Biblioteca do Café

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    Atividade antioxidante in vitro e in vivo de café bebida mole
    (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2012-01) Abrahão, Sheila Andrade; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Sousa, Raimundo Vicente de; Lima, Adriene Ribeiro
    O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antioxidante do café, bebida mole, in vivo e in vitro, antes e após a torração. Para a análise da atividade antioxidante in vitro, foram utilizados os métodos de sequestro de radicais livres (DPPH) e de atividade quelante de íons Fe 2+ . Foram utilizados, para o ensaio in vivo, ratos Zucker diabéticos, portadores de síndrome metabólica, e ratos Zucker controle. Os animais receberam doses diárias das bebidas de café, por gavagem, por 30 dias. Após o tratamento, foi realizada a avaliação de peroxidação lipídica. As amostras torradas apresentaram a maior percentagem de sequestro de radicais livres. As concentrações nas amostras de café verde e torrado foram similares às do padrão Trolox. Das amostras torradas, a torração média se destacou com maior atividade quelante de íons Fe 2+ . Os cafés verdes mostraram maior poder quelante do que os torrados. Compostos presentes no extrato diminuíram a lipoperoxidação hepática e renal que é comum em casos de diabetes e síndrome metabólica. O café apresenta atividade antioxidante e protege o fígado e os rins dos animais contra a lipoperoxidação comumente presente em quadros de diabetes mellitus tipo 2 e síndrome metabólica.
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    Compostos bioativos em café integral e descafeinado e qualidade sensorial da bebida
    (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2008-12) Abrahão, Sheila Andrade; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Lima, Adriene Ribeiro; Ferreira, Eric Batista; Malta, Marcelo Ribeiro
    O objetivo deste estudo foi determinar a qualidade sensorial de café (Coffea arabica) descafeinado e integral, os níveis de compostos bioativos, antes e após a torração, e a estabilidade destes após a extração da bebida. A análise sensorial foi realizada por meio do método oficial brasileiro de classificação do café. As análises de cafeína, trigonelina e ácido clorogênico foram realizadas por cromatografia líquida de alta eficiência. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, em parcelas subdivididas com quatro tipos de café, cinco tempos de análise e três repetições. Na análise sensorial, foi observado que as características sensoriais, presentes na amostra integral, foram perdidas após o processo de descafeinação. Na variável concentração de trigonelina, não houve diferença significativa entre as amostras integrais e descafeinadas. As concentrações para as amostras de café descafeinado verde e integral torrado não foram alteradas após 4 horas de extração. Houve redução significativa na concentração do ácido clorogênico após a torração, após o processo de descafeinação, e com o decorrer do tempo de extração. Quanto à cafeína, não houve diferença significativa após a torração e nem com o passar do tempo após a extração. A descafeinação e a torração afetaram a qualidade sensorial do café e alteraram a concentração dos compostos bioativos.
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    Caracterização química e influência da bebida do café na síndrome metabólica e estresse oxidativo em ratos Zucker diabéticos
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-07-09) Abrahão, Sheila Andrade; Pereira, Rosemary G. F. Alvarenga
    Neste estudo objetivou-se avaliar a atividade antioxidante do café bebida mole, em três diferentes graus de torração, in vitro e in vivo e a atuação dessa bebida em ratos Zucker diabéticos portadores de síndrome metabólica. Foram determinados nos cafés os teores de extrato aquoso, cinzas, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, açúcares totais e redutores, extrato etéreo, proteína, umidade, fibra bruta, teor de minerais, compostos fenólicos, cafeína, trigonelina e ácido clorogênico. Além desses parâmetros, foi realizada a determinação qualitativa dos principais compostos fenólicos presentes no café e análise microbiológica dos grãos. A avaliação in vitro da atividade antioxidante foi verificada por meio dos métodos de seqüestro de radicais livres, atividade quelante de metais e capacidade antioxidante equivalente ao trolox. Foram realizados ensaios com células de neuroblastoma para análise da viabilidade celular. Foram utilizados para o ensaio in vivo ratos Zucker diabéticos portadores de síndrome metabólica e ratos Zucker controle. Os animais receberam doses diárias das bebidas de café por gavage por 30 dias. Após o tratamento, foram avaliados os parâmetros sanguíneos glicose, triacilgliceróis, colesterol total e frações (HDL-c, LDL-c e VLDL-c), creatinina, ácido úrico, aspartato amino transferase (AST), alanina amino tansferase (ALT), lipídeos fecais, peso dos rins, peso do fígado, volume urinário e consumo de ração e água, além da avaliação da peroxidação lipídica. A bebida do café, independentemente do processo de torração, apresentou atividade quelante de metais e atividade antioxidante in vitro. O ácido caféico e o ácido clorogênico mostraram um efeito positivo sobre a viabilidade celular. O café não interferiu no ganho de peso, consumo alimentar e de água e excreção de lipídios em ratos Zucker obesos. Colaborando na modulação da síndrome metabólica e do diabetes mellitus tipo II, o café bebida mole auxiliou na redução da glicemia, colesterol total e triacilgliceróis. A bebida do café apresentou importante efeito hepatoprotetor e renal. Os compostos presentes no extrato diminuíram a lipoperoxidação hepática e renal. Os resultados demonstram que o tratamento com café torrado bebida mole, em razão da sua potencial atividade antioxidante, efeito hipoglicemiante e hipolipidemiante, é eficaz na proteção dos animais com síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo II.