Biblioteca do Café

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    Impacto do controle de plantas espontâneas sobre propágulos de FMAs e micorrização de cafeeiro
    (Editora UFLA, 2017-04) Melloni, Rogério; Silve, Emilienne Margueritte; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Melloni, Eliane Guimarães Pereira; Alcântara, Elifas Nunes de
    A manutenção de uma comunidade diversificada e ativa de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em ecossistemas agrícolas é importante para a sustentabilidade de culturas como a do cafeeiro. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de técnicas de controle de plantas espontâneas, aplicadas na entrelinha do cafeeiro, sobre a ocorrência de propágulos de FMAs e, consequentemente, namicorrização desta cultura. Esta avaliação foi realizada em uma lavoura de café da Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em São Sebastião do Paraíso (MG). As técnicas de controle de plantas espontâneas foram: 1) roçadora, 2) grade, 3) enxada rotativa, 4) herbicida de pré- emergência, 5) herbicida de pós-emergência, 6) capina manual e 7) controle sem capina. As variáveis analisadas foram: intensidade e porcentagem de colonização, comprimento de micélio ativo e total no solo, densidade e diversidade de esporos. Entre as técnicas de controle de plantas espontâneas nas entrelinhas de cafeeiro, a aplicação de roçadora, de grade e de capina manual foram as que mais favoreceram a manutenção dos propágulos de FMAs e a micorrização das plantas, contrariamente ao uso de herbicidas de pré-emergência.
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    Sintomas de fitotoxidez causados pela deriva do herbicida glyphosate em mudas de cafeeiro
    (Embrapa Café, 2015) Voltolini, Giovani Belutti; Castanheira, Dalyse Toledo; Guimarães, Rubens José; Alcântara, Elifas Nunes de; Rezende, Tiago Teruel; Paulino, Ricardo Nascimento Lutfala; Carneiro, Arthur Henrique Cruvinel
    O manejo das plantas invasoras na cultura do café é de grande importância, pois a competição existente entre as mesmas compromete a disponibilidade de alguns elementos essenciais ao desenvolvimento do cafeeiro, como água, luz, espaço e nutrientes. As formas de controle das plantas daninhas podem variar, sendo usuais o controle mecânico, o controle cultural e o químico, sendo que a última forma é a mais utilizada, por meio da aplicação de herbicidas. A eficiência da aplicação dos herbicidas depende de vários fatores que podem minimizar a ocorrência da deriva, como os tipos de bicos, a altura da barra de aplicação, a adição de adjuvantes, a velocidade de operação, a incidência de ventos no momento de aplicação, entre outros. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos causados pela deriva do herbicida glyphosate em mudas de cafeeiro. O experimento foi realizado no setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras – UFLA, no ano de 2014. As mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) utilizadas foram do cultivar Mundo Novo, sendo que as mesmas foram fixadas com o saquinho em estacas com espaçamento de 0,40 x 0,40 m de maneira a simular condições de campo. As mudas permaneceram em campo por 45 dias sendo irrigadas por aspersão de 3 a 5 vezes por dia observando a umidade no saquinho. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, e seis doses do herbicida glyphosate, variando em relação à dose recomendada de 3,0 litros.ha-1. Os tratamentos foram: (i) 0%; (ii) 10%; (iii) 40%; (iv) 70%; (v) 100% e (vi) 200% da dose comercial de glyphosate recomendada. Cada parcela foi composta por cinco mudas. Foram realizadas avaliações com intervalos de dois dias, identificando e observando os sintomas causados pela ação do herbicida. Ao final do ensaio foi determinada a altura, o número de folhas, o diâmetro de caule e massa seca da parte aérea das plantas. Os primeiros sintomas de fitotoxidez puderam ser observados a partir do 12º dia após a aplicação, sendo que os mesmos tiveram maior incidência nas regiões meristemáticas. As principais características dos danos causados pelo glyphosate foram clorose e estreitamento do limbo foliar. A massa seca da parte aérea e a altura das plantas não foram afetadas pela aplicação de glyphosate. Para as variáveis número de folhas e diâmetro de caule, houve diferença significativa entre os tratamentos. A ocorrência de deriva do herbicida glyphosate prejudica desenvolvimento de mudas de cafeeiro. Em função dos prejuízos causados às plantas de café, cuidados devem ser tomados para se evitar a deriva durante as aplicações de glyphosate.