampliar a tolerância a condições climáticas desfavoráveis. Foram avaliados cafeeiros pertencentes à coleção de espécies de café do Instituto Agronômico do Paraná localizada em Londrina, PR. As leituras de fotossíntese, condutância estomática e transpiração foram realizadas mensalmente, em dias sem nuvens, no período de Dezembro de 2007 a Novembro de 2008, em quatro plantas de cada espécie, utilizando-se uma câmara LICOR modelo LI6200. Para a avaliação das relações hídricas foram utilizados psicrômetros de termopar. Os resultados foram submetidos à análise de componentes principais. As espécies não apresentaram estresse hídrico mesmo nos períodos de menor precipitação. A espécie C. canephora apresentou maior estabilidade nas relações hídricas durante o período avaliado. A espécie C. racemosa se destacou por sua elevada capacidade fotossintética mesmo durante o inverno, o que a torna interessante para o melhoramento genético das espécies comerciais, visando adaptação às mudanças climáticas.
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    Mapeamento da temperatura e taxas fotossintéticas no dossel do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Santini, Paula Tristão; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Alves, José Donizeti; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Santini, Amanda Tristão
    Atualmente, muito se tem discutido sobre as alterações climáticas na fisiologia do cafeeiro. Considerando que a alta temperatura por longo período são um dos principais constrangimentos à planta, avaliou-se as modificações fisiológicas do cafeeiro perante o estresse térmico. Para tanto, as avaliações foram realizadas em cafeeiro (Coffea arabica L.) da cultivar Catuaí Vermelho, medindo 1,7 metros de altura, mensurando parâmetros fisiológicos como fotossíntese líquida e temperatura foliar, de folhas individuais. Fez-se em um gradiente horizontal da ponta dos ramos plagiotrópicos até o interior da copa próximo ao ramo ortotrópico, sendo subdivididos em 3 partes: basal, mediana e apical, sendo a parte basal aquela que recebe menor intensidade luminosa e a apical a que recebe maior, e vertical (do ápice das plantas até a base da saia), sendo coletados em 4 alturas em uma planta de cafeeiro cultivada em condição de campo. As altas temperaturas comprometeram seriamente a fotossíntese, operando em taxas insatisfatórias e em certos momentos negativa; o ganho de carbono foi suficiente apenas para a manutenção da planta viva, sobrando muito pouco ou quase nada para o crescimento da planta. O cafeeiro não recuperou à noite a água perdida durante o dia atingindo um potencial hídrico extremamente baixo. Tanto a intensidade da temperatura quanto a manutenção da condição desse estresse por longos períodos compromete a produtividade dos cafeeiros.
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    Mapeamento da temperatura e taxas fotossintéticas no dossel do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Santini, Paula Tristão; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Alves, José Donizeti; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Santini, Amanda Tristão
    Atualmente, muito se tem discutido sobre as alterações climáticas na fisiologia do cafeeiro. Considerando que a alta temperatura por longo período são um dos principais constrangimentos à planta, avaliou-se as modificações fisiológicas do cafeeiro perante o estresse térmico. Para tanto, as avaliações foram realizadas em cafeeiro (Coffea arabica L.) da cultivar Catuaí Vermelho, medindo 1,7 metros de altura, mensurando parâmetros fisiológicos como fotossíntese líquida e temperatura foliar, de folhas individuais. Fez-se em um gradiente horizontal da ponta dos ramos plagiotrópicos até o interior da copa próximo ao ramo ortotrópico, sendo subdivididos em 3 partes: basal, mediana e apical, sendo a parte basal aquela que recebe menor intensidade luminosa e a apical a que recebe maior, e vertical (do ápice das plantas até a base da saia), sendo coletados em 4 alturas em uma planta de cafeeiro cultivada em condição de campo. As altas temperaturas comprometeram seriamente a fotossíntese, operando em taxas insatisfatórias e em certos momentos negativa; o ganho de carbono foi suficiente apenas para a manutenção da planta viva, sobrando muito pouco ou quase nada para o crescimento da planta. O cafeeiro não recuperou à noite a água perdida durante o dia atingindo um potencial hídrico extremamente baixo. Tanto a intensidade da temperatura quanto a manutenção da condição desse estresse por longos períodos compromete a produtividade dos cafeeiros.