Biblioteca do Café

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    Viabilidade econômica da irrigação da cultura do café na região de Viçosa-Mg
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04) Arêdes, Alan Figueiredo de; Santos, Maurinho Luiz dos; Rufino, José Luis dos Santos; Reis, Brício dos Santos
    Este artigo teve por objetivo analisar a viabilidade econômica do emprego de diferentes alternativas tecnológicas de irrigação na cultura do café na região de Viçosa- MG, caracterizada por condições hídricas consideradas favoráveis à cafeicultura. Para isso, foram analisados os parâmetros técnicos e econômicos do cultivo de café em cinco diferentes alternativas tecnológicas: produção não-irrigada com baixa produtividade; produção não-irrigada com alta produtividade; produção irrigada por gotejamento; produção fertirrigada por gotejamento; e produção irrigada por malha. Para cada uma das alternativas, obtiveram-se os indicadores econômicos Valor Presente, Taxa Interna de Retorno, Taxa Interna de Retorno Modificada e Período de Payback; realizou-se a análise de risco pelo método de Latin Hypercube. De acordo com os resultados, conclui- se que a produção de café irrigado é economicamente superior à produção não-irrigada mesmo em regiões tradicionalmente produtoras, como na região de Viçosa-MG, pois, além de elevar o retorno econômico e reduzir o tempo de retorno do capital investido, a cafeicultura irrigada ainda reduz o risco da atividade.
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    Rentabilidade e risco na estocagem do café pelos produtores na região de Viçosa-Mg
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05) Arêdes, Alan Figueiredo de; Pereira, Matheus Wemerson Gomes; Santos, Vladimir Faria dos; Santos, Maurinho Luiz dos
    O objetivo deste artigo foi avaliar a rentabilidade e o risco na estocagem do café arábica na região de Viçosa-MG. Para isso, elaboraram-se os fluxos de caixa para a cultura do café em dois sistemas produtivos, um com baixa produtividade e outro com alta produtividade, em doze diferentes cenários, em que cada um representava os retornos e riscos na estocagem da safra, em cada mês do ano. De acordo com os indicadores financeiros, Período de Payback (PP), Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR), e o indicador Custo Médio (CMe), a elevação da produtividade do cafezal, pela adoção de maiores níveis de insumo, e a estocagem do café são importantes condicionadores para elevação da rentabilidade e diminuição do nível de risco da atividade, e os melhores períodos para a venda do produto, por parte dos produtores, são os meses que antecedem a safra, ou seja, janeiro, fevereiro e março, respectivamente.
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    Avaliação econômica da irrigação do cafeeiro em uma região tradicionalmente produtora
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006) Arêdes, Alan Figueiredo de; Santos, Maurinho Luiz dos; Universidade Federal de Viçosa
    Em regiões com elevados déficits hídricos, os resultados empíricos apontam no sentido da viabilidade econômica da irrigação. Entretanto, em regiões produtoras tradicionais, caracterizadas por clima úmido, onde a irrigação é feita de forma suplementar, a viabilidade econômica dessa prática é discutida e carente de estudos. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo analisar a viabilidade econômica da implantação de alternativas tecnológicas de irrigação na produção de café em uma região tradicionalmente produtora, como no município de Viçosa-MG. Para isso, foram analisadas cinco alternativas tecnológicas de produção de café: A - produção não-irrigada com baixa produtividade, B - produção não-irrigada com alta produtividade, C - produção irrigada por gotejamento, D - produção fertirrigada por gotejamento e E - produção irrigada por malha. Como resultado, verificou-se que todos os indicadores de viabilidade econômica (VPL, TIR, CTMe e PP) indicaram a superioridade econômica da produção cafeeira irrigada e fertirrigada, principalmente a irrigada por malha, seguida pela fertirrigada e irrigada por gotejamento, respectivamente, em relação a produção não-irrigada. Quando analisado o risco, as alternativas tecnológicas não-irrigada, irrigada e fertirrigada foram muito sensíveis em termos de VPL e TIR em relação as variáveis preços do café e produtividade do cafezal e pouco sensíveis às mudanças das variáveis mão-de-obra eventual, fertilizante, uréia, energia elétrica, água, fungicida e inseticida, preço de aquisição da terra e preço dos sistemas de irrigação e fertirrigação por gotejamento e malha. Também pela análise de risco, a produção não-irrigada com alta e a com baixa produtividade apresentaram os menores retornos (máximos, médios e mínimos) e os maiores riscos, pois tiveram os maiores coeficientes de variação (CV) em termos de VPL e TIR, e os menores VPL e TIR independentemente do nível de probabilidade de ocorrência do VPL e TIR. A alternativa tecnológica irrigada por malha teve o menor risco, seguido pela alternativa fertirrigada e irrigada por gotejamento. Assim, conclui-se que a cafeicultura irrigada é economicamente viável e superior à alternativa de produção não-irrigada, mesmo em regiões tradicionalmente produtoras, como no município de Viçosa-MG, uma vez que, além de elevar o retorno econômico, reduz o risco na produção de café.