Biblioteca do Café

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    Variabilidade espacial e temporal da qualidade do café cereja produzido na região das Serras de Minas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-27) Alves, Enrique Anastácio; Queiroz, Daniel Marçal de; Santos, Nerilson Terra; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho
    A qualidade do café dentro de um talhão pode variar temporal e espacialmente devido a variações dos atributos do solo, do "status" nutricional , das condições climáticas e da forma como as operações agrícolas são conduzidas. O conhecimento da variabilidade da qualidade pode auxiliar na tomada de decisão em sistemas de produção de café, uma vez que o preço do produto é influenciado pela sua qualidade. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar a variabilidade espacial e temporal da qualidade de bebida do café de montanha, colhido no estádio cereja, e gerar mapas temáticos dos níveis de qualidade obtidos selecionando as áreas com características interessantes à produção de cafés especiais. Pode-se concluir que, na safra 2006/2007, 95% dos talhões que obtiveram notas de qualidade de bebida superior a 80 pertencem às classes com valores acima de 20 graus brix. Os valores de grau brix e as notas de qualidade de bebida do início e fim da safra em 2006/2007 foram significativamente diferentes pelo teste t para dados pareados a 5%. Além da variabilidade espacial existe uma variabilidade temporal da qualidade de bebida, sendo que, 86% dos talhões com qualidade média maior ou igual a 80 estavam nas áreas de coeficiente de variação menor que 4%, indicando que os talhões com qualidade especial tiveram menor variabilidade temporal. Para o índice de dependência espacial (IDE), as variáveis de índices Dris, com exceção para zinco e cálcio com IDEs respectivos de 1,00 e 0,84 (fortes), todas as demais variáveis de "status" nutricional apresentaram dependência espacial moderada. A percentagem de frutos verdes apresentou dependência espacial forte, enquanto que a percentagem de frutos maduros teve dependência fraca com IDE de 0,22. As percentagens de frutos verdolengos e passas apresentaram dependência moderada, com IDEs respectivos de 0,66 e 0,70; para o teor de sólidos solúveis, brix dos frutos, houve uma moderada dependência espacial (0,33), enquanto que, para a qualidade de bebida do café ocorreu uma distribuição aleatória caracterizada pelo efeito pepita puro.
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    Beverage quality of most cultivated Coffea canephora clones in the Western Amazon
    (Editora UFLA, 2020) Dalazen, Janderson Rodrigues; Rocha, Rodrigo Barros; Pereira, Lucas Louzada; Alves, Enrique Anastácio; Espindula, Marcelo Curitiba; Souza, Carolina Augusto de
    Most of the Western Amazon coffee production is made from growing unregistered clones, selected by the coffee growers themselves. The aim of this study is to evaluate the sensory profile and genetic diversity of the most cultivated Coffea canephora clones in the Western Amazon. Coffee samples at cherry stage of the clones 03, 05, 08, 25 and 66 were collected at eight municipalities in the main coffee growing zones, with altitudes ranging from 86 to 381 meters. Beverage quality was evaluated according to the Robusta Cupping Protocols and estimates of the genotype × environment interaction (GE) were made interpreting non-parametric and multivariate methods. The GE interaction was significant and the genetic component was also important to the expression of beverage quality (h2=82,23). The clones 25 and 05 have good attributes and mean score near 80 points. Sweetness was the sensory descriptor with the greatest impact on beverage quality of these two clones. Harshness was the descriptor that had the greatest negative impact on beverage quality of clone 66. The clones had complexities that differed and that were not necessarily associated with greater beverage quality. Despite the differences in their beverage attributes, these clones that are grown for their high productivity presented low genetic diversity of the beverage quality.
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    Robustas amazônicos I: sinopse da evolução progressiva da qualidade de bebida na cafeicultura rondoniense
    (Embrapa Café, 2019-10) Ramalho, André Rostand; Alves, Enrique Anastácio; Rocha, Rodrigo Barros; Teixeira, Alexsandro Lara; Vieira Júnior, José Roberto; Espíndula, Marcelo Curitiba; Silva, Renata Kelly da
    Após quase 50 anos da introdução do cafeeiro arábica (Coffea arabica L.) e do processo oficial da colonização agrária do Território Federal de Rondônia, a nova cafeicultura estadual, baseada atualmente no cultivo da espécie Coffea canephora Pierre (variedades botânicas Robusta (grupo Congolês SG2) e Conilon), está historicamente passando pelo seu melhor momento técnico, econômico e imagem positiva junto à comunidade nacional. Após décadas de riscos, incertezas e desapontamentos dos cafeicultores rondonienses. O principal objetivo por meio deste trabalho foi sinopticamente apresentar e analisar algumas tendências evolutivas em termos agrotecnológicos da cafeicultura de Rondônia com crescente valoração dos ativos genéticos (clones híbridos de Robusta e Conilon), tanto os selecionados pela pesquisa, quanto os de origem genética desconhecida ou “crioulos”, selecionados pelos agricultores e viveiristas em lavouras comerciais de café. Os marcos técnicos evolutivos (progressivos e regressivos) destes recentes processos de mudanças tecnológicas em Rondônia não estão registrados e disponibilizados para o conhecimento das gerações futuras do agronegócio café. A qualidade extrínseca e intrínseca do café é critério primordial para precificar o produto no mercado nacional e internacional. Cafés mais valorados são aqueles de melhor qualidade de bebida. Com o incremento da demanda mundial por cafés especiais, janelas de oportunidades estão surgindo para os cafés Robustas e Conilons brasileiro. Os resultados gerados nos projetos de melhoramento genético das populações de Robustas subsidiaram a solicitação de registro da marca Robusta Amazônico pela Embrapa Rondônia, no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Simultaneamente, está contribuindo com a Rede Nacional de Inovação e Produtividade (RENAPI), vinculado à Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) quanto a solicitação de reconhecimento pelo INPI, para Indicação Geográfica (IG) da principal região rondoniense produtora de cafés Robustas Amazônicos Finos. A denominação comercial provável será baseada no terroir “Matas de Rondônia”.
