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    Rentabilidade econômica comparativa de custos variáveis do sistema café conilon com pupunha em sombreamento
    (2007) Brum, Vítor José; Amaral, Jose Augusto Teixeira do; Reis, Edvaldo Fialho dos; Jesus, Waldir Cintra de; Marques, Paulo Cezar; Campos, Lia Pereira de Almeida; Bregonci, Izaias dos Santos; Embrapa - Café
    A análise econômica do sistema arborizado do café (Coffea canephora Pierre ex Froenher) com a pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) visa avaliar o incremento econômico proporcionado pelo cultivo da pupunha. A arborização provoca um decréscimo da produção do café. Por outro lado, apontado pelos trabalhos de pesquisa, o sombreamento reduz sensivelmente as variações bienais do café, mantendo a estabilidade da produção, a biodiversidade e a conservação de recursos. Assim, a busca de outros produtos proporcionado pela arborização, pode gerar benefícios. Este estudo procurou identificar o ganho econômico optando-se pelo uso do sombreamento do cafezal. O experimento foi implantado na Fazenda Experimental de Bananal do Norte, num delineamento em blocos casualizados, contendo cinco tratamentos e quatro repetições. A testemunha (T1), constituída pelo plantio de café conilon em monocultivo. Os demais tratamentos foram com o café conilon arborizado com pupunhas espaçadas de 6,0 m x 2,0 m (T2); 6,0 m x 1,0 m (T3); 3,0 m x 2,0 m (T4) e 3,0 m x 1,0 m (T5). O café foi cultivado em um único espaçamento de 3,0 m entre linhas e 1,5 m entre plantas, em todos os tratamentos. O trabalho foi implantado, numa área total de 1350 m2. Cada parcela foi constituída de 36 plantas de café. Para as avaliações, a parcela útil foi composta por 8 plantas de café localizadas no centro de cada parcela. No caso da pupunheira, foram avaliadas todas as plantas que estavam dentro das parcelas úteis. A exceção ficou para os tratamentos T4 e T5, onde as pupunheiras adjacentes influenciaram no sombreamento do café. Conclui-se que a cultura da pupunheira trouxe um incremento econômico da ordem de 235,57%, 178,92%, 201,07% e 272,81%, respectivamente, para os tratamentos T2, T3, T4 e T5, quando comparados ao tratamento T1.
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    Crescimento vegetativo estacional do cafeeiro e suas inter-relações com fontes de nitrogênio, fotoperíodo, fotossíntese e assimilação do nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991) Amaral, Jose Augusto Teixeira do; Rena, Alemar Braga; Universidade Federal de Viçosa
    Estudaram-se as variacões sazonais do crescimento vegetativo do cafeeiro Arábico irrigado e suas relacões com fontes de nitrogênio, com a remocão de frutos, com as características climáticas e com a assimilacão do carbono e do nitrogênio, em Vicosa (latitude = 2Oo45'S; longitude = 42o15'W e altitude = 650 m ). O crescimento de ramos e de folhas decresceu a partir de fins de março, atingindo níveis mínimos de junho a agosto, coincidindo com as menores temperaturas registradas no período. A retomada do crescimento ocorreu no início de setembro, após a elevação da temperatura mínima para 14,7oC. A adição de nitrogênio suplementar, em épocas frias, não alterou esse padrão de crescimento, nem as flutuações da fotossíntese potencial, cujas taxas diminuíram a partir de fins de maio. Entre o início de junho e fins de agosto a atividade da redutase do nitrato foliar foi nula, mas nesse mesmo período o N suplementar manteve a atividade da redutase do nitrato radicular e os teores de N-nítrico nas raizes elevados. Os teores de N-nítrico e de N-amínico nas folhas decresceram a partir de fins de abril, enquanto que os teores de amido atingiram valores elevados na epoca fria. O padrão de crescimento também não foi modificado pela adição de nitrogênio em epocas quentes, e tampouco pela remoção dos frutos, ainda que cafeeiros sem frutos tenham exibido maiores taxas de crescimento. A redutase do nitrato foliar foi oposta, baixa nos cafeeiros sem frutos e elevada nos cafeeiros com frutos, enquanto que os teores de amido e de aminoácidos nas folhas foram maiores nos cafeeiros sem frutos. As taxas fotossintéticas potenciais variaram pouco ao longo desse período. Os decréscimos no crescimento de ramos e de folhas, ocorridos em janeiro, coincidiram com altas temperaturas do ar, maior período diário de brilho solar e altos déficits de pressão de vapor nas horas quentes do dia, bem como com altas temperaturas foliares e elevadas resistências difusivas estomáticas a tarde. A extensão do fotoperíodo para 14 horas, a partir de março, não afetou o crescimento. Baixas temperaturas e elevadas resistências difusivas estomáticas. nesse período, coincidiram com as quedas nas taxas de crescimento.