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    Diversidade de ácaros (Arachnida: Acari) em Coffea arabica L. cv. Mundo Novo, nos municípios de Jeriquara e Garça, Estado de São Paulo
    (Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA – FAPESP, 2006) Mineiro, Jeferson L. de C.; Sato, Mário E.; Raga, Adalton; Arthur, Valter; Moraes, Gilberto J. de; Sarreta, Fernando de O.; Carrijo, Alex
    O presente estudo teve como objetivo caracterizar a diversidade de ácaros em cafeeiros da cultivar Mundo Novo em duas importantes regiões produtoras (Jeriquara e Garça) do Estado de São Paulo. Para tanto, foram coletadas amostras quinzenais de folhas, ramos e frutos, entre abril de 2001 e junho de 2003, do terço médio de 10 plantas tomadas ao acaso em cada campo. De cada planta foram tomadas 12 folhas (cada uma do terceiro ou quarto par a partir da extremidade distal de um ramo), 12 ramos (25 cm apicais) e 100 frutos. Foram coletados no total 13.052 ácaros nos dois locais estudados, sendo 7.155 em Jeriquara e 5.897 em Garça. De um total de 108 espécies de ácaros coletados de plantas de café neste estudo, 45 espécies foram observadas em ambos os locais estudados, que apresentaram similaridade de 56%. O número de espécies encontradas exclusivamente em Jeriquara (47) foi aproximadamente três vezes superior ao número de espécies observadas somente em Garça (16). Em Jeriquara, a diversidade foi maior tanto na superfície das folhas, quanto nas domácias, ramos e frutos. Nos dois locais estudados, Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Oligonychus ilicis (McGregor 1919) foram as espécies de fitófagos mais abundantes e freqüentes. Os estigmeídeos e fitoseídeos foram os ácaros predadores mais abundantes e freqüentes em ambos locais. As espécies mais abundantes e freqüentes de predadores foram Agistemus brasiliensis Matioli, Ueckermann & Oliveira, 2002, Zetzellia malvinae Matioli, Ueckermann & Oliveira, 2002, Euseius citrifolius Den mark & Muma, 1970 e Euseius concordis (Chant 1959) em Jeriquara; e Z. malvinae, E. citrifolius e E. concordis em Graça.
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    Estudo da preferência hospedeira de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais a diferentes cultivares de café, em Garça, Estado de São Paulo
    (2003) Mineiro, J. L. de C.; Sato, Mário E.; Raga, Adalton; Arthur, Valter; Carrijo, Alex; Barbosa, F. V.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estudo de preferência hospedeira e dinâmica populacional de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais está sendo conduzido na Estação Experimental "Alcides Carvalho" da Cooperativa dos Cafeicultores de Garça - Garcafé, município de Garça, SP. Estão sendo estudadas as espécies de café, Coffea canephora cv Robusta e de C. arabica das cultivares Mundo Novo, Icatu Vermelho, Icatu Amarelo e Catuai Amarelo. Durante a realização deste estudo, as áreas com as cultivares mencionadas acima não receberam nenhum tratamento com agroquímicos. As coletas foram realizadas mensalmente e com início em abril/2001, sendo coletadas folhas do terço médio de 10 plantas escolhidas ao acaso. As folhas foram coletadas do terceiro ou quarto par, a partir da extremidade distal do ramo, totalizando 12 folhas por planta. Este material foi devidamente etiquetado e enviado para o Laboratório de Entomologia Econômica do Instituto Biológico em Campinas, SP. Para a triagem do material coletado em folhas, foi utilizado um microscópio estereoscópico com aumento de até 40 vezes. Todos os ácaros encontrados foram montados em lâminas de microscopia, em meio de Hoyer, para posterior identificação. A identificação dos ácaros foi feita com o auxílio de um microscópio óptico de contraste de fases com aumento de 100 vezes. A maior abundância de B. phoenicis foi observada em ‘Robusta’ que representou cerca de 90% de todos os indivíduos encontrados. Dos predadores encontrados Euseius concordis (Phytoseidae) representou cerca de 9% do total. As demais espécies de predadores representaram em torno de 1%. A