SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

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    Uma abordagem sobre o perfil da mulher na Semana Internacional do Café
    (Embrapa Café, 2019-10) Wivaldo, Jucilaine Neves Sousa; Baliza, Danielle Pereira; Arzabe, Cristina; Macieira, Josiane Cotrim; Alves, Helena Maria Ramos; Pereira, Sérgio Parreiras
    Atualmente as mulheres atuam de forma relevante em vários setores do sistema agroindustrial do café, desde o plantio até o preparo da bebida que chega à mesa do consumidor. Nesse contexto, o presente trabalho visa analisar o perfil das mulheres que participaram da Semana Internacional do Café (SIC) que ocorreu em Belo Horizonte no ano de 2016. A SIC é um encontro de cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores, ou seja, é um evento que possui representantes de quase todos os segmentos do sistema agroindustrial do café. Dessa forma, é importante compreender a participação das mulheres em cada um desses segmentos. Assim, foram aplicados 172 questionários ao longo dos três dias de feira. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado que foi composto por questões como: dados pessoais, atuação no sistema agroindustrial do café, relação trabalho/família, mulher na cafeicultura (realização profissional, visibilidade, desafios, dificuldades, entre outras). De regiões diversas do Brasil percebe-se que a mulher vem conquistando e ocupando mais espaço na cafeicultura brasileira o que contribui para o desenvolvimento socioeconômico da região em que se insere, bem como mostra que a mulher pode ocupar espaços que antes eram ocupados apenas pelos homens.
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    Mulheres da cafeicultura no Campo das Vertentes - MG: potencialidades e desafios
    (Embrapa Café, 2019-10) Zenit, Luiza Andrade; Baliza, Danielle Pereira; Alves, Helena Maria Ramos; Peixoto, Roseani Borges; Pereira, Sérgio Parreiras; Junqueira Júnior, José Alves; Macieira, Josiane Cotrim
    Atualmente, destaca-se o papel das mulheres na cafeicultura brasileira, área tradicionalmente masculina, na qual as mulheres estão ganhando espaço e visibilidade como agrônomas, administradoras, proprietárias, trabalhadoras rurais, meeiras e arrendatárias, entre outras funções. Apesar dos avanços, a equidade de gênero ainda não prevalece, pois ainda existem diversas barreiras, como a disparidade salarial, dificultando a ascensão feminina aos postos mais elevados na hierarquia. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo analisar o perfil das mulheres que estiveram presentes na fundação do subcapítulo Campo das Vertentes da Aliança Internacional das Mulheres do Café (ou em inglês International Women’s Coffee Alliance - IWCA). O evento ocorreu na Universidade Federal de Lavras (UFLA) em junho de 2017. E, contou com a presença de cafeicultoras, pesquisadoras, estudantes, representantes de cooperativas, associações e também da indústria, ou seja, representantes de quase todos os segmentos do sistema agroindustrial do café. Em virtude da participação dessas mulheres em diversos setores da cafeicultura e das barreiras ainda existentes para alcançar a equidade de gênero, tornou-se necessário conhecer o perfil da mulher envolvida com a cultura cafeeira. Assim, das 87 pessoas que estiveram presentes na fundação do subcapítulo, 56 mulheres responderam ao questionário. Algumas mulheres não quiseram responder o mesmo e como no evento existia também homens eles não puderam participaram dessa pesquisa. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado que foi composto por questões como: dados pessoais, atuação no sistema agroindustrial do café e mulher na cafeicultura. De acordo com os resultados obtidos observa-se que as mulheres participantes da fundação do subcapítulo da IWCA Campo das Vertentes são em sua maioria jovens com idade entre 18 a 35 anos (50%), apresentam alto nível de escolaridade (75% com ensino superior ou pós-graduação), se declararam brancas (71%) e recebem entre 2 a 5 salários mínimos por mês (44%). Observa-se ainda que elas estão inseridas em diferentes segmentos do sistema agroindustrial do café no Brasil. No entanto, para a maioria das mulheres (85%) ainda há mais homens do que mulheres na sua área de atuação. E para 70% das respondentes os salários entre homens e mulheres não são iguais mesmo que elas desempenhem as mesmas atividades dos homens. As informações apresentadas visam provocar e auxiliar no planejamento de ações e políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres, principalmente no que se refere a diferença salarial existente entre homens e mulheres que desempenham a mesma função.
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    Perfil das cafeicultoras da associação dos agricultores familiares de Santo Antônio do Amparo-MG (AFASA)
    (Embrapa Café, 2019-10) Peixoto, Roseani Borges; Peixoto, Jaqueline Nicole; Baliza, Danielle Pereira; Pedro, Francisco Carlos; Pereira, Sérgio Parreiras; Fonseca, Graziany Thiago; Macieira, Josiane Cotrim
    Este trabalho buscou analisar o perfil das cafeicultoras da Associação dos Agricultores Familiares de Santo Antônio do Amparo, MG (AFASA). Em virtude da participação das mulheres em diversos setores da cafeicultura e da pouca valorização e visibilidade do seu trabalho, tornou-se necessário conhecer o perfil da mulher envolvida com a cultura cafeeira. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, 24 cafeicultoras que participam da AFASA e produzem café foram selecionadas de acordo com critérios de inclusão pré-determinados. Essas mulheres responderam ao questionário estruturado, composto por questões como: dados pessoais, atuação na cadeia produtiva do café, relação trabalho/família, mulher na cafeicultura (realização profissional, desafios, dificuldades, entre outras). Após a aplicação dos questionários, os resultados foram tabulados e analisados estatisticamente. Constatou-se que a maioria das cafeicultoras (54%) não completaram o 9° ano do ensino fundamental e 63% delas nunca fizeram nenhum curso na área de atuação. O que demonstra a necessidade de ofertar para essas cafeicultoras mais oportunidades tanto de estudo formal quanto de cursos para realização das atividades agrícolas. Com relação à etnia, 79% das mulheres participantes dessa pesquisa se declararam ser parda ou negra. A maior parte das cafeicultoras (54%) declararam receber menos de um salário mínimo ou não possui renda mensal. Com relação ao futuro, 87% das mulheres afirmaram o desejo de continuar atuando no setor cafeeiro, pois sentem-se satisfeitas. O presente estudo possibilita a visualização do perfil das cafeicultoras que participam da AFASA, por meio do qual é possível visualizar suas potencialidades e carências. As informações apresentadas visam provocar e auxiliar no planejamento de ações e políticas públicas para melhoria da qualidade de vida dessas mulheres.