Biblioteca do Café
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Item Microscopia eletrônica de varredura do endosperma de café (Coffea arabica L.) durante o processo de secagem(Editora UFLA, 2010-01) Saath, Reni; Borém, Flávio Meira; Alves, Eduardo; Taveira, José Henrique da Silva; Medice, Regiane; Coradi, Paulo CarteriA manutenção da integridade das membranas celulares, entre outros eventos, é um forte indicativo de que a qualidade do café foi preservada na pós-colheita. Objetivou-se neste trabalho, analisar o efeito de diferentes métodos de secagem na manutenção da integridade da parede celular e da membrana plasmática de café natural e café despolpado, buscando determinar as condições e o momento em que ocorrem as rupturas microscópicas. Os cafés foram submetidos a um período de pré- secagem em terreiro. Após este, uma parcela de cada tipo de café foi desidratada no terreiro e, outra, à temperatura de 40oC e 60oC em secadores de camada fixa, monitorando-se a temperatura e o teor de água até 11% (bu). Nesse período, grãos foram aleatoriamente amostrados e fragmentos do endosperma preparados para a microscopia eletrônica de varredura, registrando- se diversas eletromicrografias, avaliando-se as alterações na membrana plasmática da célula do endosperma dos grãos de cafés em função do teor de água e tempo de secagem. O citoplasma das células a 11% (bu) de teor de água não foi comprometido na secagem em terreiro e a 40°C; na secagem a 60°C, observou-se comprometimento nas estruturas celulares nos cafés com teor de água de 20% (bu).Item Estudos ultra-estruturais do endosperma de café natural (Coffea arabica L.) durante a secagem em terreiro e com ar aquecido a 40ºC e 60ºC(2007) Saath, Reni; Borém, Flávio Meira; Alves, Eduardo; Taveira, José Henrique da Silva; Medice, Regiane; Embrapa - CaféApós a colheita, o tipo de processamento usado, o método de secagem e as condições de armazenamento contribuem para a definição da qualidade final do café. A manutenção da integridade das membranas celulares, entre outros eventos, é um forte indicativo de que a qualidade do café foi preservada na pós-colheita. Objetivou-se neste trabalho, analisar o efeito de diferentes métodos de secagem na manutenção da integridade da parede celular e da membrana plasmática de café natural buscando determinar as condições e o momento em que ocorrem as rupturas microscópicas. Cafés naturais foram submetidos ao processo de secagem em terreiro e com ar aquecido. A secagem mecânica foi conduzida em dois secadores de camada fixa com ar aquecido a 40ºC e 60ºC, até o café atingir o teor de água de 11% (b.u.). Durante a secagem, grãos foram aleatoriamente amostrados e fragmentos do endosperma preparados para a microscopia eletrônica de varredura. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que durante a secagem em terreiro e à temperatura de 40°C, o citoplasma das células do endosperma dos grãos de cafés com 11% (b.u.) de teor de água apresentou-se intacto e que o espaço entre a membrana plasmática e a parede celular apresentou-se vazio. Entretanto, durante a secagem a 60°C, observou-se que o comprometimento das estruturas celulares do endosperma dos cafés naturais ocorre em teores de água abaixo de 20% (b.u.) visto que para esses valores de umidade ocorreu total preenchimento do lúmen celular possivelmente em conseqüência do extravasamento de parte do conteúdo do citoplasma.Item Variações na área das células do endosperma durante a secagem de cafés (Coffea arabica L.) naturais e despolpados(2007) Borém, Flávio Meira; Saath, Reni; Alves, Eduardo; Taveira, José Henrique da Silva; Embrapa - CaféA manutenção da integridade das membranas celulares, entre outros eventos, é um forte indicativo de que a qualidade do café foi preservada na pós-colheita. Objetivou-se neste trabalho, analisar o efeito de diferentes métodos de secagem na manutenção da integridade da parede celular e da membrana plasmática de café natural e café despolpado buscando determinar as condições e o momento em que ocorrem as rupturas microscópicas. Cafés despolpados e cafés em sua forma natural foram submetidos ao processo de secagem em terreiro e secagem com ar aquecido a 40 e 60ºC. Durante a secagem, grãos foram aleatoriamente amostrados e fragmentos do endosperma preparados para a microscopia eletrônica de varredura, no aparelho LEO EVO 40 XVP. Foram geradas e registradas digitalmente diversas imagens para cada amostra. Nas eletromicrografias geradas, foram feitas medições nas células, avaliando-se as alterações na membrana plasmática bem como as variações da área celular em função do teor de água e do tempo de secagem. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que a variação na área das células do endosperma do café depende do tipo de processamento usado e das condições de secagem, entretanto, o fenômeno da contração e expansão diferenciou-se na intensidade e momento de ocorrência. Essas oscilações podem estar relacionadas com o comprometimento da integridade da membrana plasmática. A maior taxa de variação do citoplasma foi observada na secagem à temperatura de 60ºC, na fase intermediária, na qual o teor de água encontrou-se entre 30% e 20% (b.u.).Item População fúngica associada ao café (Coffea arabica L.) beneficiado e às fases pré e pós colheita - relação com a bebida e local de cultivo(Universidade Federal de Lavras, 1996) Alves, Eduardo; Castro, Hilário Antonio de; Universidade Federal de LavrasO trabalho consistiu de dois estudos que foram realizados no período de maio de 1994 a dezembro de 1995 no Laboratório de Patologia de Sementes, do D.F.S., da UFLA, com o objetivo de determinar os principais fungos presentes no grão de café beneficiado, de seis locais do Estado de Minas Gerais, e em frutos e grãos de cafés de duas localidades da região de Lavras nas fases de pré e pós colheita. Os resultados do primeiro estudo mostraram a presença dos gêneros Fusarium, Penicillium, Cladosporium, Mucor e Aspergillus nos cafés beneficiados. Quando se relacionou os fungos presentes a qualidade da bebida, verificou-se uma relação entre Cladosporium e a bebida de boa qualidade (dura para melhor) e de Fusarium e também Aspergillus niger , A . ochraceus e A. flavus com as bebidas de pior qualidade. Para os demais fungos não se verificou relação para com a bebida. Com relação a local de cultivo, Cladosporium predominou nos cafés beneficiados de Lavras e Patrocínio, Penicillium e Fusarium nos cafés de Varginha e Lavras, A . niger nos cafés de Três Pontas e Boa Esperança, A. ochraceus nos cafés de Guaxupé e Boa Esperança, A . glaucus nos cafés de Patrocínio, A . flavus nos cafés de Lavras e Varginha, A . candidus nos cafés de Lavras e Patrocínio e Mucor em cafés de Patrocínio e Três Pontas. No segundo estudo verificou-se que os fungos Collerorrichum sp e Phoma sp foram encontrados nas fases de verde-cana e cereja. Já o fungo Cercospora sp apenas na fase verde-cana. Os gêneros Fusarium, Cladosporium e Penicillium foram encontrados em todas as fases, sendo que as maiores incidências foram: para Fusarium nas fases cereja, passa, seco no planta e no chão; Cladosporium nas fases passa e seco no planta e Penicillium no café beneficiado. As espécies Aspergillus niger e A . ochraceus foram observadas a partir da fase de passa com maior incidência nos cafés beneficiados. Os fungos relacionados anteriormente apresentaram também relação com o local de cultivo. Observou-se ainda uma relação entre a incidência destes dois últimos fungos, além do Fusarium, com a bebida ruim e Cladosporium com os cafés de bebida boa, principalmente nos cafés beneficiados.