cultivar ‘Mundo Novo’ apresentou a menor abundância de B. phoenicis, com de 44% dos ácaros encontrados. Dos predadores encontrados, E. concordis e E. citrifolius foram as espécies mais abundantes, representando 28 e 22%, respectivamente. As demais espécies de predadores representaram em torno de 6%. Em ‘Icatu Vermelho’, B. phoenicis representou em torno de 51% de todos os ácaros encontrados. Dentre os predadores encontrados, os da família Phytoseiidae foram os mais abundantes seguidos pelos ácaros da família Stigmaeidae. E. concordis e E. citrifolius foram as espécies mais abundantes dentre os fitoseídeos, representando em torno de 36 e 4%, respectivamente. Agistemus sp. e Z. malvinae representaram em torno de 4% cada um. As demais espécies de predadores não ultrapassaram 1%. Na cultivar Icatu Amarelo, B. phoenicis representou em torno de 74% de todos os ácaros. Dos predadores, E. concordis e E. citrifolius foram as espécies mais abundantes, representando 14 e 9% respectivamente. As demais espécies de predadores representaram em torno de 3%. Em ‘Catuai Amarelo’, B. phoenicis representou em torno de 81% de todos os ácaros. Dentre os predadores encontrados, E. concordis representou cerca de 14% do total. As demais espécies de predadores representaram em torno de 5%.
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    Dinâmica populacional de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais, em Coffea arabica cv. Mundo Novo, em dois municípios do estado de São Paulo
    (2003) Mineiro, J. L. de C.; Sato, Mário E.; Raga, Adalton; Arthur, Valter; Cangani, Kátia G.; Sarreta, F. de O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O estudo da dinâmica populacional de Brevipalpus phoenicis e inimigos naturais está sendo conduzido em dois importantes municípios produtores de café no Estado de São Paulo. No município de Jeriquara (região noroeste), o estudo está sendo realizado na Fazenda Boa Esperança. No município de Garça (região central) o estudo está sendo conduzido na Estação Experimental "Alcides Carvalho" da Cooperativa dos Cafeicultores de Garça - Garcafé. Nos dois locais está sendo utilizado Coffea arabica cv. ‘Mundo Novo’. Foram coletados folhas do terço médio de 10 plantas escolhidas ao acaso. As folhas foram coletadas do terceiro ou quarto par, a partir da extremidade distal do ramo, totalizando 12 folhas por planta. Após a retirada dos ácaros das folhas, estas foram cortadas próximas à nervura central, preservando-se um espaço de aproximadamente 0,5 cm de cada lado da nervura principal. Estas folhas foram acondicionadas em frascos plásticos com capacidade para 50 ml contendo álcool 70% para posterior contagem das domácias, retirada e identificação dos ácaros presentes. Todos os frascos foram etiquetados e enviados para o Laboratório de Entomologia Econômica do Instituto Biológico em Campinas, SP. Para a triagem do material coletado em folhas, foi utilizado um microscópio estereoscópico com aumento de até 40 vezes. As domácias foram contadas e abertas uma a uma com o auxílio de um bisturi para a retirada dos ácaros presentes no interior das câmaras. Todos os ácaros encontrados foram montados em lâminas de microscopia, em meio de Hoyer. A identificação dos ácaros foi feita com o auxílio de um microscópio óptico de contraste de fases com aumento de 100 vezes. Em Jeriquara, durante o período deste estudo, compreendido de abril/2001 a agosto/2002, B. phoenicis apresentou média de 0,2 indivíduo/folha. Dentre os predadores que acompanharam a flutuação de B. phoenicis, pode-se destacar E. concordis (Phytoseiidae) e Agistemus sp. (Stigmaeidae). No interior das câmaras das domácias, Agistemus sp. e Z. malvinae foram encontrados ao longo deste período. Em Garça, observou-se que durante o período deste estudo, B. phoenicis apresentou média não superior a 0,2 indivíduo/folha. Dentre os predadores que acompanharam a flutuação de B. phoenicis, pode-se destacar E. concordis. No interior das câmaras das domácias, Z. malvinae foi a principal espécie encontrada ao longo deste período estudado.