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    Characterization of beverage quality in Coffea canephora Pierre ex A. Froehner
    (Editora UFLA, 2018-04) Souza, Carolina Augusto de; Rocha, Rodrigo Barros; Alves, Enrique Anastácio; Teixeira, Alexsandro Lara; Dalazen, Janderson Rodrigues; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da
    Differentiation of coffee according to its quality can result in added value. Both the coffee genotype and the environment influence beverage quality. The main species grown in the Amazon region is C. canephora, which includes two distinct botanical varieties: Conilon and Robusta. The aim of this study was to characterize beverage quality in C. canephora and distinguish the Conilon and Robusta botanical varieties and intervarietal hybrids. We evaluated the beverage quality of 130 superior clones from samples of hulled coffee collected in the experimental field of Embrapa Rondônia in the municipality of Ouro Preto do Oeste, RO, Brazil. The beverage was classified according to the Robusta Cupping Protocols, which also considers the nuances of the beverage, described as neutral, fruit-like, exotic, refined, and mild. The final mean values classified the Robusta botanical variety and the intervarietal hybrids as coffees with a premium beverage, and the Conilon botanical variety as usual good quality. The nuances of the Conilon botanical variety were found to be predominantly neutral (78%), as compared to the Robusta botanical variety and the intervarietal hybrids, which exhibited 50% and 44% of their beverages, respectively, with fruit-like, exotic, or mild nuances. The genetic parameters indicate that the genetic component was more important than the environmental in expression of coffee quality attributes. Genetic variability was observed in the population evaluated, except for the Uniform Cup and Clean Cup beverage attributes.
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    Avaliação da aceitação de blends de cafés do tipo arábica e canéfora
    (Embrapa Café, 2015) Paiva, Graziela Silva; Alves, Enrique Anastácio; Polesi, Luís Fernando
    O objetivo, por meio desse trabalho, foi avaliar a aceitação de “blends” de cafés dos tipos arábica e canéfora de alto padrão de qualidade. Para a realização da análise sensorial foi preparado cinco tipos de “blends” de Arábica com Conilon, além do preparo de duas amostras puras das duas espécies, totalizando sete tratamentos. Os grãos de café foram recebidos torrados, sendo estes provenientes do Campo Experimental da Embrapa Rondônia do município de Ouro Preto do Oeste/RO, safra 2014. Esses cafés tiveram origem de frutos cereja separados por via úmida, que foram despolpados e desmucilados mecanicamente. A secagem foi realizada por meio de um secador de cimento com cobertura móvel em temperatura que variou entre 25 e 45°C. O ensaio de aceitação e preferência foi realizado com provas cegas. Ao todo foram 42 provadores, não treinados, que recebiam as amostras com misturas de forma aleatória. Cada provador respondeu um questionário referentes às nuances dos cafés que recebiam. Estes questionários foram avaliados para determinar a aceitação dos “blends”. Pode-se dizer que o uso de cafes do tipo de conilon de boa qualidade na mistura proporcionou aceitação de concentrações superiores a 20%. Apesar de os provadores mencionarem o sabor como principal atributo a ser observado no momento da compra, os cafés com corpo mais intenso e maior equilíbrio entre cor e aroma foram os de maior preferência. Os cafés mais suaves ainda causam certa estranheza ao paladar dos provadores não treinados.
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    Avaliação de ocratoxina a em café canéfora produzido em Rondônia e Espírito Santo
    (Embrapa Café, 2015) Castro, Izabela Miranda de; Freitas-Silva, Otniel; Teixeira, Alessandra da Silva; Souza, Maria de Lourdes Mendes de; Pinheiro, Evelyn Fonseca; Rocha, Jéssica Feitoza da; Alves, Enrique Anastácio
    O objetivo desse trabalho foi determinar ocratoxina A (OTA) em café canéfora. As análises de OTA foram realizadas em 106 amostras de café verde oriundas dos estados de Rondônia (N = 96) e do Espírito Santo (N =23), usando colunas de imunoafinidade e quantificação por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por fluorescência (CLAE / DFL). Dentre as 106 amostras de café verde analisadas, 93% evidenciaram a presença de OTA. A incidência elevada deste metabólito fúngico nas amostras positivadas ficou na faixa de 0,02 a 84,1 μg.Kg-1, e a concentração média de OTA nestas amostras foi de 6,02 μg.Kg-1. A contaminação por OTA nas amostras de ambos os estados pode representar uma via de exposição deste metabólito para os consumidores devido ao consumo frequente e prolongado da bebida café pela população brasileira. Isto indica claramente que estratégias de mitigação devem ser adotadas para a redução desta micotoxina em café.