Biblioteca do Café

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Resultados da Pesquisa

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    Distribuição de sais na zona radicular do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado utilizando água salino-sódica na região de Brejões - Bahia
    (2003) Silveira, J. F.; Pereira, F. A. C.; Oliveira, Áureo Silva; Paz, Vital Pedro da Silva; Amaral, Ramiro Neto Souza do; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O problema da salinidade e sodicidade em solos irrigados é complexo e está associado a vários fatores e condições. Os sais contidos na água de irrigação tendem a concentrar-se na solução do solo como resultado da evapotranspiração. Além disso, o movimento ascendente de água salina de um lençol freático pouco profundo aumenta o acúmulo de sais na zona radicular. Objetivando-se avaliar a influência da água salino-sódica na distribuição dos sais na zona radicular da cultura do café (Coffea arabica L.) irrigado, conduziu-se uma pesquisa no período janeiro de 2001 a dezembro de 2002 envolvendo uma área experimental de 2.268 m 2 na Fazenda Lagoa do Morro (13º 07’ 59"S e 39º 55' 12" W) localizada no município de Brejões - BA, composta de seis tratamentos que consistiram em lâminas de irrigação com turno de rega diário, com seis repetições no delineamento em blocos casualizados. Avaliaram-se as variáveis físico-químicas pH, CE, PST e RAS que foram analisadas no extrato de saturação às profundidades: 0,0-0,2 m; 0,2-0,4 m; 0,4-0,6 m e 0,6-0,8 m, correspondente a cada tratamento com as respectivas lâminas de irrigação com turno de rega diário. Percebeu-se que os níveis de salinidade proporcionados pela irrigação não foram intensos, quanto aos níveis de sódio, verificou-se um aumento de concentração na parte inferior da zona radicular, também ficou evidenciado que o solo apresentou uma reação contrária às mudanças no pH.
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    Levantamento do nematóide das galhas Meloidogyne sp. em cafeeiros irrigados no oeste da Bahia
    (2003) Souza, Sandra Elizabeth de; Amaral, Ramiro Neto Souza do; Santos, Jumara Fernandes dos; Oliveira, Antônia Aiglay S. de; Oliveira, Jordalton Silva; Rocha, Agnaldo Santos; Oliveira, Zilda Angélica Brito; Silva, Erivan Borges da; Santos, Domingos José dos; Araújo, Paulo César M. de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A Bahia surge como um importante pólo cafeeiro, ocupando o 5º lugar no cenário nacional. A atividade cafeeira no Estado é desenvolvida por aproximadamente dez mil cafeicultores sediados em aproximadamente cem municípios baianos distribuídos em três regiões que possuem características particulares próprias. Assim a região do Atlântico agrega produção de robusta no Sul e Extremo Sul do Estado; a região do Planalto que representa o arábica produzido na Chapada Diamantina, Vitória da Conquista e Brejões, e o Oeste da Bahia que também representa a produção de arábica, onde é cultivado em uma altitude de 750 a 850 metros e temperatura média de 22°C com luminosidade de 3000 bares/ano e a distribuição de chuvas é de 1800 mm, sendo uma região privilegiada quanto aos recursos hídricos. Neste ambiente o café cresce durante todo o ano e já ocupa uma área de 10.532 ha em plena produção, garantindo alta produtividade, a expectativa para a safra 2002/03 de 60 sacas/ha. Esta produtividade é decorrente ao manejo da lavoura que emprega um alto nível tecnológico e caracteriza-se essencialmente pela obrigatória irrigação das lavouras. Cerca de 94% dos cafés são irrigados por aspersão (pivot central). Neste sistema o plantio é feito de forma circular para que o jato de água e os insumos possam ser direcionados e concentrados sobre o planta de café, o que aumenta o aproveitamento da água e a eficiência dos insumos aplicados. Entretanto, 6% dos cafés são irrigados pelo sistema de gotejamento. Neste sistema de produção os solos de textura arenosa e irrigação constante, proporciona um ambiente favorável a ocorrência de fitonematóides, que causam danos ao sistema radicular e, principalmente, agravam qualquer forma de estresse que a planta possa sofrer, seja estresse hídrico, nutricional, fitossanitário, ventos frios, etc., resultando em perdas na produtividade. Entre os nematóides que causam danos ao café, o nematóide das galhas Meloidogyne sp. por sua ampla disseminação no Brasil e alta capacidade destrutiva das raízes do café, o mesmo, tem sido considerado o nematóide mais importante desta cultura. Assim, buscou-se identificar neste estudo a presença de nematóide das galhas Meloidogyne sp. em cafés irrigados do Oeste da Bahia. Cafeeiros irrigados sob pivot central foram inspecionados por Técnicos da UESB e da EBDA, ao visitarem cada pivot de café, observaram o vigor das plantas e retiraram quatro amostras compostas de solo e raízes de café em cada quadrante do pivot. O que totalizou 65 amostras de solo e 65 amostras de raízes de cafés dos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério. Estas amostras foram encaminhadas ao Laboratório de Nematologia da UESB para a extração e identificação de nematóides. De cada amostra, 10 g de raízes foram trituradas em liquidificador com solução de hipoclorito de sódio a 0,5%. Para as amostras de solo foi adotado o método da flutuação centrífuga em solução de sacarose. A detecção dos nematóides foi realizada através da leitura de cada amostra em microscopia óptica, onde procurou-se observar a presença de ovos, larvas e machos do nematóide das galhas Meloidogyne sp. Verificou-se que, as raízes não apresentaram o sintoma típico do patógeno "presença de galhas", e em todas as amostras de cafés irrigados do Oeste Bahia, não foram detectados nenhuma forma de vida de Meloidogyne sp., portanto, negativas para este patógeno. Contudo, em 29,2% das amostras foi detectado o nematóide das lesões Pratylenchus sp. associado com o nematóide espiralado Helicotylenchus sp. Observou-se também a presenças do nematóide Hemicycliophora em 4,6% das amostras. Como não foi constatado a presença do nematóide das galhas nos cafés do Oeste da Bahia, pode-se sugerir aos consultores, extensionistas e cafeicultores o cuidado com as técnicas de prevenção para áreas com novos plantios de café, sempre observando os cultivos anteriores da área e dando preferência para a aquisição de mudas certificadas e fiscalizadas pelo Ministério da Agricultura.